Fotografia

finding_vivian_maierO documentário apresenta a história de vida de Vivian Maier, uma fotógrafa que passou grande parte da sua vida adulta trabalhando como babá em um bairro rico de Chicago. Durante a segunda metade do século vinte, Maier registrou imagens das peculiaridades da vida urbana nos Estados Unidos. Dirigido por John Maloof e Charlie Siskel. 2013

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Flagrantes da vida real

Caminhando em silêncio, cemitério Água Verde.  © Maringas Maciel

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2007

Trabalhando em meus arquivos com mais de 5 mil charges pra edição de coletânea, vi que falcatruas e corrupção são temas da maioria delas. Triste constatação. Estados federados independentes já! (a charge acima é de 2007)

Tiago Recchia

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Horoscópula

Virgem. A Europa estaria a um passo de nós se no meio não existisse um negócio cheio d’água chamado Oceano Atlântico. Já pensou? Paris, Roma, Londres, tudo aqui pertinho? Pois é. Vamos aos astros. Maior estímulo e atividade nos negócios relacionados com bebidas. Excelente período para encher a cara, vender os vasilhames ou montar um boteco na esquina, desses que vendem quibe estragado e cerveja morna.

O Sol está no signo de Virgo, tendo como governante o planeta Merthiolate, interino de Mercúrio para os assuntos mais urgentes. É bom levar bóia. Mata a fome e não deixa morrer afogado. Parodiando eu mesmo no meu livro: “Quem com ferro fere, domingo será feriado”.

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Ovos Não Têm Janela

OpenAI é um laboratório estadunidense de pesquisas em inteligência artificial (IA) sendo subsidiária e constituída pela empresa com fins lucrativos OpenAI LP e a empresa matriz sem fins lucrativos OpenAI Inc. A empresa conduz pesquisas no campo de inteligênciaartificial (IA) e tem como objetivo promover e desenvolver IA amigável, de tal forma a beneficiar a humanidade como um todo. A organização foi fundada em São Francisco no final de 2015 por Elon Musk. Eu digitei – O que significa a frase “Ovos Não Têm Janela” e deu nisso.

“Ovos Não Têm Janela”

Essa frase aparentemente não tem um significado claro ou óbvio, e pode ser interpretada de diversas maneiras, dependendo do contexto e da perspectiva de quem a lê. Uma possível interpretação é que a frase sugere que as coisas nem sempre são como parecem ser à primeira vista, ou seja, que as aparências podem enganar. Isso pode se aplicar a várias situações da vida, em que algo pode parecer simples ou claro, mas na verdade é muito mais complexo ou ambíguo do que parece. Outra interpretação possível é que a frase representa uma crítica ou um desafio ao senso comum ou às expectativas estabelecidas. Em outras palavras, a frase sugere que as coisas não precisam seguir necessariamente as regras ou os padrões estabelecidos, e que pode haver outras formas de pensar ou de agir que desafiam o status quo.Em geral, a frase “ovos não têm janela” pode ser vista como uma provocação para questionar as ideias preconcebidas, para pensar de forma criativa e para estar aberto a novas perspectivas e possibilidades. É um convite para sair da zona de conforto, para explorar novas ideias e para experimentar novas maneiras ver o mundo.

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Carta aberta de uma ‘quarentona’ às alunas de Bauru

Mulheres de 40 anos não saem publicando asneiras na internet

Caras alunas estudantes de biomedicina de Bauru, É provável que vocês não me conheçam. Não posso dizer o mesmo, já que tive o desprazer de vê-las após a repercussão dos stories que publicaram no Instagram.

No post vocês reclamam de uma colega de faculdade pelo fato de ela ter 40 anos. Perguntam “como se desmatricula” a colega porque, com essa idade, ela deveria estar aposentada, já que “não sabe usar o Google”.

Como um exemplar desse ser que vocês tanto temem, a mulher com mais de 40 anos, fiquei mais intrigada do que indignada. Não sei se “pensar” seja uma atividade que vocês pratiquem, mas fiquei pensativa.

Me intrigou o fato de vocês acharem que não saber usar o Google seria impedimento para fazer faculdade. Vocês não sabem usar o Instagram e conseguiram se matricular.

Vocês poderiam ter feito uma dança no TikTok, assistido a memes de gato, fumado caneta, mas preferiram gravar um vídeo zombando da colega de 40 anos. O que as incomoda tanto? Seria o fato de verem nela um destino inevitável? Porque a outra alternativa é um pouco mais assustadora. Quem já chegou perto falou que não é legal.

Quando entrei na faculdade, no “esplendor” dos meus 18 anos, era uma versão ambulante do ditado “por fora bela viola, por dentro pão bolorento”. Tinha a pele de porcelana, mas, internamente, era só cerveja, desequilíbrio emocional e a dúvida “será que o Beto do 4º ano gosta mesmo de mim ou só me liga às terças porque transa com outra?” (também não tinha talento para entender que era a segunda alternativa).

Foi justamente após me tornar “quarentona”, essa categoria que tanto me orgulha, que realizei as conquistas mais importantes da minha vida. Desbravei novas áreas profissionais e dei os passos mais significativos da carreira. Corri duas maratonas. Engravidei e dei à luz dois meninos gêmeos.

Hoje tento passar a eles valores que talvez seus pais não tenham ensinado, como respeitar as pessoas e suas escolhas. Apoiá-las na busca de seus sonhos. Não repetirem os inúmeros erros que vi sendo cometidos por aí.

Está aí mais uma vantagem de ter mais de 40 anos. Saber que qualquer coisa postada em redes sociais pode se tornar pública. Por isso, mulheres de 40 anos, além de não pensarem só em asneira, não saem por aí as publicando na internet.

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Reciclagem

reiclagem© Lee Swain

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Faça propaganda e não reclame

apple-playboy

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‘Um lugar para voltar’

Zeila Ribas Vianna é uma escritora. E escritora de mão-cheia, como se dizia antigamente e como eu já disse aqui algum tempo atrás. Conheci-a através de “Sempre… o mesmo vento”. Era puro Erico Veríssimo, com sotaque paranaense. Como cenário, os Campos Gerais do Paraná. Nesse cenário do século XIX, dominado pelo vento, sempre o mesmo vento, Zeila narra a saga de sua família, nascida da união dos Teixeira de Azevedo com os Gonçalves Guimarães. E ao contá-la, conta a história do Paraná, de pioneiros, de tropeiros e sertanistas que fizeram o caminho caminhando e semearam a civilização paranaense com suor, sangue e idealismo. Por decorrência, conta um pouco da história de todos nós.

Encantei-me com a leitura e com o estilo leve, solto e envolvente de Zeila Ribas Vianna, recomendei a leitura de seu livro como obrigatória em sala de aula e incentivei-a a continuar escrevendo.

Em janeiro, recebi uma mensagem da autora. Dizia-me que, seguindo o meu conselho, continuou escrevendo e estava lançando um novo romance. Levou seis anos pesquisando, observando e, sobretudo, ouvindo histórias e lembrando das antigas que ouviu na infância. Não é uma nova obra biográfica, mas, ainda assim, tem muito de todos nós, da história e formação do Paraná. E, sobretudo, a força das mulheres, uma das características marcantes da literatura de Zeila.

Ela adverte que “Um lugar para voltar” é uma obra de ficção, os personagens são fictícios, porém grande parte dos fatos realmente aconteceram, assim como as narrativas históricas, abrangendo a cidade de Areal de Prata, que “pode ser qualquer pequena cidade dos campos meridionais do Brasil”. Com um acréscimo cativante: a história é toda contada pelos próprios personagens, “mulheres e homens ligados por laços de amor, sangue e amizade”, “fazendo com que o leitor sinta-se mais próximo deles, conheça seus pensamentos e sentimentos, participe de suas experiências”.

Tudo começa com o imigrante italiano Fredo de Santini, que, ainda muito jovem, desembarcou no Brasil, escalado pela família para encontrar a riqueza nas Américas. Do desembarque no Rio de Janeiro, onde tinha um lugar de trabalho reservado na Fábrica de Vidros e Cristais, de São Cristóvão, até a busca de novos horizontes no sul do país, foram dez anos, nos quais ele juntou algum dinheiro e aprendeu a língua portuguesa. Também sofreu com o calor carioca e a agitação da Cidade Maravilhosa. Então, recebeu a ajuda providencial de um colega da fábrica, que lhe falou de sua terra, um local com campos, matas e um rio com muitas praias de areia, que fica prateada quando bate o sol e por isso é chamada de Areal de Prata.

Aí, o sonho de Fredo de Santini mudou de rumo e a saga ganhou corpo, envolvendo Felícia Cardoso – que logo viria a ser também de Santini –, filha do fazendeiro Emílio Cardoso, que perdera parte de sua fortuna, mas não perdera a arrogância. Deles, vieram o casal Olímpio e Marica, os Cardoso, a imigrante russa Annya, o casal Pedro e Nina, os de Santini originais da Itália, o filho de Fredo e Felícia, Alfredo, amigo de Vicente Gouveia, filho Afonso e de Carmem, neto de Isabel e irmão de Cecília, com quem formaria família, a partir de Abelardo, Bernardo e Clara. Clara terá importância vital no desenrolar do romance, que começou com ela menina, enterrando os pés descalços na terra quente e arenosa para levar à vovó Feli um punhado de coquinhos de butiá. E com ela chegará ao fim, ao retornar, cheia de gratidão, à praça principal de Areal de Prata, depois de haver circulado entre a nobreza parisiense/marroquina, ao lado de Philippe d’Ambois. Nesse período, vários personagens se foram, outros chegaram. Clara tornou-se avó torta dos gêmeos Antoine e Blanche, de François e, por último, de Claire, nome dado em sua homenagem, filhos de Jean-Luc, fruto do primeiro casamento de Philippe.

Quando escreveu “Sempre… o mesmo vento”, Zeila Ribas Vianna morava na tranquilidade de Guaratuba. Agora, não sei se vive em Curitiba ou no Rio de Janeiro. O que sei é que continua uma craque na escrita. Hábil, competente e eficiente. O que escreve tem conteúdo e faz bem ao leitor. Felizmente, avisa que já iniciou as pesquisas para o próximo livro. Ficamos à espera.

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Keisha Grey. © Zishy

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Rastanthology

 

Steel Pulse – Stepping’out

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O Turco

Conheci Solda em 1622, numa pequena aldeia da Normandia. Ele se chamava então Geneviève e era uma encantadora moçoila de seus dezoito anos, rosto afogueado, cujo caso com um oficial inimigo provocara um escândalo sem precedentes na história da província. Aos 24 anos, acusada de bruxaria, Solda (aliás, Geneviève), foi condenada à fogueira, ao lado da abadia de Cerisy-La-Forêt, consumindo, além de um vestido novo que custara vinte francos, uma vida toda dedicada a minar a resistência dos exércitos invasores.

Depois de ser índio sioux e vampiro na Transilvânia, volto a encontrá-lo, já no século XIX, como aventureiro no Mississipi. Lembro-me ainda hoje da maneira como seu corpo foi atirado no rio e engolido pelas rodas do vapor, ao roubar descaradamente no pôquer.

Novo desaparecimento e eis que, em 1936, Solda marcha ao meu lado na campanha da Abissínia. Era um italiano da Sardenha, chamado Bertollucio, cuja maledicência não poupava nem o próprio Mussolini. Morreu no campo de batalha, praguejando, com uma flecha espetada no subsolo.

Reencontro-o, muito tempo depois, com uma certa surpresa, na Sala de Imprensa da Prefeitura. Finjo que não o conheco (ele me deve uma ficha de pôquer há mais de cem anos). E ele, aliviado, retribui com igual e fingida indiferença.

Para quem não acredita em reencarnação, informo o seguinte: este último Solda nasceu em Itararé, São Paulo, em 1952 e igual aos seus avatares anteriores, é um sujeito que muito promete. Isto se não encontrar uma fogueira, o General Custer, uma estaca de madeira, um parceiro de pôquer violento ou uma flecha etíope pela frente. O que eu, particularmente, acho pouco provável.

(1973)

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Memória

Cartaz de Luiz Alberto Borges da Cruz, Foca|Curitiba, 1963|2018 

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2010

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Traçando

© Gustavo Marchesine

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