Orçamento ingênuo

Até aliados do governo riram de um trecho Projeto de Lei Orçamentária Anual, enviado ontem, que autoriza créditos suplementares para o ano que vem. Riram porque sabem que não será aprovado desta forma.

Para um deputado do PT que olhou o texto, “um erro básico” da articulação do governo, que deveria conhecer o perfil deste Congresso, especialmente o da Câmara. “Ninguém vai aceitar não discutir —e pedir— a cada vez que o governo precisar de dinheiro”, diz.

Segundo esse petista, houve ingenuidade por parte das equipes de Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento), mas não poderia haver da articulação em aceitar o texto neste modelo.

O Congresso não autorizará desde já, diz, e parecerá que o governo perdeu. “Desgaste desnecessário”, conclui.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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