Tchans!

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Malèna

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Mural da História

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Idosos dispensados. Charge para o jornal do Sinpes

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As Pedras Que Rolam

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Aqui

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Expulsos da história

Se você tem filhos nos graus fundamental e médio, trate de se reciclar se quiser continuar ajudando as crianças no dever de casa. O MEC anuncia uma reforma no ensino de história, chamada “Base Nacional Comum Curricular”, que visa mudar a cabecinha dos garotos. Se aplicada, o Brasil virará as costas ao componente europeu de suas origens e abraçará com exclusividade o seu lado indígena e africano. Ensinar-se-á aos meninos apenas o essencial para se tornarem futuros bons petistas.

Pelas novas diretrizes, evaporam-se o Egito, berço da urbanização, do comércio e da escrita, a Grécia do teatro, da poesia e da filosofia, e a Roma da prática jurídica, política e administrativa. Ignora-se o surgimento do judaísmo, do cristianismo e do Islã e desaparecem a Idade Média, o Renascimento e as navegações, estas só lembradas para dizer que o europeu escravizou e dizimou. A Revolução Industrial, o Século das Luzes e as conquistas científicas e tecnológicas de ingleses, franceses e americanos, tudo isso deixa de existir.

Quanto ao Brasil, todos os fatos envolvendo portugueses ou luso-brasileiros são desconsiderados. Os novos protagonistas passam a ser os ameríndios, africanos e afro-brasileiros. Bem, se os portugueses são enxotados do currículo com essa sem-cerimônia, considere-se também expulso da história se seus ascendentes forem libaneses, italianos ou japoneses –derramaram o suor em vão por um país que, agora, lhes mostra a língua.

Este currículo foi elaborado quando o lulopetismo acreditava que reinaria por 20 anos, e se destinava a formar as consciências dos que o trariam de volta quando o atual ciclo se esgotasse.

O PT, hoje, ameaça se juntar às ararinhas-azuis, mas a implantação do currículo do MEC equivale a uma bomba-relógio que ele legará aos que o sucederem.

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Ruy Castro – Folha de S.Paulo

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Que país é esse?

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Atravessou o samba

BRASÍLIA – Até o início da semana, Dilma Rousseff enfrentava a crise econômica, a Lava Jato, a oposição oficial e a ala pró-impeachment do PMDB. Agora ela está prestes a conquistar um quinto inimigo: o Partido dos Trabalhadores.

As relações entre a presidente e a própria legenda nunca foram tão ruins. Dilma já enfrentava forte bombardeio desde que prometeu mexer na Previdência. Nesta quarta, a tensão chegou ao limite. O estopim foi o acordo para aprovar, no Senado, um projeto que permite reduzir a participação da Petrobras no pré-sal.

O governo se dizia radicalmente contra a proposta, apresentada pelo tucano José Serra. Os senadores petistas passaram meses discursando a favor do modelo atual, que reserva uma cota mínima de 30% para a Petrobras em todos os consórcios.

Na noite da votação, o Planalto costurou um acordo que, na prática, permitirá que empresas estrangeiras participem sozinhas dos próximos leilões. A revolta no PT foi generalizada. Nem o novo líder do governo, Humberto Costa, aceitou apoiar o combinado. “Eu não poderia ficar contra o governo e não poderia ficar contra a minha bancada”, disse, ao se abster de votar.

A reação do petismo foi feroz. O presidente do partido, Rui Falcão, classificou o texto avalizado por Dilma como um “ataque à soberania nacional”. A CUT acusou o Planalto de traição. “O governo renunciou à política de Estado no setor de petróleo e permitiu um dos maiores ataques que a Petrobras já sofreu em sua história”, atacou a central.

Ontem um ex-ministro da presidente definia o acordo como suicídio político. “Se a Dilma quer se matar, problema dela. Mas não pode exigir que a gente se mate junto.”

O PT comemora o 36º aniversário amanhã, no Rio. Dilma está sendo aconselhada a não dar as caras na festa. O partido contratou o cantor Diogo Nogueira para tentar reanimar a militância, mas o acordo do pré-sal atravessou o samba.

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Bernardo  Mello Franco – Folha de São Paulo

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FHC e a herança do PT

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© Miriam Dutra

Os petistas podem não gostar do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, mas terão de concordar que atualmente ele é o único ex-presidente brasileiro que ainda se diverte. Hoje ele divulgou um vídeo na internet tirando um sarro no bordão petista “A culpa é do FHC”, que sempre aparece quando Lula e seus companheiros estão nalguma encrenca, que pode ser alguém da turma indo pro xilindró, marqueteiro sendo pego com dinheiro de empreiteira no exterior, empreiteiro amigo confessando nova jogada, novidade sobre o Guarujá ou Atibaia, rolos assim que viraram rotina para os petistas. Sobre a mutreta da hora, o tucano foi na veia. Ele disse que esse papo de “culpa do FHC” é porque “tem gente graúda aí que anda fugindo da Justiça”.

No vídeo, FHC comenta na maior informalidade e com ironia sobre coisas que andaram falando dele nos últimos dias. Todo mundo viu a tentativa de criar escândalo, em esquema tão evidente que ficou muito fácil saber de onde veio o comando. A lamentável entrevista com a ex-amante do tucano foi uma das armações políticas mais idiotas já vistas. O efeito foi contrário ao que obviamente desejavam. Mesmo quem tem moralmente sérios reparos ao fato do ex-presidente ter tido uma amante há de concordar que na administração dos resultados dessa pulada de cerca o comportamento de FHC foi correto. No que mais importa, que é o filho surgido na relação, ele demonstrou caráter. Assumiu a paternidade que acreditava ser dele e mesmo após um resultado negativo de DNA continuou mantendo relação e dando apoio ao jovem, que nesta triste polêmica ficou ao lado dele e não da mãe.

O ponto interessante em armações como esta é a falta de percepção dos petistas sobre como anda a credibilidade deles. Cafagestices desse tipo deram certo em outras ocasiões, mas a mamata acabou. Nada mais vindo deles tem a repercussão política desejada. Mas parece que é enorme a dificuldade de percepção de que hoje em dia ataque do PT é quase igual ao lema da Academia Brasileira de Letras. Como disse Machado de Assis, ataque petista “é a glória que fica, eleva, honra e consola”. É assim com quase tudo que petista não gosta, mas não é de hoje que o PT turbina o prestígio de FHC, não só com seus ataques como também com o que fazem no poder. Depois de tanta roubalheira e incompetência criminosa, juntando ainda mais a situação do ex-presidente Lula encalacrado irremediavelmente nas patifarias descobertas pela Operação Lava-Jato, o prestígio do tucano como ex-governante subiu feito foguete.

É a herança petista para o FHC. Fizeram tanta coisa ruim que tudo o que ele fez antes acaba tendo que ser avaliado positivamente. O partido do Lula abalou perigosamente o Real, levando ao buraco a economia do país, destruiu a responsabilidade fiscal e trouxe de volta a inflação. São ítens marcantes na imagem de FHC como governante. O cenário arrasado criado pelo PT impede até as críticas que realizações do tucano poderiam merecer. Se não houve continuidade de nada de bom e muito menos modificações sérias de conteúdo vai-se falar o quê? Para o tucano, depois da demolição petista é só consagração. E vejam a ironia: a elevação de Fernando Henrique Cardoso a um nível político altíssimo de consagração histórica é culpa do PT.

José Pires|Brasil Limpeza

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Banguela

Passei anos cantando “o antropólogo Claude Lévi-Strauss detestou a baía da Guanabaaaaara, pareceu-lhe uma boca bangueeela”, acreditando que o francês era insensível às belezas da minha terra, mas desconfiada de que a citação de Caetano demonstrava a admiração do músico pelo estrangeiro.

Também enfrentei dois meses de acampamento no Parque Indígena do Xingu, durante as filmagens de “Kuarup”, certa de que a distribuição das majestosas ocas, dispostas em círculo ao redor da casa dos homens, não guardava segredo maior do que o de um condomínio com área de lazer capinada, em torno de um boteco de esquina central.

Por essas e outras, muitas outras, senti assombro e vergonha por ter lido “Tristes Trópicos” com tamanho atraso.

O extraordinário relato pessoal da travessia do planalto central em direção à floresta amazônica, feita na década de 1930 pelo antropólogo, tem a grandeza de “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, e o mistério de “Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa.

Assim como Cunha, Lévi-Strauss descreve a relação entre a natureza e o homem com a precisão de um cientista e a subjetividade de um poeta. E tal e qual o professor Riobaldo, de Rosa, o pesquisador é tanto observador quanto objeto, terminando a jornada assolado por um profundo vazio existencial.

Caso tivesse levado “Tristes Trópicos” para o Xingu, eu teria entendido, “in loco”, que a formação circular da taba contém uma razão matemática que regula as relações de troca entre a tribo, uma lógica dualista muito superior ao que minha estupidez seria capaz de intuir.

E saberia que a divisão da roda em metades assegura que a distribuição das mulheres, sinônimo de sustento e filiação, se dê de forma equânime entre clãs opostos.

E entenderia que as restrições matrimoniais remetem à proibição do incesto, à fundação da sociedade humana e ao Santo Graal que separa natureza e cultura.

Se conhecesse “Tristes Trópicos” há mais tempo, eu teria compreendido o porquê de ansiarmos pelo novo que já nasce ruína, pela Barra da Tijuca e por Brasília.

E me veria nos primeiros alunos da USP, descritos como seres ávidos por se livrarem da herança rural, colonial, arcaica; mas que, sem terem como dar conta dos fundamentos passados, se veem atraídos por um conhecimento enciclopédico, de almanaque, adeptos das últimas tendências, mas ignorantes do caminho que as levou a existir.

Se tivesse conhecimento do livro, eu não me surpreenderia com a notícia de que a Amazônia foi povoada por 8 milhões de pessoas que dominavam a agricultura e o manejo da floresta; eu saberia que a complexidade social das Américas, que deu nos incas, maias e astecas, era fruto de uma cultura bem mais antiga do que admitia a soberba europeia.

Se eu conhecesse Lévi-Strauss quando estive na Índia e na Grécia, poderia imaginar o que seria do mundo se Alexandre tivesse feito uma aliança profícua com o Vale do Indo e entenderia que o Islã partiu o globo entre o Ocidente e o Oriente.

Mas eu não conhecia, não sabia, nem intuía.

Fernanda-torres

Fernanda Torres – Folha de São Paulo

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Let’s play that!

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Mural da História

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O Brasil aos olhos do mundo

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Benett

dilma-sem-roupa

República dos Bananas

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Nós ainda vamos sentir a falta dele

falha-de-londrinaCorrem boatos sobre o fim de dois jornais paranaenses, em um mercado já reduzido ao extremo. Folha de Londrina e Tribuna do Paraná estariam prestes a deixar de circular. Há quem esteja comemorando. E preconize, com explícito contentamento, também o fim da Gazeta do Povo. O pensamento e a palavra são livres, graças a Deus, mas, às vezes, com o devido respeito, as pessoas não pensam e não sabem o que dizem. Independente dos donos, da qualidade da equipe profissional em atividade, da linha editorial ou ideológica adotada, o fim de um jornal é sempre triste e lamentável. Além do mercado de trabalho, que se estreita ainda mais, é mais um veículo de informação e opinião que desaparece. O que comemorar, então, cara-pálida?!

Queiramos ou não, uma sociedade não sobrevive sem imprensa – e, em especial, a escrita. “Pobre da cidade que tem um único jornal!” – proclamou, certa feita, o poeta e jornalista Affonso Romano de Sant’Anna. E o que dizer daquela que não tem ou não terá nenhum?

O jornal impresso pode não ter – e não tem – a velocidade, a instantaneidade e a penetrabilidade dos meios eletrônicos, como o rádio, a televisão e a internet, mas ainda é o que tem mais charme e exerce o maior fascínio entre os leitores. E a sua presença é indispensável. Nele está escrita a História da civilização – para todo o sempre, apague a luz, acabe a bateria ou dê um crepe na internet.

Há 70 anos, na manhã de 30 de junho de 1945, os moradores de Nova York acordaram sem notícias. Entraram em pânico. Naquele ano histórico, a bomba atômica fora lançada sobre Hiroshima e Nagasaki; na Iugoslávia, vencidos os alemães, os vencedores matam-se entre si e Tito implanta o comunismo; em Berlim, houve o suicídio de Hitler; os nazistas são julgados pelo Tribunal de Nuremberg; e na América do Norte é criada a ONU… No entanto, naquele dia – e nas duas semanas seguintes – os jornais nova-iorquinos não chegariam à casa dos leitores nem aos seus locais de trabalho nem estariam disponíveis nas bancas: os entregadores entraram em greve. E isso fez a Big Apple entrar em polvorosa.

É certo que, ao longo da História, jornais viveram, quase sempre, impregnados de um vício de origem: relações de mal disfarçada dependência com pessoas ou instituições que detêm o poder. Foi assim na antiga Roma, foi assim no Brasil, foi assim no Paraná e em nossa Curitiba. Não obstante, a presença da imprensa é essencial não apenas como veículo de comunicação, mas como um dos pilares da democracia. Quantas denúncias de desmandos, de corrupção e de abuso de poder não nasceram nas redações de jornais e revistas, depois de exaustivas (e competentes) investigações de repórteres e redatores, pautando, inclusive, as autoridades públicas?…

É possível que os jornais impressos estejam no “volume morto”, vendo-se obrigados a emprestar receita e esforços para tentar alavancar suas versões digitais, como disse o colunista Leão Serva, da Folha de S. Paulo, em congresso de jornalistas realizado no ano passado. É também possível que haja falta de qualidade na atual imprensa. Sinal de um tempo de crise que atinge a educação, a economia, a política, o mercado, os costumes e até mesmo o talento humano, época em que não se lê, não se fala e não se escuta. Tudo tem de ser imediatista e descartável. A vida corre rápido e não se tem tempo para vagarezas. O mundo é dinâmico. Informar-se, por quê? O que interessa está no whatsapp do seu smartphone, iphone, ipad, ipod, imac ou icoisaqueovalha.

E é ainda possível que o fim do jornal de papel, aqui como no resto do Brasil e do mundo, seja realmente apenas uma questão de tempo. No entanto, idiota se revela qualquer comemoração antecipada, sobretudo quando fruto de preconceito, ignorância ou tolo oportunismo.

Quando (e se) isso acontecer, nós iremos sentir muita saudade dele, podem crer.

céliodois

Blog do Zé Beto

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Ditadura argentina

O Dia em que Eu não Nasci. O Dia em que Não Nasci começa com uma impressão subliminar. A moça alemã, em escala pelo aeroporto de Buenos Aires, ouve uma canção de ninar entoada por uma jovem mãe. Algo, que não sabe definir, é despertado em sua memória afetiva. E esse indefinível dá início a uma busca, envolvendo mais uma história da época da ditadura militar na Argentina. O filme de Florian Micoud Cossen busca evitar os facilitários desse quase gênero. Maria (Jessica Schwarz) não fala uma palavra de espanhol e nem aprenderá milagrosamente o idioma para salvar a cara do roteirista. Com essa dificuldade de comunicação, enfrentará os problemas da busca que se propõe em Buenos Aires. Claro, há o expediente do policial charmoso que fala perfeitamente o alemão, mas mesmo esse expediente não compromete a credibilidade da história.

De qualquer forma, será o fato de Maria permanecer no escuro a maior parte do tempo que emprestará ao filme o encanto que tem. Afinal, estamos falando de um tempo de brumas, em que pessoas eram assassinadas e seus filhos adotados por colaboradores do regime sem que ninguém ficasse chocado. Era a ordem natural das coisas.

De modo que a trajetória de Maria será desfazer anos depois essa “ordem natural” e reencontrar-se com um passado que nem ela própria sabia existir. O filme, embora dirigido por um alemão nascido em Tel-Aviv, reflete essa necessidade argentina de saber o passado – conhecê-lo, custe o que custar. Mesmo que o preço seja perder-se na cidade, no sentido literal e no metafórico, como insinua uma das tantas cenas marcantes desse belo filme.

 Luiz Zanin

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