Vai lá!

Palavraria

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2017

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Vanessa Jansen, jornalista, Teresina, Piauí.  © Vera Solda

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Natalie Austin. © Zishy

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Tinha um pingo de chuva no seu chapéu
e um domingo tão longo no meu jornal.
Tinha um rádio de pilha solto no céu
e um almoço em família pelo quintal.
Tinha um beijo de puro mel,
um desejo meu,
seu desejo.

Hoje, a imagem do amor é pedra de sal.
Uma pera madura sonha no chão.
Em meu peito, a pintura de um vendaval,
de uma paixão sem cura,
de uma emoção.
E essa valsa, a chamar por mim,
vai chegar ao fim,
e você diz não.

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Quarteto irreverente

Beto Bruel, Enéas Lour (el Lejambre), Mário Schoemberger e Beto Guiz, no Kapelle, em algum lugar do passado.

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Spray do Boticário

O Banda B traz matéria importantíssima: “os alimentos que provocam cheiro ruim nos gases”. Tradução: como evitar o peido fedido. Vem lá aquela relação de itens, sem dúvida úteis para este que vos flatula, criado em São João do Triunfo à base de feijão com arroz no almoço e no jantar. Lá, naquela terra então maravilhosa, nós moleques, como escoteiros caipiras, carregávamos dois artefatos essenciais: o canivete para descascar frutas e a caixa de fósforos, riscados logo em seguida à emissão dos gases, tanto para evitar o cheiro quanto para produzir chamas.

Aos sensíveis, como a distinta senhora que corrige a datilografia do Insulto e adora cinema, lembro o filme em que a falecida atriz Olympia Dukakis ingere um maço de brócolis e acende o fósforo. As chamas e a força do combustível projetam a personagem janela afora feito míssil balístico. Como sempre o Banda B fica nos devendo alguma coisa: existem gases com cheiro bom, tipo spray do Boticário?

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Robert Allen Zimmerman

Olha o breque!

Encontrei o Bob Dylan
No Bar Rei do Siri
Comendo uma casquinha
Tomando Bacardi
Cheguei e perguntei
Alô, my boy, você aqui?
Yes, me respondeu
“Gente boa”, estou aí
Pegou sua guitarra
E pôs-se a cantar
Like a Rolling Stone
Pirelli e Firestone
If Not For You
Florianópolis Camboriú
Gente boa eu vou chegar
Farewell, deixa pro beque
Amanhã I shall come back
No dia seguinte
O Bob apareceu
Com seu amigo Dico,
O Leminski e um judeu
Disse “Lurdes, venha cá”
Doze brahmas vou tomar
E a conta da patota
Você dá pro Monserrat
Raquel muito agitada
Previa confusão
Rogério deu no Dante
Tremendo bofetão
Bateu a dona justa
E levou Pedro Galvão
Que gritava Bob Dylan
Veja só que situação
(breque)
Eu cheguei de avião
E vou voltar de camburão

Sérgio Mercer, Solda, Ernani Buchmann e
Chico Branco (década de 1970).

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Regulação sem censura

Se projeto de lei não definir o que é fake news e regulador, corremos o risco de construir nossa própria prisão

Há milênios filósofos se debatem sobre quem pode dizer o quê, onde e como. De Aristóteles a Sartre, passando por Espinosa e Rousseau, foram muitos os que falaram sobre a liberdade de expressão.

Mas parece que a questão é simples para o Parlamento brasileiro, e a regulação do tema poderia ser decidida de supetão —o chamado PL das Fake News data de 2020, mas cerca de 40% de suas disposições foram acrescentadas há pouco tempo. Decisão perigosa para tratar de um dos pilares da democracia moderna.

No geral, países não autoritários baseiam-se no famoso “princípio do dano” (harm principle) de John Stuart Milll: tudo pode ser dito, contanto que o dito não faça mal a alguém.

Fazer mal é muito amplo, então o filósofo restringe o dano à invasão de direitos. Direitos objetivos, diga-se. Apenas sentir-se incomodado muitas vezes não é suficiente —afinal, o mal-estar é intrínseco à civilização, já dizia Sigmund Freud.

Mill nos fornece um exemplo que já se tornou um clássico. Publicar um artigo de jornal que impute a fome dos pobres à ganância dos comerciantes de milho é válido. Outros artigos que desmontem tal afirmação podem ser publicados e, assim, a sociedade se aproxima da verdade.

Já bradar a acusação na frente da casa de um comerciante de milho durante protesto popular não é aceitável, dado o risco de violência ou do impedimento do direito de ir e vir.

Mas não estamos no século 19. Mill não viu as redes sociais, que alteraram as noções de tempo, espaço e o raio de ação daquilo que falamos.

Logo, é importante criar regulações que se adaptem a esse novo cenário comunicacional, mas isso não deveria ser feito com uma urgência fantasiosa que mascara potenciais descalabros. Entre eles, a censura.

Sem estipular claramente o que é fake news ou discurso de ódio ou, principalmente, que instituição será a responsável por fiscalizar e punir infrações, corremos o risco de construir nossa própria prisão. Não à toa, os próprios deputados querem ficar imunes aos efeitos da lei.

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Seu Zé, 83 anos de luta

© Ricardo Silva

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Rui Werneck de Capistrano

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Flagrantes da vida real

Sabina Petrovsky, o cartunista que vos digita e Otávio Duarte, cada qual com seu Rogério Dias nas mãos. © Maringas Maciel

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