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Sérgio Camargo é alvo de nova ação judicial após chamar Moïse de ‘vagabundo’
O advogado Ronan Wielewski Botelho pediu à Justiça Federal no DF que suspenda a nomeação do presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo.
O preço do nazismo
O deputado Kim Kataguiri disse que a Alemanha errou ao criminalizar o nazismo. Depois explicou-se, desculpando-se. Para quem acha a mesma coisa, até mesmo em nome da liberdade de opinião, aqui vai uma lembrança das boas razões que levaram os alemães a isso.
Se fosse possível esquecer o que o nazismo fez com os outros, completam-se hoje 77 anos do dia em que as sirenes de Dresden começaram a soar. Em 25 minutos, 800 aviões ingleses despejaram cerca de duas mil toneladas de bombas sobre a cidade medieval.
A “Florença do rio Elba” foi bombardeada por outros dois dias. Uma tempestade de fogo derreteu até estruturas de aço. Tudo o que poderia queimar queimou e restou uma paisagem lunar.
Os ingleses perderam apenas seis aviões e os americanos da segunda leva, um. Morreram cerca de 25 mil alemães.
(Nunca uma população civil tinha sofrido ataques de tais proporções. Em março, os americanos queimaram parte de Tóquio e em agosto jogaram duas bombas atômicas
em Hiroshima e Nagasaki)
Os alemães criminalizaram o nazismo porque, entre outros crimes, tendo iniciado a guerra, persistiu nos combates, mesmo sabendo que sacrificava seu próprio povo. A Alemanha criminalizou o nazismo por vários motivos, mas, acima de tudo, pelo mal que ele custou aos alemães.
Publicado em Elio Gaspari - Folha de São Paulo
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A música sem dedos
Um LP com o plástico da capa cheio de impressões digitais leva à captura de um vigarista
Deu no UOL. Um vigarista italiano, Roberto Vivaldi, 69 anos, condenado por crimes financeiros e foragido de seu país havia 25 anos, foi descoberto na Venezuela, onde vivia de vender discos de vinil pela internet. A Interpol já estava de olho nele, mas não tinha como comprovar sua identidade. O incremento desse comércio pela pandemia, no entanto, trouxe novas informações, e o chefe da investigação Alessandro Gallo teve uma ideia: encomendar um disco a Vivaldi. Fã de bossa nova, pediu-lhe “Garota de Ipanema”, com Antonio Carlos Jobim.
Como Tom nunca gravou um disco com esse título, Leonardo Rodrigues, autor da reportagem, deduziu, a meu ver corretamente, que se tratava do LP com a trilha sonora do filme “Garota de Ipanema”, lançado pela Philips em 1967. O nome de Tom aparece em primeiro lugar na capa, seguido pelo de outros artistas que se ouvem no filme: Nara Leão, Chico Buarque, Vinicius de Moraes, Baden Powell, Elis Regina etc. É um dos discos brasileiros mais procurados no mercado internacional de usados.
Gallo recebeu a encomenda e pôs a tecnologia em busca das impressões digitais no plástico que envolvia a capa —capa esta que, com a bela Marcia Rodrigues, de biquíni, correndo em direção à câmera de David Drew Zingg, deve ter sido muito manuseada por todos a quem o disco já pertencera. E, entre as incontáveis marcas de dedos, lá estavam as digitais de Vivaldi. A polícia venezuelana localizou seu endereço, abotoou-o e mandou-o para a Itália.
Isso me preocupou. Por décadas e décadas, milhares de LPs já passaram por minhas mãos. A inúmeros dei destino incerto: doei-os, vendi-os, troquei-os, e lá se foram para outras mãos e outros mundos, com minhas digitais. E se, de repente, varejadas pela Interpol, elas forem confundidas com as de alguém que degolou a avó ou é seguidor de Jair Bolsonaro?
O jeito é aderir ao streaming. Ele é a música sem dedos, à prova de flagras.
Publicado em Ruy Castro - Folha de São Paulo
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Cinema
Pora umierac|Hora de morrer|Polônia|2007|Direção de Dorota Kedzierzawska|1h 44mn
Aniela (Danuta Szaflarska) é uma enérgica e inflexível relíquia do passado, como a grande casa em estilo dacha rodeada por árvores altas em que vive sozinha com sua impetuosa cadela, Filadelfia. Ela observa, do outro lado da rua, um homem gordo, novo rico grosseiro, que mora em uma grande casa nova e a quem desaprova, e na esquina, uma casa caindo aos pedaços, ocupada por uma escola de música que luta para sobreviver. Todo mundo quer a casa e o terreno de Aniela. Quando o vizinho novo-rico, auxiliado pelo filho interesseiro de Aniela, traça planos para obter a propriedade da casa, Aniela encontra uma maneira de ser mais esperta que eles.
Publicado em Cinema
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Mural da História
Logotipo criado por Mauro Perez (1980) para a Zapp Fotografias, ainda na Rua Brigadeiro Franco, 541, Curitiba|Pr.
Publicado em mural da história
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Mural da História
24 de setembro|2010
Traumatismo ucraniano
Tomei o título emprestado do Solda. Juro que devolvo quando ele achar uma cadeira vaga na Academia Paranaense de Letraset para a minha devida nomeação e posse.
Nos tempos da União Soviética, um russo e um ucraniano foram mandados para a Sibéria. Não perguntem o motivo, naqueles tempos não precisava motivo algum para alguém ser mandado para a mencionada região. Andando pelo local, o russo e o ucraniano deram de cara com uma caverna. Curiosos, resolveram entrar na mesma, quando se depararam com um grande tesouro: milhares de moedas de ouro, diamantes, safiras, rubis e outras pedras preciosas de todas as gemas e tipos. Uma fortuna incalculável.
O russo olhou para o ucraniano e disse: “Vamos dividir o tesouro de irmão para irmão”. O ucraniano respondeu: “Não, 50% para cada um”.
Publicado em Paulo Roberto Ferreira Motta
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Elas
Ziza. © Sight Russian Awards
Nazismo faz aumentar o número de desempregados no país
O desemprego no país aumentou recentemente com a decisão de empresas de demitir nazistas. De acordo com um diretor de RH, o principal conselho para quem quer se manter empregado hoje é “Não seja nazista”. A recomendação vem depois do desligamento de Monark e de Adrilles Jorge.
A associação brasileira de jornalismo abriu uma investigação para saber porque jornais estão dizendo que Adrilles fez um “suposto” gesto nazista. De acordo com editores, para dizer que Adrilles fez mesmo um gesto nazista, ele teria que estar de bigode de Hitler, usando um uniforme da SS e com uma suástica.
Publicado em O Sensacionalista
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