Tempo

Josely Vianna Baptista.  © Nego Miranda

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Flagrantes da vida real

adélia-lopesAdélia Lopes e Lais Mann. © Maringas Maciel

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Elas

isabela-pucci-lauro-borgesIsabela Pucci. © Lauro Borges

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O jogo das trocas

A aprovação das convocações de João Pedro Stedile e José Rainha, lideranças do MST, para depor na CPI que investiga o movimento foi vista por parlamentares como uma vingança da oposição à base do governo que é maioria em outra comissão, a que investiga os ataques do 8 de janeiro.

A princípio, a ideia do relator da CPI do MST, Ricardo Salles (PL-SP), era ouvir líderes regionais do movimento para só depois convocar os principais nomes do grupo. No entanto, como a oposição tem encontrado dificuldades para aprovar requerimentos de convocações de nomes ligados ao governo Lula na CPMI do 8 de janeiro, os aliados de Bolsonaro vão usar o outro colegiado para pressionar a gestão petista.

Um exemplo foi a tentativa, na terça-feira (20), de votar o requerimento para convidar do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, para depor na CPI do MST. Seria o primeiro integrante do governo a ser ouvido na comissão e uma forma de desgastar o Palácio do Planalto.

O requerimento foi retirado de pauta após negociação com a base governista, mas a direção da comissão presidida pelo deputado federal Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS) não descarta colocá-lo em votação nos próximos dias.

É, na interpretação de um deputado, uma tentativa de se chegar a um acordo entre integrantes das duas CPIs. Como mostrou o Bastidor, a oposição tenta ouvir o ministro da Justiça, Flávio Dino, na CPMI do 8 de janeiro, mas a maioria do colegiado tem vetado e sinalizado que a convocação só será apreciada após todos os depoimentos de bolsonaristas envolvidos.

No entanto, após negociações com a base governista, os aliados do ex-presidente conseguiram aprovar a convocação do ex-chefe do GSI de Lula, Gonçalves Dias. Acordos lá e cá.

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Mural da História

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Raposa

Página premiada no anuário da Communication Art Design Annual, na Graphis e no SPD Annual da Socitey of Publication Designers (New York). Direção de Arte e edição de Oswaldo Miran, texto do cartunista que vos digita.

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Em tradução livre

Ridicularizar erros de tradutores é um passatempo informal dos resenhadores de livros. Como me incluo em ambas as categorias, posso proclamar minha neutralidade. Ou, melhor ainda, meu completo envolvimento com os dois lados desse cabo-de-guerra.Traduzir não é uma ciência exata, e nem chega a ser uma ciência – é uma arte a mais na periferia da literatura. (Só nos resta lutar por um mundo onde a resenha de livros seja feita como arte também.)

Muitas pessoas de fora do mundo literário têm uma visão engenheira do que seja traduzir. Para elas, há uma correspondência ponto-a-ponto entre quaisquer duas línguas, de modo que basta ir ao dicionário e copiar o ponto que corresponde a cada palavra ou expressão do texto original. Na verdade, o que temos é uma nuvem turbilhonante de significados instáveis em inglês ou russo, e a tarefa de produzir uma nuvem de dinâmica parecida em português. O significado é uma resposta evocada na memória verbal de cada indivíduo por uma palavra ou expressão. Ninguém tem dois repertórios iguais, e um dos milagres da Civilização, mais do que a eletricidade ou o cimento armado, é o fato de que sejamos capazes de nos entender quando falamos. Isso se deve talvez ao fato de que dois terços de nossas comunicações verbais são uma imensa reiteração do óbvio, do visível e do já sabido.

Em seu blog Todo Prosa, Sérgio Rodrigues anuncia o Prêmio Nobel concedido ao chinês Mo Yan, cita seu livro “Life and death are wearing me out” e diz: “Algo como ‘A vida e a morte estão acabando comigo’”. Esse ‘algo como’ é a típica linguagem defensiva (equivalente a dizer “Em tradução livre: …”) com que a gente se protege quando os engenheiros da língua, de Webster em punho, questionam a expressão usada. Que aliás me parece correta, e eu não traduziria por outra – embora alguém pudesse preferir, sei lá, “estão me matando aos poucos”, ou, paraibanamente, “estão me deixando numa peínha de nada”.

Tradução livre é o álibi que invocamos quando, escrevendo às pressas, jogamos no papel nosso primeiro impulso verbal de reconstituição em português do que acabamos de ler, sem ligar para os regulamentos. Toda tradução deveria ser livre. Ser livre não garante que seja a tradução correta, nem que seja a melhor tradução; mas não ser livre também não garante coisíssima nenhuma. Quando o tradutor joga a toalha e diz: “É algo como…”, seu único e fugaz consolo é pensar que o autor original, seja Mo Yan ou Marcel Proust, tinha algo turbilhonando em seu cérebro, e, depois de muita luta em busca das palavras mais evocativas, da melhor cadência, da melhor arquitetura sintática, resignou-se também a dizer: “É algo como…”.

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Namoro

© Ricardo Silva

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Área de trabalho

Na tela do meu computador, cartaz do filme Undergound (Mentiras de Guerra) de Emir Kusturica (1995), roteiro de Dusan Kovacevic e Emir Kusturica. França | Alemanha | Bulgária | República Checa | Hungria | Sérvia. Palma de Ouro, Festival de Cannes.

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Inelegibilidade é muito pouco para punir Bolsonaro

É um despropósito a Justiça ter de brincar de Al Capone para tentar cercá-lo

É uma piada de mau gosto Jair Bolsonaro ser julgado por abuso de poder político depois de tudo o que esse sujeito causou ao Brasil. Imagino que, numa análise fria, a inelegibilidade, pena que ele pode vir a receber, seja suficiente para alguns. Para outros, é só começo do inferno astral.

Para mim, é um despudor que esse traste ainda esteja por aí se lambuzando de Chopard e de leite condensado e a Justiça tenha que brincar de Al Capone para tentar cercá-lo.

Não à toa, essa comparação tem sido feita ad infinitum. O mafioso era acusado de assassinato, contrabando, tráfico, suborno, rede de prostituição e jogos ilegais, mas foi enquadrado por sonegação de impostos.

Tal qual o miliciano que ocupou o Planalto, envolvido em prevaricação, charlatanismo, crimes de responsabilidade, crimes contra a humanidade, falsificação de documentos, crime de lesa-pátria, ameaças ao Estado democrático de Direito, má gestão na pandemia, genocídio, ataques ao sistema eleitoral, estes muito antes da reunião com os embaixadores, que lhe podem render o gancho eleitoral.

O que temos para o momento? Inelegibilidade. Uma palavra grandona, mas uma pena muito pequena. É chacota com os brasileiros. Jair Bolsonaro sequestrou um país inteiro, puxou o freio de mão da nossa história, passamos os últimos quatro anos numa contagem regressiva apenas esperando para sair do cativeiro. Ainda que possa ser apenas o começo do seu acerto de contas, no futuro as próximas gerações olharão com assombro a passividade do Parlamento e da Justiça, cúmplices na manutenção da sociedade como refém de um golpista e seus capangas.

Ou talvez a inelegibilidade para Bolsonaro seja o máximo possível num país que deixa livre o motorista bêbado que mata pedestre, a dona de casa que deixa cair do prédio o filho da empregada, os maridos que matam suas mulheres, mas que bota na cadeia gente que rouba para comer ou para não morrer de frio.

Publicado em Mariliz Pereira Jorge - Folha de São Paulo | Deixar um comentário
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Antonio Abujamra, o Homem Bruxa

abuAbu, Ourinhos, 15 de setembro de 1932 – São Paulo, 28 de abril de 2015. Desenho de José Marconi.

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A loteria do Ratinho

Ratinho acha que não é papel do Estado ter uma empresa estratégica de energia. Também acha que água limpa e esgoto podem ficar na mão de empresas privadas. Internet pública, para ele, é heresia. Mas loteria? Aí sim estamos falando de uma função essencial do governo.

Fosse apenas uma bobagem, vá lá. Mas a criação da loteria paranaense, conforme mostrou a repórter Angieli Maros, está cercada de confusão. E não, não estamos falando daquelas confusões tipo Sessão da Tarde (“Dois rapazes encontram uma tremenda gata e vivem grandes confusões!”).

A confusão é saber se a coisa foi feita dentro da lei. E lendo a reportagem da Angieli (ou o relatório do TC), a impressão é de que dificilmente a resposta será positiva. Tudo foi feito naquela zona cinzenta da legalidade, da formulação do edital até a escolha da única empresa que, estranhamente, passou pelo crivo imposto pelo governo.

Plural

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Sessão da meia-noite no Bacacheri

Elena e Vladimir são um casal idoso, vindo de classes sociais diferentes: ele é um homem rico e frio, já ela é uma esposa dócil, de origem humilde. Eles se apaixonaram quando cada um já tinha um filho de casamentos anteriores. O filho de Elena passa por graves dificuldades financeiras e pede dinheiro à mãe o tempo inteiro, enquanto a filha de Vladimir é uma garota boêmia de quem ele não é muito próximo.

Drama|Rússia, 2011|Andrey Zvyagintsev, 1h49m. Nadezhda Markina, Andrei Smirnov e Elena Lyadova.

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Mural da História – 2020

Assim rasteja a Humanidade.

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