Pensando bem…

Michel Temer e Eliseu Padilha – © Myskiciewicz

RECUPERADO DA PRÓSTATA – para quem viveu o drama o retorno foi rápido demais –, Eliseu Padilha reassume a Casa Civil do governo Temer e entra de sola na reforma da Previdência. O lance do pacote de dinheiro entregue pela Odebrecht a seu pedido no escritório de José Yunes, amigo de Temer, até agora ficou por isso mesmo, um pacote entregue, nada para pegar o ministro pelas digitais ou pelos genitais. Pudera, o negócio foi acertado no Jaburu, Temer presente.

ENTREVISTA de Jair Bolsonaro à Folha de S. Paulo. Em outra época a gente tremeria de medo, chamaria reza braba. Em tempos de Donald Trump é até amena. Absurdos sem fim, chocante. Não bastasse isso, teve a contribuição das redes sociais, no segmento lulopetólatra, que atribui ao deputado a afirmação de que “os judeus também são cristãos”. Menos, menos.

O BOA CLUBE, de Varginha, Minas, contratou o goleiro Bruno, recém libertado pelo STF depois de preso sob suspeita de homicídio e ocultação do corpo da ex-mulher. Choveram críticas, o que levou à explicação dos cartolas: a contratação foi uma obrigação social do clube, solidariedade ao ser humano. Há futuro para os zagueiros e atacantes presos em Rondônia, que na falta de bolas cortam as cabeças dos parceiros de cana. Cartola e político é que nem criança: na falta de explicação, se sai com a pior.

MICHEL TEMER declara que não abre mão da idade mínima para a aposentadoria previdenciária. Também não abre mão da idade mínima para pedir a mão de garotas paulistas. Ali pelos 14 anos está de bom tamanho, ele que aposentou a esposa aos vinte anos de casado, muito velha.

SOLANGE ALMEIDA, ex-deputada federal pelo Rio, processada na Lava Jato pela suposta participação em esquema de propina (R$ 5 milhões) com Eduardo Cunha, foi nomeada secretária do governo Pezão. A velha história de que não se pode pôr freiras na gerência do bordel. Vide o Senado, vide os ministros próximos de Michel Temer, vide o próprio.

Rogério Distéfano

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Andréa Beltrão

andréa-Beltrão

© Jorge Bispo

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Nova lista de Janot gera tensão no Planalto

Rodrigo Janot

Dois anos depois de divulgada a chamada “Lista de Janot”, com a primeira leva de pedidos de abertura de inquéritos da Lava-Jato enviadas ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, vai enviar à corte a segunda edição da “lista” — desta vez, mais extensa e com maior potencial ofensivo à nata do poder. Serão cerca de 80 pedidos de abertura de inquérito contra a cúpula do governo Temer, parlamentares do governo e da oposição e até ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Procuradores da República passaram o domingo na sede da PGR, em Brasília, revisando os últimos detalhes do material, sob supervisão de Janot. A intenção é enviar os documentos ao STF ainda hoje ou, no máximo, amanhã.

Um dos inquéritos traz indícios de que a Odebrecht deu propina ao PMDB, depois de acertar os valores em um jantar no Palácio do Jaburu, em 2014, com presenças do presidente Michel Temer e do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Temer, no entanto, deve ficar fora do processo. A Constituição Federal impede que o presidente da República seja investigado por fatos ocorridos antes do mandato. Mesmo sem Temer no inquérito, o fato será investigado no STF. Isso porque Padilha, um dos suspeitos, tem direito ao foro especial. O depoimento voluntário de José Yunes, ex-assessor e amigo de Temer, vai ser incluído nas investigações. Ele disse que recebeu do doleiro Lúcio Funaro um envelope, e a entrega teria sido solicitada por Padilha. Yunes também disse que, depois do episódio, contou tudo a Temer.

Se Temer vai ser poupado da investigação, como ocorreu com a então presidente Dilma Rousseff na primeira versão da lista de Janot em 2015, o mesmo não ocorrerá com Padilha; com o líder do governo no Senado Romero Jucá (PMDB-RR); e com aliados de peso do governo como o senador Aécio Neves, todos citados nas delações da Odebrecht. O ministro da secretaria-geral da presidência, Moreira Franco, também foi citado nas delações, mas ainda não está claro se estará entre os investigados.

A nova edição da Lava-Jato no STF será uma espécie de caixa de Pandora aberta. Em delação premiada, 78 executivos e ex-executivos da Odebrecht deram detalhes de como era feito o pagamento de propina a integrantes do PMDB, PSDB e PT — os três partidos protagonistas da política brasileira nos últimos anos. Mas há ainda denúncias para atingir outros partidos. Foram prestados cerca de 950 depoimentos, todos em vídeo. Os advogados dos delatores já pediram ao tribunal que mantenha as imagens sob sigilo, para preservar os clientes. A decisão caberá ao relator da Lava-Jato, ministro Edson Fachin.

Os pedidos de abertura de inquérito passarão por processos burocráticos durante ao menos dois dias antes de chegarem ao gabinete de Fachin. O material será catalogado, digitalizado e, somente depois, vai para as mãos do relator. Depois de receber os processos, Fachin vai definir o que fica no STF, por conta da regra do foro, e o que será transferido para a primeira instância do Judiciário, em caso de indícios contra pessoas que não ocupam cargos públicos. Depois desse procedimento é que Fachin derrubará o sigilo das investigações. O mais provável é que isso aconteça na próxima semana, aumentando ainda mais o suspense em torno da papelada.

O Globo

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Dibujo

Pincel sobre papel A|3

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Recandidatura de Janot irrita grupo de procuradores e anima os investigados

Blog do Josias de Souza – UOL

O desejo do procurador-geral Rodrigo Janot de se recandidatar ao cargo fez dele um alvo de críticas e maledicências. Em privado, procuradores contrários à ideia de conceder um terceiro mandato de dois anos a Janot o acusam de colocar a Lava Jato a serviço de sua vaidade. No Senado, investigados que têm poderes constitucionais para rejeitar a recondução de Janot enxergam na movimentação do personagem uma oportunidade a ser aproveitada.

Embora não admita em público, Janot se prepara para disputar a cabeça da lista tríplice de candidatos à chefia do Ministério Público Federal. A relação irá à mesa de Michel Temer, a quem caberá escolher um nome para submeter à apreciação do Senado em setembro, quando termina o segundo mandato de Janot. A antecipação do debate eletrifica os porões da Procuradoria num instante em que a Lava Jato muda de patamar com a deflagração dos inquéritos decorrentes das delações da Odebrecht.

Os procuradores vivem algo muito parecido com um racha. O pedaço da corporação que se opõe à continuidade de Janot alega que o grupo do procurador-geral escora sua recandidatura num falso argumento. Nessa versão, os partidários de Janot sustentariam a tese de que a permanência dele é indispensável à condução dos processos da Lava Jato. Seus opositores enxergam nessa pregação um quê de onipotência e de presunção.

“A tese flerta com a onipotência porque pressupõe a inexistência na Procuradoria de pessoas capazes de substituir um procurador-geral dotado de poderes absolutos”, disse ao blog um dos colegas que olham para Janot de esguelha. “A tese embute uma certa presunção porque a lentidão da Lava Jato em Brasília é uma evidência de que todos estão sujeitos à condição humana. Há muito por ser aprimorado na coordenação dessa investigação. E o Janot deveria estar concentrado nissso.”

Mantido o desejo continuísta, Janot terá de contar com a boa vontade de políticos encrencados. Se for indicado pelo delatado Michel Temer, precisará passar novamente pelo crivo de um Senado apinhado de investigados. Que podem rejeitar sua recondução ou conzinhá-la em banho-maria, para obter algum tipo de concessão. Um movimento como esse levaria às fronteiras do paroxismo o esforço da turma que gostaria de “estancar a sangria.”.

A oligarquia política já mostrou do que é capaz ao acomodar dez investigados da Lava Jato na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, responsável pela sabatina de candidatos a procurador-geral. O rol de encrencados inclui o senador Edison Lobão (PMDB-MA), que foi escolhido por seus pares para presidir o colegiado. Janot dependerá do voto dessa gente, que saboreia desde logo a ilusão de ter o xerife da Lava Jato na mão.

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Vem aí!

AMADABreve nas livrarias e boas casas do ramo. Edições Calderón & Cachorrão

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Todo dia é dia

O EX-TADO DO PARANÁ 2

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A história se repete

Ricardo Berzoini

Vinicius Torres Freire, da Folha de S. Paulo, selecionou algumas frases que precisam ser relidas. Em 14 de outubro de 2005, em pleno processo do mensalão, Ricardo Berzoini disse:

“Há caixa dois com corrupção e caixa dois sem corrupção. Corrupção é ter um relacionamento com o empresariado que condicione contribuições de campanha a decisões administrativas. Outra coisa é o financiamento de campanha, dentro da legalidade ou à margem”. Na semana anterior, em 7 de outubro de 2005, Lula disse: “Vocês não são corruptos. Vocês cometeram erros, mas não de corrupção”.

E Antonio Palocci completou: “Vocês estão pagando um preço muito alto por uma coisa que é reprovável, mas que foi feita por todos os partidos e, portanto, não pode significar o banimento da vida pública”. São exatamente os mesmos argumentos repetidos agora por petistas, peemedebistas, tucanos e Gilmar Mendes.

 

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Pensando bem..

Ministro Eliseu Padilha

NOVAS DELAÇÕES: o ministro Eliseu Padilha tinha senhas para receber dinheiro da Odebrecht na campanha do PMDB em 2014. Nomes sugestivos: morango, árvore, foguete e pinguim; o valor, bagatela de R$ 5 milhões; Eduardo Cunha teria levado R$ 500 mil, ou seja, 10%. Quando o assunto veio à tona, Padilha afastou-se do ministério para cirurgia. Próstata, segundo ele. Sei não, isso leva jeito de hemorroida.

LULA intima o mundo e seu Raimundo, de FHC a líderes estrangeiros, como testemunhas no processo da Lava Jato. São as tais testemunhas de caráter, que no Brasil é importante. Bem que podia intimar Deus, seu discípulo.

LULA & DILMA pretendem visitar o rio São Francisco, já transposto, depois que Michel Temer fez o mesmo. Só falta Lula levantar a estrovenga e fechar as águas, ele que tem o mesmo poder de Moisés com o Mar Vermelho. Ou Dilma descalçar as havaianas e caminhar sobre as águas.

ADVOGADOS que defendem os réus do propinário da Lava Jato criticam a “banalização” das prisões preventivas decretadas pelo juiz Sérgio Moro. Ora, as prisões preventivas são banais porque as propinas são banais. Banais demais. Elementar, meu caro Gilmar.

A ANDRADE GUTIERREZ, empreiteira das grandes, delata suborno a conselheiros do TCE paulista. Como dói a desilusão de ver cair na sarjeta da corrupção o último bastião da moralidade.

Rogério Distéfano

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Ministro quer socorrer bilionários da saúde com dinheiro do andar de baixo

Elio Gaspari – Folha de São Paulo

O deputado Ricardo Barros é aquele engenheiro que o ministro Eliseu Padilha mencionou como o “notável” do Partido Popular que substituiu o médico Raul Cutait durante o processo de escolha do ministro da Saúde de Michel Temer. O maior doador de sua campanha eleitoral, com um cheque pessoal de R$ 100 mil, foi o empresário Elon Gomes de Almeida, dono do plano de saúde Aliança.

Barros entrou atirando. Criticou a amplitude do SUS e disse que estimularia a adesão de novos fregueses aos planos de saúde privados. Disse isso numa época em que há grandes planos de saúde quebrados, outros na fila e todos sofrendo um dreno de 1,5 milhão de fregueses, 192 mil só em janeiro passado.

Para resolver o problema dos planos, e só deles, Barros lançou a ideia de um plano popular no qual os clientes fingem que pagam e os maganos fingem que atendem. Um sistema de medicina privada que produz bilionários (em dólar) está precisando de dinheiro e quer buscá-lo no fundo do tacho do andar de baixo. É o populismo alternativo. Com a novidade, será mais fácil aumentar as mensalidades, mais difícil marcar uma consulta e até impossível ter acesso a procedimentos mais complexos. Se os planos caros atendem mal, é fácil imaginar o mafuá que Barros produzirá.

A ideia de Barros pode ter todos os defeitos, menos um: ninguém será obrigado a aderir a essa mágica. Vai quem quer, e quem for, que arroste.

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Veja-se!

4-chetyre

 4 (Chetyre) – 126 minutos · 2006 – Quatro episódios retratam a vida em Moscou e no país. A abertura do filme define toda a atmosfera, a introdução de três personagens que por acaso se encontram em um bar anônimo. Na cena, longa, aprendemos com as conversas os detalhes intrigantes e banais de suas vidas. Mas todos eles estão dizendo a verdade? Mais tarde,  os três, separados,  mais dicas sobre esses estranhos são reveladas, principalmente sobre a jovem, clonada, possivelmente. Um filme que joga com assuntos como clonagem, mudanças sociais e políticas na Rússia, sua paisagem e os seus cidadãos, atuais sobreviventes, tudo à sua maneira. Estes mundos podem realmente coexistir na Rússia contemporânea?

Direção de Ilya Khrzhanovsky. Roteiro de Vladimir Sorokin e Ilya Khrzhanovsky. Produção: Yelena Yatsura. Elenco: Marina Vovchenko, Irina Vovchenko, Svetlana Vovchenko, Sergey Shnurov, Yuri Laguta, Konstantin Murzenko, Alexey Khvostenko, Anatoly Adoskin e Leonid Fedorov.

O cinema russo, sempre surpreendente. Não é, Felipe Hirsch?

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O irritante guru do Meier

© Cássio Loredano

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Pensando bem…

© IShotMySelf

ESTE 11 de março será o Dia do Nude, o lance de mandar selfies sem roupa. Ainda não é oficial, nem internacional, mas local e localizado na propaganda das calcinhas Hope. Hope significa esperança em inglês. E esperança é a última que morre. Alvíssaras.

SEXTA de ontem, terceiro dia no cargo e o ministro Osmar Serraglio, da Justiça, fechou a matraca, poupou-nos das besteiras do primeiro e segundo dias. Mas segunda ele volta, revigorado. Isso se não der entrevistas no fim de semana. Nada de novo, é o mesmo Serraglio de sempre, sempre quieto. E nem foi o cargo que o deixou falador. Foi o bigode, que ele raspou.

O SELFIE do juiz Sérgio Moro em jantar com o professor Leandro Karnal rendeu 8.500 comentários no Facebook de Karnal; os acessos rondando a estratosfera de Júpiter. Fosse o selfie com Morângela, nosso equivalente do Brangelina, Brad Pitt/Angelina Jolie, o Face estouraria.

OS DELATORES do propinoduto petomedebista não deixam claro nos depoimentos se Michel Temer sabia do caixa dois. Eles devolvem a pergunta: “Quem é mesmo esse Michel Temer?”. Faz sentido, ele chegou no cangote de Dilma. Duas vezes.

THIAGO SILVA, capitão brasileiro do PSG, chorou na derrota de 6×1 diante do Barcelona. Também chorou na derrota do Brasil por 7×1 contra a Alemanha. Moral da história: no sexto frango Thiago abre o berreiro.

LULÓLATRAS acusam Michel Temer de assumir o “DNA de obra alheia”, a transposição do Rio São Francisco. Bobagem de lado a lado. Temer foi vice de um e meio governos Dilma, durante os quais parte da obra foi executada e concluída. Agora, depois de levar Temer para a cama, negar o DNA é esquisito.

COMO VAI com o novo prefeito? “Olha aqui”, responde seu Olivino, gari aqui da rua, abaixado a arrancar ervas daninhas da calçada. Isso supera as críticas no saite da prefeitura.

Rogério Distéfano

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Fraga

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Playboy – Anos 70

1970|Carol Willis. Playboy Centerfold

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