O foro, um desaforo Michel Temer faz um caxangá no ministério:  o ministro da Justiça sai para o da Transparência e o da Transparência para a Justiça. Melhor, impossível. A Justiça tem que controlar a PF, que investiga o presidente; a Transparência só tem a ganhar com alguém opaco, o ex-ministro da Justiça. Se a Justiça não perde, o réu Michel Temer pode ganhar com o novo ministro da Justiça, especialista em direito eleitoral e ex-ministro do TSE, onde periclita o mandato de Temer. Ou seja, o novo ministro será consultor jurídico de um réu, não ministro do Brasil

Em um Brasil normal o ex-ministro da Justiça, agora ministro opaco na Transparência, já teria caído. No Brasil mais normal de Michel Temer ele tem que permanecer no ministério. Não no interesse maior da alta administração, mas no interesse menor do alto réu presidente. Ainda que um fracasso de ministro, como já demonstrou, serve para o que realmente interessa: garantir foro privilegiado para o deputado-de-castigo Rodrigo Rocha Loures. E impediram Lula de ser ministro da Casa Civil para ganhar foro… O foro de Rodrigo é mais um desaforo de Temer para o Brasil.

Os dois lados da força O ministro Luís Roberto Barroso pede blindagem institucional para o colega Édson Fachin, atacado em todas as frentes e até pelas costas depois de ter homologado o acordo de leniência com a Friboi e autorizado inquérito de Michel Temer. Em especial o acordo, que o colega Gilmar Mendes quer rever no STF. Desde sempre Gilmar quer matar a Lava Jato, o lado branco da força. Barroso fica com Fachin, em quem reconhece decência e integridade. Nada lhe foi perguntado, portanto nada disse, sobre iguais virtudes em Gilmar. Darth Vader encontrou Luke Skywalker?

Uma vez porteiro… Michel Temer declara que será o último a deixar o governo. Que tenha a decência de não pedir para a Friboi transportar a tralha e pagar o depósito para guardá-la. Na saída, apague a luz do Jaburu. Isso é função de porteiro, até de ‘porteiro de filme de terror’, como o presidente foi definido pelo finado senador ACM.

Rimeique Muito longo, ou grosso como se diz, o ‘Notícias do Planalto’, de Mário Sérgio Conti (1999) sobre a queda de Fernando Collor. Quem ler hoje verá repetida sem efeitos especiais: perto de Lula/Dilma/Temer, Collor e asseclas eram amadores em filme de baixo orçamento. Os enredos são quase iguais, até trouxeram para o de hoje personagens do filme antigo. Se a fita tiver o mesmo desfecho, o vilão morre no fim.

Fly me to the moon  O BNDES e a CEF têm 26% das ações. Os irmãos Batista, conselheiros e administradores da Friboi, viajam – até no dia seguinte ao do acordo de leniência com a PGR – para o mundo com o jatinho da companhia, maravilha da Gulf Stream de US$ 50 milhões. Privatizaram o jato. E a CVM? Nada. Ela cuida do privado-privado, não do privado-público.

Palavras do profeta “O Brasil não parou, nem vai parar”, palavras de Michel Temer. De fato. Não para de impichar presidentes.

Rogério Distéfano

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Juruna mostrou como se faz

Bernardo Mello Franco – Folha de São Paulo

BRASÍLIA – Em outubro de 1984, o dublê de cacique e deputado Mario Juruna convocou a imprensa para fazer uma denúncia contra si mesmo. Ele havia recebido propina do empresário Calim Eid para votar em Paulo Maluf no Colégio Eleitoral.

O xavante se disse arrependido e foi ao banco devolver 30 milhões de cruzeiros. A imagem do índio engravatado atrás de uma pilha de dinheiro resumiu o vale-tudo que embalou a sucessão do general Figueiredo.

Como Tancredo Neves venceu a disputa, ninguém quis investigar as suspeitas de suborno e caixa dois. Eid seguiu carreira como operador do malufismo. Juruna ficou desacreditado e não conseguiu se reeleger.

Mais de três dé BRASÍLIA – Em outubro de 1984, o dublê de cacique e deputado Mario Juruna convocou a imprensa para fazer uma denúncia contra si mesmo. Ele havia recebido propina do empresário Calim Eid para votar em Paulo Maluf no Colégio Eleitoral.

O xavante se disse arrependido e foi ao banco devolver 30 milhões de cruzeiros. A imagem do índio engravatado atrás de uma pilha de dinheiro resumiu o vale-tudo que embalou a sucessão do general Figueiredo.

Como Tancredo Neves venceu a disputa, ninguém quis investigar as suspeitas de suborno e caixa dois. Eid seguiu carreira como operador do malufismo. Juruna ficou desacreditado e não conseguiu se reeleger.

Mais de três décadas depois, o Brasil discute a possível escolha de outro presidente sem o voto popular. O senador Tasso Jereissati e o deputado Rodrigo Maia despontam como favoritos numa eleição indireta.

Políticos da situação e empresários não aceitam falar em diretas. A aliança que apoiava Michel Temer quer ungir um candidato comprometido com as reformas liberais. A ordem é mudar o presidente sem mudar a alma do governo em decomposição.

Em meio às conversas, articula-se um grande acordo para salvar investigados da Lava Jato. Entre as ideias mais cotadas, estão a anistia ao caixa dois e a concessão de algum tipo de imunidade a Temer, que poderia se estender a outros ex-presidentes.
BRASÍLIA – Em outubro de 1984, o dublê de cacique e deputado Mario Juruna convocou a imprensa para fazer uma denúncia contra si mesmo. Ele havia recebido propina do empresário Calim Eid para votar em Paulo Maluf no Colégio Eleitoral.

O xavante se disse arrependido e foi ao banco devolver 30 milhões de cruzeiros. A imagem do índio engravatado atrás de uma pilha de dinheiro resumiu o vale-tudo que embalou a sucessão do general Figueiredo.

Como Tancredo Neves venceu a disputa, ninguém quis investigar as suspeitas de suborno e caixa dois. Eid seguiu carreira como operador do malufismo. Juruna ficou desacreditado e não conseguiu se reeleger.

Mais de três décadas depois, o Brasil discute a possível escolha de outro presidente sem o voto popular. O senador Tasso Jereissati e o deputado Rodrigo Maia despontam como favoritos numa eleição indireta.

Políticos da situação e empresários não aceitam falar em diretas. A aliança que apoiava Michel Temer quer ungir um candidato comprometido com as reformas liberais. A ordem é mudar o presidente sem mudar a alma do governo em decomposição.

Em meio às conversas, articula-se um grande acordo para salvar investigados da Lava Jato. Entre as ideias mais cotadas, estão a anistia ao caixa dois e a concessão de algum tipo de imunidade a Temer, que poderia se estender a outros ex-presidentes.

Pelo roteiro das indiretas, o próximo inquilino do Planalto será escolhido por 513 deputados e 81 senadores. Boa parte deles é investigada sob suspeita de vender projetos de lei, MPs e outras mercadorias menos valiosas que a cadeira presidencial.

Nas últimas vezes que a turma elegeu os chefes da Câmara e do Senado, venceram Eduardo Cunha, Renan Calheiros, Rodrigo Maia e Eunício Oliveira. Todos delatados na Lava Jato.

Além de mostrar o que acontece numa eleição indireta, Juruna ensinou a usar o gravador em conversas com políticos. O cacique era atrapalhado, mas sabia das coisas.
Pelo roteiro das indiretas, o próximo inquilino do Planalto será escolhido por 513 deputados e 81 senadores. Boa parte deles é investigada sob suspeita de vender projetos de lei, MPs e outras mercadorias menos valiosas que a cadeira presidencial.

Nas últimas vezes que a turma elegeu os chefes da Câmara e do Senado, venceram Eduardo Cunha, Renan Calheiros, Rodrigo Maia e Eunício Oliveira. Todos delatados na Lava Jato.

Além de mostrar o que acontece numa eleição indireta, Juruna ensinou a usar o gravador em conversas com políticos. O cacique era atrapalhado, mas sabia das coisas. cadas depois, o Brasil discute a possível escolha de outro presidente sem o voto popular. O senador Tasso Jereissati e o deputado Rodrigo Maia despontam como favoritos numa eleição indireta.

Políticos da situação e empresários não aceitam falar em diretas. A aliança que apoiava Michel Temer quer ungir um candidato comprometido com as reformas liberais. A ordem é mudar o presidente sem mudar a alma do governo em decomposição. Continue lendo

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Hoje, antes e depois

Ruy Castro – Folha de São Paulo

RIO DE JANEIRO – Para um grupo que, apenas quatro anos antes, tinha como aspiração pegar na mão da namoradinha (“I Want to Hold Your Hand”), o salto dos Beatles até “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”, de 1967, foi mesmo fenomenal. “Sgt. Pepper” faz hoje 50 anos de seu lançamento, com o que, neste momento, ensaístas de toda parte devem estar dividindo o mundo em antes e depois.

Para os Beatles, pelo menos, foi isso mesmo. Permitiu a Paul McCartney ascender ao mercado adulto, como ele queria, sem perder o das adolescentes. Não que fizesse questão de conservar esse último. Os Beatles já não toleravam a histeria de suas fãs, que os impedia de se ouvir nos shows ao vivo e tornava sem sentido o que estavam fazendo ali —se ninguém queria ouvir, para que tocar?

“Sgt. Pepper” foi o resultado dessa opção. Os Beatles se tornaram uma banda de estúdio –mas de um estúdio que comportasse todos os gêneros, estilos e formações. O disco fez mais do que garantir o ingresso dos Beatles na alta cultura. Permitiu-lhes escapar logo para a contracultura, com o que, para o bem ou para o mal, ditaram o comportamento de uma ou duas gerações.

Na avalanche de achados atribuídos a “Sgt. Pepper”, pode-se dispensar alguns menos verdadeiros. Não foi o primeiro álbum “conceitual” da história —desde a invenção do LP, em 1948, saíram centenas deles. Nem o primeiro LP simples de capa dupla— os de jazz da gravadora Impulse os anteciparam em anos. E tampouco o primeiro a trazer as letras das músicas na contracapa —muitos discos dos anos 50 e 60 já tinham feito isto.

Nesse departamento, aliás, nenhum superou a ousadia do designer brasileiro Cesar Villela no LP “A Noite do Meu Bem”, de Lucio Alves, na Odeon, em 1960. Na capa, entre as fotos, as letras das músicas do lado A; na contracapa, as do lado B.

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Lula diz que estado de sítio não é dele, é de amigo

Luiz Inácio Lula da Silva. © Myskiciewicz

Após o decreto do presidente Michel Temer autorizando o emprego das Forças Armadas para garantir a Lei e a Ordem em Brasília, o ex-presidente Lula utilizou suas redes sociais para afirmar que o estado de sítio não é dele, mas de um amigo. O post pegou de surpresa o juiz Sérgio Moro, que já se reunia com a força-tarefa da Lava Jato para analisar os novos fatos.

Sensacionalista

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Rocha Loures

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Vai lá!

Cecília Não é Um Cachimbo

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Cem anos de perdão

Bernardo Mello Franco – Folha de São Paulo

BRASÍLIA – O presidente Michel Temer disse que seu aliado Rodrigo Rocha Loures é uma pessoa “de muito boa índole”. Imagine se não fosse. Flagrado recebendo R$ 500 mil de um lobista, ele foi convidado a devolver a propina à Polícia Federal. Ao abrir a mala, os agentes tiveram uma surpresa: faltavam R$ 35 mil.

Nesta quinta, o deputado depositou o resto do dinheiro numa conta judicial. Ele não explicou se o desfalque foi causado por esquecimento, distração ou falta de talento para a matemática. Mesmo sem uma desculpa esfarrapada, o caso já garantiu lugar no anedotário da Lava Jato.

No início do mês, a Folha contou outros episódios de desvio do desvio. O delator André Santana, que trabalhava com os marqueteiros do PT, disse ter sido assaltado num táxi quando carregava dinheiro entregue pela Odebrecht. Ele não soube dizer se carregava R$ 1 milhão ou R$ 1,5 milhão para o caixa dois da chapa Dilma-Temer. De acordo com o relato, a história ficou por isso mesmo.

Em outro depoimento, um executivo narrou o sumiço de propina escondida numa cocheira. É isso mesmo: a maior empreiteira do país teria perdido R$ 8 milhões surrupiados de uma baia do aristocrático Jockey Club Brasileiro, na zona sul do Rio. Até onde se sabe, nenhum cavalo foi intimado a depor sobre o assunto.

O delator João Antônio Bernardi contou uma história menos rocambolesca. Disse ter sido assaltado no Largo da Carioca, perto da sede da Petrobras. Quem conhece a região corre o risco de acreditar, exceto por um detalhe: o batedor de carteira teria levado nada menos que R$ 100 mil.

Na semana passada, o lobista Ricardo Saud fez mais um relato intrigante. Acostumado a distribuir propina em nome da JBS, ele se disse espantado com políticos que teriam embolsado dinheiro destinado às próprias campanhas. “O Michel Temer fez uma coisa até muito deselegante. Nessa eleição, eu só vi dois caras roubar [sic] deles mesmos. Foi o Kassab e o Temer”, afirmou.

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Mural da História

Em algum lugar do passado.

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O EXÉRCITO iria permanecer na patrulha de Brasília depois da queima e destruição provocadas por manifestantes na terça-feira. Dia seguinte, Michel Temer mandou recolher a tropa. Sábia decisão. Numa dessas os milicos tomam gosto e patrulham os bandidos de verdade, aqueles do prédio com uma concha virada para cima e outra virada para baixo.

O PT SE ARTICULA para as eleições indiretas. Tem direito, é partido, com bancada, que pode votar. Dificilmente apresentará candidato próprio. Não sobrou ninguém para cabeça de chapa. Os melhores ou estão presos ou prestes a ser presos. Então vamos ver o candidato a quem vai apoiar; será o cara do acordo para melar a Lava Jato. Igual a todos os outros partidos. Todos iguais, gente que se merece.

A OPOSIÇÃO a Michel Temer faz obstrução política até que o presidente da câmara, Rodrigo Maia saia de cima dos pedidos de impiche. O menino acaba por enfartar, tanto pelo peso da responsabilidade quanto pelo peso corporal, colesterol, triglicerídios e pressão arterial explodindo – junto com o sogro Moreira Franco, sala e cozinha de Temer.

NELSON JOBIM, ex-deputado, ex-ministro de FHC e Dilma, presidente do STF, agora consultor político e jurídico, diz que não quer ser presidente na eleição indireta que vem aí. Claro que quer. Política tem muito do zen-budismo: não querer é querer.

RODRIGO ROCHA LOURES, deputado apanhado com a mão no isopor, devolve os R$ 35 mil que faltavam dos R$ 500 mil entregues pela Friboi – a destinatário desconhecido, ao que parece. O político que alguma vez levou dinheiro e devolveu que atire a primeira pedra.

BOMBAS na sede do PSDB/PR, coquetéis molotov, na leitura técnica do presidente Ademar Traiano. G. Bernard Shaw perguntou uma vez “o que é um assalto a banco diante de um banco?”  O que é uma bomba diante dessa bomba, o PSDB?

CONSELHEIRO MÉDICO DO LAR – “As mulheres precisam das três meninas: dopamina, adrenalina e serotonina”, ensina o doutor César Kubiak, que sabe tudo sobre meninas, as três da medicina e as seis que têm em casa.

SANTINHO recolhido na rua. A garota de programa oferece cardápio: “iniciante”. Propaganda enganosa. Se o santinho saiu há um dia da gráfica a moça não é mais iniciante.

Rogério Distéfano

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Ostras Parábolas

ostra-lápis

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Um dia

© Gregor Samsa

um dia desses eu vou me misturar
ao povo que está na ruas
e finalmente vou descobrir pra onde
todo mundo vai
para onde vão as velhinhas com
pacotes debaixo do braço?
para onde vão as senhoras gordas
de cabelo encaracolado?
pra quê lado?
vou descobrir para onde vai a menina
com o uniforme colegial
para onde vai o senhor grisalho
com as mãos no bolso
para onde foi o negro elegante
que estava aqui há pouco
para onde foi o menino de boné vermelho
para onde foi o vendedor de bilhetes
que sempre está gritando
vaca galo cabra burro borboleta
um dia desses eu descubro pra onde
vai a gorda que acabou de entrar num táxi
dia desses eu descubro para
onde foi aquele tocador de gaita
de boca e aquela limpadora
de rua e aquela moça do estar
e aquele sorveteiro e aquela loira
com um disco do chet baker e aquele cara
parecido com o rodrigão
e aquele senhor de guarda-chuva e aquela
moça chupando sorvete e aquele
gordo desesperado e aquele médico
que escorregou na calçada e aquele
guarda que estava na esquina
e as três meninas que olhavam
a vitrine da sapataria e a velhinha
de sombrinha verde
que tentava atravessar a rua
dia desses eu descubro
pra onde é que vão todas essas pessoas
que atravessam a rua
sem olhar para os lados

solda|2008

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Desordem e retrocesso

República dos Bananas

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Elas

Mônica Bergamo – © Myskiciewicz

Poder, cotidiano, moda, celebridades, cultura, esporte. Eclética e incansável, a jornalista Mônica Bergamo, uma das mais bem informadas do Brasil, conta em primeira mão para o ouvinte da BandNews FM quais são as notícias mais recentes e importantes do dia nas mais diferentes áreas. Mônica Bergamo comanda a coluna da página 2 da Ilustrada, da “Folha de S.Paulo”.

Ela é repórter especial do jornal desde abril de 1999. Já teve passagens pela Band e pela editora Abril. Mônica destaca em sua coluna informações dos bastidores do poder, da moda e das celebridades.

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Fraga

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Mural da História

12 de março, 2010

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