Flagrantes da vida real

© Maringas Maciel.

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© Annie Leibovitz

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Álbum

© Jan Saudek .The End of The World

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Contra Damares e Michelle

Minoria na CPI das ONGs, a base aliado do governo tem levantado informações para contrapor a oposição bolsonarista que domina a comissão.

Os alvos da ala governista são a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e suas ligações com a Missão Evangélica Caiuá, uma ONG ligada à Igreja Presbiteriana que realiza trabalhos em tribos indígenas pelo país.

De 2019 até 2023, a ONG recebeu, segundo o Portal da Transparência, R$ 900,3 milhões. Parte do valor foi usado, segundo a organização, para a saúde Yanomami, povo que passou por uma tragédia humanitária sob o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A ONG chegou a ser responsável por 64% dos atendimentos em saúde indígena no Brasil.

Até o momento, a CPI tem priorizado depoimentos críticos à atuação de organizações não governamentais na região amazônica e busca alguma ligação delas com o governo federal.

O discurso vigente do presidente da comissão, Plínio Valério (PSDB-AM), e do relator, Márcio Bittar (União Brasil-AC), é o de que as ONGs atendem interesses internacionais, em especial dos Estados Unidos e da União Europeia. Eles dizem ter mais de 370 ONGs atuam só na região do alto do Rio Negro.

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Música em forma de ectoplasma

A indústria fonográfica voltou a vender singles, como em 1902, só que durando 30 segundos

Leio na coluna de Mônica Bergamo (25/6) entrevista em que a cantora Pitty lamenta que, hoje, “as pessoas têm dificuldade de ouvir um disco inteiro”. E acrescenta: “Ou até mesmo uma música. As coisas acontecem em 30 segundos.”

Também lamento. Poucos objetos foram tão abandonados depois de tantos serviços amorosamente prestados, como o disco. Segundo sei, a maioria hoje só compra música numa mídia invisível e incorpórea chamada streaming, à base de uma música de cada vez. Voltamos ao tempo dos singles em 78 r.p.m., o formato com que os discos foram lançados em 1902.

Eles eram pretos, de cera, e vinham num envelope individual, contendo música só de um lado. Mas, quando se descobriu que se podia gravar música nos dois lados, o disco se multiplicou. As gravadoras inventaram os álbuns de quatro envelopes, contendo quatro discos —oito músicas— capazes de conter, digamos, a trilha sonora de um musical. Em 1948, esse álbum foi comprimido num único disco de vinil girando em 33 r.p.m. —o famoso LP—, contendo as mesmas oito músicas. Como comportava tanta música quanto aqueles álbuns, o LP também foi chamado de “álbum”.

As gravadoras ampliaram os LPs para doze músicas, lançaram LPs duplos com 24 músicas, e, não contentes, caixas com três ou mais LPs, com quantas músicas quisessem. Até que, em 1984, surgiu o CD, que comportava a música de dois ou mais LPs num único disco. E logo vieram os CDs duplos, triplos, quádruplos, as caixas de CDs e as caixas contendo caixas e caixas de CDs. A música, de todos os gêneros, tomou o mundo. Nunca ouvimos tanta música.

Mas, há uns 10 anos, as gravadoras acharam que isso estava errado. Era música demais, e para que tanta música? Então acabaram com os CDs, as lojas e tudo, e voltaram a vender singles, como em 1902, com uma música de cada vez. Só que, agora, em forma de ectoplasma e, dizem, durando 30 segundos.

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Flagrantes da vida real

A Trupe de Elite: da esquerda para a direita, todo mundo. Montagem de “Mesmas Coisas”, de Manoel Carlos Karam, primeiro ensaio aberto ao público, na sede da cia. brasileira de teatro, em algum lugar do passado. © Maringas Maciel

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Mural da História – 2009

brasil-2

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Já foi pra Academia hoje?

Oswaldo Miran – Autorretrato

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Peter Lindbergh

White Shirts: Estelle Léfebure, Karen Alexander, Rachel Williams, Linda Evangelista, Tatjana Patitz & Christy Turlington, Malibu, 1988 © Peter Lindbergh (Courtesy of Peter Lindbergh, Paris / Gagosian Gallery)

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Pompéia

pompeia-2Solda, no distante verão de 1987, Sra. Dna. Carmen Lúcia, pacientemente em Pompéia, espera o trem vindo da Sicília em direção a Roma. Amplexos, Dico Kremer

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O Salão do Piauhy

© Joyce Vieira

Ele carrega o Piauí até no nome. Albert Piauhy é um dos artistas mais icônicos do Piauí. O Albert veio do pai, fã do cientista Albert Einstein. O Piauhy, do Ziraldo. Jornalista, cartunista e ilustrador Albert Nunes de Carvalho, filho de Bernardo Uchôa de Carvalho e de Maria José Nunes de Carvalho, nasceu na cidade de Luzilândia (PI), em 24 de setembro de 1953.

Fã das histórias em quadrinhos, desenhava, com carvão, os personagens dos gibis na calçada da igreja, o que lhe valia grandes sermões do padre, seu padrinho. A paixão pelo desenho veio com as aventuras do “Anjo”, um detetive criado em 1948 pelo ator Álvaro Aguiar, na Rádio Nacional que, mais tarde, foi transformado em quadrinhos pelo saudoso Flávio Colin.

Além dos quadrinhos, tiveram influência na sua formação a revista “O Cruzeiro” e o jornal “O Pasquim” onde ele teve contato com cartunistas como Millôr, Péricles, Claudius, Ziraldo, e Fortuna, entre outros. Mas o desenhista que mais influenciou Piauhy foi Jaguar. “Jaguar hoje em dia faz um desenho de qualquer jeito. Mas ainda é o mais genial cartunista do Brasil.” – disse.

O menino Albert queria ser como aqueles caras. Queria ser jornalista, escrever, fazer charge. Começou no jornalismo na década de 70 no jornal “O Estado”, dalí, já como chargista, ingressou no jornal “O Dia” onde veio substituir Arnaldo Albuquerque (primeiro chargista da história piauiense).

A partir daí, o cartunista atuou em todos os jornais de Teresina, em especial, nos alternativos “Gramma”, “Chapada do Corisco” e “Humor Sangrento”. “Quando eu cheguei a Teresina, no início da década de 70, não existia movimento cultural na cidade. Não tinha um salão de artes plásticas, não tinha museu, não tinha porra nenhuma! Então, eu cheguei numa cidade que, artisticamente, não existia.” – disse.

A história artística piauiense é marcada pelas ações de um grupo de jovens inquietos que habitavam os subterrâneos da cidade. A história mostra que sem eles, os jovens, o Piauí seria muito mais mal humorado e chato.

Dentre estes jovens podemos citar como os mais expressivos: Torquato Neto, Arnaldo Albuquerque, Albert Piauhy, Kenard Kruel, Antônio Noronha, Durvalino, Edmar Oliveira, Carlos Galvão, Chico Pereira, Etim,Claudete Dias e Paulo Cunha.

Alguns destes jovens fundaram um jornaleco chamado “Gramma”, homônimo do jornal oficial do Comitê Central do Partido Comunista Cubano. Era um jornal mimeografado que se tornaria símbolo da imprensa alternativa teresinense. O jornal teve apenas duas edições, no ano de 1972.

Por meio do Arnaldo, Piauhy foi inserido na turma do “Gramma”. Conheceu os projetos, as ideias e as festinhas regadas a bebida e maconha. Nessa época, foi preso pela Polícia Federal. Para surpresa do cartunista os policiais tinham todos os desenhos que ele publicou na imprensa piauiense.

“Eu disse assim: caramba! Eu mesmo não guardei! Agora eu já sei, quando eu quiser fazer um livro, venho aqui pedir emprestado”. Piauhy era um jovem inquieto. Inspirado no sucesso do Salão de Humor de Piracicaba, levou para os amigos Kenard Kruel e José Elias Arêa Leão a ideia de um salão de humor na cidade.

Surgia, então, na mesa do bar Tia Ana, no centro de Teresina, onde os amigos davam as caras, no ano de 1981, o Salão Internacional do Piauí. Se a arte de Albert Piauhy era regionalizada, o Salão de Humor do Piauí, no entanto, rodou o Brasil e o mundo.

O Salão foi, certamente, a maior contribuição do cartunista para o humor nacional. Durou 30 anos. O primeiro Salão aconteceu efetivamente em 1982. A última edição, em 2013. O Salão chegou ganhar, entre outros, o prêmio HQMix de melhor salão de humor do Brasil.

Albert Piauhy também foi presidente da Fundação Nacional do Humor – Casa de Reginaldo Fortuna, que funcionou por muitos anos na Praça Ocílio Lago, na Zona Leste de Teresina. O Salão foi um presente do Piauhy, para o Piauí.

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Mural da História – 2015

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Ranço antipetista

O Paraná teve evidência hoje na imprensa nacional. Primeiro, o caso do bolsonarista que matou o petista em Foz do Iguaçu. O fato já tem um ano e está parado, sem julgamento. Segundo, o julgamento de Renato Freitas, sempre por quebra de decoro, agora como deputado como antes fora como vereador. Importa aqui o denominador comum: o PT como visado, que sempre deixa o Estado exposto à crítica de celeiro fascista – que nasceu da insuspeita voz do ministro Gilmar Mendes. O assassinato e o processo de decoro revelam reação contra o que se vê como petulância do partido. Em Foz do Iguaçu o militante que celebrava a campanha de Lula.

Em Curitiba, tanto na câmara dos vereadores como na assembleia legislativa, o brado da negritude, do vereador, e depois deputado, que ostenta sua cor “como um facho a arder na noite escura”, como no verso de José Régio.

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O irritante guru do Méier

© MIS

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Portfólio

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