Mural da História

31 de maio, 2011 – Blog  Zé Beto

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Flagrantes da vida real

Muito antes da pandemia: guarda-chuvas, beijos, Garibaldis & Sacis. © Maringas Maciel

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La legend de la Palme d’or

La Légende de la Palme d’or – Um dos maiores prêmios do cinema internacional, o Festival de Cannes oferece uma recompensa mítica a seus vencedores: a Palma de Ouro. Grandes lendas do cinema como Martin Scorsese, Jane Campion, Emir Kusturica e Steven Soderbergh foram privilegiados com essa obra de arte; o longo caminho da fabricação dessa estatueta, desde as minas de ouro na Colômbia até a glamorosa noite do tapete vermelho.

Documentário para celebrar o aniversário dos 60 anos de criação da Palma de Ouro do Festival Internacional de Cinema de Cannes.

Alexis Veller|70 minutos|2015|Suíça
http://www.imdb.com/title/tt4691552/

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ForaBozo!

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Patrícia Abravanel e o dilúvio universal

Mulher do ministro Fábio Faria disse ao próprio Elon Musk ver semelhanças entre Noé e sua barca e o bilionário e sua nave Starship

Patrícia Abravanel (à esquerda na foto), filha de Silvio Santos e mulher do ministro da Propaganda Fábio Faria, disse ao próprio Elon Musk ver semelhanças entre Noé e sua barca e o bilionário e sua nave Starship, segundo O Globo.

Ontem, Patrícia Abravanel bombou nas redes sociais depois que ela publicou no Instagram uma foto ao lado do bilionário, que é CEO da Tesla e da SpaceX. No post, ela citou versículos de Gênesis e comparou a história de Noé à de Musk.

[“Noé foi tido por louco. Estudiosos dizem que nunca havia chovido na Terra antes. Mas lá estava Noé, falando de um dilúvio e construindo um barco gigante. Seria Noé um louco ou um visionário habilidoso escolhido por Deus?”, escreveu.

“Gênio por todos seus feitos já realizados. Seu maior sonho é tornar a humanidade interplanetária. Sua nova nave, chamada Starship, projetada para viagem à Lua e ao planeta vermelho já está sendo construída. Louco, gênio, sonhador, visionário. Será ele o Noé do nosso tempo?”

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Elon Musk e a eleição no Brasil

Sua passagem por aqui soa outro alarme sobre os riscos de manipulação em outubro

Bolsonaro recebeu Elon Musk com rapapés e tapete vermelho, em cena de vassalagem vira-lata explícita. Como se sabe, Musk negocia a compra do Twitter e já avisou que a liberdade de expressão absoluta na rede social, sem qualquer moderação, está acima de tudo. Música para os ouvidos das milícias digitais e sinal verde para a pregação golpista e os discursos de ódio.

Musk anunciou que quer reverter o banimento de Donald Trump, expulso do Twitter por ter insuflado extremistas contra a confirmação de Joe Biden, em janeiro de 2021. A ação resultou na invasão do Capitolio e na morte de cinco pessoas.

Homem mais rico do mundo, dono de um império de empresas de alta tecnologia, que vão dos carros elétricos à pretensa colonização de Marte, Musk é um oligarca de perfil ególatra e megalômano.

Ficou famoso seu tuíte sobre o golpe na Bolívia, contra Evo Morales, em 2019. Respondendo à crítica de um seguidor, tuitou: “Nós daremos golpe em quem quisermos. Lide com isso.” A Bolívia tem as maiores reservas de lítio do mundo, mineral essencial para as baterias de carros elétricos fabricados pela Tesla.

O oligarca se meteu na guerra da Ucrânia, fornecendo equipamentos da sua rede de satélites, a Starlink, que, segundo a imprensa britânica, está tendo uso não apenas civil, mas também militar, contra as forças russas.

Agora, Musk aparece no Brasil para, supostamente, cobrir a Amazônia com internet para monitorar os lugares mais remotos, num contrato sem licitação. No Twitter, o oligarca ofereceu um motivo singelo: conectar escolas rurais. Em momento pré-eleitoral, com disparada do desmatamento e ofensiva da mineração sobre terras indígenas? Conta outra.

O poder quase incontrolável das big techs tem mostrado graus variados de impacto negativo para as democracias, em vários países. A passagem meteórica de Musk pelo Brasil faz soar um alarme (mais um) sobre enormes riscos de manipulação envolvendo a eleição de outubro.

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Liberdade e Luta, sempre!

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Todo dia é dia

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Se fosse chegado à leitura, Bolsonaro não entenderia Vargas Llosa

Primeiro romance do Nobel peruano denuncia violência e corrupção em colégio militar

Seria um assombro, na melhor tradição do realismo mágico. Mas vamos supor que aconteça: animado com o apoio que recebeu de Mario Vargas Llosa, Bolsonaro resolve adiar os passeios de moto e jet-ski e reservar 15 minutos por dia para ler o Nobel. Escolhe “A Cidade e os Cachorros” (ou “Batismo de Fogo”, o outro título com que a obra foi traduzida entre nós), primeiro romance do escritor que, ainda bem jovem, resolveu tornar-se o Faulkner do Peru.

Bolsonaro não entende bem os diferentes pontos de vista narrativos, o discurso indireto livre e a mistura entre passado e presente. Mas reconhece, ao virar uma página depois de lamber a ponta do dedo, algo familiar: a palavra coturno. O esforço sobre-humano é recompensado quando ele finalmente percebe que a história se passa em um colégio militar. Aquele ambiente é o seu, pensa o presidente, ali um menino aprende a ser homem.

Se tivesse adquirido o hábito de leitura nos bancos escolares, Bolsonaro descobriria que o livro é uma condenação do código de conduta imposto aos alunos do colégio Leoncio Prado, de Lima, onde Llosa estudou. Uma formação educacional que, sob o disfarce da ordem e da disciplina militar, está baseada em violência, covardia, machismo, intolerância, abuso psicológico, corrupção.

É um modelo semelhante ao das escolas cívico-militares, vitrine bolsonarista cujo orçamento mais do que triplicou (R$ 18 milhões em 2020; R$ 64 milhões em 2022), mesmo representando apenas 0,1% das escolas públicas brasileiras. Na outra ponta do desastre na educação, agravado pelo impacto da pandemia, a Câmara aprovou o projeto que regulamenta o ensino doméstico, bandeira ideológica do governo rejeitada por oito em cada dez brasileiros, segundo o Datafolha.

Não por acaso, o presidente, a cabeça embaralhada com tantas letrinhas, joga fora o livro de Vargas Llosa e corre para o jet-ski. Fim do relato fantástico.

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Retratos 3×4 de Tancredo

Em 24 de agosto de 1954, Palácio do Catete, meia noite. O ministro da Guerra Zenóbio da Costa e o marechal Mascarenhas de Moraes chegam e comunicam a Vargas que a deposição é inevitável. Aviões da Aeronáutica fazem rasantes sobre o Catete. Getúlio manda chamar todos os ministros. Tancredo Neves estava no palácio desde cedo e quando adentra a sala de reuniões recebe uma caneta-tinteiro. “É um presente”, diz Vargas.

As duas da manhã, todos os ministros estão no local. Os marechais dizem que a Marinha também se revoltou. Os ministros ficam discutindo duas soluções: renúncia ou pedido de licença.

Tancredo, irritado, pede a palavra: “Covardes! Covardes! Se aparecerem soldados para depor o presidente, a solução é resistir. Pegaremos em armas, com a exceção dos covardes!”

Getúlio corta Tancredo e diz: “Já que os senhores não decidem, vou decidir. Pela manhã, terão minha decisão!”. Reunião encerrada. Às 8:35h, ecoa pelo Palácio do Catete o tiro dado por Vargas contra o próprio peito.

(Lira Neto. Getúlio. volume 3. São Paulo: Companhia das Letras, 2014, resumi)

Em 2 de abril de 1964, enquanto o Avro da FAB ainda estava no ar – levara mais de cinco horas para aterrissar em Porto Alegre, vindo de Brasília, 178 congressistas (26 senadores e 152 deputados) reuniram-se na Câmara dos Deputados. Reaberta a sessão, o presidente do Senado, Auro de Moura Andrade, ao microfone: “Comunico ao Congresso Nacional que o senhor João Goulart deixou o Governo da República”.

Vaias e aplausos interrompem o discurso. Acalmados os ânimos, Auro continua: “Assim sendo, declaro vaga a presidência da República e declaro presidente da República o presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzili”.

Tancredo corre ao microfone e dispara: “Canalha! Canalha! Filho da puta!”

Auro declara encerrada a sessão, não sem antes mandar desligar o microfone de Tancredo Neves.

(Monteiro, Karla. Samuel Wainer: o homem que estava lá. São Paulo: Companhia das Letras, 2020, resumi).

Tancredo nunca usou a caneta-tinteiro presenteada por Vargas que, desconfia-se, foi com a que assinou a “Carta Testamento”. Tancredo de Almeida Neves dizia à Dona Risoleta que usaria a caneta no dia de sua posse como presidente da República Federativa do Brasil.

Publicado em Paulo Roberto Ferreira Motta | Deixar um comentário
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A coisa

OS PARANAENSES reelegeriam Bolsonaro e Ratinho no primeiro turno, na pesquisa que nos leva do desespero ao terror. Bolsonaro e Ratinho reeleitos, dá para entender, são coligados e aliados, embora o primeiro seja adversário e inimigo de Lula e o outro não seja nem uma coisa nem outra. Os suicidas cívicos dirão que Bolsonaro é uma coisa e Ratinho é outra coisa, seja a coisa que for. Resgatamos aqui as sábias palavras da doutora Rosângela Moro: Bolsonaro e Ratinho, a mesma coisa.

Este texto confuso só serve para demonstrar a força, a utilidade e o valor da palavra ‘coisa’: ela pode ser neutra e pode ser contundente; depende, como poucas na língua, do adjetivo e do advérbio. Por exemplo: coisa ruim, coisa inútil, mesma coisa, outra coisa. Tanto que se inventou o masculino para agrado daqueles que não querem ofender o idioma adjetivando a coisa: coiso, como no caso de Jair Bolsonaro – que caberia nos aliados não inimigos dele.

O Insulto, que é apenas adversário, jamais inimigo de advérbios e adjetivos, amante desvairado da língua, não irá ofender o idioma com isso de coiso. Na política, e só para fins políticos, continua usando a coisa, desta vez enriquecida com o advérbio e o adjetivo, sem prejuízo do diminutivo: coisa ruim, coisa ordinária, coisa insignificante, coisa do demônio, outra coisa, coisica – e sem dúvida o mesma coisa e o outra coisa. E jamais ofende a me*da pondo-a em companhia da coisa.

Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário | Com a tag , | Deixar um comentário
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Como decodificar o Código Bolsonaro

Há um padrão nas acusações do presidente, já que ele comete tudo o que acusa em seus adversários

Uma comissão formada por linguistas, psicólogos, matemáticos e fãs de Tom Zé convocou a imprensa para afirmar que, enfim, o Código Bolsonaro havia sido decodificado.

“Primeiro, senhor cidadão, tentamos entender com quantos quilos de medo se faz uma tradição. Depois, com quantas mortes no peito se faz a seriedade. Com isso, senhor cidadão, criamos um algoritmo que consegue confundir para esclarecer o Código Bolsonaro“, explicou Angélica Consolação, porta-voz da comissão.

Em seguida, mostrou as evidências.

Jair Bolsonaro disse que seus adversários iam transformar o Brasil numa Venezuela. No seu governo, a inflação disparou, as interferências no Judiciário são frequentes, a presença de militares na política é norma, o autoritarismo paira no ar, as instituições são corroídas por dentro. Em outras palavras: nunca estivemos tão próximos de virar uma Venezuela.

Jair Bolsonaro acusou seus adversários de corrupção. No seu governo, surgiram as denúncias de rachadinha, as vultosas movimentações em dinheiro vivo de sua família, os cheques na conta da Michelle, a prevaricação diante das denúncias da Covaxin, o caso dos pastores no MEC, o orçamento secreto. Delegados são trocados quando uma investigação avança.

Jair Bolsonaro acusou seus adversários de ceder à velha política. No seu governo, entrou para o partido de Valdemar Costa Neto. Fechou alianças com Fernando Collor, Roberto Jefferson.

Jair Bolsonaro acusou seus adversários de abuso de autoridade. No seu governo, Sergio Moro deixou o Ministério da Justiça alegando que Bolsonaro interferiu na Polícia Federal.

Jair Bolsonaro acusou seus adversários de serem contra a liberdade. No seu governo, o Ministério da Defesa publicou uma nota saudando o golpe militar de 1964.

Jair Bolsonaro acusou adversários de promover política de toma lá dá cá com o centrão. No seu governo, o Ministro da Casa Civil é do centrão.

“Não precisa ser um Alan Turing para decodificar o Código Bolsonaro. Todas as suas acusações revelam uma parte de sua personalidade que ele gostaria de manter enrustida. Para perceber as intenções do presidente, basta observar quais são os temas de suas acusações”, concluiu Angélica Consolação.

Em seguida, a comissão apresentou uma pergunta: “Há tempos, Bolsonaro acusa seus adversários de fraudes nas eleições. O que ele quer dizer com isso?”.

Publicado em Renato Terra - Folha de São Paulo | Deixar um comentário
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Tempo

Albert Piauhy, no 2º Dvd da Amostra Cumbuca Cultural, no espaço cultural Noé Mendes, Teresina, em algum lugar do passado. © Joyce Vieira

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