Foto de Fernanda Maria de Castro Paula (do blog do Zé Beto)
Curitiba acaba de perder uma das suas jornalistas mais importantes. Rosirene Gemael (filha do doutor em Geodésia e professor emérito da UFPR, Camil Gemael e de Olga Cordeiro Gemael), que faria 61 anos em dezembro, faleceu na manhã desta quarta-feira, dia 26, no Hospital Evangélico vítima de uma infecção que a manteve hospitalizada há quase dois meses. As duas últimas pessoas que estiveram com Rosirene na UTI do Evangélico, foram o filho Marco, de 36 anos e a amigaDinah Ribas Pinheiro, também jornalista. Rosirene trabalhou em muitos veículos de comunicação de Curitiba. Folha de Londrina, Canal 12, TV Educativa, Prefeitura, Casa da Memória da Fundação Cultural, Revista Quem. No extinto Correio de Notícias foi editora por muitos anos do Caderno de Cultura, onde entrevistou artistas de todas as áreas. Deixa inacabado um livro que ela estava escrevendo sobre a atriz OdelairRodrigues, já falecida. Lala Schnaider foi outra grande atriz curitibana foi biografada por ela. O livro, patrocinado pela Fundação Cultural, ainda não foi lançado. Aroldo Murá|Jornal Indústria & Comércio.
A Revista LODO é um fanzine PULP/NOIR que nasceu na década de 30, contemporânea à Revista JOAQUIM, impressa por Dalton Trevisan, e à KLAXON, revista modernista da década de 20.
Idealizada e editada por Florestano Boaventura, escritor que mora desde não-se-sabe-quando em uma cabana isolada da civilização, no bairro do Uberaba, em Curitiba, a publicação distingui-se por reunir a produção literária de membros de um submundo pouco conhecido e muito peculiar da capital paranaense. Provavelmente, por esse legado indigesto, a LODO permaneceu em quase anonimato por muitos anos, até sua interrupção na década de 70. Nos anos 2000, ressurgiu por influência do Detetive Linhares, responsável por apresentar ao Boaventura a revista LAMA.
Instigado pela publicação, declaradamente inspirada na LODO, Florestano entrou em contato com os responsáveis pela Revista LAMA, propondo que assumissem a edição de uma nova LODO. A idéia foi recebida com entusiasmo pelos jovens editores, que em pouco tempo receberam, pelo correio, o primeiro pacote de papel craft amarrado com barbante, contendo textos selecionados pelo velho lobo. Eram textos datilografados da edição número 127 da LODO. Depois de praticamente 40 anos de inatividade, a revista de Florestano Boaventura ressurgia. A LODO conta hoje com cinco colaboradores: A Bruxa, Detetive Linhares, Dragomir Kephas, Florestano Boaventura e Fúlvio Lopes. Para ilustrar os contos a revista conta com: Daniel Gonçalves e Lord Velprost.
Para adquirir a LODO 127 mande um e-mail para revistalodo@gmail.com ou vá até a Livraria Arte & Letra, na Alameda Presidente Taunay, 130. Apenas R$ 4,00.
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