Elas

Andre Steiner- Topless female swinging on trapeze, 1935. La Petit Mélancolie.

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Pra nunca mais esquecer

Damares Alves e o Tête-a-tête com Jesus… 10|outubro|2019

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© Anthology

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O banal tapa na cara

A bofetada entre dois homens deve ser a próxima atração dos nossos canais de luta

Nelson Rodrigues dizia que o pior na bofetada é o som: “Se fosse possível uma bofetada muda, não haveria ofensa nem humilhação, nada”. Como não é assim, Nelson observou que “a partir do momento em que alguém dá ou apanha na cara, isso inclui, implica e arrasta os outros à mesma humilhação”. E decretava, bem à sua maneira: “É melhor ser esbofeteado do que esbofetear”.

O cinema é um contínuo festival de bofetadas com fins dramáticos, mas nenhuma mais importante do que a de “No Calor da Noite” (1966): Larry Gates, branco e autoritário, esbofeteia o detetive negro Sidney Poitier. E —surpresa!— Poitier o esbofeteia de volta. Nunca se vira isso num filme. E, na entrega do Oscar em 2022, Will Smith atravessou o auditório para esbofetear o apresentador Chris Rock por uma piada sobre sua mulher. A ideia era humilhá-lo na TV ao vivo, para milhões.

Esta é a palavra: humilhação. Quando um policial mete o pé na porta de um barraco e entra aos gritos e de mão aberta contra o rosto do morador, o objetivo é humilhar, desmoralizar, rebaixar a pessoa ao subumano, para lhe mostrar quem manda. Uma câmera no capacete ou na farda do meganha talvez reduzisse o índice de bofetadas em quem não pode se defender —porque não as vemos aplicadas nos que se defendem com um fuzil ou metralhadora.

Assisti por acaso outro dia, pela televisão, a um novo tipo de luta: o tapa na cara. Um homem imóvel se deixa esbofetear violentamente por outro e, se continuar de pé, é a sua vez de fazer o mesmo. Cada tapa parece quase arrancar a cabeça do estapeado, e eles se alternam até que um desmaie. Seu principal promotor, Dana White, o tubarão do UFC, já conseguiu legalizá-lo nos EUA como um “esporte”. Deve ser a próxima atração dos nossos canais de luta.

É a banalização da bofetada —o tapa na cara subitamente instituído como uma nova forma de expressão entre nós, os humanos.

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O irmão do Maracanã

Sei que meus personagens dão, quase sempre, uma impressão de sordidez. Mas aí é que está: – o homem se sustenta nos dois pés, e só não anda de quatro, só não escorrega nas rolhas, porque é sórdido. De fato, nunca se viu uma cabra vil, um bode cínico, uma zebra abjeta. Se retirarem do homem a sua abjeção, ele vai acabar num desfile, montado por um Dragão de esporas e penacho.

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Solda vê TV

TV-bóia

Da série “Solda vê TV”, década de 1990. Olhando atentamente o desenho vocês poderão verificar que a tampa da bóia foi feita pelo César Marchesini.

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2007

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Pequeno Manual da Escrita Manual

Escrevo à mão. Quando digo isto, em especial a millenniums, ficam me olhando como se eu fosse um idoso – e eles têm razão em me olhar assim. Mas também deviam me enxergar como quem tem milhares de anos a seu favor. Justamente por usar caneta e papel para produzir garatujas.

A escrita refinada começou com os papiros. Aqueles caras que viviam de perfil passaram a redigir usando penas de pássaros e tintas mais customizadas que as da Mont Blanc. Eram tempos analógicos pra valer. Se o escriba errava uma letra não havia borracha ou caneta corretora, ele precisava usar um facão pra raspar a tinta do pergaminho. Arrisco dizer que, em função disso, produziam-se textos bem melhores que os atuais, consumados com o auxílio de teclados, mouses wireless e aplicativos que corrigem até pensamento.
Sem falar na beleza do material; os dos egípcios era decorados com iluminuras, os de hoje com emojis…

Adquiri o hábito de escrever à caneta por causa da leitura. Sempre gostei de deixar em meus livros uma marginália comentando o que havia digerido, marcando palavras que não conhecia ou, por vezes, discordando de alguma passagem do texto. Quando passei a ler no Ipad – sim, não sou nada desconectado, antes pelo contrário – prossegui com o hábito, só que usando a Apple Pencil.

Tenho meus rituais, obviamente. Uma vez li que um certo escritor europeu, não me recordo mais o nome, escrevia usando a Pilot G-Tec-C4, de cor azul. Fiquei curioso e fui atrás do objeto. Não existia no Brasil. Pedi a um amigo, que vinha sempre dos Estados Unidos, que me trouxesse algumas na bagagem.

A Pilot 0.4 milímetros realmente deu uma química muito boa comigo. A delicadeza e suavidade do traço, a cor da tinta, o toque sobre o papel, tudo isto veio muito a calhar no meu processo. Desde sempre uso a azul clara para textos literários e a azul escura para o restante, assim diferencio os repertórios.

Em certas ocasiões, para dar umas férias às minhas Pilot, trabalho com a Pentel Slicci 0.7mm ou a Pentel Energel 0.5mm. Também são excelentes penas. Pena que não existam as 0.4mm da Slicci no Bananão, esse deserto de canetas premium.

Uma outro fetiche é usar canetas marca-texto (minhas favoritas são as da marca japonesa Mildliner). Crio um espécie de vinheta colorida para determinados assuntos. Se é algo ligado a crônicas, por exemplo, faço um retângulo púrpura; se o tema é trabalho o retângulo é laranja. Separo ainda as anotações com um traço de marcador verde. Isso dá uma melhor visão dos trabalhos no Moleskine.

Mas é melhor eu parar por aqui porque blocos de anotações já são tema para uma outra crônica.

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Em Brasília…

nicolielo

© Nicoliélo

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Karamba!

Manoel Carlos Karam (1947-2007) – Natural de Rio do Sul/SC, veio para Curitiba na juventude. Foi dramaturgo e diretor de teatro, além de jornalista e escritor. Publicou diversos livros incensados pela crítica paulista de vanguarda, como Cebola (1997), Comendo Bolacha Maria no Dia de São Nunca (1999) e Sujeito Oculto (2004). Dono de um texto apurado, seus livros foram temperados com pitadas certeiras de ironia.

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Alexa_B. © IShotMyself

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© Jan Saudek

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Teresina|2009

Eu, Kenard Kruel Fagundes e Albert Piauhy, na montagem do 26º Salão Internacional de Humor do Piauí. © Joyce Vieira

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Giulia Wylde. © Zishy

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Vixe!

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