Huck se reúne com Joaquim Barbosa e pensa nele como ministeriável

Mônica Bergamo – Folha de São Paulo

Luciano Huck e Joaquim Barbosa se encontraram recentemente no Rio para conversar sobre política. O convite partiu do apresentador da TV Globo, que pensa em se candidatar à Presidência da República.

MEU MINISTRO
Em conversas com interlocutores, Huck já revelou a intenção de, candidato, se cercar de notáveis, como Barbosa, que poderiam ser também seus ministeriáveis.

MEU MINISTRO 2
Nesses diálogos, Huck já chegou a aventar a hipótese de até mesmo Geraldo Alckmin (PSDB-SP) ser ministro de seu governo

NO PENSAMENTO
A decisão de ser candidato, no entanto, ainda não estaria tomada, segue dizendo Huck a interlocutores.

ONDE ESTOU
Já Barbosa tem se mantido irredutível até agora na decisão de não participar das eleições de 2018.

*

Ele já foi cotado para encabeçar ou ser vice de uma chapa com Marina Silva pela Rede, por exemplo, mas a ideia não evoluiu.

PENEIRA
O vazamento da delação do marqueteiro Renato Pereira, do Rio, que comprometeu a cúpula do PMDB no Estado, incomodou ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). Há diálogos entre alguns deles inclusive sobre a possibilidade de o ministro Ricardo Lewandowski, relator do caso, pedir investigação à PGR (Procuradoria-Geral da República).

NA MESMA
A expectativa era de que a nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, tivesse maior controle sobre os vazamentos, o que não estaria ocorrendo.

NO PAPEL
A assessoria da PGR diz que a delação não está no órgão, e sim no STF. Afirma que, para investigar, a procuradoria precisa antes receber uma denúncia oficial sobre o vazamento.

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Selvageria – Felipe Hirsch

© Patricia Cinevivas

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Quaxquáx!

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Mural da História

Jornal do Estado – 1980

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A direita unida jamais será vencida

Facebook

Jair Bolsonaro, de uma hora para a outra, passou de estatista a liberal. Isso permitiu que ele atraísse para a sua candidatura uma turma mais à direita que, até recentemente, atacava-o na imprensa e nas redes sociais. Seus dois principais assessores, Adolfo Sachsida e Bernardo Santoro, pertencem ao Instituto Liberal, de Rodrigo Constantino, que algumas semanas atrás o acusou de fazer o jogo do PT ao votar pelo afastamento de Michel Temer.

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Para pressionar Temer, base aliada vai sabotar projetos do governo

© Myskiciewicz

A novela mexicana do PSDB sobre a manutenção do apoio a Michel Temer deu fôlego aos setores da base aliada que querem ver os tucanos fora do governo o mais rápido possível. O incômodo se alastrou de tal forma que nem o PMDB, partido do presidente, demonstra solidariedade. O centrão diz que o Planalto deveria chutar o PSDB antes de ser chutado, em dezembro ou no início de 2018. Nesta semana haverá um ultimato: a disposição é a de não votar nem sequer um projeto do governo.

Tucanos que tentam retardar a saída do governo dizem que, com a sigla oficialmente fora, parte significativa da ala que quer o desembarque se sentirá desobrigada de apoiar reformas, como a da Previdência, às vésperas do ano eleitoral.

O impasse no tucanato ampliou o poder de fogo do centrão. O deputado Benito Gama (PTB-BA) resume a tragicomédia: “Temer, para salvar 22 votos do PSDB, vai perder 200”. Painel, Folha de S. Paulo

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Ilustradora Márcia Széliga participa do projeto “Aventuras Literárias” nesta terça-feira

Divulgação

A Biblioteca Pública do Paraná realiza hoje  mais um encontro do projeto “Aventuras Literárias”, em que autores conversam com o público infantojuvenil sobre suas experiências de leitura e escrita. A convidada desta edição é a ilustradora Márcia Széliga, que fala sobre os livros Vovô vai para as estrelas e Esopo: liberdade para as fábulas. O evento acontece no auditório, às 14h30, com entrada franca.  

O livro Vovô vai para as estrelas, de Luiz Antonio Aguiar, trata da morte com leveza fantasia, em uma história em que o vovô Heitor embarca para uma viagem espacial. Já em Esopo: liberdade para as fábulas, também de Aguiar, o autor intercala e cria paralelos entre algumas das mais conhecidas fábulas do narrador grego com a história de sua vida, da qual pouco se sabe. Ambos os livros trazem ilustrações de Márcia Széliga.

A ilustradora – Márcia Széliga nasceu em Ponta Grossa, Paraná, em 1963. É artista plástica, escritora e já ilustrou mais 100 títulos infantojuvenis. Formou-se na escola de Música e Belas Artes do Paraná, com especificação em Desenho Animado pela Academia de Belas Artes de Cracóvia, Polônia.

Serviço – Aventuras Literárias”, com a ilustradora Márcia Széliga. Hoje, às 14h30, no auditório da BPP –  Cândido Lopes, 133, Centro — Curitiba/PR. Entrada franca Mais informações: (41) 3221-4980

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Desbunde!

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praia

©  Myskiciewicz

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Tchans!

amigos-do-peito5sára-saudkováoriginal© Sára Saudková

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Cinemateca apresenta mostra de filmes argentinos

Viemos de Muito Longe – Venimos de Muy Lejos – Divilgação

A Cinemateca de Curitiba apresenta nesta terça e quarta-feira (7 e 8) quatro produções argentinas inéditas, que fazem parte de uma mostra itinerante organizada por diretores de cinema contemporâneo da Argentina. As sessões, às 17h e 19h, são gratuitas.

Dois dos filmes em exibição são documentários.  O primeiro, “Buscando a Tita”, aborda a vida de Tita Merello, figura emblemática do cinema e do tango argentino. O segundo mostra o grupo de teatro Catalinas Sur do bairro de La Boca representando a peça teatral “Viemos de muito longe”, referente aos imigrantes que chegaram à Argentina. As outras duas produções são obras de ficção: “Abzurdah”, sobre um relacionamento originado na internet, e “Kryptonita”, sobre a invasão de um hospital por uma quadrilha.

 Mostra Itinerante de Diretores Argentinos de Cinema Contemporâneo

7 de novembro – 17h – BUSCANDO A TITA – Diretora Teresa Constantini, 2016 – ARG, Documentário, 58 min.

O filme recorre à vida e obra da cantora e atriz Tita Merello, figura emblemática da cultura argentina. O documentário a mostra desde o seu começo como bailarina de varieté, até a sua consagração como cantora popular de tango e sua transformação como uma estrela de cinema.

19h – ABZURDAH – Diretora Daniela Goggi, 2015 – ARG, Drama, 90 min.

A adolescente Cielo conhece pela internet um homem nove anos mais velho, com quem inicia um relacionamento, que se torna uma obsessão para a garota, uma narradora loquaz, incisiva e vertiginosa, que nos conduz através de uma história de amor não correspondido, onde a opção de parar de comer torna-se a ilusão de uma vida perfeita.

8 de novembro – 17h – VIEMOS DE MUITO LONGE – Diretor Ricardo Piterbarg, 2012 – ARG, Documentário comédia, 105 min.

Desde 1990 a trupe teatral Catalinas Sur do bairro La Boca encena a peça “Venimos de muy lejos” sobre a vida das diversas gerações de imigrantes que chegaram à Argentina no começo de século XX. Além de apresentar um registro da peça teatral, o filme também cria uma história fictícia representando a rotina dos filhos e netos dos imigrantes, para mostrar como eles interagem com o país e com a comunidade onde moram.

19h – KRYPTONITA – Diretor Nicanor Loreti, 2015 – ARG, Ação/Drama, 80 min.

Um médico e uma enfermeira de plantão passam as noites monótonas em um hospital, mantendo-se acordados com pílulas. Porém, um de seus turnos vai ser bem diferente quando uma famosa quadrilha de ladrões invade o lugar.

 Local: Cinemateca de Curitiba – R. Carlos Cavalcanti, 1174. Entrada franca

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O bate-boca de Gilmar Mendes e Barroso e lembranças de um passado recente

José Pires – Brasil Limpeza

O falecido Ivan Lessa, grande jornalista brasileiro, um dos criadores do semanário O Pasquim, é autor de uma frase que diz que “de dez em dez anos o brasileiro esquece os últimos dez anos”. Isso já era muito ruim na época da criação da frase, no final dos anos 70, quando o país já queimava neurônios. Um lugar sem memória resulta sempre em precariedade política e cultural, que no geral abre espaço para o pior, especialmente para as trapaças da política. Não foi à toa que chegamos a essa situação trágica atual, da qual não se vê perspectiva de saída.

A perda de memória do brasileiro já era de efeito dramático quando ocorria de dez em dez anos. Então imagine o estrago de agora, com este período bastante diminuído. Com a fragmentação terrível da comunicação, sem a relativa sistematização que era feita antes pela imprensa e com a intelectualidade caindo na safadeza à direita e à esquerda, a memória coletiva vem pifando em questão de meses. Estou dizendo isso em razão da polêmica criada pelo bate-boca entre os ministros Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso, nesta quinta-feira, no plenário do STF. Os dois trocaram acusações gravíssimas, que na minha opinião mereceria para cada qual um processo.

Aponto a questão da memória exclusivamente no que Gilmar Mendes falou sobre Barroso. Todo mundo já aceitou as acusações de Barroso. Na sua fala, Gilmar Mendes insinua que Barroso absolveu o ex-ministro José Dirceu por motivações que não seriam exatamente de motivação legal. De imediato, o ministro alegou que sua decisão obedecia ao indulto presidencial assinado por Dilma Rousseff. Mas fugia do assunto de fato. E como vivemos em um país em que a memória é descuidada mesmo em assunto importante como o do mensalão, todos caíram na embromação de Barroso. Gilmar Mendes tentou alertar de que falava de outra coisa, mas como ele é a bola da vez em satanização política, todos se concentraram na fala agressiva de Barroso, muito objetiva por sinal, mas ainda opinativa, mesmo que haja razões para desconfiar muito de Gilmar Mendes. Continue lendo

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Mural da História

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Mural da História

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Retrato do artista feito pelo irmão de sangue

ZBRICORETRATO

Ricardo Silva. © Roberto José da Silva

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Todo o episódio estrelado por Joesley causa, a cada, curva novo espanto

Elio Gaspari – Folha de São Paulo

O assunto é sério demais para que tenha a sepultá-lo dois despachos simples. O primeiro já dado, com a recusa ao pedido de investigação, por alegada insuficiência de indícios. Não é bem assim. E há casos em que sua gravidade justifica o mínimo necessário para permitir uma investigação preliminar.

A Procuradoria-Geral da República entende que em dado telefonema gravado pode referir-se à compra de sentenças judiciais pela J&F, holding, ou empresa central, do grupo controlado pelos irmãos Joesley e Wesley Batista. A conversa foi entre Francisco de Assis, diretor jurídico da J&F, e uma advogada a serviço da empresa. A Procuradoria-Geral pediu autorização ao Supremo para levantar sentenças judiciais envolvendo a J&F e, se houver, investigar as de lisura pouco clara. O ministro Ricardo Lewandowski negou a permissão, em nome das exigências convencionais.

A procuradora-geral Raquel Dodge volta ao Supremo, pretendendo a reconsideração de Lewandowski. A propósito, há mais do que o telefonema. Há uma referência explícita e da pessoa mais autorizada a fazê-la. Foi motivo de espantos indignados no seu aparecimento, menções a investigação, e logo recolhida ao silêncio. Em uma das suas gravações, Joesley Batista listou várias conquistas, com o Judiciário entre elas. Como nos demais listados, sem nomes. Mas a referência ao promotor que conquistara “lá dentro” confirmou-se sem muito trabalho. Motivo bastante para que as demais pistas passem por um crivo.

A reconsideração pedida por Raquel Dodge faz sentido. Se nada constatar, ótimo. Se ao contrário, idem.

Por falar nisso, todo o episódio estrelado por Joesley Batista causa, a cada curva, novo espanto. A J&F que inquieta Raquel Dodge, por exemplo, não chegou a interessar os investigadores sobre as ilicitudes de um dos seus braços, a JBS. Em princípio, nada de relevante se passaria com e na JBS sem conhecimento, para não dizer aprovação ou orientação, da J&F. Responsabilidade que fez essa holding dotar-se de um conselho numeroso, ativo e poderoso.

Empréstimos bilionários tomados pela JBS estão sob investigações de várias procedências, as centenas de milhões ou o declarado bilhão da corrupção alimentada pela JBS foram e voltam a ser investigados. É como se os procuradores e os policiais, no entanto, tivessem conhecimento prévio de quem sabe o quê, de quem agiu como e quando. Não precisam –ou é outro o motivo– de informações e verificações no conselho dos superiores. Nem sequer de quem o presidia e hoje se considera presidenciável para 2018 –o ministro Henrique Meirelles.

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