E vai delatar os bancos: Ifaú, Bladesco, Fantander e Fafra! Noffa! Rarará!
Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! E aí o Suplicy conseguiu visitar o Lula na cadeia! E o Lula: “Termina logo essa piada que em 2 anos eu tenho que ir pro semiaberto”. Rarará! E o Imposto de Renda! O Vampirão Frankstemer declarou: o porto de Santos, 500 garrafas de sangue humano safra 1975, e uma princesa da Disney. A Marcela! Que é dependente do shopping JK!
E a Dilma declarou: É GOLPE! E o Lula declarou que não tem tríplex, não tem sítio em Atibaia e o Instituto Lula é de um xará, de um homônimo! Rarará!
O ex-governador Beto Richa, do Paraná passou quase oito anos em relativa tranquilidade, enquanto ia pipocando denúncias graves de corrupção contra ele, com escândalos que envolviam até parentes. Nos dois mandatos consecutivos, Richa navegou em calmaria, contando com a segurança do foro privilegiado do STF, onde gavetas servem de descanso eterno para processos. Mas foi só ele se desincompatibilizar do cargo que os ventos mudaram radicalmente. Obrigado agora a prestar contas à Justiça comum, um inquérito contra ele acabou de cair nas mãos de um servidor público da Justiça que realmente trabalha: o juiz Sérgio Moro. A informação é desta quinta-feira. Quem determinou o envio do inquérito contra Richa para Moro foi o ministro Og Fernandes, do STJ, acolhendo recurso do MPF.
Este inquérito vem de delação da Odebrecht, onde o político tucano aparece em planilhas do setor de propinas. Seus codinomes são “Piloto” e “Brigão”. Na planilha, ele aparece como beneficiário de repasses de mais de R$ 3 milhões. O dinheiro teria relação com obras da PR-323. A encrenca fica realmente séria com a entrada em cena de Moro, mas Richa tem outras acusações de corrupção para enfrentar, com gente do círculo íntimo do ex-governador encaminhando delação premiada.
Segundo o que dizem, foi o foro privilegiado que salvou Richa de ser envolvido diretamente no esquema desbaratado pela Operação Integração, da Lava Jato, que prendeu várias pessoas em fevereiro deste ano, no Paraná, inclusive o diretor do DER, Nelson Leal Filho, bastante ligado ao ex-governador. Ele está ainda preso na superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba. Leal Filho secretário de Obras de Richa na prefeitura de Curitiba e estava na chefia do DER desde 2013. Era responsável pela relação com as empreiteiras em obras do estado e pelas negociações com concessionárias de pedágio investigadas pela Operação Integração.
Nesta semana soube-se que o ex-diretor do DER mudou de advogado. Está agora com um escritório especializado em delações premiadas. Um dos novos advogados do antigo subordinado de Richa é Adriano Bretas, que trabalha na delação premiada de Antonio Palocci na Lava Jato. Outra delação problemática para Richa poderá ser a de Maurício Fanini, investigado na Operação Quadro Negro, esquema que desviou R$ 20 milhões da construção e de reformas de escolas estaduais. Fanini já entrou com pedido de delação premiada e está apenas aguardando a homologação. Continue lendo →
Os procuradores puro-sangue na mira dos boquirrotos supremos. Agora é Carlos Fernando Santos Lima, da Lava Jato de Curitiba, que teria ofendido ministros do Supremo. Quando os ministros ofendem procuradores ninguém chia; deve ser temor reverencial, o maior pode mais.
As causas das ofensas de lado a lado todos conhecem: brio profissional dos procuradores, vaidade dos ministros. Não é briga de cachorro grande, mas de cachorros ferozes, de um lado os dobermans, de outro os pitbulls. Sangue e rasgaduras de lado a lado.
O processo será interessante: juiz autor e promotor réu, promotor que faz a denúncia e juiz que julga, promotor que dá parecer e juiz que julga o recurso. Nheconheco até a enésima instância. Não chega a um campeonato baiano, mas pode dar empate. É muito exu para pouco ebó.
O acordo de delação premiada assinado pelo ex-ministro Antonio Palocci com a Polícia Federal, revelado ontem pelo GLOBO, é uma reunião de fatos que envolvem, em grande parte, o esquema de arrecadação do PT com empreiteiras citadas na Lava-Jato e a atuação dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff nos crimes apurados pela operação. Por se tratar de uma colaboração negociada na primeira instância, os temas abordados pelo ex-ministro dizem respeito a fatos investigados — ou passíveis de investigação — pela 13ª Vara Federal de Curitiba, comandada pelo juiz Sergio Moro, que terá o papel de homologar o acordo.
Palocci está preso em Curitiba desde setembro de 2016. Ele foi condenado por Moro a 12 anos, dois meses e 20 dias de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Nas últimas semanas, além de fixar as bases dos benefícios concedidos ao ex-ministro — ainda sob sigilo —, os investigadores concluíram a fase de depoimentos. O acordo estaria na fase de homologação por Moro, o que deve acontecer em até duas semanas.
O GLOBO apurou ontem que boa parte das histórias abordadas por Palocci — que ainda poderão ser detalhadas no curso das investigações — reconstitui o esquema de corrupção na Petrobras, as relações das empreiteiras com políticos do PT e a forma como Lula e Dilma se envolveram nas tratativas que resultaram em um prejuízo de cerca de R$ 42 bilhões aos cofres da estatal, segundo estimativa da própria PF. Durante o processo de delação, Palocci também poderá apresentar anexos suplementares com novos casos considerados relevantes pelos investigadores.
LULA E DILMA NEGAM ACUSAÇÕES
Ao falar de Lula, Palocci detalhou ocasiões em que foi pessoalmente levar pacotes de dinheiro vivo ao ex-presidente e relacionou datas e valores entregues por um de seus principais assessores, Branislav Kontic, na sede do Instituto Lula. Segundo Palocci, os pagamentos a Lula, feitos nos últimos meses de 2010, quando ele se preparava para deixar o Planalto, chegavam a somar R$ 50 mil. Dinheiro que seria usado pelo ex-presidente para bancar despesas pessoais.
Na ocasião das entregas, relata o ex-ministro, ele e Lula combinavam o local de encontro para o pagamento. Como o ex-ministro não dirigia o próprio carro, costumava levar um auxiliar ao volante que agora, na delação, poderá ser chamado a testemunhar sobre o caso. Além do assessor, cuja identidade é mantida em sigilo, Palocci listou datas e horários das entregas de dinheiro a Lula como parte do conteúdo probatório. A partir dessas informações, investigadores teriam condições de atestar encontros, por meio de ligações telefônicas entre Lula e Palocci, e pela posição dos aparelhos celulares no mapa de antenas.
Ao falar da relação de Lula com empreiteiras, o ex-ministro disse que parte do dinheiro entregue nas mãos do ex-presidente e na sede do instituto teria saído diretamente da “conta Amigo”, a reserva de propina atribuída ao petista no Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht. Já ao citar Dilma, Palocci afirmou aos investigadores que ela teria atuado para atrapalhar as investigações da Lava-Jato no episódio da nomeação de Lula para ministro da Casa Civil, em março de 2016. Continue lendo →
Está marcado para o próximo dia 28/04, sábado, a partir das 17:30h, o lançamento de “Sexta-feira da semana passada”, do autor catarinense, porém curitibano por escolha, Manoel Carlos Karam. Vencedor do Prêmio Cruz e Souza de Literatura, em 1995, trabalhou como jornalista até um ano antes do seu falecimento em 2007.
Em poucas páginas é possível perceber, que em “Sexta-feira da semana passada”, o caminho que a literatura do Karam seguiria ao longo de toda a sua carreira. É impressionante ver como em seu primeiro livro, uma boa parte dos elementos que tornariam sua obra genial, já estão presentes. Por isso é tão importante que a história de Carlos Mel volte a ser publicada e receba a atenção que merece.
Serviço: Sexta-feira da semana passada. Manoel Carlos Karam. Editora Arte & Letra. Lançamento: 28/04 – Sábado 17:30h. A Arte & Letra fica na Al. Dom Pedro II, 44 – Batel
O ex-deputado Rodrigo Rocha Loures declara que não sabia do conteúdo da mala de dinheiro recebida de Joesley Batista (JBS) para ser entregue ao suposto destinatário, o presidente Michel Temer, de quem o carregador era assessor.
Fenômeno que só ocorre no Brasil: o cara revoluciona a empresa da família, torna-se secretário do maior governador de nossa história, elege-se deputado federal, depois torna-se assessor de estrita confiança do presidente e não sabe o que há na mala que lhe é entregue.
Nem a mãe dele deve acreditar na patranha, mão sabe quando filho mente. Rocha Loures deixou de comer as barrinhas de cereais que produzia e virou anta, comendo capim? O que pode ajudar Rocha Loures é o topetinho na testa e o rosto imberbe, que lhe dão ares de menino maluquinho.
Se Rocha Loures não sabia o que tinha na mala, por que fez tantas idas e vindas, tanto disfarce, tantas contorsões para apanhá-la? A PF filmou isso! Se não sabia, por que tirou exatos R$ 35 mil? Que depois devolveu à PF! Só faltou a panela na cabeça, como o personagem de Ziraldo.
Numa manhã da década de 80, certo aluno levou seu jogo de malha para jogar no recreio das aulas no Colégio Estadual do Paraná. Dois discos relativamente pesados, do tamanho de uma palma da mão e dois pesos retangulares de madeira.
No intervalo foi um sucesso, centenas de alunos foram assistir ao jogo na pista de corrida ao lado, feitas as duplas, os discos voavam de um lado para o outro tentando derrubar o peso de madeira ou adentrar no pequeno círculo riscado na pista.
Logo chegou o Professor de Educação Física que também queria jogar, e jogou… e perdeu. Festa geral dos alunos, risos, gozações e mais jogo de malha.
Dias depois, veio a ordem da Direção: – estava proibido o jogo de malha pois alguém poderia se ferir. O disco de ferro da malha poderia atingir a cabeça de algum aluno, aí a responsabilidade seria do Colégio e de quem permitiu aquela barbaridade.
Lembro-me que o melhor piso para o jogo era a terra batida, nos terrenos baldios que todos os bairros de Curitiba sempre tinham livres, para a felicidade da piazada.
O disco poderia atingir algum desavisado, mas se o disco passasse perto do guri, alguém gritava: – “Eita piá, acoorrrrda buuurrrrro.”
Alguns piás de prédios não jogavam malha, aliás, achavam perigosas, como tantas outras coisas.
Ouvia-se o coaxar de rás e sapos. Sim, tínhamos banhados por todos os bairros. Ondem estarão aquelas rãs? Só serão redescobertas daqui a milênios, pelos arqueólogos do futuro.
Sentávamos nos carrinhos de rolimãs que sempre esfolavam nossos joelhos ou a cara no asfalto, nas ladeiras recém asfaltadas ou na descida da rua Buenos Aires a partir da Getúlio Vargas, na pracinha do Atlético.
Quem teve uma infância verdadeira soube o que foi tomar banho nos rios, que um dia foram limpos, subir em árvores em terrenos baldios ou fazer coisas que hoje seriam impensáveis.
Onde estará aquele jogo de malha que tive em minha infância? Estará no sótão da casa de algum amigo que emprestei ou apenas nas minhas lembranças. Aquelas malhas ninguém mais tem num mundo das tecnologias que empalidecem os rostos e atrofiam os músculos das pernas e dos braços.
Hoje, as crianças devem se tornar adultos o mais rápido possível para poderem trabalhar e consumir.
O ex-deputado Rodrigo Rocha Loures, o Rodriguinho, disse à Polícia Federal que não tinha a menor ideia que era dinheiro o conteúdo daquela mala que ele carregou, correndo, pelas ruas de São Paulo.
É absolutamente surpreendente esta declaração de Rodriguinho: mesmo sem saber que era dinheiro ele devolveu para a Polícia Federal R$ 500 mil reais, de uma mala que estava na casa dele.
Das duas, uma: ou a casa de Rodriguinho está forrada de malas cheias de R$ 500 mil que ele manda para a Polícia Federal a todo momento ou ele recebe malas cheias de roupa, chega em casa, esvazia o conteúdo, enche de novo com R$ 500 mil e entrega para a Polícia Federal.
Eduardo Azeredo, ex-governador de Minas Gerais, teve sua condenação de 20 anos de prisão mantida pelo TJ daquele estado. Acusado de desvio e lavagem de dinheiro, o inventor do Mensalão continua solto. Só pode ser por falta de gaiola para aprisionar o tucano.
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