Luiz Rettamozo

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O mafioso italiano, sua namorada e o ricardão. Detalhes podem comprometer a fidelidade da narrativa, mas laterais, incidentais. Por exemplo, mafioso ‘italiano’. Máfia só tem na Sicília; na Itália peninsular existem a Camorra em Nápoles e Ndrangheta na Calábria. No entanto, mafioso já é termo genérico, até o pessoal da Lava Jato é mafioso. Então digamos que um delinquente italiano tenha namorada curitibana. Há precedentes.

Ricardão é genérico também, o cara que arrasta mulheres como patrolas arrastam a terra. Nem todas na sua conversa, cada dez tentativas levam a nove fracassos, porém dá e sobra. Nosso herói, sempre objetivo, conversa rala, boa presença de área. Rápido, vapt-vupt e parte para outra, o mundo feminino é imenso e a vida é curta. Fechando o círculo, o ricardão colheu a namorada do mafioso. Contrariando seus instintos, lá ficou.

Moça tida e mantida, o mafioso acabou por descobrir o romance, aquela coisa que mafiosos e amorosos percebem: a ausência presente, o olhar perdido, o sub-reptício olhar ao relógio, o pouco entusiasmo nas carícias. Uno com uno risultano due, na matemática peninsular. Capangas descobrem o ricardão no bem-bom do mafioso. Mafioso e coronel de zona não levam desaforo, urgia corretivo – sem perder a garota.

Não existem mais mafiosos como Don Corleone. O corretivo em ricardão consistiu em leva-lo ao Viaduto dos Padres, estrada de Paranaguá. Olhos vendados, mãos amarradas, a ameaça de viajar no espaço abaixo sem parapente ou paraquedas. Os capangas nem o deixaram na estrada, como no rigor do sequestro relâmpago. Apenas o aviso, “fique longe da moça”. Voltaram com ele, solto e salvo. O triângulo continua. O mafioso, Don Cornoso.  

Rogério Distéfano

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Benett

© Benett – Gazeta do Povo

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Teatro Margem

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Década de 70. Alberto Centurião, Regina Bastos (grávida, Betina Bruel na barriga), o cartunista que vos digita,  Vera Prado e Manoel Carlos Karam. © Beto Bruel

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Ao tentar adiar autodefesa, Lula parece indefeso

Josias de Souza – UOL

Lula e seus advogados revelam-se mais empenhados em duelar com Sergio Moro do que em colocar de pé uma boa defesa. Agem como se dessem de barato que juiz da Lava Jato condenará o pajé do PT. Esmeram-se na criação de incidentes processuais capazes de retardar o veredicto. Fazem isso para tentar evitar que Lula vire um ficha-suja antes de se tornar um candidato à Presidência.

Ao discusar num evento partidário na noite de sexta-feira, Lula repetiu: “Se aparecer alguém neste país que diga que um dia o Lula pediu dez reais pra ele […] eu terei a honradez de chegar pra vocês e falar: eu não sou candidato porque eu não fui honesto com vocês.” Esse lero-lero está com prazo de validade vencido. O que não falta é delator confirmando que Lula recebeu verbas e vantagens ilegais.

Lula ficará inelegível se uma eventual condenação de Sergio Moro for confirmada pelo Tribunal Regional Federal (TRF-4). O réu tinha duas alternativas. Poderia adiantar o calendário, para provar que é inocente. Mas prefere atrasar o relógio. Empurra um processo com a barriga arrolando 87 testemunhas de defesa. Noutra ação, pede o adiamento de interrogatório menos de 72 horas antes da data marcada. Isso porque Lula dizia estar ansioso para encontrar Sergio Moro! A adoção da barriga como principal arma de defesa é coisa de gente que se considera indefesa.

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Tempo

martins_-ivo-e-giganteToninho Vaz, Ivo Rodrigues e Gigante, em algum lugar do passado. © Myskiciewicz

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Rá!

lise-marianeLise Mariane. © Myskiciewicz

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Encontro marcado

Bernardo Mello Franco – Folha de São Paulo

Nunca na história deste país houve tanta expectativa por um depoimento à Justiça. O primeiro encontro do ex-presidente Lula com o juiz Sergio Moro promete ser um divisor de águas na Lava Jato. O jogo que será jogado em Curitiba ajudará a determinar o futuro da operação, do petismo e das eleições de 2018.

A tensão já começou antes da audiência. A pedido da Polícia Federal, que alegou razões de segurança, Moro adiou a sessão em uma semana. Foi um péssimo negócio para Lula. Em sete dias, o juiz ouviu mais três delatores que apontaram o dedo para o ex-presidente.

Nesta segunda (8), Moro acusou o petista de tentar transformar o interrogatório num “evento político-partidário”. Ele fez a queixa ao vetar a presença de um fotógrafo do Instituto Lula no depoimento. Na véspera, o juiz divulgou um novo vídeo nas redes sociais. Pediu que os seguidores da página “Eu MORO com ele”, administrada por sua mulher, não acampem em Curitiba para apoiá-lo.

Em outra frente, a juíza Diele Denardin Zydek proibiu os militantes petistas de se aproximarem da sede da Justiça Federal. A polícia anunciou um esquema de segurança comparável ao da Copa do Mundo. Depois disso tudo, outra surpresa: a defesa do ex-presidente pediu que o depoimento seja adiadomais uma vez.

O clima de tensão, que levou duas revistas semanais a compararem a audiência a uma luta entre o réu e o juiz, não parece saudável para a Lava Jato. A estratégia de Lula é se dizer vítima de perseguição política. Ao falar fora dos autos e divulgar vídeos caseiros no Facebook, Moro faz um favor a quem defende esta tese.

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Todo dia é dia

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© Reuters

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Mural da História

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Coxa e Amante

Gleisi Hoffmann ocupou a tribuna do Senado na tarde de ontem para atacar O Antagonista, a Lava Jato e o juiz Sérgio Moro, chamado por ela de “animador de torcida”. A Odebrecht chama Gleisi de Coxa e Amante.

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Defesa de Lula pede para adiar depoimento a Moro

Luiz Inácio Lula da Silva – © Leonardo Benassatto/Reuters

Pedido ao TRF-4 é para suspender ação que apura se o petista foi beneficiado com 3,7 milhões de reais da OAS, incluindo um tríplex no Guarujá.

 A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu por meio de habeas corpus a imediata suspensão do processo criminal em que ele é réu por corrupção e lavagem de dinheiro no caso tríplex – imóvel no Guarujá, litoral de São Paulo, que o Ministério Público Federal diz pertencer a Lula, o que sempre foi negado por ele. A defesa alega que não dispõe de tempo suficiente para analisar o conteúdo de uma “supermídia” com 5,42 gigabytes com documentos que a Petrobras anexou aos autos – estima-se que o arquivo tenha 100.000 páginas.

O ex-presidente vai ser interrogado nesta quarta-feira, pelo juiz federal Sergio Moro. Na ação, ele é acusado de ter recebido 3,7 milhões de reais em propinas da OAS que, em troca, teria fechado três contratos com a Petrobras, supostamente por ingerência de Lula.

O habeas que pede a imediata suspensão do processo criminal foi protocolado, segundo a defesa, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que tem jurisdição e competência para confirmar ou barrar medidas de Moro. Se a Corte federal acolher a liminar, o interrogatório de Lula terá de ser adiado.

A defesa quer que “seja concedido prazo razoável para a análise dos documentos, além da apresentação da íntegra da relação antes requerida e deferida pelo Juízo, com a eventual renovação dos atos processuais subsequentes que tenham sido prejudicados pela decisão ilegal”.

Segundo os advogados de Lula – os criminalistas Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira -, os documentos da Petrobras foram solicitados desde 10 de outubro de 2016, mas “foram levados – em parte – ao processo somente nos dias 28 de abril e 2 de maio de 2017, por meio digital”.

“A mídia apresentada perfaz 5,42 gigabytes e foi levada aos autos sem índice e de forma desorganizada. Há cerca de 5.000 documentos (técnicos, negociais e jurídicos) e são estimadas cerca de 100.000 páginas. É materialmente impossível a defesa analisar toda essa documentação até o próximo dia 10, quando haverá o interrogatório do ex-presidente e será aberto o prazo para requerimento de novas provas (Código de Processo Penal, artigo 402)”, escreveram. Segundo os advogados de Lula, “sequer a impressão foi concluída a despeito da contratação de uma gráfica para essa finalidade”.

“Mas o juízo da 13.ª Vara Federal de Curitiba negou prazo adicional por nós requerido e também negou a entrega do restante da documentação não apresentada, contrariando sua própria decisão anterior e o compromisso assumido pela Petrobrás em audiência de disponibilizar tudo o que havia sido solicitado”, argumenta a defesa do petista.

“A negativa do juiz causa inequívoco prejuízo à defesa de Lula, pois a acusação faz referência a três contratos firmados entre a Petrobrás e a OAS e ao processo de contratação que o antecedeu, mas somente algumas peças foram anexadas à denúncia após terem sido selecionadas pelo Ministério Público Federal.”

Os advogados de Lula sustentam que “a decisão fere a garantia da paridade de armas, pois, além de os documentos negados serem do conhecimento da acusação, que fez diversas requisições diretamente à Petrobrás e foi atendida, a petrolífera pediu e obteve no processo a função de assistente de acusação”

“É manifestamente incompatível com essa garantia de paridade de armas que somente a acusação e sua assistente tenham acesso a documentos relativos a contratos tratados na ação penal. Em razão disso, protocolamos hoje um habeas corpus em favor de Lula perante o Tribunal Regional Federal da 4.ª Região, pedindo liminarmente a suspensão do processo e, ao final, a concessão da ordem para que seja concedido prazo razoável para a análise dos documentos, além da apresentação da íntegra da relação antes requerida e deferida pelo Juízo, com a eventual renovação dos atos processuais subsequentes que tenham sido prejudicados pela decisão ilegal.” Veja.com

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Logo agora, neste momento crucial da história brasileira, Balta Nunes está recolhido, discreto no afazer profissional. Perdão, devo explicar que Balta Nunes é o nome de guerra de Willian (‘n’ ao final, como o lateral do Chelsea) Pina Botelho, capitão do exército nacional, agora na patente de major. Balta Nunes era como Willian se apresentava à CUT e à UNE nas manifestações de rua contra Michel Temer e a favor de Dilma. Trabalhava disfarçado, Balta espionava a malta.

Balta faz falta nesta hora em que o ‘exército do Stédile’, assim nominado pelo generalíssimo Lula, é convocado para fazer frente aos apoiadores do juiz Sérgio Moro na audiência do dia 10, nesta semana, quando será ouvido o réu Luís Inácio Lula da Silva. Os exércitos auxiliares de Lula também virão a Curitiba. A dúvida está nos números das tropas de CUT e UNE. Sim, como na Venezuela, teremos as brigadas populares, talvez paramilitares.

A julgar pelas ameaças e pelas bravatas, rios de sangue vão encharcar a avenida Anita Garibaldi – nome adequado a local e momento, algo profético -, na enchente vermelha que fará um só o Ahú de Cima e o Ahú de Baixo. Escreveremos, finalmente, com sangue a nossa história? Nossos episódios de sangue foram raros. Não correu sangue na Independência, na proclamação da República, menos ainda na Revolução de 1964. Houve sangue, alhures, raro, mas localizado.

Perdoe, leitor, por chamar de revolução o que foi golpe, em 1964. Só o faço por amor à fidelidade histórica e à adequação do episódio. Em junho de 1964, Carlos Lacerda, governador do estado da Guanabara e um dos líderes civis da derrubada do presidente João Goulart, está na França, para explicar o evento. Na entrevista coletiva um repórter dispara: “Que revolução é essa, em que não correu sangue”. Para os franceses, desde 1789, revolução exige rios de sangue.

Lacerda, tribuno calejado em memoráveis debates na câmara federal, respondeu de modo já politicamente incorreto sessenta anos atrás: “Nossa revolução é como a noite de núpcias na França – não se derrama sangue”. O noticiário não registra a reação da imprensa e das noivas francesas. Lula e seus exércitos e tropas paramilitares nos deixam nessa encruzilhada. Dia 10 de maio teremos nossa revolução em estilo francês ou no modo noite-de núpcias? Rogério Distéfano

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Depoimento de Lula faz Justiça proibir acampamentos em Curitiba

Liminar foi concedida a pedido da Prefeitura de Curitiba, que teme riscos à segurança pública com manifestações e acampamentos

A juíza Diele Denardin Zydek, da 5ª Vara Pública da Fazenda do Paraná, atendeu a um pedido da Prefeitura de Curitiba e decidiu proibir acampamentos na cidade e restringir o acesso às imediações da Justiça Federal. A decisão valerá a partir das 23h desta segunda-feira até quarta-feira, dia em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai comparecer ao prédio para depor ao juiz federal Sérgio Moro, em processo em que é réu.

A ação pedida pela Prefeitura cita nominalmente o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e alega risco à Segurança Pública da cidade caso os movimentos previstos para a data, em apoio ao ex-presidente, se confirmem.

Na sentença, a juíza Zydek reconheceu que os argumentos da administração do prefeito Rafael Greca (PMN) “denotam o justo receio de que a posse dos bens localizados no entorno da sede da Justiça Federal seja molestada devido ao grande número de pessoas esperadas na data designada para a audiência, fato amplamente divulgado pela mídia nacional.”

A juíza estabeleceu multa de 50 mil reais em caso de montagem de acampamentos e de 50 ou 100 mil reais em caso de passagem de carros e pedestres por áreas próximas à Justiça Federal, de acordo com a proximidade. A exceção fica para os veículos e pedestres cadastrados.

A ação pedida pela Prefeitura cita nominalmente o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e alega risco à Segurança Pública da cidade caso os movimentos previstos para a data, em apoio ao ex-presidente, se confirmem.

Na sentença, a juíza Zydek reconheceu que os argumentos da administração do prefeito Rafael Greca (PMN) “denotam o justo receio de que a posse dos bens localizados no entorno da sede da Justiça Federal seja molestada devido ao grande número de pessoas esperadas na data designada para a audiência, fato amplamente divulgado pela mídia nacional.”

A juíza estabeleceu multa de 50 mil reais em caso de montagem de acampamentos e de 50 ou 100 mil reais em caso de passagem de carros e pedestres por áreas próximas à Justiça Federal, de acordo com a proximidade. A exceção fica para os veículos e pedestres cadastrados. Veja.com

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Mural da História

O EX-TADO DO PARANÁ 2

dilma-2010

18 de julho de 2010

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