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Foi a PUC que pariu!
“Professores serem afastados por tempo indeterminado por críticas ao reitor”, diz uma das postagens da página do Facebook PUCPR#nãoénormal. A manifestação foi estimulada pela recente decisão da direção da instituição de afastar nove professores das suas funções por causa da publicação do jornal do Sindicato dos Professores do Ensino Superior de Curitiba e Região Metropolitana (Sinpes) que questionava demissões e a redução de carga horária dos professores da instituição.
Na semana passada, houve paralisações de alunos em defesa dos docentes. Conforme a assessoria da Universidade, as aulas foram mantidas normalmente, já que a maioria dos estudantes optou por não participar dos protestos. A instituição nega que tenha ocorrido qualquer tipo de represália e diz que “permanece à disposição para o diálogo com os professores afastados”. A Universidade afirma que aguarda decisão da Justiça do Trabalho sobre o caso e que os professores permanecem com a remuneração salarial. Gazeta do Povo
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Com a tag Carlos Castelo - República dos Bananas, Frases desfeitas, humor, Solda Cáustico Carlos Castelo
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Robert Nesta Marley
© TheGang
Poucos estilos de música têm a figura de um único artista como seu maior representante como acontece com Bob Marley e o reggae. Depois de 35 anos de sua morte, no dia 11 de maio de 1981, o legado de Marley continua vivo e ativo. Seus discos continuam a ser vendidos, compilações são lançadas e dezenas de suas músicas, como “One Love”, “Get Up Stand Up”, “No Woman No Cry”, “Jammin’”, “Could You Be Love”, são sucesso em todo o mundo.
Robert Nesta Marley nasceu no dia 6 de fevereiro de 1945, em Rhoden Hall, situado ao norte da Jamaica. Fruto do casamento entre Cedella Booker, uma garota negra de 18 anos, e de Norval Marley, oficial da Marinha Inglesa, de 50 anos, Bob marley cresceu na área rural de St. Ann, também na região norte da ilha. Devido à pressão por parte de sua família branca, o capitão Norval deixou a mulher e o filho e voltou a viver na Inglaterra.
Mesmo com o auxílio financeiro enviado por seu pai, Bob e sua mãe mudaram-se para a capital da Jamaica, Kingston, no final da década de 50, à procura de melhores oportunidades. Assim que chegaram foram morar na favela de Trench Town, onde o então adolescente Bob Marley teve contato com os artistas que ele e seu amigo Bunny Livingston ouviam em estações de rádio norte-americanas que podiam ser sintonizadas na Jamaica. Fascinado com a soul music americana, Bob e Bunny passavam o tempo juntos tentando aperfeiçoar suas vozes com a ajuda de Joe Higgs, um conhecido cantor de Kingston. Através de Joe, os dois garotos conheceram outro jovem que também gostava de música, Peter McIntosh.
A primeira experiência de Bob Marley em um estúdio aconteceu em 1962. Um produtor local chamado Leslie Kong, gravou com o cantor seu primeiro single, “Judge Not”, que foi lançado pelo selo Beverley’s. Decidido a ser cantor, no ano seguinte Marley formou o grupo The Wailing Wailers com seus amigos Bunny e Peter, ao lado de Junior Braithwaite, Beverly Kelso e Cherry Smith.
Adotados pelo percursionista rastafari Alvin Patterson, o grupo conseguiu uma audição com o produtor musical Clement Dodd, que no final de 1963 lançou pelo seu selo o primeiro single dos Wailing Wailers, “Simmer Down”. O single de estréia permaneceu por três meses na primeira posição da parada jamaicana e o grupo passou a lançar novos singles pelo selo de Dodd, tornando-se cada vez mais conhecido.
Em 1966, pouco antes de embarcar para os Estados Unidos, onde sua mãe estava vivendo com seu novo marido, Bob casou-se com Rita Anderson. Depois de oito meses nos Estados Unidos o cantor voltou para a Jamaica, que depois da visita do imperador Haile Selassie, no início de 66, via o movimento rastafari ganhar cada vez mais adeptos. Cada vez mais mergulhado no pensamento rastafari, Bob passou a trasmitir seu novo pensamento para as suas canções, que passaram a enfocar os temas pelos quais sua música seria conhecida mundialmente: problemas sociais e espiritualidade.
Reformulado em 1967, o Wailing Wailers passou a se chamar apenas Wailers e deixou de contar com Junior, Beverly e Cherry. Devido às idéias rastafari, totalmente impregnadas na banda, os integrantes se separaram do produtor Clement Dodd, para fundar seu próprio selo, o Wail’N’ Soul, que iria a falência pouco tempo depois.
No final dos anos 60 os Wailers começaram uma parceria com o produtor Lee Perry, que com sua excelente técnica de gravação e produção formou, ao lado do grupo, as bases do que viria a ser o reggae moderno. Apesar de serem muito conhecidos na Jamaica e Caribe, os Wailers ainda eram desconhecidos na Europa e nos Estados Unidos. Com a inclusão dos irmãos Aston “Family Man” Barrett e Carlton na banda, os Wailers criaram um novo selo, “Tuff Gong”, pelo qual lançaram uma série de singles. Em 1972, os Wailers assinaram um contrato com o selo inglês Island, fundado por Chris Blackwell e ums dos maiores responsáveis pela difusão da música jamaicana na Inglaterra. Sabendo da oportunidade que tinha nas mãos, Blackwell ofereceu aos Wailers um tratamento dado, até então, apenas a grupos de rock.
“Catch A Fire”, lançado em 1973, foi o primeiro degrau para a popularização do reggae. Mesmo não sendo um grande sucesso comercial, o disco foi bem recebido e permitiu ao grupo uma turnê inédita pela Europa e pelos Estados Unidos. No mesmo ano o grupo lançou seu segundo álbum, “Burnin”, que trazia a faixa “I Shot The Sheriff”, gravada anos depois por Eric Clapton.
Em fevereiro de 1975, “Natty Dread” foi lançado. A essa altura o grupo já não contava mais com Bunny e Peter, que foram substituídos pelas I-Threes, trio que tinha entre suas integrantes a mulher de Bob, Rita Marley. O Bob Marley and The Wailers, eram cada vez mais conhecidos, graças ao sucesso de “No Woman No Cry”, que atingiu o primeiro lugar na parada inglesa. Com lançamento do próximo disco, “Rastaman Vibration”, em 1976, o cantor começou a ser conhecido nos Estados Unidos. Por outro lado, na Jamaica sua fama já era quase mística e graças a ele, o pensamento rastafari estava se difundindo entre os jovens jamanicanos. Em dezembro de 76, Marley decidiu fazer um show gratuito em Kingston, em nome da paz. Dois dias antes do show, porém o cantor sofreu um atentado em sua casa e levou dois tiros. No dia 5 de Dezembro, Bob Marley subiu ao palco e se apresentou, desafiando aqueles que tentaram matá-lo. Logo após o show o cantor mudou-se para Londres, onde gravou seu disco “Exodus”. A partir de então o sucesso do grupo só aumentou e cada disco lançado figurava nas primeiras posições das paradas inglesas e americanas.
Em 1978 o cantor recebeu a medalha da paz, oferecida pela ONU, em Nova York. No mesmo ano foi, pela primeira vez, à África, onde visitou o Quênia e a Etiópia, país considerado o lar espiritual do rastafarismo. Depois de uma nova turnê pela Europa e EUA, o grupo lançou o disco ao vivo “Babylon By Bus”, e tocou na Austrália, Japão e Nova Zelândia.
Com seu nono álbum, “Survival”, de 79, Marley já havia tornado o reggae um estilo internacional, conhecido no mundo todo. A África era o único continente em que o grupo ainda não havia se apresentado, mas em 1980 Bob Marley foi convidado para se apresentar com os Wailers na cerimônia de independencia do Zimbabwe, uma grande honra para o grupo, que sempre teve extrema importância para o terceiro mundo, já que Bob foi o primeiro artista a levar a músicas desses países para o resto do mundo.
Ainda em 80 foi lançado “Uprising”, que tinha entre suas faixas o mega-hit “Redemption Song”. Após uma série de shows pelo continente europeu, o grupo foi para os Estados Unidos. Depois de dois shows na América, o cantor ficou seriamente doente. Exames mostraram que Bob Marley estava com câncer. Com o cérebro, pulmões e fígado já atacados pela doença, o cantor não conseguiu resistir por muito tempo. Bob Marley morreu em 11 de maio de 1981, aos 36 anos, em um hospital na cidade de Miami.
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Com a tag Bob Marley, ilha do caribe, pra ouvir de bermuda e chinelão, reggae
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Hábito de leitura é a vovozinha
© Seguinte:
Este ano estarei na Flipinha, e o pessoal me pediu que ajudasse na divulgação. Como não sei fazer isso, apenas transcrevo dois trechos de uma entrevista que fizeram comigo para me apresentarem para os professores. Dispensei o que havia de biográfico e fiquei no que interessa, a leitura.
Saramago diz que “a leitura é, provavelmente, uma outra maneira de estar em um lugar”. Sua infância no campo, longe do centro urbano, te dá muitos elementos para a construção das suas histórias?
Pensando hoje, acho que eu era um leitor do tipo do Dom Quixote. Depois de ler as aventuras de Robinson, eu queria viver coisas assim, emocionantes, mas, sem a coragem de Dom Quixote, não saí pelo mundo em busca de donzelas desamparadas e de gigantes desaforados. Preferi escrever, quer dizer, imaginar essas aventuras. Acho que era uma fuga da vida chata e complicada que eu via ao redor. Mas aos poucos o que era fuga se tornou aproximação, na medida em que a literatura foi me esclarecendo, se tornando mais complexa. Quer dizer, o campo teve sua parte, mas a maior foi da vida em geral. Acho a realidade excessiva: ninguém aguenta a realidade 24 horas por dia. Daí o sonho, a literatura, o cinema, a arte. Brincamos com modelos mais funcionais da realidade como a criança brinca pra poder encarar a realidade e, se der no jeito, modificá-la. Sem falar que através da literatura podemos viver coisas que ninguém precisa viver, como matar ou ser morto.
Em sua opinião, qual o principal desafio dos professores para a formação do leitor nos dias de hoje?
A primeira coisa que me ocorre é que devemos, professores e escritores, parar de falar em criar o hábito de leitura. Hábito é escovar os dentes, coisas assim, meio mecânicas, que se faz sem pensar. Se a leitura fosse um hábito, tanto fazia ler a revista Caras ou Julio Cortázar, bula de remédio ou Stendhal, Paulo Coelho ou Tchekhov. A leitura é uma aventura emocional, intelectual e lúdica. O que devemos criar é o gosto pela leitura.
As crianças precisam descobrir que os livros são divertidos, que mexem com nossa cabeça e nossas emoções mais profundas. Mas atenção: não todos os livros. Há muitos livros chatos, medíocres, pernósticos, metidos. Acho que não se pode falar do livro como algo sagrado, o livro em maiúscula. O aluno tem de ter liberdade de não gostar e de criticar. Não interessa se sua crítica está errada. Ele tem de discutir, defender sua opinião contra as opiniões de outros e talvez aí descobrir se está errado ou não.
Cada livro é um indivíduo e assim deve ser tratado. Como cada leitor é um indivíduo também, muitas vezes os santos deles não se cruzarão. Nem todos os livros foram feitos para nós, como dizia Borges. Um livro que eu considero maravilhoso pode ser uma desgraça para outra pessoa. O leitor tem de encontrar os seus livros.
Os professores precisam levar em conta sempre essa diversidade. Não adianta dizer que um livro é importante, é profundo, é sei lá o quê. Pode não me dizer nada, não é? E esse não me dizer nada pode ser por não bater com meu temperamento ou eu não estar na idade intelectual certa pra ele. O gosto pela leitura é feito por contágio. Se topamos com um livro que amamos ou nos desafia, pronto, estamos fisgados. Enfim, o que se chama leitura obrigatória na escola me parece um erro imenso, nos anos de formação. Esse erro é maior ainda quando o livro tem a concorrência da televisão, da internet e dos videogames, que podem muito bem suprir nossa ânsia por ficção – e, pior, pode destruir nossa imaginação e incentivar a tendência que a maioria de nós tem de se acomodar.
Ernani Ssó
Ernani Ssó é escritor, vive em Porto Alegre. Colabora com os sites Coletiva Net e Sul21, e agora virou colaborador fixo. Aqui!
Ova-se!
Afinidade
Carlos Castelo – República dos Bananas
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Lá…
© Perry Gallagher
Lava Jato, rápido!
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Em cima muro
© Ricardo Silva
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Com a tag palmeira dos índios, ricardo silva, zé do fole
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Sessão da meia-noite no Bacacheri
Quando realizou Paris, Texas, Wim Wenders acreditava que o cinema havia se tornado uma atividade difícil. Toda beleza possível nasceria de um sofrimento – o sofrimento de fazer cinema em meio à sua morte. Nick’s Movie, O Estado das Coisas, O Amigo Americano: o cinema deixou de ser o espaço dos mitos, virou depósito de zumbis. O encantamento do filme se dava à revelia, através dessa dificuldade mesmo diante das formas mais antigas do cinema – levando o cineasta a construir o mais complexo dispositivo somente para encenar um campo-contracampo (o jogo de luzes e reflexos na cabine de peep show ao final de Paris, Texas). Mas vieram os anos 90 e o cinema se reinventou sem tomar o passado como assombração.
Wenders, contudo, não sobreviveu à sobrevivência do cinema. Continuou apostando na desafecção de seus signos, assim como na distância assexuada instalada entre os homens. Ou no contrário: deslumbramento com as distâncias encurtadas virtualmente. Wim Wenders tornou-se um filósofo raso, além de um cineasta sem vontade de cinema. Antes ele citava seus mestres, aludindo à história do cinema que pesava sobre seus ombros e o fazia demorar a ir adiante (uma vez que a perfeição da forma clássica já fora atingida por Ray, Ford, Hawks, Walsh e a capacidade de experimentar se exaurira com o cinema moderno). Agora que a melancolia se transfigurou em rancor – de ex-queridinho dos júris de festivais e dos críticos a motivo de paródia, ele não apreciou em nada a mudança –, Wenders cita seus próprios filmes: a meia vermelha que Sam Shepard usa em Don’t Come Knocking já é uma citação menos a Nicholas Ray do que a Nick’s Movie. Continue lendo
Humor Curitibano
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Olha lá!!
© Roberto José da Silva
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Com a tag alagoas, blog do zé beto, fotas, roberto josé da silva, zé beto
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