T.Rex

1616Alves/Editoria de Arte/Folhapress.  © Tiago Recchia

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Tchans!

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Prêmio para a Justiça brasileira

psdb-com-urubuJustiça brasileira ganha prêmio do Greenpeace por continuar preservando os tucanos. (Sensacionalista)

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Garotinho é transferido à força de hospital para Bangu

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© Myskiciewicz

Preso na manhã de quarta-feira, o ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR) foi transferido na noite desta quinta-feira, 17, do Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio, para o presídio Frederico Marques, no complexo penitenciário de Bangu, na Zona Oeste. A ordem de transferência foi do juiz Glaucenir Silva de Oliveira, da 100.º Zona Eleitoral do Rio de Janeiro, em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, que já havia emitido a ordem de prisão preventiva (sem data para terminar) contra o ex-governador, acusado de compra de votos. As informações são do site do jornal O Estado de S.Paulo.

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O Japonês de Garanhuns

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Ninguém 2018

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Operação lava Jato

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E Aécio Neves? Quando?

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Luiz Rebinski estreia na ficção com um romance urbano que reinventa a imigração polonesa no Paraná

rebinski

Em Um pouco mais ao sul, o escritor paranaense investe na linguagem e no humor para discutir questões como pertencimento, migração e relações afetivas em um mundo fragmentado e caótico

O jornalista Luiz Rebinski, editor do jornal Cândido, acaba de lançar o romance Um pouco mais ao sul, que marca a sua estreia na ficção. A noite de autógrafos será no Bar Ornitorrinco (R. Benjamin Constant, 400, em Curitiba), dia 19 de novembro, a partir das 18h30. O livro custa R$ 30. A entrada é franca. Às 19h, o cantor e compositor Fábio Elias faz uma apresentação especial, incluindo canções de sua banda Relespública, de sua carreira solo e clássicos do rock’n’roll, de Raul Seixas a The Who.

Um pouco mais ao sul tem na linguagem um de seus pontos altos. A narrativa ágil recria expressões da oralidade, incluindo termos chulos e diálogos precisos, ao mesmo tempo em que investe no humor para discutir questões como pertencimento, culpa, migração e relações afetivas. Outro destaque do romance são os personagens que não se enquadram nas convenções sociais — uma alusão sutil, mas certeira ao mal-estar do mundo contemporâneo.

Os irmãos Noia (um viciado em crack que acredita ser imune aos efeitos maléficos das drogas pesadas), Vlad (burguês bem comportado acossado pela mulher) e Inácio (produtor de filmes pornográficos que se compara aos cineastas da Nouvelle Vague) ficaram dez anos sem se falar. O reencontro, no tempo presente, não será festivo. Pelo contrário, a reunião dos irmãos se transformará em uma aventura perigosa pelo lado escuro e selvagem do underground curitibano — com direito a uma descida aos esgotos do rio Ivo, no centro da cidade.

Em uma narrativa paralela, lá pelos anos 1930, em um lugarejo da Polônia, desenrola-se a história de outros dois personagens igualmente picarescos. Os amigos Baza e Volk traçam planos para sair da miséria em que vivem em sua aldeia. O principal deles é irem para um país onde, crê-se, todos os sonhos podem se realizar. Esse país é o Brasil. Um lugar edênico, em que todos andam nus, as indiazinhas oferecem cachos de uva na boca dos aventureiros, e plantar maconha pode ser a garantia do futuro.

“Por aí se vê que este primeiro livro do paranaense Luiz Rebinski não foi escrito apenas como um simples divertissement. Há por trás das ações de Noia e Vlad, e de Volk e Baza, uma crítica à visão que se tem do nosso país — tanto de quem vem de fora como de quem mora aqui. Mais veladamente, há uma crítica de que muitos não vão gostar: a colonização polonesa no Paraná”, diz escritor Antonio Carlos Viana na orelha do romance.

Viana, um dos principais nomes do conto contemporâneo, faleceu no dia 15 outubro sem ver o livro impresso. Em outro trecho do texto, Viana ainda lembra que Um pouco mais ao sul traz, em sua essência, parentesco com o célebre Serafim Ponte Grande, de Oswald de Andrade, e o clássico moderno Pornopopeia, de Reinaldo Moraes.

Contemporâneo, urbano e visceral, Um pouco mais ao sul apresenta uma nova e consciente voz literária que deve impactar o meio literário brasileiro. Luiz Rebinski faz a sua estreia na ficção com uma narrativa contundente que, devido à verdade e à sua inegável força, fica gravada para sempre na memória dos leitores. Uma experiência única, para gargalhar e refletir sobre os impasses e as impossibilidades deste mundo.

Autor

Luiz Rebinski nasceu em União da Vitória, no extremo sul do Paraná, em 1979. Desde os anos 1990 vive em Curitiba, onde trabalha como jornalista. Há dez anos atua como repórter cultural, cobrindo principalmente a cena literária. Atualmente é editor do jornal literário Cândido. Um pouco mais ao sul é seu primeiro romance.

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Desbunde!

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© Perry Gallagher

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Ex-presidente da Andrade muda versão de propina a chapa de Dilma

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O executivo Otávio Marques de Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, prestou novo depoimento ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nesta quinta-feira (17) e, segundo advogados, mudou a versão dada anteriormente: afirmou que não houve propina para a campanha de Dilma Rousseff e Michel Temer em 2014.

O depoimento foi tomado pelo ministro Herman Benjamin no âmbito de uma ação movida pelo PSDB que investiga irregularidades na campanha da chapa eleita.

Em setembro, Azevedo havia dito ao TSE que R$ 1 milhão que entrou no caixa da campanha de Dilma e Temer foi proveniente de um pagamento de propina feito em março de 2014, antes do período eleitoral, ao diretório nacional do PT.

Agora, segundo advogados de defesa e de acusação que presenciaram o novo depoimento, Azevedo “retificou” sua versão e afirmou ter se confundido quanto à natureza da doação, que teria sido lícita.

A mudança no teor do depoimento ocorre após a defesa de Dilma demonstrar no processo que o R$ 1 milhão chegou ao caixa da campanha por meio do PMDB de Temer, e não do PT, como a Folha revelou no último dia 9.

A informação de que a doação desse valor supostamente ilegal tinha sido feita via PMDB poderia trazer prejuízos ao governo de Temer e, no pior cenário, até sua cassação. O PMDB tem sustentado que as campanhas da então candidata a presidente e do candidato a vice eram independentes.

Depois de depor por cerca de duas horas, Azevedo saiu sem falar com a imprensa. “Da minha parte, estou bastante tranquilo, como vejo que tem que ser. As coisas são o que são, vamos continuar olhando para a frente”, limitou-se a dizer.

RETRATAÇÃO

O advogado da campanha de Temer, Gustavo Guedes, disse que o novo depoimento de Azevedo foi uma “retificação” justificada por uma “confusão”.

“Ele apresentou a nova versão, dizendo que se equivocou e que, ao contrário do que disse, não houve da Andrade Gutierrez nenhum valor de propina para a campanha presidencial de 2014. Nem para a Dilma, nem para o PMDB, nem para a chapa”, afirmou Guedes.

Segundo Guedes, Azevedo justificou o erro dizendo que, apesar de ter feito a doação para o candidato a vice, recebeu recibos eleitorais emitidos pelo PT e assinados pelo então tesoureiro petista, Edinho Silva. “O vice-presidente pode arrecadar, abre conta e arrecada, mas ele não tem condição de emitir recibo eleitoral. Esse recibo era feito pelo PT, daí, então, essa confusão dele de R$ 1 milhão”, disse.

“Dos 25 testemunhos de acusação, [o de Azevedo] era o único que dizia que tinha alguma irregularidade na campanha. Hoje cai por terra toda e qualquer acusação de irregularidade na arrecadação de campanha de Dilma e Michel Temer”, afirmou o advogado da campanha de Dilma, Flávio Caetano.

Tanto Caetano como Guedes disseram que o único depoimento que afirmava ter havido dinheiro de propina na campanha da chapa eleita em 2014 era o de Azevedo.

“Olhando os documentos, ele [Azevedo] percebeu que errou, trouxe uma informação equivocada, que aquele R$ 1 milhão não tinha origem em nenhum pagamento irregular ao PT e, sim, em uma doação voluntária que fez ao PMDB”, disse Caetano.

Questionado sobre a existência de propina, em geral, da Andrade Gutierrez para o PT, Caetano respondeu que o que interessa ao TSE é apenas a campanha presidencial. “Em relação à campanha ficou muito claro que não houve nenhuma irregularidade.”

Advogado do PSDB responsável por mover a ação no TSE, José Eduardo Alckmin disse que a Justiça deverá levar em conta “o conjunto da obra”, e não somente esse depoimento.

“O fato é que houve durante muito tempo dinheiro de caixa dois, inclusive abastecendo o partido da presidente Dilma. Aí, realmente, causa a necessidade de um exame bem apurado para ver se esse dinheiro não terá incidido na campanha eleitoral”, disse Alckmin. Folha de São Paulo

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As joias dos Cabral

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Os dois mandados de prisão expedidos contra o ex-governador Sérgio Cabral – um pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, outro pelo paranaense Sérgio Moro – indicam que não será fácil para ele deixar a cadeia. Os desvios atribuídos ao grupo de Cabral somam 220 milhões de reais em dinheiro público. Num dos depoimentos de sua delação premiada, os executivos da Andrade Gutierrez disseram ter pago mesada de 300 mil reais a Cabral entre 2010 e 2011, parte da propina pela reforma do Maracanã para a Copa do Mundo. Dinheiro que a Andrade mandava entregar em espécie, a um assessor preso ontem.

O Ministério Público agora busca descobrir onde foi parar todo o dinheiro recebido ilegalmente pelo ex-governador em troca de contratos e isenções fiscais com o governo do estado do Rio. Sabe-se que parte foi esquentada em forma de contratos fictícios de consultoria e de assessoria jurídica com empresas de pessoas próximas a Cabral e com o escritório de advocacia da ex-primeira-dama, Adriana Ancelmo. Um quinhão foi parar em contas secretas em nomes de laranjas. Outra parte foi  transformada em bens, como o Range Rover presenteado pelo empreiteiro Fernando Cavendish, da Delta. Uma quarta destinação desse dinheiro, porém, ainda está por ser explorada pelo MP. É a caixa de joias da ex-primeira-dama, Adriana Ancelmo – que, segundo o próprio Cavendish já adiantou em sua proposta de delação premiada, foi acrescida de um anel de brilhante solitário de 220 mil euros, ou 800 mil reais –, que Cabral o fez comprar em uma viagem a Mônaco, em 2009.

O anel de Cavendish é apenas uma das estrelas da caixa de joias de Adriana Ancelmo. Não foi sequer declarado à Receita Federal quando ela e o então governador retornaram ao Brasil. Pela lei, quem entra no país com bens de valor superior a 500 dólares, deve necessariamente pagar 50% de imposto. Só aí, teriam sido sonegados em torno de 110 mil euros aos cofres públicos brasileiros. Há provavelmente muito mais. Adriana Ancelmo ostenta no dia a dia de trabalho um brinco de brilhantes que vale cerca de 400 mil reais, e será objeto de investigação.Outro xodó é um anel que ela ganhou de aniversário em 2011, desta vez não de Cavendish, mas do marido. O governador e a mulher estavam separados, em uma crise conjugal agravada pelo episódio da queda do helicóptero que revelara ao Brasil a intimidade de Cabral com Cavendish. Cabral tentava uma reconciliação, Adriana resistia. No dia do aniversário, ela foi a uma joalheria num shopping da Zona Sul do Rio, escolheu o anel – outro belo solitário de mais de 200 mil reais –, e mandou a fatura para o governador pagar. Virou um must entre as vendedoras da loja a frase dita pela advogada na ocasião: “Diga a ele que não quero ter de falar duas vezes.” Questionada recentemente pela piauí sobre o episódio, Adriana Ancelmo declarou, por e-mail: “Parece pouco crível e absolutamente descabida qualquer informação no sentido de que eu teria reservado, em qualquer que fosse o lugar, algum presente a ser por ele dado a mim por ocasião do meu aniversário”. Isso porque, segundo ela, estavam separados.

Na operação de ontem, que teve apreensões no apartamento do ex-governador, em sua casa de praia em Mangaratiba, na região de Angra dos Reis, e em diversos outros endereços, havia bastante gente de olho em cofres e caixas de joias.

Malu Gaspar, da revista Piauí

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O preço do delírio está na etiqueta

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© Roberto José da Silva

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No “hospício”, Requião vai relatar a Lei de Abuso de Autoridade

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© Myskiciewicz

Roberto Requião como relator da Lei de Abuso de Autoridade só podia acontecer num Senado cujo presidente classificou de hospício. O senador paranaense é o homem certo no lugar certo, pois defende a lei depois de ter mandado manifestante enfiar faixa de protesto no rabo, torcer dedo de repórter abusado, tomado gravador de jornalista, enfim, de ter praticado o direito de ser autoridade. Zé Beto

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A comilança…

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Tchans!

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