Grandes esportistas do Século 20

Salamaleke Abebe – Atleta, Costa do Marfim, 1979. Salamaleke, um dos homens mais rápidos do mundo, é o pai da corrida de trás pra frente nos 100 e 200 metros. Venceu várias provas internacionais, entre elas a famosa Fuga n 18º, de Johann Sebastian Bach. Na prova de Dublin, em 1992, 450 metros, corrida de soslaio, foi atropelado por um americano parecido com Carl Lewis e quase perdeu as pernas num acidente lamentável. Salamaleke é recordista mundial do salto em distância com colher de xarope e está até hoje correndo atrás do prejuízo.

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Fraga

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Flagrantes da vida real

Harold Lloyd – 1950. © Philippe Halsman

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Woody Allen

Mais do que em qualquer outra época, a humanidade está numa encruzilhada. Um caminho leva ao desespero absoluto. O outro, à total extinção. Vamos rezar para que tenhamos a sabedoria de saber escolher.

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Lula e a urna marajoara

Se Cristiano Zanin defendeu Lula de graça, por que os brasileiros têm que pagar a dívida? Nem Bolsonaro nomeou seus dois ministros ao STF para pagar dívida, sim para corresponder – por incrível que pareça – à afinidade ideológica. Adhemar de Barros, governador de São Paulo e introdutor do lema “rouba mas faz”, foi processado por peculato, a apropriação de urna marajoara de museu paulista.

Foi defendido pelo grande criminalista da época, Oscar Pedroso Horta. O cliente agradeceu ao advogado, que rebateu: “Adhemar, depois que os fenícios inventaram a moeda acabou o problema de os amigos pagarem favores uns aos outros”. Era mais fácil Lula pagar. Aliás, estava pago depois que Zanin, mulher e sogro encheram o escritório de clientes durante o reinado de Lula.

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Jaguar

Vai lá!  Solda, by Jaguar, n’O Dia. Obrigado,  maestro!

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Frio

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O Bandido Que Sabia Latim

Paulo Leminski (1944-1989) – Nascido em Curitiba, foi poeta (Não Fosse Isso e Era Menos, Caprichos e Relaxos), mas deixou obras em gêneros diversos, como a prosa revolucionária de Catatau, o romance Agora é que São Elas, e os ensaios de Anseios Crípticos. Mente privilegiada, era tradutor, professor, crítico, letrista e redator publicitário. A antologia Toda Poesia (2013), foi um dos maiores sucessos de vendas da década.

Dezenas de autores, todos já falecidos, não demonstraram interesse em participar da Academia Paranaense de Letras, por diversos motivos: porque achavam que a entidade não os representava (por motivos estéticos, ideológicos ou por diferenças pessoais com acadêmicos), por proibição estatutária (caso da presença feminina), por viver longe do Paraná, por timidez do escritor ou por desinteresse da própria Academia em estimular possíveis candidaturas. Sem esquecer que o limite de 40 membros sempre se mostrou um permanente limitador. Entre esses, selecionamos dezenas de nomes que fizeram parte da vida científica e cultural do Paraná, sem passar pela nossa instituição. Exceto Júlia Wanderley, autora de artigos e textos diversos, mas sem obra em volume, os demais tiveram livros publicados. Outros nomes podem ser sugeridos.

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Mural da História

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Mitos, preconceitos e clichês sobre o amor na maturidade

Alguém acredita que homens têm medo de mulher inteligente?

Em 15 de julho de 2010, fui, pela primeira vez, ao Programa do Jô. Fui para falar sobre meu livro “Por que Homens e Mulheres Traem?” Quando voltei ao programa, em 16 de novembro de 2012, Jô Soares me perguntou: “Os homens têm medo de mulher inteligente?”.

“Isso é clichê, Jô”, eu respondi. “Não escuto isso dos homens. A não ser que a mulher seja arrogante, autoritária, chata. Aí os homens fogem.”

então me perguntou: “Qual é a frase mais machista que você já ouviu nas suas pesquisas?”.

Respondi: “Acho que a frase mais machista é dizer que homem não gosta de mulher inteligente, de mulher independente, de mulher poderosa. É um machismo horroroso dos homens e também das próprias mulheres. As mulheres conquistaram tantas coisas para ouvirem: ‘nós não gostamos de você, não queremos você, você vai ficar sozinha’. Por quê? Por serem inteligentes, independentes e poderosas? Eu brigo muito, até com meu marido, quando ele concorda com o clichê de que homem gosta de mulher submissa”.

Jô brincou: “Também, se ele gostar de mulher submissa e está casado com você ele está frito!”.

Alguns meses depois do programa, conheci meu atual marido. Eu havia acabado de encerrar um casamento de 15 anos. Ele veio aqui em casa filmar meu depoimento para um documentário sobre o Cazuza e, no dia seguinte, ligou para me entregar o pendrive com a gravação.

Marcamos em um boteco pertinho de onde eu moro. Conversa vai, conversa vem, de repente ele segurou a minha mão. Epa! Do nada. Passamos a noite inteira conversando e dando risadas. Na semana seguinte, ele me ligou e repetimos a dose.

Depois de dois encontros, ele sumiu sem qualquer explicação. Simplesmente desapareceu.

Fiquei ruminando durante dias: “Foi um encontro tão especial, por que ele sumiu?”. Como pesquiso a questão da infidelidade desde 1990 e escrevi os livros “A Outra”, “Infiel”, “Por que Homens e Mulheres Traem?”, cheguei à conclusão mais óbvia: “Ele deve ser casado, é um cafajeste!”.

Sete meses depois de sumir, ele me ligou uma, duas, três, dez vezes… Não atendi. Afinal, ele havia desaparecido depois de dois encontros deliciosos. Não posso confiar em um cafajeste!

Em agosto de 2014 enviei um e-mail para ele perguntando se eu poderia passar o documentário do Cazuza para meus alunos de ciências sociais. Imediatamente ele respondeu, mas disse que queria me entregar uma nova versão.

Desconfiada, marquei no mesmo boteco. Assim que sentamos, ele segurou minha mão e, com lágrimas nos olhos, disse: “Eu estava morrendo de saudade!”.

Por que, então, ele sumiu? O maior clichê: nossos encontros tinham sido tão intensos que ele ficou apavorado. Ele havia terminado um namoro complicado e andava muito estressado com o trabalho. O fato de ter ficado duas noites sem dormir, só conversando comigo e dando risadas, piorou ainda mais a crise que ele estava vivendo.

“Eu me apaixonei desde o nosso primeiro encontro. Não parei de pensar em você um só minuto. Todos os dias, eu me xingo de burro por ter perdido a mulher com quem eu sempre sonhei: inteligente, independente, divertida, doce e carinhosa. Fiquei assustado, achei muita areia para o meu caminhãozinho. Você me perdoa?”

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Publicado em Mirian Goldenberg - Folha de São Paulo | Deixar um comentário
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Inter Rogatório

— Nome?
— Exatamente Commo Sepro Nuncia.
— E como se pronuncia?
— É por parte de pai: Sepro Nuncia.
— Tá bem, o senhor já disse.
— Não, Jadisse é como se chama minha irmã.
— Sua irmã? Mas eu não quero saber da sua
irmã, só quero saber o seu nome.
— E eu já respondi, que aliás também é o nome
do meu tio já falecido.
— O nome do seu tio já falecido?
— Eurres Pondue.
— Não respondeu.
— Não. Nãorres Pondeu é o filho dele, que vem
a ser meu primo.
— Se ele não está aqui, como não respondeu?
— E precisa estar? Nãorres Pondeu? Por quê?
—Eu não tenho que dar respostas, só tenho
que fazer perguntas. E a pergunta é a
seguinte: como é o seu nome?
— Exatamente Commo Sepro Nuncia.
— E como se pronuncia exatamente?
— Aí o senhor está invertendo as coisas.
Como se costuma fazer nas passagens de avião.
— Invertendo o quê? Eu só quero saber o seu
nome, como se pronuncia exatamente.
— Tá vendo? O senhor disse, em primeiro lugar,
Commo Sepro Nuncia. E, depois, Exatamente.
Está errado.
— E como é o certo?
— Commo é o mais certo de todos, pois esse
é por parte de mãe. O senhor sabe: de mãe,
não se tem dúvida.

(Pausa longa. Até a manhã seguinte)

Texto publicado originalmente na revista Raposa

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Flagrantes da vida real

O Diabo perdeu as botas. © Maringas Maciel

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Brasil Limpeza

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Perto

Sou toda essa lembrança. Sou o viés do vento que sopra quando fecha os olhos.  Sou o deserto que invade sua calma com a imensidão das horas guardadas no tempo. A respiração é lenta, o pensamento não existe. Apenas a constatação da paisagem que surge violenta e precisa dentro das minhas manhãs.

Zero grau, voraz tecido da memória, imagem uardada na pele, sigo essa prece ao adormecer. Porque quando sonho parece nítido o que sou. Visceralmente. Preciso dessa lembrança para não esquecer-me. Porque é nos extremos que se reconhece a dor e o sangue. O início e o precipício. O silêncio e a respiração. A linguagem adquire outro significado, aniquila os códigos existentes, o simbolismo universal, a sensatez dos dias certos.

Encontro na aspereza das circunstâncias, do palpável, do concreto, o que temia não mais lembrar. Com toda a fúria, com toda a fuga, com toda a vertigem que se sente quando olhamos para o abismo. Invento o nome de tudo que não é possível, fico com a única a palavra que não esqueço: perto.

Publicado em Marianna Camargo | Com a tag | Deixar um comentário
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