O Balanço – Jean-Honoré Fragonard

Esta obra-prima do rococó, de 1767, é cheia de simbolismo, e no centro de tudo está um relaciomento extraconjugal da mulher. O homem escondido nos arbustos do lado esquerdo tem uma visão privegiada das partes íntimas da mulher.

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Máscara, coisa de viado – 2020

Finalmente: Aos 131 anos de República temos um viado na presidência.

12 de julho|2020

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O irritante guru do Méier

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Todo dia é dia

Robert Johnson

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Os livros que você nunca leu

Ou leu, mas com títulos diferentes daqueles que seus autores originalmente lhes deram

Conhece o romance “O Mundo Coberto de Penas”, de 1938? Trata da seca no Nordeste. Seus personagens são uma família de retirantes famintos seguindo por uma estrada com sua cachorra Baleia, que eles acabam comendo. O autor é Graciliano Ramos. E, antes que você diga que esse livro é plágio de “Vidas Secas”, vou logo dizendo que ele é o próprio “Vidas Secas”, com o infeliz título original que lhe foi dado por Graciliano e que a Editora José Olympio fez muito bem em corrigir.

Quantos outros romances não estarão nesse caso? “A Maçã no Escuro” (1961), de Clarice Lispector, nasceu como “A Veia no Pulso”. Mas Fernando Sabino, ao lê-lo ainda no manuscrito, argumentou que poderiam entender “Aveia no Pulso”, o que não era bem a ideia. Não que o livro tenha a ver com maçãs no escuro —é só uma imagem para designar algo difícil de pegar, de apreender.

Muitos escritores já quase se estreparam no título. “A Ilha do Tesouro” (1883), de Robert Louis Stevenson, ia se chamar “O Cozinheiro do Navio”; “O Grande Gatsby” (1925), de Scott Fitzgerald, “Incidente em West Egg”; e “1984” (1949), de George Orwell, “O Último Homem na Europa”.

E há os casos de livros que tiveram seus títulos simplificados pelos leitores. “Robinson Crusoé” (1719), de Daniel Defoe, chama-se, na verdade, “A Vida e as Estranhas e Surpreendentes Aventuras de Robinson Crusoé”; “Frankenstein” (1818), de Mary Shelley, “Frankenstein, o Moderno Prometeu”; e “Alice Através do Espelho” (1871), de Lewis Carroll, “Através do Espelho… e o que Alice Encontrou Lá”.

A peça “Bonitinha, mas Ordinária” (1962), de Nelson Rodrigues, é “Otto Lara Resende, ou Bonitinha, mas Ordinária”. Ao ver aquilo, Otto implorou para que Nelson o mudasse: “Vão achar que a bonitinha mas ordinária sou eu!”. Mas Nelson não mudou e, segundo ele, Otto estava só fingindo protestar —gostou tanto que até se ofereceu para pagar o neon na fachada do teatro.

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© Jan Saudek

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Antologia Granta

Fazer uma antologia que traga no título a expressão “Os Melhores…” é (diria o dr. Machado Penumbra) mergulhar no paradoxo e se expor ao vitupério.  Tudo que não é quantificável, como é o caso da qualidade literária, fica sujeito ao que a linguagem popular denomina de “gosto”, um nó-górdio que não se deslinda e só se pode cortar com a frase (talvez inventada por Seu Lunga) “gosto não se discute”.

A função de um antologista ou de um crítico os obriga a equilibrar o seu gosto com um conjunto diferente de expectativas.  Sua leitura, sem deixar de ser uma leitura pessoal, tem também uma visão coletiva, porque sua função naquele momento tem algo de normativo, de definidor de parâmetros.  Uma antologia que usa a expressão “Os melhores…” tende a transformar seus contos em sinalizadores. Os escolhidos de hoje são os imitados de amanhã.  Em casos assim, a preferência pessoal dá um passo atrás e cede a vez a uma preocupação mais ampla.  O crítico não está premiando unicamente o que lhe agrada, mas o que lhe parece mais necessário e mais enriquecedor para o conjunto da literatura, naquele momento específico.

A antologia “Os Melhores Jovens Escritores Brasileiros”, organizada pela Editora Alfaguara e revista Granta, definiu uma série de limites para participação (autores até 40 anos, com pelo menos um conto publicado, que enviassem um conto inédito).  Recebeu 247 originais, e os sete jurados (entre os quais há amigos meus) escolheram 20. Mesmo considerando que estes 20 fossem superiores aos 227 restantes, é perfeitamente justo imaginar que existem no Brasil outros 20 autores, ou outros 200, igualmente bons e que por alguma razão não se inscreveram.  (Não li a antologia, e não tenho motivos para supor que os contos não sejam bons.)

Quando organizei minha antologia “Páginas de Sombra – Contos Fantásticos Brasileiros”, um amigo me sugeriu que incluísse no título o trmo “melhores”. Respondi que não podia considerar aqueles 16 contos os melhores de nossa literatura fantástica, até porque seria impossível ler e comparar os milhares de candidatos; e um leitor de bom senso iria considerar que ninguém incluiria numa antologia um conto que não merecesse ser lido. “Bobagem”, disse ele, “tanto faz.

O público quer ter a ilusão de estar levando para casa o melhor produto, porque há cem anos as agências de publicidade lhe vendem a melhor cerveja, o melhor pneu, o melhor plano de saúde ou de telefonia. Ele precisa da ilusão de que está comprando ‘o melhor’, mesmo que isto lhe seja dito pelo próprio fabricante”.  Toda antologia que anuncia “Os Melhores” está com um pé na crítica literária e o outro na propaganda.

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Mural da História – 2010

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Se não for divertido não tem graça

soldador© Solda|Myskiciewicz

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© Sonnichsen

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Por enquanto, nada dos donos

Até segunda ordem de Arthur Lira (PP-AL), como já informado pelo Bastidor, seguem blindados na CPI das Americanas os empresários Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira, donos da rede varejista. A proteção incomoda parlamentares da comissão.

Na reunião desta quarta (12), faltou gente para votar. O próprio presidente da CPI, deputado Gustinho Ribeiro (Republicanos-SE), avisou a seus pares que, neste momento, não é a prioridade convocá-los a esclarecer como não perceberam o rombo de 20 bilhões de reais encontrado no balanço da empresa.

Dentro da CPI, a percepção é que se constrói um relatório que atribua a responsabilidade pelo rombo aos diretores que comandaram a empresa, preservando os principais acionistas.

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Mural da História – 2011

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Uma história de amor

Hoje, sexta, 14 de julho. Neste dia nasceram Odelair Rodrigues e Denise Stoklos (se você tiver uma filha hoje, pelo amor, coloque na aula de teatro).

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Rafael Greca deve estar apaixonado pela Clear Channel. Porque só um homem apaixonado dá tantos presentes quanto ele tem dado a esse pessoal. É um amor secreto, daqueles que não se anunciam aos quatro ventos, mas a repórter Rosiane Correia de Freitas descobriu os sinais (fortes sinais) do que se passa no coração do prefeito.

Primeiro, na surdina, Greca entendeu os perrengues que a multinacional sofreu na pandemia e decidiu que não ia mais cobrar, durante dois anos, a outorga que era devida ao município (fofo, né?). Mas o presentão mesmo veio no fim de 2022. Sem contar nada a ninguém, sem uma única linha em sites oficiais, o prefeito renovou por DEZ ANOS o contrato da Clear Channel.

Sem mais nem menos, sem licitação, sem nem um aviso para os eleitores, um contrato inicialmente estimado em R$ 89 milhões foi renovado um anos antes do fim do mandato atual. Assim, a empresa poderá explorando o mobiliário urbano e vendendo publicidade com um belo lucro – principalmente desde que outro prefeito apoaixoinado proibiu os outdoors, dando à empresa quase um monopólio da publicidade de rua na cidade.

Leia mais aqui.

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