O “grande problema” das joias sauditas, segundo Mauro Cid

A menção ao “grande problema” foi feita em uma troca de mensagens do ex-ajudante de ordens com o ex-secretário de Comunicação, Fabio Wajngarten

O tenente-coronel Mauro Cid (foto), ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), afirmou, em conversa com o advogado e ex-secretário de Comunicação, Fabio Wajngarten, que o transporte das joias sauditas em uma mochila “foi o grande problema”.

Enviada no dia 4 de março de 2023, a mensagem foi obtida e divulgada pelo portal Uol.

A menção ao “grande problema” foi feita junto a um tuíte de um perfil de humor que se referia ao caso e questionava o motivo de alguém trazer o conteúdo “escondido na mochila”. Segundo o site, Cid também admitiu que os itens eram “de interesse público, mesmo que sejam privados”, contradizendo o movimento da defesa do ex-presidente que afirmou que chegou a pedir a devolução das joias ao TCU.

No dia 5 de março, dois dias após o jornal O Estado de S. Paulo revelar a entrada ilegal do colar de diamantes, Cid escreveu a Wajngarten: “Parece que hoje deu uma acalmada”. Em resposta, o advogado encaminhou uma reportagem da Folha de S. Paulo com o recibo do segundo kit de joias, que entrou no Brasil sem ser declarado à Receita Federal, em outubro de 2021.

Em meio a troca de mensagens entre Cid e Wajngarten, o tenente-coronel encaminhou imagens da Lei 8.394, de 30 de dezembro de 1991, destacando que o trecho que diz que “em caso de venda, a União terá direito de preferência”.

Contudo, Cid não mencionou que o relógio foi levado por Bolsonaro aos Estados Unidos em dezembro de 2022, nem que o kit havia sido colocado à venda em Nova York.

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MON abrirá normalmente nos feriados de setembro

Exposição “África Diálogos com o Contemporâneo”. © Carlos França

O Museu Oscar Niemeyer (MON) terá funcionamento normal nos feriados de 7 e 8 de setembro (quinta e sexta-feira). Nessas datas são comemorados, respectivamente, a Independência do Brasil e o Dia de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, padroeira de Curitiba.

O horário de visitação ao MON é das 10h às 18h, com acesso permitido até as 17h30. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria física ou de maneira remota, aqui.

As exposições atualmente em cartaz são: “Buraco no Céu”, de Túlio Pinto; “Sou Patrono”, “Perpétuo Movimento”, de Norma Grinberg; “África: Diálogos com o Contemporâneo”, “Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses – Colonialismo”, “Sonoridades de Bispo do Rosário”, “Tela”, de Leila Pugnaloni, “O Mundo Mágico dos Ningyos”, “Serguei Eisenstein e o Mundo” e “Poty, Entre Dois Mundos”, além do “Pátio das Esculturas”, “Espaço Niemeyer” e “MON Sem Paredes”.

SOBRE O MON

O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

Serviço; Mais informações nas redes sociais: @museuoscarniemeyer  e no site: www.museuoscarniemeyer.org.br

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Greca e Pimentel podem ter mais R$ 10 milhões para publicidade

Jogando por novas regras, gestão de Greca turbina gastos com publicidade para beneficiar pré-campanha de vice em 2024

A prefeitura de Curitiba bateu recorde de média de gastos em publicidade dos últimos dez anos. O aumento nas verbas ocorre em clima de aquecimento para as eleições do ano que vem e, beneficiado pelas novas regras de despesa, também abre caminho para turbinar o investimento de Rafael Greca em propaganda institucional no primeiro semestre de 2024. Assim, os ventos sopram fortes a favor do vice-prefeito Eduardo Pimentel, herdeiro da gestão na disputa.

Números do Portal da Transparência mostram que, somente até agosto deste ano, a média mensal de gastos da administração curitibana em publicidade e propaganda chegou a R$ 2,84 milhões, mais que o dobro da de todo o ano de 2021, de R$ 1,29 milhão. Em 2022, a média já havia dado um salto para R$ 2,26 milhões. A prefeitura contesta.

Greca e Pimentel

Os cálculos feitos pelo Plural consideram os valores empenhados – aqueles reservados, mas ainda não liquidados – e não anulados, usados como base para a nova fórmula de gastos dos governos com propaganda em ano eleitoral. Pela regra agora válida, o limite de despesas com publicidade institucional em ano eleitoral fica sujeito à média mensal dos valores empenhados e não cancelados dos três anos anteriores à disputa multiplicada por seis e corrigida pela inflação oficial. Na redação anterior, os gastos eram segurados pela média das despesas dos primeiros semestres dos três anos que antecediam a eleição e não havia fator de multiplicação, além de desconsiderar o fato de as maiores somas empenhadas pelo poder público estarem geralmente concentradas nos meses finais de cada ano.

Sob pressão do próprio governo Federal, as mudanças foram aprovadas por deputados e senados no ano passado, mas por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) só passarão a valer a partir do pleito de 2024, o que beneficiará atuais governos municipais em busca de continuidade nas eleições do próximo ano.

Em Curitiba, a atual gestão pode lucrar. Os elementos do novo cálculo garantirão ao atual mandato a possibilidade de gastar ao menos R$ 10 milhões a mais do que teria garantido pelo cálculo anterior, podendo chegar a R$ 12 milhões com esse tipo de gasto. A previsão que desconsidera a inflação e, mesmo assim, sugere fôlego bastante longo à pré-campanha do vice-prefeito Eduardo Pimentel.

Candidato a dar continuidade ao legado de Rafael Greca, Pimentel vem deixando os corredores incógnitos que percorreu nos últimos sete anos para assumir um protagonismo importante à candidatura e que pode ganhar ainda mais força com os impactos nas novas regras das despesas em ano eleitoral.

Isso porque os gastos agora flexibilizados são uma vitrine das ações do governo. Entram no pacote, por exemplo, comerciais e anúncios de serviços, programas, campanhas e obras públicas. Ou seja, significa que Greca e Pimentel terão a possibilidade investir mais dinheiro para comunicar as benfeitorias da gestão em rádio, tevê, impressos ou na internet, com um impacto bastante considerável no eleitorado.

Covid

A prefeitura contestou os cálculos. Em nota, disse que os dados usados no levantamento não estão corretos porque não consideram os empenhos com as campanhas da covid-19 em 2021. “Sendo assim, não é possível confirmar este crescimento apresentado entre os anos de 2021 e 2022”.

Acessado entre os dias 31 de agosto e 1 de setembro, o Portal da Transparência da prefeitura, contudo, não detalhava os gastos específicos com covid-19 para que fossem calculados à parte, embora as novas regras permitam que sejam excluídos desse cálculo os gastos de publicidade referente ao enfrentamento da pandemia.

A prefeitura ainda questionou os dados apresentados sobre o ano de 2023 porque são de empenhos que serão gastos. “Por isso, ainda não é possível estabelecer a média de gastos para o ano eleitoral, pois a nova lei considera a média anual e não a semestral”.

Aqui!

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Elas

© Jan Saudek

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O recado sobre a reforma

Mesmo com a resistência do governo e do PT, a sonhada reforma administrativa defendida pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), encontra eco na base de sustentação de Lula.

Lideranças de partidos de centro, como MDB, PSD e União Brasil – que juntos somam 9 ministérios no governo – avaliam que as medidas econômicas aprovadas até o momento ainda não são suficientes.

A avaliação é que iniciar a discussão sobre a reforma administrativa, em uma tentativa de mostrar à sociedade a intenção do governo de cortar gastos, facilitaria o debate sobre a taxação dos super-ricos e dos fundos exclusivos, a nova meta do Palácio do Planalto.

Há resistência em partidos da base em analisar projetos que aumentem a carga tributária. Já há um movimento no Congresso para criar uma espécie de teto constitucional para o volume de impostos a ser pago.

A proposta faria com que o governo precisasse aprovar Propostas de Emenda à Constituição toda vez que quisesse aumentar gastos por meio de aumento de impostos.

Depois das sinalizações, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, autorizou o início das conversas para tratar da reforma administrativa. Antes, Alexandre Padilha (Relações Institucionais) chegou a dizer que a reforma destrói o serviço público.

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Ilustres e omissos desconhecidos

Na berlinda a redução do número de deputados e vereadores. Por que não o número de senadores? Três é demais, se nos EUA que gostamos de copiar (mal) são apenas dois. Menos senadores significa maior visibilidade. Com três, mal sabemos o que fazem – e mesmo quem são. Por exemplo, Sérgio Moro é um dos senadores do Paraná. E o que faz? Essa é fácil: está escondido, em luta para não perder o mandato. No preciso momento em que escrevo não lembro quem são os outros dois senadores. E vale a pena descobrir quem são, pois isso é tarefa deles, mostrando serviço.

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Alzheimer

Neurologista desvenda mitos e verdades sobre o Alzheimer mas não lembra onde guardou anotações.

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Feminismo pragmático

É preciso implementar medidas que atenuem o peso da maternidade como fator principal da disparidade de gênero

O homo sapiens é uma intrincada engrenagem que articula fatores biológicos e culturais. No caso das mulheres, tal mecanismo é ainda mais claro. A opressão social que esse gênero sofreu ao longo da história surge a partir de uma necessidade imperativa oriunda da maternidade.

Além da gestação, bebês exigem cuidado integral por anos. Assim, mulheres ficavam na segurança do ambiente doméstico, enquanto homens iam para a caça ou a guerra. Em comunidades indígenas, por exemplo, tal organização ainda se verifica.

Com o desenvolvimento tecnológico, conseguimos apenas atenuar a pressão da natureza, não eliminá-la.
Segundo o IBGE, 22% das mulheres com um filho não conseguem trabalhar, ante só 0,55% dos homens na mesma situação. Ademais, elas dedicam 21,3 horas por semana ao cuidado do lar, já eles, 11,7; enquanto 96% delas cozinham e lavam a louça, 66% deles executam essas tarefas.

Pesquisas mostram que, mais do que por preconceito, a disparidade salarial entre os sexos advém do fato de que homens conseguem dedicar mais tempo ao emprego (com horas extras, viagens e finais de semana), já que não carregam o fardo da dupla jornada de trabalho delas.

Portanto, leis de cotas ou de pareamento salarial pouco contribuem para a ascensão social das mulheres.
Em vez de dar atenção excessiva a piadas machistas, à objetificação do corpo feminino no cinema, ao “fiu-fiu”, à proibição da pornografia ou à problematização do cavalheirismo, seria mais proveitoso que o feminismo direcionasse energia de modo mais pragmático para eliminar as raízes que impedem a independência financeira das mulheres.

A licença maternidade precisa ser estendida para o casal. É urgente a implementação de uma rede ampla de creches (só 36% das crianças entre 0 e 3 anos estão nelas). Empresas e órgãos públicos devem criar jornadas de trabalho mais flexíveis para as funcionárias. Além, é claro, de mudanças culturais: homens, vocês já são bem grandinhos, então por favor, lavem a louça. É o mínimo.

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Amnécias

Não nos lembramos, não nos lembramos mais e – pasmem – não nos lembramos mais nada, sequer o nome desta ilha aqui, habitada de morcegos e falcões e aonde chegamos, pelo passado, num certo mês – de que incertos dia e ano que o Tempo comeu? – nós os despejados na praia pelas galés dos implacáveis navegadores de Hérida.

Aqui nos deixaram, na praia deserta, tempo o bastante para que fôssemos todos desembarcados. E, não sem dificuldade, foi o que fizemos: nós e os nossos pertences, ou os pertences com que nos privilegiaram os irascíveis nautas.

Então nos ocorre aqui em Amnécias, nome que demos à ilha para, quem sabe, nunca mais esquecê-la, nos ocorre nutrir profundo amor ao promontório de Larionne, por exemplo, como se ele nunca jamais tivesse saído de nós. No extremo sul da praia que apelidamos de a praia dos Deserdados, imponente, ele, o promontório, se ergue do chão.

Ainda que só pedras, e nuvens sobre os cumes feito esgarços chapéus, sentimos com uma intimidade exclusivamente nossa, e intransferível, que o promontório de Larionne sempre foi a nossa casa.

Vivemos muito confusos aqui em Amnécias. Baixo detalhe insidioso: não nos cansamos de lembrar; e lembramos todas as horas do dia e todos os minutos das horas, a fim de não cairmos na mortal cilada de esquecer tudo de novo – para sempre. E outra vez.

Mas como para todas as coisas, à exceção da morte, sempre nos surge, aqui em Amnécias, em Trezia Menor ou em Ourissas, ou em qualquer ilha, uma forma de nos salvarmos delas, ou de nós mesmos, confiamos, junto ao promontório de Larionne, ou mesmo frente ao largo mar da praia dos Deserdados, que um dia vamos nos lembrar de tudo e de todas as coisas. Tivemos filhos? Onde nossos pais? Em que perdida ilha quem sabe o aguilhão do amor, esta facada?

Mas enquanto isso não ocorre, andamos de um lado a outro da ilha, em busca de nossos despojos, qualquer pista que nos delate quando foi que aqui aportamos a primeira vez. Às vezes sucede nos lembrarmos de um rosto, uns cabelos, a insolência nos gestos de uma mulher. Mas tudo se converte em esmaecidos retratos que logo a água do mar apaga, posto que grafados na areia, justo ali onde, descalços, corremos a ver o que seja. Entretanto, nada não é mais. Ou nem nunca foi nessa ilha onde vagamos, puros fantasmas de uma perdida glória onde, quem sabe, existimos um dia – vivos e inteiros, cheios de esperança para com o futuro, justo porque só goza de futuro quem sabe de seu passado e faz severo acordo com o presente, minúcia e gozo – brinquedo arisco que nos foge entre os dedos. Do mesmo modo a areia escorre pelos dois lados da concha de nossas mãos.

Isso. É isso. O presente desmemoriado, e carregado de estrelas, é o que nos mantêm prisioneiros de Amnécias, isto quando um de nós não se atira, suicida noturno, ao grosso mar, atrás de lembranças, mesmo as mais vagas e as mais aéreas, não importa a que distância do horizonte.

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Monstros da linguagem

© Ziraldo. Rude golpe

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Flagrantes da vida real

Não pise no cachorro. © Maringas Maciel

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Mural da História – 1980

Solda: lembra deste? Pasquim apresenta: Humor na Biblioteca – Editora Codecri, Rio 1980. Co-edição com a Biblioteca Pública do Paraná, Secretaria de Estado da Cultura e do Esporte. Desenho de capa de Solda, prefácio de Reynaldo Jardim. Os cartunistas Aldo Dallago, Baxo, Bellenda, Benjamim, Canini, Cao, Celso, Cesar, Cley Scholz, Corina, Cristina, Dante, Da Vinci, Edgar Vasques, Edson Machado, Humberto, Ireno José, Juska, Lor, Luiz Gê, Mariano, Menez, Nani, Nêgo, Nildão, Quito, Santiago e o Werneck (Rui Werneck de Capistrano).

Abraços, J.Bosco.

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Fraga

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Gilda em Camisa-de-Força

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Soy loco por Teresina!

josy-pestana-yala-vera-soldaJosy Brito,  o cartunista Pestana e a jornalista Yala Sena, Salão Internacional de Humor do Piauí, no tempo do guaraná com rolha. © Vera Solda

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