Mostra de Cartazes da FCC e a evolução do design gráfico em Curitiba

fundação

A exposição “Fundação Cultural em Cartaz – Mais de 40 Anos de História” chega ao Museu Municipal de Arte – Portão Cultural, onde permanece de 17 de dezembro a 10 de janeiro de 2016. A história da FCC é contada através dos cartazes criados por designers visando a divulgação de programas e eventos promovidos pela instituição ao longo de quatro décadas.

No MuMA, a exposição encerra sua itinerância. A mostra foi inaugurada em junho de 2014,  na Casa Romário Martins, esteve na Prefeitura, na Galeria TICCOLOR, na Rua da Cidadania da Matriz e regionais CIC, Boqueirão, Bairro Novo, Pinheirinho, Tatuquara e Boa Vista. Nesta última regional, ocupou o hall de exposições do Centro Universitário UNIBRASIL e foi apreciada por centenas de estudantes e professores.

Numa avaliação do resultado do projeto, a repórter e produtora Josina Melo, funcionária da FCC, destaca o legado dessa pesquisa para a memória da cultura curitibana. “A mostra deu visibilidade para as inúmeras produções realizadas pela FCC desde os seus primeiros tempos nos anos 70, valorizou o trabalho dos seus funcionários e, especialmente, resgatou uma parte da história das artes gráficas curitibanas”, afirma.

Artistas gráficos como Rones Dumke, Solda, Dante Mendonça, Miran, Rogério Dias, Zuateg, Werneck, Pancho, além dos designers e artistas visuais que trabalharam na FCC, emprestaram seus talentos na criação de cartazes que integram a exposição. Josina explica que a mostra teve também o objetivo de dar visibilidade ao trabalho dos servidores, sem os quais essas produções não teriam sido possíveis. “A intenção foi revelar o trabalho e a criatividade dessas pessoas que estão a serviço da cultura, e que se desdobram em múltiplas funções para dar corpo às mais diversas propostas e iniciativas”, diz.

Para Josina, cumpriu-se também a função de difundir todas essas informações para o público. “A mostra teve grande número de visitantes em todos os locais por onde passou, inclusive com boa receptividade nos bairros, onde tivemos a valiosa colaboração das equipes dos núcleos regionais da FCC”, ressaltou.

Proposta – A exposição nasceu de uma entrevista feita com a designer Vivian Schroeder, funcionária aposentada da FCC. A ideia foi contar a evolução da Fundação Cultural em paralelo com a evolução da cidade.

“Resgatamos digitalmente na TICCOLOR os cartazes originais criuados para a divulgação de espetáculos, mostras de arte e projetos culturais desenvolvidos desde 1971”, conta Josina.  A pesquisa foi realizada junto ao acervo de cartazes da Fundação Cultural, que integravam o acervo do Museu do Cartaz e atualmente fazem parte da Mapoteca da Casa da Memória.

A seleção final contou com o olhar e o apoio do artista plástico Jair Mendes (ex-diretor do Centro de Criatividade de Curitiba), que ajudou a eleger os mais representativos das décadas de 1970, 1980, 1990 e 2000.

São criações de diversos designers, que serviram, por exemplo, para divulgação da Camerata Antiqua de Curitiba, Jornal Mural, Mostras da Gravura, Bienais de Fotografia, Oficinas de Música, Perhappiness, Carnaval,  Cinemateca, Banda Lyra Curitibana, inúmeros shows e espetáculos, entre tantos outros que fazem parte da memória e até hoje marcam a identidade da Fundação Cultural de Curitiba. A montagem contou com consultoria técnica de Ana Gonzalez.

Na sala de exposições do MuMA haverá um terminal de vídeo, onde serão exibidos os mais de 500 cartazes selecionados para a mostra. Encerrada a mostra, o material permanecerá no acervo da Fundação Cultural como fonte de pesquisa, com a perspectiva de ser complementado com as realizações do final desta década até os 50 anos da instituição, em 2023.

A partir do dia 17 de dezembro de 2015, o Boletim Fundação Cultural em Cartaz – Mais de 40 anos de história e as imagens dos painéis da exposição poderão  ser acessadas no site da FCC (fundacaoculturaldecuritiba.com.br). A exposição contou o patrocínio da TICCOLOR e do Café CATEDRAL.

Serviço: Exposição “Fundação Cultural em Cartaz – Mais de 40 anos de história” Local: MuMA – Museu Municipal de Arte – Sala Domicio Pedroso – Portão Cultural (Av. República Argentina, 3430). Data: de 17 de dezembro a 10 de janeiro de 2016. Horário de visitação: de terça-feira a domingo, das 10h às 19h. Entrada franca

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Temer é mordomo de filme de terror’, diz Renan

Ao final de um dia em que travou com Michel Temer uma discussão típica de pátio de escola, Renan Calheiros leu para cinco colegas trechos de uma resposta que enviaria ao seu contendor. No texto, ainda manuscrito, o presidente do Senado referiu-se a Temer como “mordomo de filme de terror”. Anotou que o vice-presidente da República “mudou de profissão”. Agora, “é carteiro” —uma alusão à carta que Temer enviou a Dilma Rousseff, queixando-se de ser tratado como “vice decorativo”.

Divertiram-se com a leitura da mensagem de Renan a Temer os senadores Cássio Cunha Lima e Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB; Agripino Maia e Ronaldo Caiado, do DEM; e Jorge Viana, do PT. Mais cedo, Renan criticara, em conversa com jornalistas, uma decisão tomada pela Executiva do PMDB. O partido vetara a filiação de deputados recrutados numa articulação apoiada pelo Planalto. Ingressariam no PMDB com o exclusivo propósito de compor uma maioria capaz de reconduzir o aliado Leonardo Picciani à liderança do partido na Câmara.

“Um partido democrático, que não tem dono, que se caracteriza por isso, fazer reunião para proibir a entrada de deputado é um retrocesso que deve estar fazendo o doutor Ulysses tremer na cova”, estocara Renan.

Responsável pela convocação da Executiva, Temer respondeu por meio de nota oficial do partido. Primeiro, ecoou Renan: “É correta a afirmação de que o PMDB não tem dono.” Depois, alfinetou: “Nem coronéis.” E acrescentou: “O resultado apurado na reunião de hoje da Executiva foi de 15 votos a favor da resolução e dois contrários, resultado revelador de ampla maioria. Decisão, portanto, democrática e legítima.”

Temer abespinhara-se também com outro comentário despejado por Renan sobre os gravadores e microfones que o cercaram na sua chegada ao Senado. Ele lhe atribuíra parte da responsabilidade pela crise política que carcome a República. “O PMDB tem muita culpa”, dissera Renan. “Quando foi chamado para coordenar o processo político, do governo, da coalizão, o PMDB se preocupou apenas com o RH. Eu adverti sobre isso na oportunidade.”

O alvo da crítica já estava explícito. Todos entenderam que Renan se referia ao período em que Temer respondera pela coordenação política do governo. Mas o senador fez questão de dar nome à crise: “O presidente Michel é o presidente do partido. Se alguém tem responsabilidade com relação a isso, é o presidente Michel.”

Ainda não houve socos nem safanões. Mas a imagem de dois pró-homens da nação se ofendendo como garotos de escola já é deprimente o bastante. E não se diga que são adversários de pouca expressão. O presidente do Senado! O vice-presidente da República! Dois frequentadores da linha sucessória. Um considera que o correligionário não passa de um coronel da política, legítimo representante do arcaísmo. Outro avalia que o número dois de Dilma é um um político fisiológico, mais preocupado com o “RH” do balcão das nomeações do que com o interesse público. A plateia pode concluir que ambos têm razão.

A desavença transcorre sem um mínimo de refinamento, uma boa frase, um insulto mais elaborado… Numa evidência de que a batalha opõe egos inarticulados, a tréplica de Renan não é sequer original. Deve-se a Antonio Carlos Magalhães, o velho coronel do antigo PFL, a autoria do apelido que Renan voltou a pespegar em Temer.

Chamado pelas iniciais, ACM presidia o Senado, em 1999, quando se meteu numa guerra retórica com Temer, então presidente da Câmara. Os dois divergiam sobre o conteúdo de projetos que reformavam o Judiciário.

Incomodado com os ataques de ACM, Temer revidou: “Críticas de uma pessoa com a biografia do senador Antônio Carlos Magalhães, ligado ao Banco Econômico [à época sob intervenção do Banco Central], são para mim um elogio. O senador tem o mau hábito de avacalhar todo mundo. Comigo, não.” E ACM: “Avacalhado ele já é. Não me impressiona sua pose de mordomo de filme de terror.”

Na época em que Temer se acotovelava com ACM, Renan era ministro da Justiça do governo FHC. Repetindo: o coronel alagoano, hoje na alça de mira da Polícia Federal, da Procuradoria e do STF, comandava a pasta da Justiça. Agora, Renan faz pose de último esteio do governo Dilma no Congresso. Olha de esguelha para o impeachment e dedica-se a desqualificar a alternativa constitucional do PMDB. É como se Renan quisesse obter garantias de que, num hipotético governo Temer, continuaria desfrutando do privilégio de tratar o Brasil como uma Alagoas hipertrofiada.

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Josias de Souza – UOL

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Miran

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Fachin mantém voto secreto para comissão do impeachment

O ministro Luiz Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), reconheceu, no voto que distribuiu aos colegas nesta terça, a legitimidade da votação secreta realizada pela Câmara dos Deputados para escolher a comissão que primeiro analisará o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

A decisão deve frustrar aliados de Dilma, que recorreram ao STF para que a votação fosse derrubada. O governo preferia que a eleição fosse aberta e que apenas a chapa “oficial”, com parlamentares indicados por líderes dos partidos, fosse reconhecida como legítima –a votação foi secreta e a oposição lançou uma chapa alternativa, que saiu vitoriosa.

Após o PC do B ingressar com uma ação questionando o trâmite do impeachment, Fachin paralisou o andamento do processo de impeachment.

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Monica Bergamo – Folha de São Paulo

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Parabéns a Netanyahu por condenar declaração anti-muçulmanos de Trump

Parabéns ao premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, por condenar as declarações contra os muçulmanos de Donald Trump, pré-candidato republicano à Presidência dos EUA. Já critiquei uma série de vezes o primeiro-ministro israelense, inclusive quando ele fez uma declaração polêmica sobre árabes – israelenses (cristãos e muçulmanos) nas últimas eleições parlamentares de Israel. Mas hoje acho necessário elogiar publicamente Bibi por sua atitude ao criticar Trump.

Abaixo, declaração oficial de Netanyahu, que governa um país onde 20% da população é muçulmana – o maior percentual em uma nação ocidental.

“Prime Minister Netanyahu rejects Donald Trump’s recent remarks about Muslims. The State of Israel respects all religions and strictly guarantees the rights of all its citizens. At the same time, Israel is fighting against militant Islam that targets Muslims, Christians and Jews alike and threatens the entire world”

Sua condenação levou Trump a cancelar sua viagem a Israel. Lembro que, além de Netanyahu, as principais organizações judaicas dos EUA também condenaram as declarações de Trump, nas quais ele pede que seja barrada a entrada de muçulmanos no país. Os judeus, mais do que ninguém, sabem onde o discurso xenófobo pode chegar. Afinal, foram vítimas do Holocausto, na Alemanha, onde 6 milhões de judeus e outras minorias, como os ciganos, foram mortos escala industrial pelo regime nazista. E tudo começou com o discurso de ódio de Hitler.

Abaixo, comunicado da Anti-Defamation League, uma das principais entidades judaicas dos EUA:

“Mr. Trump’s plan to bar people from entry to the United States based on their religion is unacceptable and antithetical to American values.  The U.S. was founded as a place of refuge for those fleeing religious persecution, and religious pluralism is core to our national identity. A plan that singles out Muslims and denies them entry to the U.S. based on their religion is deeply offensive and runs contrary to our nation’s deepest values. In the Jewish community, we know all too well what can happen when a particular religious group is singled out for stereotyping and scapegoating. We also know that this country must not give into fear by turning its back on its fundamental values, even at a time of great crisis. As we have said so many times, to do otherwise signals to the terrorists that they are winning the battle against democracy and freedom.”

Lembro que, além de Netanyahu, Dick Cheney, ex-vice-presidente dos EUA, também condenou as declarações de Trump. O mesmo vale para Paul Ryan, presidente da Câmara dos Deputados e principal político republicano dos EUA. Portanto, não dá para dizer que se trata de algo de “esquerdistas” a condenação. Trata-se de condenações de pessoas que possuem valores, diferentemente de Trump.

Também recomendo ler as declarações de Muhammad Ali, um dos maiores atletas da história dos EUA, e Kareen Abdul-Jabbar, um dos maiores jogadores de basquete, sobre os recentes ataques contra muçulmanos por parte de Trump. Ambos são muçulmanos e americanos.

Guga Chacra, blogueiro de política internacional do Estadão e comentarista do programa Globo News Em Pauta em Nova York, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já foi correspondente do jornal O Estado de S. Paulo no Oriente Médio e em NY. No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires

Guga-ChacraGustavo Chacra – Estadão

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