O futuro chegou a Curitiba

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© Roberto José da Silva

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Fazendo médium

Marylin

Hoje recebendo… Marilyn Monroe

Existe algo em comum entre os EUA do início dos anos 1960 e o Brasil de 2016: em ambos o presidente dorme com uma loira gostosa. Pois, na semana em que completaria 90 anos – e continuando incrivelmente gostosa –,  o maior símbolo sexual do planeta baixa no médium do RdB para enviar uns conselhos a Marcela Temer, a loira da vez. A descida de Marilyn se deu aos trancos e barrancos. Trancos, no caso, recebidos pelo médium oficial, já que toda a redação masculina do periódico se engalfinhou para tentar recebê-la. Com vocês, Norma Jean Baker, psicografada por um alquebrado Nelson Moraes.

“Marcela, sweetie, ouça o que eu digo: o pecado mora ao lado. Quer dizer, ao lado de onde você dorme. Sim, é um pecado você dormir com seu avô, dear! Ou isso é complexo de Electra duplicado?

Ok, vamos ser práticas. A questão é mandar no seu homem. Tudo bem que eu não era a primeira-dama oficial, mas se a Jackie falava com ele olho-no-olho, eu falava língua-no-ouvido – e, garanto, era bem mais eficiente. Então, darling, anote aí coisinhas que você pode falar no ouvidinho de seu av… marido, no calor da noite, e que de repente ele põe em prática no dia seguinte. Vai saber.

Primeiramente, sugira a ele repaginar o style. Vampiro saiu de moda. A onda agora é zumbi. Já que seu marido só age feito um, que pelo menos assuma a physyque-du-rôle: fica mais autêntico.

Em segundo lugar, que mania é essa que ele tem de se curvar a quem quer que seja, do partido dele ou das lideranças do Congresso? Sabe o que JFK alegava nesses casos? Que ele sofria de dores fortes de coluna, então era muito difícil curvar-se a alguém. Diga a Mike (posso ser íntima?) para alegar algo parecido. Se não dor de coluna, pelo menos dor de cabeça. Aí ele não precisa nem sair de casa para ir trabalhar, e te garanto que ninguém também vai perceber.

Lembre-se, sweetie. Por trás de um grande homem existe sempre um grande bando de puxa-sacos. Ou você toma o lugar que é seu ou tudo está perdido (você me entendeu: assuma o lugar do grande homem, porque aí os puxa-sacos serão todos seus). Sabedoria de bastidores, dear.

Um beijo, Marylin”

Nelson Moraes – República dos Bananas

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Sampaio, a rádio, o dono e Vidas Secas

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Morreu ontem, aos 82 anos, em Palmeira dos Índios, Gileno Sampaio, dono e filho do fundador da Rádio Sampaio, a mais antiga daquela cidade do interior de Alagoas. Sampaio, que foi prefeito do município, atuou no filme “Vidas Secas”, de Nelson Pereira dos Santos, baseado na obra de Graciliano Ramos, cuja casa onde morou se transformou em museu. Zé Beto

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O filho de Dona Elza…

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© Duke

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Desbunde!

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© Helmut Newton

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Sessão da meia noite no Bacacheri

L'Ombre2L’Ombre des Femmes|À Sombra de uma Mulher. Acompanhando o começo de um triângulo amoroso em Paris, uma visão sobre casais que começam e morrem, transitando entre o doce sentimento do amor e o forte desejo. França|Suíça, 2016. 1h13m. Philipe Garrel.

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Artista Ronald Simon realiza oficinas no MON durante a semana

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© Kraw Penas

O museu oferece programação especial no domingo e na quarta

O Museu Oscar Niemeyer realiza o Domingo + Arte no dia 5 de junho. Os ingressos custam R$ 12 e R$ 6 (meia-entrada). Já na quarta-feira, 8 de junho, a entrada é gratuita das 10h às 18h. Os dois dias contam com programação especial.

No domingo e na quarta-feira, das 11h às 14h, o público poderá participar de uma oficina livre de recorte e colagem com a Equipe da Ação Educativa, na sala de oficinas (subsolo).

Ainda no domingo acontece a oficina “Cor sobre Cor”, ministrada pelo artista Ronald Simon. A oficina, com capacidade para até 60 pessoas, será realizada no subsolo, em dois horários diferentes: 14h30 e 16h. Na quarta-feira, essa mesma oficina acontece às 15h. O projeto “Artista do Acervo” é realizado todos os primeiros domingos e nas quartas subsequentes, com um artista convidado, que tenha obras no acervo do MON.

Os visitantes ainda podem conhecer as exposições: “Acaso Controlado – Daniel Feingold”, “MAC/MON – um diálogo”, “Olhar InComum: Japão Revisitado”, “Prêmio Objeto: Brasil”, “Moderna para Sempre”, “Nos pormenores um universo – Centenário de Vilanova Artigas”, “Obras sob guarda do MON”, “Histórias do acervo MON – em aberto”, “Museu em Construção”, “Cones”, “Espaço Niemeyer” e “Pátio das Esculturas”.

Sobre o artista

Ronald Yves Simon nasceu em Recife (PE), em 1947. Vive em Curitiba desde 1978. É licenciado em Desenho pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo (atual Centro Universitário Belas Artes de São Paulo), e pós-graduado em Metodologia em Arte-Educação pela Faculdade de Artes do Paraná. Dentre as exposições coletivas de que participou, destaca-se “Artistas Contemporâneos do Paraná”, realizada em 1995, no Museu Guido Viaro. E das individuais, destaca-se a realizada no Museu de Arte Contemporânea do Paraná, em 1993, intitulada “Ronald Simon: Pinturas”. Suas obras pertencem a diversas coleções, como a da Galeria da Aliança Francesa de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea do Paraná e Museu de Arte de Joinville (SC). Foi diretor do Centro Juvenil de Artes Plásticas, em Curitiba, de 1994 a 2002, e do Museu Alfredo Andersen – onde também atuou como professor do ateliê de arte. Desde 1991 é professor do departamento de artes plásticas da Faculdade de Artes do Paraná.

Serviço                                                         

Domingo + Arte no Museu Oscar Niemeyer. 5 de junho de 2016. 10h às 18h: R$ 12 e R$ 6 (meia-entrada). Venda de ingressos: até as 17h30. Permanência no museu: até as 18h. Quarta Gratuita no Museu Oscar Niemeyer. 8 de junho de 2016. Entrada franca das 10h às 18h

Programação: Oficina livre de recorte e colagem. Equipe da Ação Educativa. Local: Sala de oficinas (subsolo). 05/06, domingo, 11h às 14h. 08/06, quarta-feira, 11h às 14h

Oficina com Ronald Simon “Cor sobre Cor”. Técnica: elaboração de objeto bidimensional. Local: Sala de oficinas (subsolo). 05/06, domingo, 14h30 e 16h|08/06, quarta-feira, 15h. Vagas: 60 pessoas.

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Mural da História

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Salão Internacional de Humor do Piauí

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Desenho de Retta Rettamozo para a mostra A Diversidade do Humor. 

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O filho de Dona Elza…

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República dos Bananas

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Benett

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Todo dia é dia

O cartunista que vos digita, no Café do Teatro, em mil novecentos e dercy gonçalves. © Albert Nane

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Não lamente, presidente. Governe

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© Adriano Machado|Reuters

Na cerimônia de posse de cinco novos dirigentes de órgãos federais, nessa quarta-feira, o presidente em exercício Michel Temer lamentou as críticas que vem sofrendo em menos de vinte dias de governo e taxou de “oportunistas” aqueles que pretendem debitar ao seu curto reinado os resultados negativos da economia e o desequilíbrio social.

Ora, presidente! Todo mundo sabe que v.exª. não é o responsável pela quebra econômica do Brasil, pelo brutal déficit fiscal, pela inflação galopante que asfixia os brasileiros e pelos quase doze milhões de desempregados que perambulam sem esperança pelo país. Só podem dizer isso os idiotas mal informados ou os mal intencionados serviçais do lulopetismo que emporcalhou a Nação e ainda sonham com a volta da “presidenta” ao desgoverno.

Mas v. exª. sabia que isso iria acontecer. Sabia, ainda, da situação em que o país se encontrava. Ou, nas suas próprias palavras, “mergulhado em uma das grandes crises da sua história”, onde “uma conjugação de problemas causados por erros ao longo do tempo, comprometeram a governabilidade”. Não obstante, assumiu. E, ao assumir, assumiu a responsabilidade pelo déficit fiscal, pela inflação, pelo desemprego em ascensão e pelo comando do Brasil.

Sabia, também, como todo mundo, que teria pouco tempo e que não podia errar. Mesmo assim, cercou-se mal. De gente comprometida com malfeitos e/ou sob investigação policial. De olho no apoio parlamentar que garantisse o impeachment, montou um dos mais fracos ministérios dos últimos tempos, tão ou mais fraco que o da “presidenta” ora em compasso de espera.

Resultado imediato: foi obrigado a mexer na escalação antes dos quinze minutos do primeiro tempo de jogo. E lá se foram o armador do time e um dos principais componentes da defesa. E outros ainda poderão deixar o gramado.

Pior do que isso, presidente, é que v. exª. está se tornando refém da arquibancada. Basta a turma gritar e v. exª. se entrega. Foi assim com a extinção, fusão, separação e recriação do Ministério da Cultura. No entanto, a artistarada, viciada na mamadeira oficial, continua gritando e até mudou de desejo: agora quer a vossa queda.

O mesmo está acontecendo com o pessoal da antiga CGU. Inicialmente, estava desgostoso com o rebaixamento hierárquico do órgão. Mas aproveitou a revelação de que o escolhido para dirigir o novo Ministério da Transparência estava enroscado na Operação Lava-Jato, para exibir-se como baluarte da moralidade. Arredado o ministro, também mudou de meta: agora, exige, além do retorno da antiga Controladoria Geral da União, o poder de indicar, em lista tríplice, o comandante do órgão (!).

Como se vê, excelência, a herança recebida por v. exª está muito mais “aparelhada” do que se imaginava. Não será tarefa fácil higienizá-la.

Desse modo, excelência, é possível admitir-se tudo de v. exª., capitão de primeira viagem: má escolha da marujada, desatracagem titubeante do porto, certa neblina na rota traçada, mas tibieza jamais. Governante fraco é governante sem autoridade. E governante sem autoridade não poderá governar.

É isso aí, presidente. Eu bem que achei aquele vosso tapa na mesa, durante a primeira reunião ministerial, ao afirmar que sabia governar, leve demais. De quem não quer machucar a mão.

céliodoisBlog do Zé Beto

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Tchans!

Gabrielle

Gabrielle. © IShotMyself

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Mural da História

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aeronáutica
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