Tempo

Ari-para-raios em seu habitat. © Lucilia Guimarães

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Lula sem planos

© Myskiciewicz

A Folha de S. Paulo diz que Lula “já esboça um plano de reestruturação do PT”.

E qual é o plano? “Lula pretende tocar a máquina partidária de forma colegiada, com cinco vices-presidentes fortes a seu lado. Entre os cotados, Lindbergh Farias, Jaques Wagner e Luiz Marinho”. Lula está completamente perdido.

o antagonista

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Com a Ternurinha

Wanderléia e Zé Beto. © Sonia Maschke

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No começo era o lero…

Ah, esses novos prefeitos. Esbaldam-se nos primeiros dias de mandato, agem como emissários da Providência, ungidos para salvar suas cidades. Sabem, embora finjam ignorar, que o importante não é o primeiro, mas o último dia do mandato, nada interessa como se toma posse, sim como se entrega o cargo.

Vide os neoprefeitos de S. Paulo e Curitiba. João Dória, o paulistano, promete envergar macacão de gari e, com seus colegas eventuais, varrer as ruas uma vez por semana. Fez isso no primeiro dia e diz que fará até o último. O modo como começa não exatamente abona sua declarada intenção: no dia anterior à sua estreia como gari o palco, praça Nove de Julho, passou por rigorosa faxina.

Já o nosso prefeito, Rafael Greca, age como o pubescente mal saído da infância e mal entrado na puberdade. Bem avançado nos cinquenta, vê a prefeitura como seu brinquedo predileto. Vende-nos a ideia de que com ele tudo é lúdico, risonho e fácil. Dizer que vive num otimismo panglossiano seria desmerecer sua inteligência; é ele que se lixa para a nossa.

Como pubescente o prefeito nos convida para seu turgor por Curitiba, turbinado em jorros de testosterona cívica, ele longe do terror do PSA. Nada contra, cada qual ama e nutre concupiscência por quem quer, como quer, no jeito, local e modo que quer. Acontece que Curitiba somos nós, e nas juras de amor de Rafael Greca pela cidade esse desejo ora platônico pode se concretizar sobre nós. E para Rafael Greca restará o melhor, o seu prazer de adolescente.

Paulistanos e curitibanos vivemos a expectativa de um prefeito aprendiz de gari e de outro que transita entre o parquinho e a exaltação da libido cívica.

Rogério Distéfano

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Mural da História

Em algum lugar do passado

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STF determina quebra de sigilo telefônico de Gleisi Hoffmann

© Myskiciewicz

Enquanto o acordo de delação premiada da Odebrecht não é homologado pelo Supremo Tribunal Federal, a Operação Lava-Jato avança nas investigações sobre políticos que receberam propinas da empreiteira. Para apurar se a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) recebeu dinheiro sujo da construtora, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao ministro Teori Zavascki, relator dos processos do petrolão na Corte, a quebra do sigilo telefônico da parlamentar. O pedido foi deferido no fim do ano passado.

Conforme VEJA revelou há dois meses, Gleisi é suspeita de figurar na lista do setor de propinas da Odebrecht com o apelido “Coxa”. A ex-ministra da Casa Civil teria recebido meio milhão de reais em  dinheiro vivo durante sua campanha para o governo do Paraná em 2014. Documentos encontrados pela Polícia Federal na sede da empreiteira relacionam o codinome “Coxa” a um número de telefone e a um endereço em São Paulo onde funciona a agência Sotaque Publicidade e Propaganda. O dono da linha telefônica é Bruno Martins Gonçalves Ferreira, ex-sócio da Sotaque, empresa que era administrada pelo marqueteiro Oliveiros Domingos Marques Neto, responsável pela campanha fracassada de Gleisi em 2014.

Procurado por VEJA, Bruno Martins Gonçalves esclareceu: “Caí de gaiato nessa história. Na verdade, o meu ex-sócio, Oliveiros Domingos, que estava cuidando da campanha da Gleisi em Curitiba, me pediu um favor: levar o Leones ( Dall’agnol, ex-chefe do gabinete de Gleisi Hoffmann) do aeroporto de Congonhas até o escritório da Odebrecht, em São Paulo. Na reunião que ocorreu na empresa e que acompanhei, foram pedidos recursos para a campanha da Gleisi, e o executivo da Odebrecht disse que iria ajudar. Não me lembro de terem discutido valores”. Bruno esclareceu, em depoimento prestado à Polícia Federal, que a reunião na sede da empreiteira foi conduzida por Fernando Migliaccio da Silva, executivo da empreiteira responsável pelo gerenciamento do departamento de propinas da companhia.

A quebra de sigilo telefônico, autorizada por Teori, também se estende a Bruno Martins Gonçalves, a Leones Dall’agnol e a Fernando Migliaccio, um dos 77 delatores da Odebrecht. O objetivo dos investigadores é conferir se os suspeitos se comunicaram entre si e depois provar, a partir de dados da localização dos celulares, que eles se reuniram na sede da Odebrecht.

Homem de confiança de Gleisi, Leones Dall’agnol integrou o conselho de administração dos Correios, presidido pelo ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo, marido da senadora petista. O ex-chefe de gabinete da senadora petista teria embolsado uma propina de 600 000 reais de contratos dos Correios, segundo delação do ex-vereador do PT Alexandre Romano, conhecido como Chambinho.

Em setembro, Gleisi e Paulo Bernardo se tornaram réus na Lava-Jato após o STF aceitar a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República que os acusa de terem praticado os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. De acordo com os investigadores, a senadora teria recebido 1 milhão de reais em propina da diretoria de abastecimento da Petrobras para a sua campanha eleitoral ao Senado em 2010. O casal nega as acusações.

Procurada por VEJA, a senadora Gleisi Hoffmann disse por meio de sua assessoria que desconhece as informações da investigação. Revista Veja

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Documentos dos EUA sobre a Odebrecht citam receptores de propina

© Janine Costa|Reuters

Os documentos tornados públicos pelo DOJ (Departamento de Justiça) dos Estados Unidos revelam que 14 pessoas, entre políticos brasileiros e funcionários de estatais, ganharam dinheiro para ajudar os interesses das empresas Odebrecht e da Braskem, braço petrolífero do grupo.

O DOJ descreve cada um dos recebedores de propina, sem citar os nomes, colocando de forma genérica os respectivos cargos.

Na relação dos 14 estão “membros do alto escalão do governo”, dois “ministros”, “membros de estatais brasileiras”, “diretor da Petrobras” e “político do alto escalão do Legislativo do Brasil”.

Entre as histórias que mostram o envolvimento dos agentes públicos e políticos está a discussão do acordo de segurança ambiental firmado em outubro de 2010 entre a Odebrecht e a Petrobras.

Segundo os investigadores americanos, a empresa ganhou o contrato depois de repassar mais de US$ 40 milhões (R$ 133,3 milhões, ao câmbio desta quarta-feira) para alguns partidos políticos brasileiros.

O dinheiro saiu do departamento de operações estruturadas da Odebrecht, área responsável pelo gerenciamento de propina, segundo as investigações da Operação Lava Jato.

“Parte dos recursos foi paga diretamente a representantes específicos do governo”, diz trecho do documento dos EUA.

A Folha mostrou na semana passada que Márcio Faria, na época presidente da Odebrecht Engenharia Industrial, informou em delação premiada ao Ministério Público Federal que participou de uma reunião em 2010 para tratar de doações à campanha eleitoral do PMDB daquele ano em troca de facilitar a atuação da empreiteira no projeto PAC SMS (Plano de Ação de Certificação em Segurança, Meio Ambiente e Saúde) da Petrobras.

O encontro foi no escritório do presidente Michel Temer em São Paulo.

Além dele, estavam presentes o ex-presidente da Câmara e ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o lobista João Augusto Henriques.

Ligado ao PMDB, Henriques já afirmou que um contrato de quase US$ 1 bilhão, ou R$ 3,3 bilhões, foi fechado às vésperas do segundo turno das eleições de 2010 entre a área internacional da Petrobras, sobre a qual ele tinha influência, e a Odebrecht.

O DOJ diz que um funcionário da Odebrecht, identificado como número 5, foi quem participou de toda a negociação, conversando com o cartel que havia se formado para concorrer ao pleito.

Michel Temer nega que tenha tratado de projetos na reunião e diz que não se lembra do nome do empresário que estava em seu escritório.

PROPINAS

O DOJ relata outra história em que a Braskem tentou em 2010, via Congresso Nacional, resolver disputas de impostos travadas nos Estados.

A medida era tratada com alto grau de prioridade porque faria a empresa pagar muito menos impostos com a venda de seus produtos.

A lei foi aprovada e a Braskem pagou R$ 4 milhões para um parlamentar, identificado como servidor número 7, descrito no documento americano como membro do alto escalão do Legislativo brasileiro.

Logo depois, um funcionário da empresa informou que um outro político do Congresso Nacional, sem citar seu nome, também merecia receber dinheiro pela atuação a favor do projeto.

Em delação premiada ao Ministério Público brasileiro, o ex-vice-presidente de relações institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho disse ter pago R$ 4 milhões a Romero Jucá (PMDB-RR) para aprovação de uma lei que ajudava a resolver conflitos de impostos.

O ex-executivo contou ainda que o hoje ex-senador e delator Delcídio do Amaral (ex-PT-MS) recebeu R$ 500 mil por ter reclamado, depois da aprovação da lei, que não havia recebido a devida “atenção” pelos serviços prestados. Amaral foi o relator do projeto.

Em outra parte do documento, os americanos contam que a Odebrecht pagou propina para integrar um consórcio de um projeto de transporte no Brasil, não identificado.

De acordo com os EUA, a empresa pagou um agente público, denominado servidor número 4, em troca de sua ajuda para fazer parte da construção.

Neste caso, o DOJ identifica o agente 4 como um membro do alto escalão do governo, com mandato em curso.

Os pagamentos a ele e outros agentes públicos relacionados ao tema, no valor de mais de US$ 20 milhões, cerca de R$ 66,6 milhões, aconteceram entre 2010 e 2014. A Odebrecht lucrou aproximadamente U$S 184 milhões (R$ 613 milhões) com o negócio.

A Odebrecht e a Braskem não têm se manifestado sobre o conteúdo das delações premiadas e acordos de leniência firmados.

Folha de São Paulo

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Tempo

Lina Faria, Ticiana Silva e Tarsila Faria Silva, em algum lugar do passado. © Vera Solda

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Razões Familiares

Aécio Neves e Eunício Oliveira. © Myskiciewicz

O SENADOR EUNÍCIO OLIVEIRA (PMDB/CE) está praticamente eleito presidente do Senado. Basta Renan Calheiros desocupar a cadeira em janeiro, final de sua tenure, o que fará normalmente, pois o ministro Dias Toffoli jogou para fevereiro de 2017 o julgamento do processo que decidiria se ele pode ser presidente do Senado e réu em processos. Nesta semana saiu a notícia de que Eunício está sob pressão da família para não ser presidente do Senado. Razões de família podem ser (1) mulher ou filho doente, (2) negócios periclitantes e (3) a saúde do senador. Não cola. Se os impedientes cabem para a presidência do Senado, cabem de igual para o mandato de senador. Melhor, por isso, renunciar ao mandato de uma vez.

QUE razão familiar é esta? Fácil decifrar signos na política brasileira. A razão para Eunício subir à presidência do Senado é, realmente, familiar; a família não quer. Por que a família não quer? Esqueçam as opções 1, 2, 3, acima. A razão familiar está na polícia, no ministério público e no judiciário. Ou na Lava Jato, por extensão, pois qualquer aperto mais forte nos políticos remete à República de Curitiba. Depois que Eduardo Cunha, Sérgio Cabral e a senadora Gleisi Hoffmann acabaram, os dois primeiros na cadeia, e os cônjuges dos três sob risco de prisão, sente-se que a família de Eunício Oliveira quer poupá-lo ou, quando não, poupar-se de contratempos com a Justiça. Em tempo de Moro, se não me cuido, morro.

NÃO QUE Eunício seja passível de prisão; nada mais falso. O fato de ser candidato natural à presidência do Senado, a ele oferecido de bandeja, revela o homem irreprochável, acima de qualquer suspeita. Afinal, o ocupante do terceiro lugar na curul do Planalto tem que ser como a mulher de César, honesto e de honestidade límpida, prístina. É que a Justiça, e a Lava Jato ainda por extensão, ensandeceu, como veio estatuído na nota baixada hoje pelo Instituto Lula, pois Lula locuta causa finita, infalível, irrefutável como o papa. Daí as razões da família de Eunício Oliveira. Melhor ficar quieto na bancada e fora da mesa de presidente do Senado, deixando a família a salvo dos malucos da toga. Rogério Distéfano

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TV Programas

© Rede Globo

O ator Ary Fontoura estará, ao vivo e a cores, no lançamento de “A Pequena Notável”, de Luiz Renato Ribas e Célio Heitor Guimarães, dia 23 de dezembro, a partir das 19h, no restaurante Duetto do Clube Curitibano. 

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Sertão

Elomar Figueira Mello. Fazenda Lagoa dos Patos, sertão brasileiro. Junho, 2010. © Alberto Melo Viana

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Benett

Folha de São Paulo. © Benett

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Instituto Lula diz que Lava Jato atingiu ‘grau de loucura’

O Instituto Lula divulgou, nesta quarta-feira (21), uma nota afirmando que a Operação Lava Jato atingiu um “grau de loucura” ao investigar um terreno que não existe.

Reportagem publicada nesta quarta pela Folha mostra que três delatores afirmam que a Odebrecht comprou, por intermédio de outra empresa, um terreno destinado à construção de nova sede para o instituto. Mas a construção acabou não sendo feita.

Sob o título, “Lava Jato supera Kafka e Minority Report”, a nota traz ainda duras críticas ao juiz Sérgio Moro, que recebeu denúncia sobre o caso da força-tarefa do Ministério Público Federal.

“A Lava Jato abriu um processo contra Lula por ele não ter recebido um terreno, que segundo a operação, seria destinado ao Instituto Lula. A Lava Jato reconhece, porque é impossível não reconhecer, que o terreno não é nem nunca foi do Instituto Lula ou de Lula. É o grau de loucura que a Lava Jato chegou na sua perseguição contra o ex-presidente”, diz a nota.

O post, publicado no Facebook, ironiza ainda os procuradores responsáveis pela investigação.

“Ao invés de investigar e apresentar denúncias sobre delitos reais, e após fechar acordos que tiraram da cadeia pessoas que receberam dezenas de milhões em desvios da Petrobras, persegue delitos que só existem na imaginação de Power Point de alguns promotores”, diz a nota, em alusão ao PowerPoint exibido durante entrevista coletiva da Procuradoria, em setembro.

A nota conclui afirmando que Moro aceitou a denúncia com a intenção de “gerar manchete”. “Moro aceita uma denúncia absurda dessas em poucos dias, porque o importante é gerar manchete de jornal e impedir Lula de ser candidato em 2018″, encerra.

A nota encaminhada à reportagem:

“Não comentamos supostas delações. Delações não são prova, quanto mais supostas delações. O ex-presidente não solicitou nenhuma vantagem indevida e sempre agiu dentro da lei. O terreno nunca foi do Instituto Lula e tampouco foi colocado à sua disposição. O imóvel pertence a empresa particular que lá constrói uma revenda de automóveis. Tem dono e uso conhecido. Ou seja, a Lava Jato acusa como se fosse vantagem particular de Lula um terreno que ele nunca recebeu, nem o Instituto – que não é propriedade de Lula, nem pode ser tratado como tal, porque o Instituto Lula tem uma personalidade jurídica própria. Todas as doações feitas ao Instituto Lula estão devidamente registradas e foram feitas dentro da lei.” Folha.com

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Flagrantes da vida real

Íria Braga e João Donato, no Teatro Paiol. © Maringas Maciel

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Agenda

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