Aparício Torelly

A moral dos políticos é como elevador: sobe e desce. Mas em geral enguiça por falta de energia, ou então não funciona definitivamente, deixando desesperados os infelizes que confiam nele.

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Retrato de Jal que integra ensaio com os principais cartunistas brasileiros

José Alberto Lovetro, o Jal, é formado em Comunicação Social/Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero. Ainda adolescente, publicou, em 1974, no suplemento Quadrinhos da Folha de São Paulo, . A partir daí, não parou mais. Já levou seus traços e humor para diversos jornais (O Pasquim, O Estado de S.Paulo, The Brazilians – da comunidade brasileira em NY –, Diário Comércio e Indústria, entre outros), revistas (Crás, Arigatô, Bundas, Semanário, Visão, Marie Claire, Veja, Penthouse, Sexi, Sem Fronteiras – publicada na Holanda e Bélgica – Klic, Gripho, Monga etc.) e emissoras de televisão (Tupi, Bandeirantes, Manchete, Cultura, SBT, Gazeta, Abril, Sesc-Senac e Globo). Foi desenhista e quadrinista na Maurício de Souza Produções.

Foi professor de Quadrinhos na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. Reviveu, em 1989, o Amigo da Onça, sucedendo o criador Péricles (1914–1961) e a Carlos Estevão (1921-1972) no personagem, que chegou a “concorrer” às eleições de 1994, fazendo “campanha” em uma coluna no jornal Tribuna de Campinas (SP). Criou, com Gualberto Costa – o Gual – a Associação dos Quadrinhistas e Caricaturistas de São Paulo em 1984. Anos depois, em 1988, após os dois conquistarem um espaço para falar de HQ ao vivo dentro do programa TV Mix, decidiram criar uma premiação nacional para a categoria, o Troféu HQ Mix.

A organização do troféu levou à criação da Associação dos Cartunistas do Brasil (AQC) Desde então é presidente da entidade. Fundou a agência JAL Comunicação e criou um fotoblog no portal UOL para divulgar seus trabalhos em 2007.

Paulo Vitale ©All Rights Reserved

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A intenção de enganar

Eu vi muitas pessoas com intenção de enganar; mas ninguém que consinta em ser enganado; os homens gostam tanto da verdade que, aquilo de que eles gostam, querem que seja verdade” – Santo Agostinho, Confissões, X, 23.

AS COISAS que Ratinho faz… Tivemos que recorrer ao doutor da Igreja para acalmar o espírito frente à última mistificação de sua excelência em sua vida ladrilhada de brilhantes. Qual a mistificação? Em recente encontro o governador desmanchou-se em elogios à ex-governadora Cida Borghetti, de quem enalteceu a administração, da qual resultaria o sucesso de seu – dele Ratinho – governo. Elogiador e elogiada, frise-se, não riram nem ficaram vermelhos.

Ratinho e Cida foram colegas no governo José Richa (2011-2018), ela vice-governadora (2015-2018), ele secretário de Estado (2013-2017). Cida governou por nove meses com a renúncia de Beto Richa. Ela e Ratinho disputaram o governo em seguida: campanha morna, tépida, debates na redação da Gazeta do Povo, marcados pela indiferença da governadora, pose de vitória assegurada e pelo discurso decorado dele, feito o aluno orgulho da professora.

Como santo Agostinho, vemos pessoas que enganam. Os políticos, mais que todos. O santo ensina que o poder da verdade é tamanho que todos precisam dela e aceitam o que pareça com ela. Os eleitores fanáticos, por exemplo, tomam a falsidade como verdade. Há ainda os que precisam que aquilo de que gostam seja verdade, ainda que falsa. A lição do santo vale para os evangélicos, pois ditas mil anos antes de Lutero.

O  governador – agora coligado a um mentiroso patológico – lembra santo Agostinho. Resta-nos o inútil consolo de reconhecer a mentira de que Cida Borghetti, em nove meses de gestão seria responsável pelo resultado de oitenta e sete meses do governo Beto Richa. Quanto ao sucesso auto apregoado de Ratinho, que ele diz dever a Cida, este o doutor Freud explica: chama-se autoengano, mentir a si mesmo para convencer os outros.

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Transtorno delirante permanente paranoide

ADÉLIO BISPO, o homem que esfaqueou Jair Bolsonaro durante a campanha, passará por perícia para definir se continua com “transtorno delirante permanente paranoide”. País e legislação estranhas as do Brasil. Faz-se perícia para a paranoia do autor e não para o mesmo transtorno, evidente na vítima. Adélio esfaqueou o candidato a presidente, mas nunca arranhou um sequer dos 670 mil que morreram depois, vítimas do outro paranoico delirante.

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Bettega: um amigo se vai…

Faleceu o amigo João Lydio Bettega, fundador das Rádios Ouro Verde e Caiobá, sobre ele podemos falar – entendia de rádio. No início da minha carreira de publicitário, nos anos 70, conheci Bettega na Rádio Ouro Verde que ainda era na Rua José Loureiro. A agência onde eu trabalhava, a Equipe Propaganda do Norberto Castilho, anunciava muito nessa rádio. Sempre que ia lá batíamos grandes papos.

Vinhetas e programas inesquecíveis

A Ouro Verde reinou como uma rádio de bom gosto por muito tempo. Certa vez estava com o José Ferreira Martins (TV Bandeirantes/SP) e o então iniciante Miltom Jung (CBN) no lobby do Hotel Araucária esperando iniciar um trabalho para o Bamerindus e ouvíamos a Ouro Verde. O Ferreira Martins falou para o Miltom: “Isto é que é rádio boa. Escute o bom gosto da programação. Como essa rádio flui gostosa”.

Alguns programas criados pela equipe do Bettega ficaram na história: Saudade não tem Idade, A caminho do Mar, Momento Espírita (Paulo Roberto de Oliveira) hoje reproduzido em mais de mil rádios brasileiras, Pick Up Automático e o Domingo Sem Futebol que eu produzia em parceria com o jornalista Aramis Milllarchi.

Apoio do Exército, pela audiência

Morei durante um tempo ao lado da Radio Outro Verde no Cristo Rei. Certo domingo acordei e vi um caminhão do Exército com um enorme gerador e cabos ligados diretamente ao prédio da rádio – pensei na hora: houve uma revolução e o pessoal tomou as rádios. Mais tarde perguntei ao Bettega o que foi aquilo e ele explicou: “É que a Copel avisou que o nosso bairro iria ficar sem energia por um dia – eu não posso ficar fora do ar, caso contrário, meus ouvintes irão para outras rádios e podem não voltar mais. Então pedi ao pessoal do Exército que me emprestasse um gerador.” Este era o tipo de cuidado que ele tinha com suas rádios e ouvintes.

Audiência no dial dos carros

O José Carlos Gomes de Carvalho, Carvalhinho, fazia sua própria pesquisa de audiência: quando ele gerenciava a Copava – revendedora Volkswagen -, todos os atendentes ao receber os veículos para revisão tinham que olhar no dial dos carros e ver qual rádio estava sintonizada – e o resultado era sempre Ouro Verde.

Inovador sem medo

Bettega era um inovador, sempre à frente do seu tempo, soube mudar na hora certa, pois com a ascensão do mercado popular no início do Plano Cruzado, mudou os rumos da Ouro Verde e da Caiobá ajustando-se ao gosto das classes B e C e suas rádios passaram a ser mais populares, situação que as mantiveram em liderança por muitos anos.

 Agregador e fiel aos amigos

Discreto no trabalho, elegante na conduta, Lydio Bettega mantinha uma equipe unida e coesa – colaboradores o acompanharam durante anos como o Paulo Roberto de Oliveira, o Nenê e o Roberto Bostelmann. Anunciantes foram fieis às suas rádios por décadas.

 Tudo tem seu tempo debaixo do sol

Bettega se despede de nós em um momento de grandes transformações no setor das comunicações – rádios disputam audiência com os modelos de aplicativos e ao mesmo tempo podem se espalhar pelos meios digitais, ouvintes dedicam seu tempo às redes sociais e … nada mais será como antes.

Aroldo Murá

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Michelle diz que Bolsonaro ‘gosta de mulheres’, pesquisa mostra o contrário

As mulheres continuam garantindo a dianteira de Lula à frente de Bolsonaro na eleição presidencial. É o que aponta o novo levantamento da pesquisa BTG/FSB, divulgada nesta segunda. Entre elas, 46% preferem Lula e 24%, Bolsonaro. O voto feminino representa 52% do eleitorado na pesquisa BTG/FSB. Considerando apenas os homens, há um empate técnico, com o ex-presidente marcando 42% e o atual, 39%. A margem de erro é de dois pontos.

Na pesquisa geral, o petista tem 44% enquanto o candidato do PL, 31%. Não é à toa, portanto, que a campanha de Bolsonaro tem se esforçado em tentar convencer que Bolsonaro “gosta de mulheres”. Essa foi a tônica do discurso da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, no evento de oficialização da candidatura do marido, neste domingo (24). “Falam que ele não gosta de mulheres. E ele foi o presidente da história que mais sancionou leis para mulheres, para a proteção das mulheres. Setenta leis de proteção para as mulheres. Falam que ele não gosta de mulheres, mas ele sancionou a lei que dava direito às mães com filhos com microcefalia de receber o BPC. Quando ele leva água para o Nordeste, ele está cuidando da mãe dona de casa, a mãe que leva o balde, a bacia na cabeça para cuidar de seus filhos”, afirmou. “Esse é o presidente que não gosta de mulheres, que não gosta de mulheres. A diferença é que ele faz, a diferença é que ele não quer se promover.”

A questão é que, para reverter a grande diferença com Lula entre esse público até outubro, Michelle – que fez um discurso de tom messiânico – teria que operar também um milagre, uma vez que o presidente é acusado de tornar a vida delas mais difícil, com a erosão do poder de compra, as mortes na pandemia e as declarações machistas….

Fome, negacionismo e machismo tiram voto de Bolsonaro entre mulheres Há uma parcela das mulheres que reprova Bolsonaro por seu comportamento historicamente misógino e violento. Quando parlamentar, ele afirmou, por exemplo, à deputada federal Maria do Rosário que ela não “merecia” ser estuprada por ele. Também disse que teve uma filha mulher porque deu uma “fraquejada”. Isso não mudou quando assumiu o governo, pelo contrário. No último 8 de março, em celebração do Dia Internacional da Mulher. Nele, o presidente afirmou que “as mulheres estão praticamente integradas à sociedade” – mostrando, dessa forma, que é ele quem não está. Sua política de liberação de armas tem efeito negativo junto ao público feminino, apesar de conseguir bons resultados junto a homens inseguros. E seu negacionismo na pandemia de covid-19, que ajudou o país a atingir 670 mil mortes, também é repudiado mais por mulheres do que homens. Os impactos da crise econômica se fazem sentir mais entre as mulheres (principalmente as negras) do que entre os homens, de acordo com a Síntese dos Indicadores Sociais do IBGE. Contudo, agora ele administra um país com uma inflação anual de quase 12% e uma queda de 7,2% no rendimento médio mensal. Não apenas porque elas foram atingidas em cheio pelo desemprego e pela queda de renda, mas também porque muitas delas são as responsáveis pelo bem-estar de suas famílias. É a crise econômica, que joga 33 milhões de pessoas para a fome, e não questões comportamentais e culturais que tira o sono de dezenas de milhões de mulheres diariamente.

Leonardo Sakamoto

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NLBP

BOLSONARO e Braga Neto, tenente e general, foram consagrados na convenção de seu partido, o Nationalliberalische Bolsonarische Partei. Prontos os sete palmos da cova, o Brasil prepara-se para deitar nela.

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Viver é muito perigoso (Guimarães Rosa)

Ortotanásia é o termo utilizado pelos médicos para definir a morte natural, sem interferência da ciência, permitindo ao paciente morte digna, sem sofrimento, deixando a evolução e percurso da doença.

Portanto, evitam-se métodos extraordinários de suporte de vida, como medicamentos e aparelhos, em pacientes irrecuperáveis e que já foram submetidos a suporte avançado de vida. A persistência terapêutica em paciente irrecuperável pode estar associada a distanásia, considerada morte com sofrimento.

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Besteiras de jornalistas

Apesar da meteorologia estar em greve, o tempo esfriou ontem intensamente.

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Perpetua. © IShotmyself.com

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Fascista bananeiro

EM VITÓRIA (ES), ontem, Bolsonaro liderou outra motociata. Essas motociatas têm sabor nazista, lembram Hitler à frente do comboio militar, fanáticos com bandeiras às margens da avenida. O coronel gênio do Brienfing podia organizar o desfile com tanques de guerra, Bolsonaro montado num deles, fascista bananeiro estilo Mussolini.

Na carreata os bolsonaristas soltaram pombos, uns pintados de verde, outros de amarelo. Não irá provocar a morte dos bichos?  Os pombos são alegoria da destruição ambiental do governo Bolsonaro, que destrói a natureza, as espécies animais e condena os humanos à morte lenta. Coerente, agrava o estrago com o combustível das motos.

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Aqui?

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