Mural da História – 2012

21 de setembro- Blog do Fabio Campana

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Sentado na cadeira

Petistas críticos de Flávio Dino (PSB) dizem que o ministro da Justiça e Segurança Pública já se sentou na cadeira do Supremo Tribunal Federal antes mesmo de ser indicado oficialmente por Lula.

Dino já era tratado como favorito por petistas contrários à sua indicação, mas os últimos movimentos do ministro e do seu entorno só reforçaram que ao PT restará disputar a vaga na Justiça.

Um deles foi ainda durante a internação de Lula após cirurgia para tratar artrose, quando Dino deu entrevista em que garantiu não voltar à política se for indicado ao STF. Os petistas não gostaram e usaram a declaração para atacar o ministro a Lula.

O outro é a disputa que se acirrou no ministério entre os secretários Ricardo Cappelli e Augusto de Arruda Botelho, ambos filiados ao PSB.

 O primeiro é homem de confiança de Dino e o seu preferido para sucedê-lo no ministério. Como mostrou o Bastidor, Dino apontou a Lula que é favorável à nomeação do aliado e à manutenção do ministério como responsável pela Justiça e Segurança Pública.

Já Botelho, embora não seja a primeira opção, enfrenta no PT menos resistência do que Dino e Cappelli. O advogado, que defendeu a Odebrecht durante a operação Lava Jato, fez parte do grupo Prerrogativas, mas saiu após críticas a Dino.

Cappelli e Arruda adotaram táticas diferentes em busca da vaga. O aliado de Dino usa as redes sociais para tratar de Segurança Pública e conta com o apoio do ministro. Já o advogado age nos bastidores, tentando convencer petistas.

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Se hoje não devo nada a ninguém, é porque devo tudo à minha mãe

Quando não estava arrumando a casa, ela desrespeitava páginas com prosas e poesias, ocupando o papel com sua desordem

Sempre tirei onda pelo fato de ter chegado aonde cheguei sem ser filha de pessoas consideradas importantes. Estava mentindo para os outros, mas, em especial, para mim mesma.

Em especial quando o assunto é a minha mãe, uma dona de casa de origem muito humilde que dedicou a maior parte de sua vida à criação dos três filhos que gerou.

Cresci ouvindo ela dizer que eu deveria estudar e trabalhar muito para nunca depender de um marido no processo. E que, se um dia cozinhasse para um homem, uma espécie de maldição colaria meu umbigo no fogão para todo o sempre.

Anos depois, encontraria na máxima de Virginia Woolf uma tradução mais refinada do que minha mãe já dizia: “O primeiro dever de uma mulher escritora é matar o anjo do lar”.

Concentrei todos os meus esforços para me tornar uma mulher em nada parecida com minha mãe. Ela é uma cozinheira de mão cheia, e eu me recusava a aprender a cozinhar.

O resultado foi que me envolvia sistematicamente com homens que cozinhavam para mim, me achando a maior empoderada das empoderadas.

No entanto, quando o relacionamento chegava ao fim, junto com ele apodreciam os ingredientes na minha geladeira, e eu sempre acabava perdendo uns tantos quilos e ganhando uma aparência frágil. Ironicamente, minhas tentativas para não ser dependente de um homem me levavam a reproduzir o mesmo destino trágico.

Todo Natal, minha mãe ganhava uma agenda para organizar seus afazeres do lar. Naquelas folhas, libertava-se de sua rotina de mulher submissa.

Quando não estava arrumando a casa, desrespeitava cada página com prosas e poesias, ocupando cada centímetro do papel com a desordem de seus próprios pensamentos.

Nessas páginas, ela escrevia sobre naves espaciais pilotadas por anjos caídos, sapatos falantes, pássaros que chocavam pedras preciosas.

Mas eu não levava minha mãe muito a sério. Tentando não me tornar uma mulher como ela, ocupei todos os meus dias escrevendo e criando.

Hoje, se eu sinto orgulho da mulher em que me tornei, é justamente por causa dela. Alço voos mais altos porque um anjo caído pilota a nave. Sigo meu caminho porque herdei sapatos tagarelas. Brilho por causa de um pássaro que choca pedras preciosas.

Se hoje eu não devo nada a ninguém, é porque eu devo tudo à minha querida mãe.

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Amy Winehouse, Adegão. © Bryan Adams.

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Mural da História – 2020

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Portfólio

© Tiago Recchia & Solda

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O irritante guru do Méier

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Fraga

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Padrelladas

Quadrinhos eróticos – década de 1970. O jornalista Nelson Padrella, uma das “estrelas” do elenco da Grafipar, Gráfica e Editora. “Fiz tudo o que queria, inclusive desrespeitei as regras da Censura”.

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Mural da História – 2010

ficha-limpa-dois

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Todo dia é dia

mário-quintana© L&PM 

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Pedalando

Elke Sommer. © Reuters

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“Cada louco com sua manilha” – Malvina Felix

Vera Solda, Malvina Felix e Nadyr do Prado de Oliveira, em algum lugar do passado. © Solda

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Bom dia, do Plural Curitiba

Hoje, terça, 3 de outubro. Dia do grande Bob, aqui do Plural. Aniversário de Costa e Silva, que até 2018 ostentava o título de presidente mais burro da História do Brasil. Dia de aprovar a Lei da Arte Urbana na Câmara.

Culpa: defender o Estado laico

Cristiane Faria fez tudo certo: depois da comédia de erros da última eleição do Conselho Tutelar em Curitiba, ela garantiu que as coisas caminhassem da maneira mais suave. Não houve um problema sério registrado neste domingo. Sabe qual é a recompensa que ela receberá? A demissão.

Presidente do conselho que faz a eleição (o Comtiba), Cristiane cometeu dois pecados mortais aos olhos dos fundamentalistas. Primeiro, proibiu a circulação de uma lista que indicava quais eram, supostramente, os candidatos “cristãos” ao conselho tutelar. Proibiu não porque tirou isso da cachola, mas porque estava seguindo a lei.

Além disso, na Câmara, a presidente do Comtiba usou, ainda que em dose homeopática, a linguagem neutra. Falou “todes” e foi o que bastou para que vereadores se escandalizassem e pedissem sua cabeça.

Nesta semana eles vão receber o que queriam, e provavelmente o Comtiba passará às mãos de alguém pré-aprovado pela Frente Parlamentar contra o Estado Laico que se implantou em nossa Câmara.

Leia mais aqui.

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Yorgos Lanthimos

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Lanthimos nasceu em Atenas. Ele estudou direção de cinema e televisão em Helénica Cinema and Television School Stavrakos em Atenas. Nos anos 90 dirigiu uma série de vídeos para companhias de dança e teatro grego. Em 1995 dirigiu também um grande número de comerciais de TV, além de vídeos musicais, curtas-metragens e peças de teatro experimental. Ele também foi um membro da equipe criativa que projetou a abertura e fechamento da cerimônia dos Jogos Olímpicos de Verão de 2004 em Atenas.

Sua carreira começou com o filme comercial My Best Friend, dirigido  junto com o mentor Lakis Lazopoulos e foi seguido pelo filme experimental Kinetta que estreou no Toronto Film Festival 2005.  Seu terceiro longa-metragem Dogtooth ganhou o Prêmio Un Certain Regard no Festival de Cannes 2009 e foi nomeado para Melhor Filme Estrangeiro nos Academy Awards 83rd.  Seu quarto filme Alps (2011) ganhou o prêmio Osella para Melhor Roteiro (Yorgos Lanthimos e Efthimis Filippou) no Festival de Cinema de Veneza 68 internacionais.

O roteiro de seu quinto filme The Lobster ganhou o Prêmio Internacional Arte como Melhor Projeto CineMart para 2013, o 42º Rotterdam International Film Festival e foi selecionado para concorrer ao Palme d’Or no 2015 Festival de Cannes e ganhou o Prêmio do Júri.

The Lobster|A Lagosta|Grécia|Reino Unido|Holanda|Irlanda|França|2015

Em um futuro próximo, uma lei proíbe que as pessoas fiquem solteiras. Qualquer homem ou mulher que não estiver em um relacionamento é preso e enviado ao Hotel, onde terá 45 dias para encontrar um(a) parceiro(a). Caso não encontrem ninguém, eles são transformados em um animal de sua preferência e soltos no meio da Floresta. Neste contexto, um homem se apaixona em plena floresta – algo proibido, de acordo com o sistema.

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