traças em polvorosa

acabam de provar

um livro de guimarães rosa

Publicado em Sem categoria | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Meu tipo inesquecível

Jane Mallory Birkin (Londres, 1946) é uma atriz e cantora inglesa. Foi casada de 1965 a 1968 com John Barry, um compositor inglês que escreveu a trilha original dos filmes de James Bond.

A filha de ambos, a fotógrafa Kate Barry, nasceu em 1968. Jane teve uma relação muito apaixonada e criativa com o seu mentor Serge Gainsbourg — eles se conheceram no set de Slogan e casaram em 1968. Tiveram uma filha, a atriz e cantora Charlotte Gainsbourg, e separaram-se em 1980. Em 1982 teve a terceira filha, Lou Doillon, de uma relação com o director Jacques Doillon. © Reuters

Publicado em meu tipo inesquecível | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Cada um no seu canto

Segundo políticos próximos dos ministros do Supremo Tribunal Federal, depois do julgamento da criação do juiz de garantias não se deve convidar Gilmar Mendes e Luiz Fux para a mesma mesa.

Segundo seus interlocutores políticos, Fux não gostou de ser exposto por Gilmar na demora de três anos para liberar ao plenário a liminar que barrou a criação da figura nova no Judiciário.

Segundo um interlocutor de Fux, em vários momentos Mendes deu entrevistas e declarações sugerindo que o colega postergava o julgamento por saber que perderia por sua proximidade aos integrantes da Lava Jato.

A criação do juiz de garantias — que acompanharia o inquérito, mas não faria o julgamento —ocorreu quando surgiram os vazamentos de diálogos entre o então juiz Sérgio Moro e os procuradores da Operação Lava Jato.

Na ocasião, foram reveladas conversas nas quais Moro orientava os procuradores na obtenção de provas contra investigados, o que não pode ocorrer.

O clima piorou dias atrás, quando Luiz Fux e Gilmar Mendes bateram boca. Mendes reclamou da demora. Fux se sentiu desrespeitado. O climão continua nos bastidores.

Publicado em O Bastidor | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Flagrantes da vida real

Flagrantes-da-vida-realVai encarar? © Maringas Maciel

Publicado em Flagrantes da vida real | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Fake dói!

fakebook

Publicado em Sem categoria | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Publicado em Quaxquáx! | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Mural da História – 2010

alma-penada

Publicado em mural da história | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

A Linguagem do “Itararé-ês” – Confeitos de Comunicabilidades

Itararé é um belo e bucólico município de divisa de estado. Por isso mesmo é de um cênico mirabolante, um circo de sítios descomunais, um portentoso chão de estrelas, verdadeiro palco iluminado por excelência de andorinhas sem breque (quem nasce em Itararé é “Andorinha”).

E tem uma espécie de dialeto único, todo próprio da cidade bonita pela própria natureza, entre o São Paulo do sudoeste e o estado sulino do Paraná. Mistura nesse “Itararé-ês” de falações, resquícios do gauchês largado (passagens de tropas, revoluções, inclusões logísticas), o cor-de-rosa polaco catarinense que se canta no falar como se salmasse a palavra, o paranaense que mingua caipirices de um brasileuropeu, alguns fragmentos letrais (quemultiplicadores se tornam rueiros) de italianos detravessados (imigrações), entre ciganos, húngaros, alemães, suecos, turcos e outros juncos viajosos de tantas diáspora extracontinentais.

Por isso Itararé tem um variado elenco de repertório composto de diálogos errantes, falações de variantes etnografias, em falácias loquazes de dialéticas exuberantes, mais os chamados ditos populares, os tantos cantares poéticos; contações quase quelíricas e até expiações letrais risantes. Itararé de divisa (e por isso mesmo também), tem lastro crítico-criativo, entre coivaras de ramos lingüísticos e sapés de linguagens com prosopopéias do chamado “contar palha” mesmo. Além de muitos causos e contentezas de variadas pernas e sulfixos, muito das barulhanças do chamado “ouvir-dizer”. Exemplos como forfé, guaiú, tardiscando, faiaca, de-vereda, conheceu papudo, pelames, ir de bubuia, saltei de fininho. Já pensou? Passei a vida inteira catando as linguagens pegajentas e popularescas de Itararé, com minha bateia de granizos. Um mosaico letral ridente. Acho que o itarareense tem linguagem carregada como quiabo na pedra… A bem dizer, escorregadia como água, diz-que-diz-que; bem prosaica no dia-a-dia, pitoresca e barulhada, quase fala-cantoria, louvação.

E também nesse proseio próprio de divisa geocultural (?), separa os confeitos das falas na língua, como se um macadame de conversar em variadas raízes exóticas abrasileiradas, entre moendas e engenhos, feito linguagem líquida. Antes de esmerilhar o sujeito, sapecar o predicado e retumbar o verbo, invertendo com galanteio um e outro, pega a palavra para o varejo. Conhece do oficio. Que serpenteia nas passagens do dizer-se. Aliás, falando sério, o Itarareense é muito bom de bico. Conta papo afiado como garbo, saracoteia diálogos, re-oxigena serelepe as entoações ardidas.

Na conversa fiada alumia os parafusos dos verbos e vocábulos, quando não inventa de inventar misturanças que redundam em neologismos, e no palavreio nutriente-cultural sapeca histórias do arco da velha (e do álcool da mais-valia sobrevivencial – ai de ti boemia de Itararé!). O “falar Itararé” é isso: um itararé-ês. Com falas como andar-de-segura-peido, calcanhar-de-frigideira e outras palavras descruzadas, o Itarareense deixa saudades e flores por onde passa, e nesse andarilhar seresteiro (e noiteadeiro) deixa fluir o seu vareio de linguagem própria. E entre mentiranças, claro, barulheiras sonoras, causos hilários, leva e traz o escarcéu líquido do ser de si, empanturrando bares e viagensde entintadas histórias pra boi dormir.

O Itarareense deita falatório, e, com releturas palavreiro de divisa (com suas peculiares especificidades), como é, está, permanece, seduz e registra. Acontece. Traz Itararé dentro de si, como um signo ficante de enluo e orgulho-raiz. Entre a imaginação fértil e as memórias inventadas, entre o linguajar sério-luso e o lusco-fluxo do tabuleiro das linguagens, depura o arame de gramáticas bonitas, alegres, com paginações retumbantes. Aliás, Itararé é berço esplêndido, e, falando sério, a bem dizer, a fala do Itarareense é centopéica.

Publicado em Sem categoria | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Chope Duplo

Paulo Vítola & César Marchesini. 

Publicado em Chope Duplo | Com a tag , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Você já traiu seu analista?

Humberto quer saber se meu inconsciente já pulou a cerca

Humberto quer saber se eu já tive dois analistas ao mesmo tempo, “sem que um soubesse do outro”. A pergunta seria estranhíssima, não fosse ainda mais grotesca a minha resposta: eu já tive três analistas concomitantemente.

Faz uns seis anos, eu frequentei uma terapeuta de casal winnicottiana (que escolheu o outro lado da história para dar holding), um analista lacaniano (que me honrava com os mais brilhantes cortes secos, até que eu fiquei grávida, cheia de manias e passei a ter uma aflição mortal da sua toalha de rosto esquecida em cima da escrivaninha) e uma terapeuta e escritora judia com quem fiz transferências maternas importantíssimas e que me deram um suporte psíquico fundamental em meio a hormônios amalucados.

A terapeuta de casal não fazia parte da minha traição, ela era a analista exclusiva de um monstrinho formado pela amálgama de dois sujeitos lutando para que seu egoísmo soasse menos grotesco quando em confrontação. Mas o lacaniano e a freudiana se pensavam únicos e eu jamais tive coragem de lhes contar que meu inconsciente estava pulando a cerca (e as minhas reservas financeiras estavam colapsando antes de mim).

Diz-se de alguns traidores, tanto faz o gênero ou o não-gênero, que eles são seres cindidos, incapazes de amar verdadeiramente os parceiros com quem transam gostosinho, ou de se lambuzar satisfatoriamente com quem respeitam a ponto de constituírem família. Por isso, para viverem uma relação que os completem, necessitam sempre de dois ou mais parceiros. Hoje concluo que, naquele tempo, levei essa máxima para a minha vida de analisanda.

A mulher era minha sopa quentinha, meu útero, meu acalanto esquizoide (a gravidez pode ser bastante paranoica) e ainda me dava dicas de livros, séries e filmes. O homem me dizia coisas incômodas, sempre traduzia meus sonhos para surubas e seu divã parecia ter agulhas ou espinhos pontiagudos (jamais esquecerei quando ele disse, seríssimo e bebericando um chá, que um bom sexo anal sem medo era a única coisa que resolveria uma síndrome de intestino irritável —o que em definitivo não era um convite, antes que algum desavisado deseje cassar o diploma de uma profissão sem diploma, era a sua explicação bem acurada (amo a vontade que tive de usar uma palavra com cu aqui, para sintomas advindos de perversões tirânicas recalcadas).

Durante mais de três anos, mantive os dois em minha vida. Empanturrada de associações e interpretações, comecei a me imaginar como aquele marido do conto de Nelson Rodrigues, obrigado a jantar na amante e depois na própria casa (ou era o contrário?). Me perguntei, afinal, qual deles era minha casa e qual era o amante? Ficaria com o amante, certamente. Sem conseguir responder, encerrei com os dois e hoje tenho apenas um psicanalista. Este sim, minha casa, meu amante e meu desejo de permanecer em algum lugar. E foi aí, meus amigos, que a coisa complicou de verdade. Mas fica para outro texto.

Publicado em Tati Bernardi - Folha de São Paulo | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Inabilitados, cassados

O governo Maduro declara inabilitados para disputar eleições na Venezuela os três mais fortes candidatos da oposição. A inabilitação, que corresponde à cassação na ditadura brasileira, perdura até 2030 e inclui as eleições presidenciais deste ano. É a democracia relativa do cientista político Luiz Inácio Lula da Silva, aliado orgânico do regime venezuelano.

Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

The Skatalites

Loyd Knibb – 1931|2011. © Gilson Camargo

The Skatalites são considerados como os criadores do ska e, também influenciaram o rocksteady e o reggae, seus descendentes musicais derivam dos estilos tradicionais da Jamaica. As suas primeiras gravações de ska datam de junho de 1964, pórém, trabalharam anteriormente como banda de estúdio por bastante tempo para a gravadora/editora Studio One, gravando principalmente rhythm and blues. Os membros originais da banda obtiveram a sua formação musical a partir dos músicos de jazz da Jamaica. Por isso, embora se tenham inspirado em sons oriundos dos Estados Unidos da América (principalmente boogie woogie) e sons africanos, a música dos Skatalites contém muitos elementos próprios do jazz.

Os membros originais dos Skatalites foram Don Drummond (trombonista), Tommy McCook (saxofone e flauta), Roland Alfonso (saxofone), Lester Sterling (saxofone), “Dizzy Johny” Moore (trompetista), Lloyd Brevet (baixo) Lloyd Knnibb (bateria), Jackie Mittoo (piano e órgão), Jah Jerry Haines (guitarra).

The Skatalites gravaram junto com os Soundsystems no Studio One, como uma banda estúdio. Chegaram a ser muito populares na Jamaica, visto que a maioria dos artistas como Bob Marley, Peter Tosh, Bunny Wailer ou os Toots & The Maytals gravaram com eles. A banda original dissolveu-se em 1965, ano em que o líder do grupo Don Drummond matou a esposa e foi internado no centro psiquiátrico De Bellevue, centro no qual morreu passados dois anos.

A banda reapareceu reformada como grupo em 1983 e na atualidade segue ainda tocando, com a maioria dos membros substituídos. A banda foi indicada duas vezes para o Grammy, na categoria Melhor Álbum de Reggae, em 1996 e em 1997.

Os Skatalites estiveram em Curitiba em abril de 2008 (se não me falha a memória; já ouviram falar em Alzheimer Transitório?) no Curitiba Master Hall, Espaço Callas, onde o fotógrafo Gilson Camargo registrou tudo e eu, Vera, Giselle Hishida, Anderson Tozato e Claudia Seratiuk vimos, pela primeira vez, Doreen Shaffer cantando clássicos do Ska.

Publicado em Geral | Com a tag | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Alegorias bíblicas

© Gal Oppido

Publicado em Fotografiia | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Fraga

Retícula sobre foto de Orlando Pedroso

Publicado em fraga | Com a tag , , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Playboy|1980

1981|Karen Price. Playboy Centerfold

Publicado em Playboy - Anos 80 | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter