Os riscos para Gonçalves Dias

Lula não esquece do amigo, o general Gonçalves Dias, seu ex-chefe-do GSI (Gabinete de Segurança Institucional). O presidente conseguiu afastá-lo de um indiciamento na CPMI do 8 de Janeiro no Congresso, mas teme que o mesmo não ocorra com a CPI instalada da Câmara Legislativa do Distrito Federal (equivalente às assembleias legislativas nos estados).

Ele determinou à presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), que verifique se existe algum risco contra o amigo. Ela deve conversar com o deputado distrital Chico Vigilante, histórico nome do partido no Distrito Federal, para mapear os riscos sobre Gonçalves Dias.

Desde o início, Vigilante avisou que não haveria convocação ou o indiciamento de Jair Bolsonaro, porque o escopo da CPI se restringia a erros locais. E é aí que mora o perigo.

Os trabalhos focaram na segurança pública do DF e nos procedimentos dos órgãos federais, incluindo aí o GSI, comandado na ocasião por Gonçalves Dias.

Na CPMI do 8 de Janeiro, no Congresso, Gonçalves Dias não foi indiciado; Bolsonaro, sim.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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