Faça propaganda e não reclame

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Kelsey Jones. © Zishy

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A síntese das 37 páginas que cassaram Dallagnol

Deltan Dallagnol sabe que seu mandato já era. É provável que recorra ao Supremo. Só não é perda de tempo porque aproveitará a oportunidade para produzir um tantinho mais de proselitismo contra os tribunais, alimentando o bramido da extrema-direita e das milícias digitais. O voto do ministro Benedito Gonçalves, corregedor do TSE, que cassou o registro de sua candidatura, é uma peça devastadora.

A ação originária que pedia o indeferimento da candidatura é de autoria da Federação Brasil da Esperança (PT, PC do B e PV) e do PMN. As duas alegações:
– o então candidato feriu a Lei da Ficha Limpa ao renunciar ao cargo de procurador da República quando estavam em curso diversos procedimentos contra ele, que poderiam resultar na sua inelegibilidade;
– as contas da candidatura haviam sido consideradas irregulares pelo Tribunal de Contas União.

O Ministério Público Eleitoral defendeu o arquivamento do procedimento, com o que concordou o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. Mas os autores da petição recorreram ao TSE. E o registro da candidatura do ex-procurador foi cassado por sete a zero — e, pois, o seu mandato. Votaram com Gonçalves os ministros Raul Araújo, Sérgio Banhos, Carlos Horbach, Cármen Lúcia, Kassio Nunes Marques e Alexandre de Moraes. Como se nota, não dá para acusar a existência de uma panelinha ideológica…

LEI DA FICHA LIMPA
Bem, para entender a decisão, e vou transcrever trechos do contundente voto do relator, seguido pelos demais, é preciso estampar o que define a alínea “q” do Inciso I do Artigo 1º da Lei Complementar 64:
“Art. 1º São inelegíveis:
I – para qualquer cargo:
q) os magistrados e os membros do Ministério Público que forem aposentados compulsoriamente por decisão sancionatória, que tenham perdido o cargo por sentença ou que tenham pedido exoneração ou aposentadoria voluntária na pendência de processo administrativo disciplinar, pelo prazo de 8 (oito) anos”

A Lei Complementar 64, que é das inelegibilidades, é de 1990. Mas ela sofreu uma alteração importante em 2010, com a Lei Complementar 135, que é conhecida como “Lei da Ficha Limpa”. O que vai acima é parte da dita-cuja. Em suma: é inútil renunciar para evitar a inelegibilidade se houver pendente um processo administrativo ou disciplinar.

O TRE do Paraná entendeu, em linha com o Ministério Público Eleitoral, que o então coordenador da Lava Jato ainda não respondia a processo administrativo “stricto sensu” e que as apurações contra ele estavam ainda em fase preliminar. E é justamente essa tese que Gonçalves demole de maneira implacável e, parece-me, irrespondível.

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A política de limpeza étnica

Quando se chama Bolsonaro de genocida seu gado muge e tuge, ofendido. Acontece que a realidade uiva de dor pelas tragédias deixadas por seu infausto governo. Genocida de índios, no melhor estilo de filme americano. Genocida não no estilo General Custer, que dizimava tribos inteiras e foi dizimado com suas tropas pelos chefes Sitting Bull e Crazy Horse na batalha de Little Big Horn – infelizmente Bolsonaro foi poupado desse destino merecido e pelo conjunto da obra dos 700 mil do Covid. O governo do Mito operava pelo método da limpeza étnica.

Jair Bolsonaro e seus genocidas crápulas, ladrões e cúmplices não foram justiçados pelos yanomanis e outras tribos do Vale do Javari pela compra feita pela Funai de toneladas de sardinha enlatada no valor de R$ 4,4 mi e nunca entregues (os gêneros não fazem parte da dieta alimentar dos indígenas e, por isso, poderiam comprometer-lhes saúde e sobrevivência. O dinheiro ficou no caminho, desviado por um ajudante de ordens, uma pastora evangélica de dama ou outro qualquer cúmplice genocida. Sim, limpeza étnica, como o nazismo em relação a judeus e ciganos.

Fosse pouco, o governo genocida, via Funai, então sob a área de competência da pastora – hoje senadora – Damares Alves, pagou R$ 260 pelo quilo de carne de pescoço de frango para outras aldeias, preço 24 vezes acima do de mercado. Um gesto de tanta impiedade cristã que faria inveja aos vendilhões do templo. Não, Bolsonaro não foi o general Custer. Bolsonaro e sua Funai fizeram o gênero ‘agente”, aquele vigarista do faroeste que recebia para sustentar os índios confinados em reservas e os matava de fome empalmando a verba federal. Limpeza étnica, sempre.

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Tempo

Adriana Sydor e Raul de Souza.  © Lina Faria

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Flagrantes da vida real

Aquele abraço! © Maringas Maciel

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Paulo Leminski

DOR ELEGANTE

Um homem com uma dor
É muito mais elegante
Caminha assim de lado
Com se chegando atrasado
Chegasse mais adiante

Carrega o peso da dor
Como se portasse medalhas
Uma coroa, um milhão de dólares
Ou coisa que os valha

Ópios, édens, analgésicos
Não me toquem nesse dor
Ela é tudo o que me sobra
Sofrer vai ser a minha última obra

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Roberto Requião.  © Albary Rosa

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O irritante guru do Méier

No fim tudo destrambelha
Ninguém ganha
No jogo da velha

(Millôr Fernandes)

A grandeza de um artista pode ser medida pelo respeito da nova geração, principalmente dos novos que também atuam na sua área. O… (como vou definir alguém que foi tanta coisa?) bem, o Millôr Fernandes, que morreu aos 88 anos, sempre esteve num patamar acima no humor brasileiro e penso também que no jornalismo.

O Millôr fazia de tudo: escrevia, desenhava, era artista plástico dos bons, foi poeta, escritor e editor de alta qualidade. Foi um dos principais criadores do jornal O Pasquim e também fez uma publicação na década de 70 menos conhecida, o “Pif-Paf’, de impressionante qualidade editorial e gráfica. Durou poucos números, afinal estavamos numa ditadura e o Brasil já era o que sempre foi. Muito atrasado, apesar dos tantos talentos que pelejam para fazer algo de bom, além dos gênios, como o Millôr.

Ele teve uma especial participação na modernização da imprensa brasileira, o que foi importante para a modernização de todo o conjunto da nossa mídia e até mesmo da arte brasileira. Com seus desenhos e o excelente texto foi um dos jornalistas que tiraram a casaca da linguagem do nosso jornalismo, mudando o comportamento dos brasileiros.

O respeito por ele foi sempre muito grande entre seus pares, nos quais estou incluido. E era tamanho esse respeito que, na década de 70, havia uma história entre os cartunistas mais novos que mostra isso de forma divertida. Naquela época estávamos sempre na redação da Folha de S. Paulo, onde faziamos vários trabalhos. Eram cartuns e ilustrações, capas e a página de humor do suplemento semanal “Folhetim”, um sucesso editado pelo Tarso de Castro, que saía encartado na Folha.

Daquela turma de desenhistas que ficavam num estúdio ao lado da redação do jornal participavam eu, Glauco, Angeli, o falecido Petchó, Luiz Gê, o Luiz Carneiro estava sempre por ali também, a ilustradora Mariza, além de outros desenhistas que de vez em quando faziam alguma colaboração na Folha.

É claro que estávamos sempre falando sobre os cartunistas da velha guarda, que eram o Ziraldo, Jaguar, Henfil, Fortuna, Claudius. E o Millôr. Também é evidente que sempre aparecia no meio da conversa uma crítica a um ou outro desses cartunistas mais experientes. Pois uma vez alguém falou alguma coisa mais pesada sobre o Millôr e eu de pronto protestei bem alto; “Espera aí, o Millôr, nâo!”. E todos caímos na gargalhada.

Aquilo ficou entre nós como um jargão. Sempre que sobrava alguma crítica ao Millôr, alguém alertava: “O Millôr, não!”. Era meio de brincadeira, mas havia naquilo uma expressão de respeito por um artista que se elevava acima de todos pela imensa criatividade.

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Agora pode-se chamar a ex-primeira-dama de MiCash

Para não ser controlada pelo marido, teve que usar uma laranja

A certeza da impunidade produz episódios que, se estivessem num roteiro de filme, seriam considerados estapafúrdios. Só isso explica a declaração dada por Michelle Bolsonaro, segundo o advogado da família, Fabio Wajngarten, sobre usar o cartão de crédito em nome de uma amiga nos últimos dez anos: “meu marido sempre foi muito pão-duro“.

Coitada. Para não ter os gastos controlados pelo companheiro, Michelle teve que usar uma laranja e agora entra para as estatísticas. Uma em cada cinco mulheres fazem compras escondidas do parceiro, segundo levantamento da fintech Onze. Por outro lado, o site Gleeden, especializado em relações não monogâmicas, mostra que 59% dos maridos ocultam parte de suas finanças da esposa.

Tem até nome esse hábito de omitir como são gastos os recursos que teoricamente são do casal: infidelidade financeira. Uma situação difícil quando se tem um marido que anda com um escorpião no bolso, caso de Bolsonaro, segundo Michelle. Poderia ser pior.

Imagine ter as contas pagas por um sujeito suspeito de corrupção, que usa auxílio moradia para comer gente, embolsa parte dos salários dos funcionários e que pode ter se beneficiado dos contratos feitos por uma empresa com o governo federal para pagar os boletos da mulher. Pois é. Muito pior

E, convenhamos, chamar Bolsonaro de pão-duro? Um pouco exagerada, para não dizer mal-agradecida. Não é de hoje que jorra dinheiro na conta da ex-primeira-dama. Nunca soubemos por que Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, depositou R$ 89 mil em sua conta, entre 2011 e 2016. Em cheques, importante dizer.

Talvez agora Michelle se livre da alcunha conquistada no começo do governo do marido quando a lambança dos cheques veio a público. Micheque é coisa do passado, talvez já possa ser chamada de MiCash. Para que Pix, se dá para pagar as contas em dinheiro vivo?

Publicado em Mariliz Pereira Jorge - Folha de São Paulo | Deixar um comentário
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Tempo

Jô Oliveira (Brasília), Lailson Holanda (Pernambuco), Albert Piauhy (Piauí) e Borjalo (Rio de Janeiro), membros do Júri do Salão Internacional de Humor de Pernambuco, em uma pausa para o cafezinho, em Recife. Isso, há muito tempo.

Jô Oliveira, renomado autor de livros infantis, estudou artes gráficas na Hungria e publicou histórias em quadrinhos na Itália, México, Argentina e Grécia, além de premiadíssimo autor de selos; Lailson Holanda, trabalhou anos no Salão Internacional de Humor de Pernambuco, foi premiado no Salão de Humor do Canadá e hoje desenha histórias em quadrinhos; Borjalo, magistral desenhista de humor, fazia o controle de qualidade da TV Globo, onde inventou a Zebrinha qua anunciava os resultados da Loteria Esportiva Fica a saudade.

Albert Piauhy

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Tutti-Frutti

Adoro cicatrizes, tatoos da vida. Me fazem lembrar que eu fui mais forte do que aquilo que me feriu…

Publicado em Rita Lee Jones | Deixar um comentário
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“Inteligência postiça” é um termo que não é amplamente utilizado ou reconhecido no campo da inteligência artificial (IA). No entanto, se estamos falando de uma interpretação literal do termo, “inteligência postiça” pode ser entendida como uma forma de inteligência artificial que é artificial ou simulada, em oposição à inteligência natural encontrada em seres humanos e animais.

A inteligência artificial busca criar sistemas capazes de realizar tarefas que normalmente exigiriam inteligência humana, como reconhecimento de padrões, tomada de decisões e aprendizado. No entanto, a IA ainda não alcançou o nível de inteligência geral dos seres humanos, e a maioria dos sistemas de IA atuais são especializados em tarefas específicas.

Enquanto a inteligência artificial pode ser extremamente útil e poderosa em várias aplicações, algumas pessoas podem usar o termo “inteligência postiça” para destacar a falta de uma consciência ou compreensão verdadeira por parte dos sistemas de IA. Isso reflete a ideia de que a IA é uma forma artificial de inteligência que não possui os mesmos aspectos emocionais, éticos ou de compreensão do mundo que os seres humanos possuem.

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The Voice

Ivo Rodrigues (1949|2010). © Alberto Melo Viana

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