Os números não batem

As alternativas apresentadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com o objetivo de não alterar a meta fiscal para 2024 não encontram eco nem em aliados próximos.

Bastidor já mostrou que, além da resistência de parlamentares e ministros do PT, Haddad ainda não convenceu o centrão e nem alguns aliados próximos.

Na reunião entre ministros e o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Danilo Forte (União Brasil -CE), na quinta, Haddad foi voz isolada mais uma vez em defesa da manutenção do déficit zero no ano que vem.

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, que já havia mostrado alguns cálculos que convergiam com a necessidade de se mudar a meta fiscal, reforçou que zerar o déficit em 2024 é improvável.

Forte também levou os seus números e acompanhou a ministra na versão contrária ao que quer Haddad.

Os valores mencionados para contingenciamento superam os 50 bilhões de reais, em caso de fracasso do ministro da Fazenda em aprovar projetos que aumentem a arrecadação. Haddad discordou dos cálculos.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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