Nota de pesar pelo falecimento da atriz Claudete Pereira Jorge

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© Arquivo pessoal

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© Gilson Camargo

A Fundação Cultural de Curitiba lamenta o falecimento da atriz Claudete Pereira Jorge, com apenas 61 anos, nesta terça-feira, dia 19 de julho.

“É impossível definir a contribuição de Claudete Pereira Jorge para o teatro e as artes de forma geral. Não é possível definir a pessoa Claude Pereira Jorge em toda a sua generosidade e vitalidade. Uma perda inestimável para a cultura e artes do Paraná”, Marcos Cordiolli, presidente da Fundação Cultural de Curitiba.

A FCC junta o seu pesar à família, amigos, colegas e demais admiradores.

Trajetória

Nascida em Ponta Grossa, Claudete atuou por mais de 40 anos como atriz, produtora e diretora teatral. Foi laureada duas vezes com o Prêmio Gralha Azul: Melhor Atriz nos anos de 2000 e 2005, por seu trabalho em “À Grega”, de Steven Berkoff, e “Pico na Veia” de Dalton Trevisan, ambos com direção de Marcelo Marchioro. Recebeu também, pela peça “À GREGA”, o Prêmio Poty Lazzarotto de Melhor Atriz Coadjuvante. Foi convidada no ano de 2006 para executar o evento de abertura da 1ª Bienal de Arte Contemporânea de Salônica, na Grécia. Em 2016, durante o Festival de Teatro, Claudete se apresentou no Teatro Londrina, no Memorial de Curitiba, com a Mostra Ilíadahomero, onde interpretava Medéia. Também atuou nos filmes “Cafundó” e em “Manual Prático da Melhor Idade.

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Camisa da seleção agora é para assoar o nariz

No fim de semana, a TV mostrou a despedida de Pelé da seleção brasileira há 45 anos. Foi no dia 18 de julho de 1971, no Maracanã, num amistoso contra a Iugoslávia escolhido para a ocasião. A partida terminou 2 a 2, mas o placar, o adversário e o jogo não importam. O grande momento foi no fim do primeiro tempo, quando o locutor anunciou pelo alto-falante que chegara a hora, e Pelé daria a volta olímpica.

Pelé começou a correr em torno do gramado, ao coro de “Fica! Fica!” gritado por 140 mil torcedores. Em certo momento, enquanto corria, tirou a camisa, e o simbolismo desse gesto foi demais para todo mundo. Era como se a estivesse tirando pela última vez, porque nunca mais a vestiria. Pelé começou a chorar –e a enxugar as lágrimas com a camisa.

Ele tinha então apenas 30 anos. Pela idade e a condição física, sempre perfeita, poderia continuar a servir ao Brasil por muito tempo. Mas Pelé já tinha também 14 anos de seleção, pela qual marcara 95 gols e vencera três das quatro Copas do Mundo que disputara. Por sua causa, o futebol penetrou em selvas e salões de países que nunca haviam se interessado por ele, e aprenderam que a camisa amarela era o símbolo desse futebol. Não havia lenço mais adequado para aquelas lágrimas.

Pelé fez da seleção um objetivo a ser alcançado por qualquer craque –jogar ao seu lado no ataque do Brasil equivalia ao ingresso na elite, a um diploma de doutorado, a um passaporte para sempre. Mas ele próprio respeitava demais a camisa da seleção para continuar a vesti-la se se tornasse uma sombra do que fora.

Hoje, a seleção é só um estorvo para seus convocados sob contrato com times russos, árabes e até chineses. E a camisa amarela reduziu-se ao pano mais à mão para um jogador –que, aliás, nem deveria estar ali– assoar o nariz ao fim do jogo.

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Ruy Castro – Folha de S.Paulo

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Acima dos partidos

Quem lê as críticas que, com frequência, faço aqui a Lula, Dilma e ao petismo em geral, pode deduzir que pertenço a algum partido político que se opõe ao PT. Estará enganado, já que não pertenço a nenhum partido e, se critico o PT, o mesmo faria com qualquer outro partido que praticasse os erros que ele praticou nesses 14 anos de governo.

É certo que fez também coisas certas, mas, infelizmente, após os primeiros anos no governo, tomou o caminho errado, certamente pelo propósito de manter-se indefinidamente no poder.

Os outros partidos, de modo geral, com raras exceções, não são tampouco nenhuma flor que se cheire, como é o caso do PMDB, que, não por acaso, foi aliado dos petistas até poucos meses atrás.

É verdade, porém, que tanto o PMDB como os demais partidos, diferem do PT num ponto, pelo menos: é que este, de inspiração populista —na linha do bolivarianismo— ambicionava apropriar-se do poder para sempre, donde as medidas desastrosas por ele adotadas, que conduziram o país à situação lamentável em que se encontra.

Os demais partidos, que aceitam o jogo democrático, admitem a alternância de poder, determinada pela norma democrática. Por exemplo, Fernando Henrique Cardoso, findo seu segundo mandato, passou a faixa presidencial a Luiz Inácio Lula da Silva, mas este, ao contrário, tentou reeleger-se uma terceira vez e, só porque não o conseguiu, elegeu Dilma Rousseff em seu lugar.

Fez isso certo de que voltaria ao poder quatro anos depois e só desistiu desse intento ao constatar a herança maldita que lhe cairia nas costas. Foi por isso que fez dela candidata a um segundo mandato. Ele percebeu que suceder Dilma seria um desastre, e foi o que aconteceu no segundo mandato dela, que resultou no impeachment.

Ela foi afastada e Michel Temer, seu vice, assumiu o governo como presidente interino, conforme a Constituição.

Sucede que os petistas —para os quais as leis só valem quando os beneficia— passaram a chamar de golpe o que é um procedimento legal. Foram para as ruas pedir a saída de Temer, quando este ainda não tinha completado um mês no governo. Sabem muito bem que o impeachment é um procedimento constitucional, mas, como não aceitam ter de deixar o poder, fingem não saber.

Sabem também que Dilma já não governava o país, e que muito menos poderia fazê-lo agora, se voltasse ao governo. Ainda assim, tudo fazem para inviabilizar o governo de Michel Temer, muito embora saibam que, se o conseguissem, levariam o país à debacle total. É que o PT não atua visando o interesse nacional, e sim o seu próprio interesse. Ao contrário do que costuma dizer Dilma, o lema de “quanto pior, melhor” é deles, petistas, e não de seus adversários.

De minha parte, como disse no começo desta crônica, não pertenço a nenhum partido e, por isso mesmo, quando critico os petistas não o faço por razões partidárias, mas visando o interesse do país, da sociedade, dos cidadãos, conforme meu ponto de vista, claro.

Essas são igualmente as razões que determinam minha atitude em face do presidente Michel Temer. Não o conheço pessoalmente nem tenho qualquer simpatia especial por ele. Admito mesmo que, se fosse o caso de votar nele para a Presidência da República, dificilmente o faria. Apesar disso, ao contrário dos petistas, torço para que ele tome as medidas acertadas, que nos tire deste buraco negro em que Dilma Rousseff nos meteu.

Este é o ponto para o qual gostaria de chamar a atenção do leitor. O Brasil enfrenta um dos piores momentos de sua história, com mais de 11 milhões de desempregados, inflação alta, produção industrial estagnada e um déficit orçamentário dos mais altos do mundo.

Tal situação exige dos políticos, e particularmente do governo central, medidas acertadas e urgentes para evitar que esse estado crítico se agrave. E nós sabemos que, se isso ocorrer, os mais atingidos serão precisamente aqueles que vivem de seu trabalho e, portanto, do crescimento da economia.

Atuar com o propósito de dificultar a adoção de tais medidas é atentar contra os setores mais carentes da sociedade, e é lamentável que isso seja feito por políticos integrantes de uma instituição que se intitula Partido dos Trabalhadores.

Do meu ponto de vista, não é Temer que importa, nem se é este ou aquele partido que ocupe o governo. Importa é sairmos do atoleiro.

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Ferreira Gullar – Folha de São Paulo

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Fraga

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© Tânia Meinerz

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Lembrando Hector Babenco

pixote-aleidomaisfracoPixote (Fernando Ramos da Silva) foi abandonado por seus pais e rouba para viver nas ruas. Ele já esteve internado em reformatórios e isto só ajudou na sua “educação”, pois conviveu com todo os tipos de criminosos e jovens delinquente. Ele sobrevive se tornando um pequeno traficante de drogas, cafetão e assassino, mesmo tendo apenas onze anos.

26 de setembro de 1980 (2h 05min)|Brasil|Marilia Pêra|Fernando Ramos da Silva|Jardel Filho|Rubens de Falco|Toni Tornado|Elke Maravilha|Beatriz Segall|Walter Breda|Roteiro de Hector Babenco e Jorge Duran|

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Frases

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Tia Eron (PRB-BA) sobre voto contra Cunha no Conselho de Ética. © FolhaPress

Revista Ideias#177|Julho|Travessa dos Editores

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Situação

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Carlos Castelo – República dos Bananas

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Tempo

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Em 16 de agosto de 2010 fez 33 anos que Elvis Presley não morreu. © Time|Life

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Sabedoria popular

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É fogo!

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© Roberto José da Silva

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Nordeste

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© Ricardo Silva

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É mentira, Mariza?

Luiz Inácio, O popular “Nunca antes na história deste país…”. © Myskiciewicz

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José Zokner, Juca

Reflexões & Digressões

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Defesa de Lula abre guerra contra Moro

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© Myskiciewicz

Está em curso uma guerra jurídica entre o ex-presidente Lula (PT) e o juiz Sérgio Moro desde que o STF (Supremo Tribunal Federal) devolveu a Moro, há pouco mais de um mês, os inquéritos que estavam “travados” no Supremo desde março, depois da nomeação do petista à Casa Civil. A defesa de Lula já entrou com nove questionamentos contra o juiz ou o andamento do processo após o dia 13 de junho, data em que a força-tarefa no Paraná retomou investigações sobre o tríplex, o sítio e a empresa de palestras ligados ao ex-presidente. As informações são de Rafael Neves no Metro/Curitiba.

No período, o STF, a PGR (Procuradoria-Geral da República), a 10ª Vara Criminal de Brasília e o próprio Moro receberam três embargos de declaração (pedidos de esclarecimentos de decisão), três petições, um agravo regimental (recurso), uma reclamação e uma exceção de suspeição (alegação de que o juiz não pode conduzir o caso).

Quatro desses procedimentos questionam pontos processuais, tais como a duplicidade de fatos em investigações diferentes e a distribuição do caso Lula-Cerveró (em que o petista é suspeito de ter comprado o silêncio do ex-diretor da Petrobras) à 10ª Vara Criminal de Brasília.

Os demais instrumentos atacam diretamente a atuação de Moro, desde a competência do juiz para conduzir o caso até supostas violações e abusos de autoridade por parte do magistrado. Na semana passada, Moro escreveu ao STF sobre a publicação de gravações em que Lula conversa com a presidente afastada Dilma Rousseff, além de ministros e outros membros da cúpula petista.

O texto era resposta a uma reclamação de Lula do último dia 5, em que acusava Moro de “usurpação de competência” do Supremo ao divulgar as conversas, já que vários ‘grampeados’ tinham foro privilegiado. Moro se defendeu afirmando que a única gravação invalidada, por ter sido colhida fora do prazo, é entre Lula e Dilma, e que esta já foi desconsiderada dos autos.

Os advogados de Lula já replicaram o argumento no mesmo dia – não nos tribunais, mas em uma nota à imprensa, chamando o posicionamento de Moro de “inconsistente”. Todas as alegações da equipe que defende o ex-presidente estão reunidas em: abemdaverdade.com.br.

Do blog do Fábio Campana

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Arte

arteCarlos Castelo – República dos Bananas

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