As mulheres, só elas, quando malhadoras, têm um negócio chamado coreorgasmo quando agitam e contorcem em flexões do core, abdome, com ou sem aparelhos de ginástica, vibradores ou não, dentro e fora das academias. Homens também, mas nunca na academia, pois lhes falta o conseguinte e a pachorra de se esfregar nos pesos, ainda que vibratórios, porque o core masculino nem de longe atinge com eles sua zona mais erógena. Os homens podem alcançar orgasmos em qualquer outra atividade, no sexo hetero, homo, poli, metro ou de outro de tantos prefixos. Os homens, estrito senso, ou de outro senso, podem atingir o orgasmo na excitação pelo trabalho, qualquer trabalho.
O editor do Insulto tem blogorgasmos múltiplos ao desancar políticos, de quaisquer filiações, sexuais ou partidárias, pois deles não tolera a hipocrisia e a dissimulação. Abrimos exceção nos blogorgasmos ao poupar mulheres como Joyce Hasselmann, Gleise Hoffmann, Carla Zambelli, Micheque, no espectro pluralista que alcança Marina Silva, sonho não realizado de consumo do ex-deputado petista de Londrina. Essas mulheres merecem indulgência plenária porque, ainda que com os mesmos cacoetes, cativam pelo recôndito e eterno feminino, que oblitera a repulsa visceral provocada pelos homens da política. Nelas a atração sensual fala mais forte que a dissimulação e a hipocrisia de seu ambiente.
Oswaldo Miran nunca viveu (como todo mundo) no Rio nem em São Paulo, mas é um dos artistas gráficos mais importantes deste país. Além disso, ele é um desenhista de humor e cartunista do maior talento, talvez o mais sofisticado que nós temos.
Direção de arte e capa: Paulo Sandrini; Ilustração: Solda; ilustrações internas: arquivo pessoal Solda; diagramação: Luciano Popadiuk, revisão de João Arthur Pugsley Grahl e Marcio Renato dos Santos. Travessa dos Editores, 2004. Quem procurar, acha.
Morreu na noite de sábado (13) em Curitiba a professora aposentada da UFPR Cassiana Lícia de Lacerda. Lapeana de nascimento, autora de livros na sua área de especialização, linguística e literatura, ela também escreveu sobre história do Paraná. Foi também diretora da Fundação Cultural de Curitiba.
Na UFPR, Cassiana se destacou em atividades nos departamentos de Linguística, Ciências Humanas, Letras e Artes, promovendo intercâmbios, e também como curadora, com participação marcante em relação à Casa da Memória.
Cassiana Lacerda estava internada no Hospital São Lucas. Amigos da professora fizeram publicações a respeito de sua morte nas redes sociais. No Facebook, Luiz Roberto Araújo escreveu: ” Informo o falecimento de ‘Cassiana Licia de Lacerda’, internada no Hospital São Lucas em Curitiba, após longa enfermidade. Lapeana de nascimento, amiga de longa data, professora universitária, autora de inúmeros ensaios e biografias de brasileiros importantes no cenário nacional, intelectual reconhecida nos meios acadêmicos e sociais. Ainda não foi informado pela família, locais e horários de velório e sepultamento. À família enlutada as nossas sentidas condolências.”
De acordo com as informações do Serviço Funerário Municipal, Cassiana Lacerda tinha 79 anos. Era filha de José Lacerda Júnior e Aimee Costa de Lacerda. Seu corpo será cremado às 18h30 deste domingo no Crematório Vaticano, em Almirante Tamandaré. O Velório está sendo realizado na Capela Vaticano, Sala Esmeralda.
No começo dos anos 1970, eu trabalhava como redator e produtor na TV Iguaçu Canal 4 e escrevia, entre outros, um programa chamado “Os Bons de Música”. Cada semana, eu convidava alguém que fazia música na cidade. Cantores, compositores, instrumentistas, grupos vocais e instrumentais. O âncora era Ivan Cury, o locutor que fazia aquele jornal da meia-noite na Rádio Iguaçu sempre começando com o bordão “É calmo o início da madrugada em Curitiba”. Entre “Os Bons de Música”, apresentaram-se figuras como Marinho Gallera, Gebran Sabbag, Reinaldo Godinho, Waltel Branco, Lápis, Bitten 4, Regional do Janguito do Rosário, Opus 4, Fernando Montanari, etc.
Sabendo disso, Paulo Leminski, seu irmão Pedro Leminski e um amigo deles, conhecido como Paulo “Psico”, que então formavam o trio “Duas Pauladas e Uma Pedrada”, me procuraram para cantar nesse programa. Depois de fazer algumas perguntas sobre o tipo de música que eles cantavam, imaginei tratar-se de algo meio folk, no estilo Bob Dylan, principalmente porque na curva superior do violão do Pedro havia uma arataca de metal feita para prender sua gaita de boca.
Li algumas letras, achei muito boas e fiquei ainda mais interessado em gravar o trio quando o Paulo Leminski propôs que também participasse do programa a dupla Nhô Belarmino & Nhá Gabriela. Feitos os arranjos de produção, a gravação ficou marcada para a quinta-feira seguinte às 8h00 da manhã.
Milagrosamente, no dia da gravação, ninguém perdeu a hora. Belarmino e Gabriela estavam, como sempre, lépidos e paramentados com seu traje caipira. Já o “Duas Pauladas e Uma Pedrada”, embora pontual e presente, não demonstrava grande disposição. Os três sentiram-se obrigados a passar a noite anterior inteira ensaiando para não fazer feio diante da maior dupla sertaneja do rádio paranaense. Portanto, naquela manhã, deles, eu só conseguia ver diante de mim seis fundas olheiras denunciando a ingestão de uma quantidade industrial de coisas que prefiro nem imaginar.
Antes de iniciar a gravação, o diretor de TV, ninguém menos do que Osni Bermudes, pediu para o trio dar uma passada nas músicas. Pedro dedilhou o primeiro acorde e todos entraram juntos, só que cada um em um tom diferente ou em uma música diferente, até hoje não sei. O Osni me olhou e perguntou se era daquele jeito mesmo. Respirei fundo e respondi que devia ser. Se três gralhas de bandos diferentes, sem querer, grasnassem ao mesmo tempo, não sairia um acorde tão desafinado. Mas àquela altura não havia mais o que fazer e, a duras penas, o programa foi gravado.
Para o querido Augusto de Campos. Thiago E é músico em reabilitação labiríntica, professor com discromatopsia, driblador de gagueira, autor de Cabeça de Sol Em Cima do Trem. Da revista AO – Academia Onírica|nº1|Teresina, Piauí.
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