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Carlos Castelo – República das Bananas

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Lula avalia nova ‘Carta aos Brasileiros’ se impeachment for barrado

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Estagiário da Redação

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Nomeação de Rivotril para Casa Civil é impedida, Lexotan deve assumir.

Um juiz federal de Brasília entrou com liminar e a nomeação hoje de Rivotril para a Casa Civil não tem mais efeito legal. Em seu parecer o magistrado justificou o ato afirmando que os elementos da família dos clonazepan não são os mais indicados para o cargo. O Planalto já se organiza para nomear Lexotan para o ministério durante essa semana.

República dos Bananas

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Mural da História

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Benett

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Gazeta do Povo

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Renan Calheiros é absolvido da acusação de quebra de decoro

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este-renâniaRenan Calheiro deve enfrentar ainda mais três processos. © Agência Brasil

Brasília – O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), foi absolvido nesta quarta-feira (12) do processo de cassação pelo plenário com 40 votos pela absolvição, 35 votos a favor e seis abstenções. Para aprovar a cassação ou a absolvição eram necessários a maioria simples dos 81 senadores, ou seja, 41. Com isso, Renan fica livre do primeiro dos quatro processos

Até a noite de ontem (11), a soma das bancadas que definiram votar a favor da cassação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e os votos declarados oficialmente por senadores eram insuficientes para aprovar o pedido por quebra de decoro parlamentar. Foram 38 manifestações pela cassação até a véspera da votação, três a menos do que o número necessário de votos – 41 votos, a maioria simples do total de 81 senadores.

Renan Calheiros enfrentou um processo por quebra de decoro parlamentar após uma representação do P-SOL, baseada em uma reportagem da revista Veja. O texto diz que o senador tinha contas pessoais pagas por um funcionário da construtora Mendes Júnior. Entre elas, a pensão da filha com a jornalista Mônica Velloso.

Uma perícia da Polícia Federal mostrou que os documentos apresentados por Renan Calheiros, “isoladamente”, não comprovam que ele tinha recursos suficientes para fazer os pagamentos. O Conselho de Ética e a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovaram o relatório dos senadores Renato Casagrande (PSB-ES) e Marisa Serrano (PSDB-MS) com uma lista de oito argumentos contra Renan.

A primeira representação, agora arquivada no plenário, pedia a cassação do mandato a partir da denúncia de que o senador teria tido contas pessoais pagas por um lobista. Essa representação, aprovada no Conselho de Ética, foi votada e derrubada no plenário.

A segunda representação, que investiga se Renan Calheiros teria beneficiado a cervejaria Schincariol depois que a empresa comprou uma fábrica superfaturada do irmão dele, tramita no Conselho de Ética. O relator do processo, senador João Pedro (PT-AM), recebeu a defesa escrita de Renan. Cabe ao relator analisar a documentação e decidir depoimentos ou diligências.

A terceira representação contra Renan Calheiros, que investiga se ele teria usado o nome de outras pessoas para comprar emissoras de comunicação em Alagoas, o que é proibido pela legislação brasileira. O pedido ainda aguarda a definição de relator no Conselho de Ética.

O P-SOL apresentou também uma quarta representação, que pede ao Conselho de Ética a investigação de denúncias de que Renan Calheiros e o lobista Luiz Garcia Coelho fariam parte de um esquema em ministérios do PMDB para favorecer o banco BMG na obtenção de facilidades nos contratos de empréstimos consignados.

Leopoldo Silva/Agência Senado[13/09/2007] O Ex-tado do Paraná

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Mural da História

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Gente de Teresina

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© Albert Piauí

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O ovo no cu da galinha

cu-da-galinha“Se tudo der certo e o Supremo aprovar, na quinta-feira estarei assumindo a Casa Civil do governo”, disse o líder petista.  © Divulgação Twitter PT

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E o sonho acabou

Acredito que a maneira que temos para sair da situação crítica em que nos encontramos é tentarmos entender o que ocorreu no país e o conduziu ao impasse.

Certamente, cada analista político tem sua própria compreensão do problema em que haverá, sem dúvida, alguma verdade, mas que, a meu ver, nem sempre pode explicar certos aspectos dos governos petistas que estão no poder há mais de 12 anos.

Em meus comentários, tenho buscado caracterizar esse governos como populistas, a exemplo do que ocorreu na Argentina, na Venezuela, na Bolívia e no Equador.

Se é certo que, em cada um desses países, o populismo se manifestou de maneira particular, em todos eles pôs em prática um tipo de governo que se apresenta como defensor dos pobres contra os ricos, embora, na prática, não seja bem isso, como constatamos no Brasil.

Esse novo populismo –ao contrário do que se impôs nos anos 1930, 40, 50 (por aí)– é um arremedo do regime marxista, mesmo porque surgiu como consequência do fim daqueles regimes no mundo inteiro.

Como o populismo latino-americano não nasceu de uma revolução e, sim, da disputa eleitoral, não pode impor a ditadura de um só partido mas, mesmo assim, pretende manter-se para sempre no poder.

Hugo Chávez, com seu socialismo bolivariano, mudou a Constituição da Venezuela para reeleger-se indefinidamente; o mesmo fez Evo Morales. Lula tentou um terceiro mandato mas não o conseguiu. O jeito foi eleger a Dilma, pensando em voltar quatro anos depois.

A intenção de permanecer indefinidamente no poder explica por que, em seu primeiro mandato, Lula evitou aliar-se ao PMDB, ao qual teria que ceder ministérios e altos cargos da máquina estatal. Em vez disso, aliou-se aos pequenos partidos, os quais, em vez de ministérios, comprou com dinheiro público –o mensalão.

Desgastado com esse escândalo –do qual escapou entregando a cabeça de seus principais militantes– Lula teve de aliar-se, no segundo mandato, ao PMDB, e lhe fazer as concessões conhecidas, algumas das quais reveladas pela Operação Lava Jato. Mas o projeto de poder de Lula não se limitou à compra de deputados e à barganha de cargos públicos.

Conforme têm mostrado as investigações realizadas, criou-se dentro da Petrobras uma aliança do governo com altos funcionários da empresa e dirigentes de empreiteiras para saqueá-la através de concorrências manipuladas e contratações fajutas, que geravam alta somas em propinas. Parte desse dinheiro era passada ao partido do governo e seus aliados.

Como se vê, a figura do líder operário Luiz Inácio Lula da Silva, que ganhou a confiança de certa intelectualidade de esquerda, na verdade juntou-se aos capitalistas que dizia combater, formando uma aliança criminosa que sonhava saquear o patrimônio público por décadas e décadas.

Como parte desse projeto, Lula e Dilma usaram recursos do Estado para os programas assistencialistas que lhes garantissem a reeleição permanente.

Com esse propósito, estimularam o consumismo, emprestando dinheiro do tesouro nacional a empresas produtoras de veículos, de geladeira, televisão, máquinas de lavar, enfim, de bens de consumo, para que os vendessem a preços acessíveis e a longo prazo aos consumidor de poucos recursos.

Ou seja, nós, contribuintes, financiávamos a política populista para que Lula se mantivesse no poder, como o pai dos pobres.

O que pretendo demonstrar com esses fatos é que o desempenho de Lula não foi apenas resultado de sua personalidade carismática. Na verdade, se atentamos para os fatos citados, é inevitável concluir que seu desempenho obedece a um projeto político que visava manter-se no poder indefinidamente. Ele só se esqueceu de que a economia tem leis que, desobedecidas, levam ao desastre. E o desastre chegou.

Agora, com o desembarque do PMDB do governo e a previsível aprovação do impeachment, a aventura lulopetista parece estar com os dias contados.

gullardoisFerreira Gullar – Folha de São Paulo

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Clique!

vi-trimanoLuis Trimano em seu estúdio em Santa Teresa, Rio  de Janeiro.  © Toninho Vaz

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Gazeta do Povo

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