Álbum

O dia em que a Lua esteve mais perto do meu estúdio na Luís Murat, em São Paulo. © Orlando Pedroso

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Playboy|1970

1972|Ellen Michaels. Playboy Centerfold

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© Ricardo Silva.– 1961|2022

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MON realiza novo projeto do Educativo com enfoque no acervo

© Eduardo Macarios

O Museu Oscar Niemeyer (MON) realiza o projeto “Antes e Agora, Longe e Aqui Dentro”, que propõe uma imersão no acervo da instituição, com o objetivo de gerar conteúdo para o setor Educativo. A coleção permanente do MON conta atualmente com 14 mil obras de arte.

Para dar início à proposta será realizado um seminário, nos dias 16 e 17 de outubro, no auditório Poty Lazzarotto, com a presença da artista e pesquisadora Glicéria (Célia) Tupinambá e do crítico de fotografia e pesquisador do campo da cultura visual Ronaldo Entler.

O projeto é uma pesquisa realizada no acervo do MON pela professora e curadora Galciani Neves e pelo setor Educativo do Museu, que culminará com uma inédita exposição de obras da coleção permanente do Museu.

A diretora-presidente do Museu, Juliana Vosnika, explica que metade das exposições realizadas apresenta obras do acervo do MON, que quintuplicou de tamanho nos últimos anos e vem sendo cada vez mais valorizado. O projeto “Antes e Agora, Longe e Aqui Dentro” faz parte da ampla proposta educativa do Museu.

“O MON é um espaço vivo de diálogo, pesquisa e constante troca entre profissionais dos setores artístico e educacional com o público”, comenta Juliana. “Esta nova proposta culminará com uma inédita exposição de obras do acervo, o que torna a rica coleção permanente do Museu cada vez mais acessível ao visitante”, explica.

Metodologia

A atividade tem como foco o acervo do MON. Seis artistas, com obras presentes na coleção permanente da instituição, foram selecionados para serem eixos do projeto. São eles: Cícero Dias, Miguel Bakun, Amelia Toledo, Efigênia Rolim, Rosana Paulino e Gustavo Caboco.

A partir de uma ampla pesquisa, foram escolhidas aproximadamente 100 obras produzidas por 40 artistas do acervo. São trabalhos considerados relevantes tanto para o contexto de produção artística da cidade de Curitiba quanto para a história da arte do Estado do Paraná e do Brasil e que, assim, tentam celebrar a diversidade do acervo do Museu e sua importância.

A proposta do seminário será gerar conteúdo educativo para o Museu, a partir de um mergulho em seu rico e diverso acervo. Para isso, o conceito do projeto utiliza o fundamento da “muvuca” (técnica de plantio ancestral), que restaura matas, pois se vale de adubo natural e da mistura de sementes. “Os significados da palavra ‘mvúka’ articulam um modo de aproximar trabalhos de artistas, tempos de produção e linguagens distintas e propõem uma convivência diversa entre obras de arte e modos de pensar o mundo”, explica Galciani. “Dessa maneira, assim como na ‘mvúka’, a seleção das obras constituirá uma atmosfera expográfica complexa, diversa e de intensidade de experiências. Muitos modos de produzir, de pensar e compartilhar questões estéticas, éticas, políticas, sociais e culturais dialogarão entre si e atuarão polifonicamente”, informa a curadora.

Saiba mais sobre os convidados

Glicéria (Célia) Tupinambá é da aldeia Serra do Padeiro, localizada na Terra Indígena Tupinambá de Olivença, Bahia. Tem licenciatura Intercultural Indígena no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) e cursa mestrado no programa de pós-graduação em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Ronaldo Entler é crítico de fotografia e pesquisador do campo da cultura visual. Graduado em Jornalismo (PUC-SP), mestre em Artes (IA-Unicamp), doutor em Artes (ECA-USP) e pós-doutor em Cinema (IA-Unicamp), é professor nos cursos de Arte e de Comunicação do Centro Universitário FAAP (SP). Foi editor do site “Icônica”, é colunista da Revista ZUM (IMS-SP) e autor do livro “Diante da Sombra” (Confraria do Vento, 2018).

SOBRE O MON

O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

Serviço

Seminário “Antes e Agora, Longe e Aqui Dentro” – Auditório Poty Lazzarotto – Entrada gratuita (mediante inscrição prévia bit.ly/SeminariosOutubro2023)

Programação: 16 outubro – 19h: abertura – Sobre Pensar um Projeto Cruzado: Curadoria e Educativo – Com Galciani Neves – 19h45: Seminário 1 -O Museu e suas Floreiras Com Glicéria Tupinambá

17 outubro – 19h: Seminário 2 – História da Arte: Imagens em Trânsito, Narrativas em Conflito – Com Ronaldo Entler

As atividades emitem declaração de horas. Basta assinar a lista de presença no dia da atividade e, após o evento, solicitar o documento pelo e-mail: educativo@mon.org.br

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Beatles Forever

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The Beatles – One After 909 (Unsurpassed Masters)

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Uma lição do velho cão

Parece mentira, mas neste ano completei 13 anos de Zé Beto. Em “O Estado do Paraná”, foram outros 13. Quer dizer, caminho nessa estrada, subindo e descendo ladeiras e contornando curvas, há 26 anos. É um tempão, convenhamos. Quando do comentário impresso, julgava-me porta-voz dos avós sem coluna; hoje, entrado nos oitentinhas, no máximo posso ser considerado porta-voz dos velhinhos sem blog. Aos jovens, antes que eles abandonem a leitura desta linhas ou comecem a fazer chacota, lembro que se nós, seus pais, avós ou bisavós, não tivéssemos envelhecido, eles não seriam jovens nem estariam aqui.

Por isso, prezado leitor, se você, tenha a idade que tiver, é daqueles que pensam que cachorro velho perde o faro e se torna inútil, permita-me dizer-lhe que nem sempre isso acontece. Às vezes, a velhice só traz mais sabedoria. Como no caso daquele cachorro velho, que embarcou com a dona em um safari na África e cujo caso me foi enviado por um bom amigo há algum tempo.

Enquanto a madame se deliciava com as girafas e gazelas, o velho cão caçava borboletas. Distraído, de repente, ele se deu conta de que tinha se perdido.

Vagando a esmo, atrás do caminho de volta, o velho cão avistou um jovem leopardo, que vinha em sua direção com intenções nada amistosas. Pensou rápido, porque velho, ao contrário do que se supõe, pensa rápido:

– Huuummmm… Estou enrascado.

Olhou ao redor e viu um monte de ossos espalhados pelo chão, próximo a ele. Então, em vez de dar mostras de pavor, achegou-se ao osso mais próximo e passou a roê-lo, dando as costas ao leopardo, como se não o tivesse visto.

Quando o felino estava prestes a dar o bote, o velho cão exclamou bem alto:

– Esse leopardo estava uma delícia!!! Será que há outros por aí?

Ouvindo isso, o jovem leopardo sentiu um arrepio na espinha e suspendeu o ataque. De mansinho, esgueirou-se em direção às árvores, pensando:

– Caramba! Essa foi por pouco. Aquele cachorro quase me pega!…

Um macaco, pendurado numa árvore ali perto, viu a cena e, safado como ele só, imaginou como fazer um bom uso do que assistira. Em troca de proteção para si, informaria ao predador que o vira-lata não comera leopardo algum…

E, assim, foi rápido atrás do leopardo. Mas o velho cão, que a tudo assistia, logo deduziu que ali tinha coisa…

O macaco alcançou o leopardo e contou-lhe o ocorrido, fazendo um acordo com o felino. O jovem leopardo ficou furioso por ter sido feito de bobo.

– Macaco, suba nas minhas costas para você ver o que vou fazer com aquele cachorro abusado!

Agora, o velho cão vê um leopardo furioso, com um macaco nas costas, vindo em sua direção. Pensa:

– O que eu posso fazer?!

Mas, em vez de correr, pois sabia que as suas pernas envelhecidas não o levariam muito longe, o velho cão sentou-se, dando as costas para os agressores, como se ainda não os tivesse visto. Quando sentiu que eles já estavam bem próximos, falou alto o necessário para ser ouvido:

– Cadê o f.d.p. do macaco? Estou aqui morrendo de fome! Ele disse que iria trazer outro leopardo para mim, e não chega nunca!…

Moral da história: não faça pouco de um cachorro velho. Idade e inteligência sobrepõem-se à juventude e à intriga. Sabedoria só chega com a idade e com a experiência.

P.S. – Este texto é uma homenagem aos colegas idosos, cujo dia internacional, instituído pela ONU, celebrou-se no domingo, 1º de outubro.

Publicado em Célio Heitor Guimarães | Deixar um comentário
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O feijão e o sonho

O secretário de Estado e atual deputado Ney Leprevost avisa que será candidato a prefeito. Não há novidade, a cada dois anos ele é candidato ou a prefeito ou a deputado. Daí porque sempre é deputado, porque as oligarquias municipais sempre se unem e ele não alcança seu sonho, a prefeitura. Bom moço, político leal, ele alerta o governador, de quem foi adversário em eleição para prefeito. Tudo indica que ainda não será desta vez que teremos o prefeito Leprevost, que ao Insulto começa a soar como útil à cidade, pois o candidato chegou aqui sem perder eleitores e admiradores.

Acontece que a eleição municipal está decidida, no sistema ferrolho das oligarquias Ratinho-Greca-Cury-Pimentel, com a não desprezível ajuda de Jair Bolsonaro. A tantas da campanha Leprevost irá apoiar o melhor colocado na disputa, pois sabe que em dois anos teremos eleições para deputado, quando será eleito na metade inferior da lista. Depois ganhará secretaria de Estado anódina e figurativa. Diferente de Campos Lara, o poeta de Orígenes Lessa, Leprevost nunca fica sem seu feijão, mas, frustrado como o poeta, continuará a alimentar o sonho.

Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário | Deixar um comentário
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Clic!

© Arno Minkkinen

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Sossélla

Sérgio Rubens Sossélla – 1942|2003 – autor de muitos títulos, publicados desde 1962 e que incluem crítica, poesia, prosa de ficção e jurisprudência, sempre lançados por pequenas editoras do Paraná ou mesmo em edições do autor. Como todos os meninos da sua geração, ia muito ao cinema, para ver os filmes e para trocar gibi na porta. Dessa época lhe vem a certeza de que muitas vezes “os grandes momentos concentram-se num apagado coadjuvante encarna a coragem dos covardes, a força dos fracos, a revolta dos oprimidos, a consciência dos injustiçados”.

Juiz de Direito, após a aposentadoria, dedicou-se a organismos culturais. Faleceu em Assis Chateaubriand, onde viveu durante muitos anos. Setor de Editoração da Fundação Cultural de Curitiba, 1981. Capa e ilustração de Guinski. Quem procurar, acha. Para ele, fiz o poema abaixo.

sine die

tudo o que
minha poesia disser
poderá ser usado
contra mim
preces
invenções
cantilenas
tudo que eu comece
epístolas
teoremas
o que a palavra quer
é ficar gastando
o latim

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Campeão Mundial de Pessoas que Entram em Coisas que não dão Dinheiro

Já tenho pelo menos um título pra ir pro Guiness Book. É o de Campeão Mundial de Pessoas que Entram em Coisas que não dão Dinheiro. Canso de ler biografias de gente que tem poder de atrair dinheiro em tudo o que faz. Canso! Jogam um ovo pra cima, cai no chão é ouro. Nem ponho no meio a moralidade do ato de ganhar dinheiro dessas pessoas. Nem sei se é honesto ou não. Falo da facilidade com que o dinheiro vai pro bolso delas e dali pra bancos suíços ou iates de cento e vinte pés. No meu caso, é fatal. Se me convidam prum evento, exposição, negócio, revista, jornal, livro… é certo que não tem dinheiro na jogada. Pelo menos pra mim. As pessoas que me convidam acreditam que o dom (ou sei lá o quê!) que tenho de escrever já compensa tudo.

Ou pensam que ganho fortunas com outro negócio e que escrever é apenas um passatempo. Se alguém chega pra mim e diz que meu texto é imprescindível na revista que está lançando, já sei que quer de graça. Quer dizer, minha suposta fama vai trazer mais leitores pra revista e… mais dinheiro pro dono. Sei que tem pessoas que não se importam em dar textos de graça. Elas acreditam que aparecendo numa revista qualquer — tem centenas nas bancas — o nome delas vai ser conhecido e reconhecido na sociedade. Será? Já me pediram conselhos sobre produtos, restaurantes, lançamentos quaisquer. Já me pediram textos pra aniversariantes, bodas de ouro, sites, campanhas publicitárias. Já me pediram colaboração pra revistas, jornais. Parece que a facilidade de fazer um texto atesta que ele não deve custar nada. Nem deve ser remunerado. Também tem aquelas famosas coletâneas que exigem pagamento de cada autor.

E depois mandam uns exemplares gratuitos. Publicar livro próprio, então, só pagando! As editoras sempre alegam que estão com calendário tomado — por estrangeiros — até 2016. Recebo vários e-mails de editoras do tipo faça já! Depois de publicar, às próprias custas, as pessoas querem o livro de graça. Assim vai. Ai de mim se tento me defender e pedir pagamento de qualquer texto. Viram a cara, me esquecem. Acham que estou sabotando o negócio deles. Num tempo em que tudo — nem só o tempo — é dinheiro, fico a ver cofrinhos de poupança com asas no ar. Não sei mais quantos escritores passam por isso. Sei que canso de ver folhetos, catálogos e outras peças publicitárias cheias de aberrações em matéria de texto. Se tento uma aproximação pra oferecer correção, querem de graça! O nome de famosas empresas vai pro ralo porque pagam pouco pra agências de propaganda ruins.

É difícil fazer as pessoas entenderem que escrever é um ofício. Deve ser um ganha-pão! Hoje, pra mim, pelo menos, é um ganha-migalhas-de-pão-dormido! Amém!

*É autor de Nem bobo Nem nada.

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Fraga

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Leiautes

Eu estava no bico do urubu, até ser retirado do ostracismo por Robert Amorim, Gilson Camargo e Alê, em algum lugar do passado.

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Mural da História – 2013

Novembro|Parnaíba

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Flagrantes da vida real

De volta para o futuro. © Maringas Maciel

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