Lula não esquece do amigo, o general Gonçalves Dias, seu ex-chefe-do GSI (Gabinete de Segurança Institucional). O presidente conseguiu afastá-lo de um indiciamento na CPMI do 8 de Janeiro no Congresso, mas teme que o mesmo não ocorra com a CPI instalada da Câmara Legislativa do Distrito Federal (equivalente às assembleias legislativas nos estados).
Ele determinou à presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), que verifique se existe algum risco contra o amigo. Ela deve conversar com o deputado distrital Chico Vigilante, histórico nome do partido no Distrito Federal, para mapear os riscos sobre Gonçalves Dias.
Desde o início, Vigilante avisou que não haveria convocação ou o indiciamento de Jair Bolsonaro, porque o escopo da CPI se restringia a erros locais. E é aí que mora o perigo.
Os trabalhos focaram na segurança pública do DF e nos procedimentos dos órgãos federais, incluindo aí o GSI, comandado na ocasião por Gonçalves Dias.
Na CPMI do 8 de Janeiro, no Congresso, Gonçalves Dias não foi indiciado; Bolsonaro, sim.