Grandes Tragédias Brasileiras

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A demissão inexplicável de Monica Rischbieter do Teatro Guaíra

Monica Rischbieter, diretora do Teatro Guaíra, ficou espantada quando um amigo telefonou hoje e disse que ela tinha sido demitida do cargo e que sua exoneração fora publicada no Diário Oficial do Estado de ontem. A cópia logo chegou, confirmando o fato. Mônica, ex-secretária da Cultura e com 14 anos de experiência à frente do Guaíra, não entendeu o motivo pelo qual não recebeu nenhum telefonema comunicando o ato.

Ela é uma das profissionais mais competentes e mais queridas na área da cultura no Paraná. Expressionante!

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Pobre com visão de futuro tenta ser adotado por Bolsonaro para comprar mansão de 6 milhões

Ciente de que sua casa nunca vai cair, o presidente Jair Bolsonaro cometeu mais um ato de falta de empatia ontem. Depois de sobrevoar regiões atingidas pela chuva em São Paulo, Bolsonaro disse que “faltou visão de futuro” a quem construiu em área de risco. O mesmo se pode dizer de quem cravou 17 na urna nas últimas eleições. 

Trinta e duas pessoas estão se oferecendo para serem adotadas por Bolsonaro. A ideia é que cada um deles consiga financiamento a preço baixíssimo e possa comprar pelo menos um imóvel decente. Nem precisa ser uma mansão de 6 milhões, como fez seu filho Flávio.

Bolsonaro foi encaminhado ao oftalmologista porque lhe falta visão do presente.

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#ForaBozo!

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If not for you

 

George Harrison (Bob Dylan)

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Flagrantes da Vida Real

A fotógrafa Fernanda Castro, olhar severo para só o que ela está vendo. © Maringas Maciel.

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© Newton Bento

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Monica Vitti, atriz italiana, morre aos 90 anos

A atriz italiana Monica Vitti morreu nesta quarta-feira (2), aos 90 anos. A informação foi confirmada pelo Ministro da Cultura da Itália, Dario Franceschin.

“Adeus, Monica Vitti, adeus à rainha do cinema italiano. Hoje é um dia verdadeiramente triste, morre uma grande artista e uma grande italiana”, “escreveu ministro em um comunicado compartilhado nas redes sociais.

Dario também publicou um texto no qual recorda a longa carreira da atriz, que participou de obras que vão da comédia ao drama. Segundo a imprensa italiana, Monica sofria de Mal de Alzheimer há cerca de duas décadas.

Maria Luisa Ceciarelli, nome de batismo de Monica, nasceu em Roma em 1931. A atriz iniciou sua carreira artística ainda na adolescência em produções amadoras. Depois, cursou a Academia Nacional de Artes Dramáticas de Roma.

Monica ficou conhecida por seu trabalho em clássicos da década de 1960 como “A aventura” (1960), “O deserto vermelho” (1964), “O eclipse” (1962) e “A noite” (1961).

Por suas atuações, recebeu sete troféus no Globo de Ouro Italiano, venceu cinco prêmios de Melhor Atriz no David Di Donatello Awards e foi indicada ao BAFTA. Em 2000, Monica se casou com o pianista e compositor Roberto Russo, com quem tinha um relacionamento desde 1973.

Walter Veltroni, diretor, escritor, político e amigo da família, publicou nas redes sociais que Roberto, “seu parceiro de todos esses anos, me pede para comunicar que Monica Vitti se foi. Faço com dor, carinho e pesar”.

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O paraíso tem cheirinho de ar-condicionado velho

O paraíso tem cheirinho de ar-condicionado velho

Lá em casa o único ar-condicionado ficava no quarto dos meus pais. Nos dias quentes de verão, ganhávamos o direito de dormir lá, os quatro irmãos, amontoados em colchões no chão. Gostava de abraçar aquele gigante barulhento e enfiar o nariz dentro das suas persianas. Não me esqueço do cheirinho delicioso que vinha das suas profundezas geladas. Talvez fosse mofo.

Guardo até hoje profunda estima pelo aparelho. Mais que isso: devoção. O ar-condicionado ocupa, pra mim, o Olimpo dos eletrodomésticos, o oposto da impressora, que mora no Hades dos eletrodomésticos, ao lado das caixinhas bluetooth. O ar-condicionado, não: fica do ladinho de Zeus. Não nega fogo. Pinga, geme, agoniza, mas não morre.

Um ar-condicionado pode durar 30 anos, o que, em anos de eletrodoméstico, equivale a 300. Tenho um guerreiro aqui que já estava no apartamento quando eu cheguei. Deve ter a minha idade. Assim como eu, reclama pra trabalhar, faz um barulho danado, gasta mais energia do que precisa, mas está vivinho, com uma saúde de ferro —tirando o pigarro e a coriza.

Gosto especialmente daquilo que ele tem de mais jurássico: seu barulho, nos dias bons semelhante ao de um navio, nos dias ruins lembra uma traineira. Imagino que esse fosse o barulho que ouvíamos, antes de nascer, no calor do útero. Sua música me transporta de volta pro saco gestacional, quando a vida consistia em escutar uma máquina trabalhando. Sair de casa, num dia quente, é um parto.

No quarto colocamos um Split –seu silêncio me incomoda. Não se fazem mais barulhos de ar-condicionado como antigamente.

“Um casamento é uma aliança entre um homem que não consegue dormir com a janela fechada e uma mulher que não consegue dormir com a janela aberta”, disse Bernard Shaw, no século passado. A frase, claro, precisa ser atualizada. “Um casamento heterossexual é uma aliança entre uma mulher alérgica a ar-condicionado e um homem que só dorme com o termostato no 15.”

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PGR denuncia ministro da Educação ao STF por homofobia

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou nesta segunda-feira (31/01) o ministro da Educação, Milton Ribeiro, ao Supremo Tribunal Federal (STF), pelo crime de homofobia.

A denúncia foi motivada por uma entrevista que o ministro concedeu ao jornal O Estado de S. Paulo, em setembro de 2020, na qual afirmou que adolescentes optam pela homossexualidade por pertencerem a “famílias desajustadas”.

“Acho que o adolescente, que muitas vezes opta por andar no caminho do homossexualismo (…) tem um contexto familiar muito próximo, basta fazer uma pesquisa. São famílias desajustadas, algumas. Falta atenção do pai, falta atenção da mãe”, afirmou Ribeiro ao jornal.

O ministro brasileiro também disse ver “menino de 12, 13 anos optando por ser gay, nunca esteve com uma mulher de fato, com um homem de fato, e caminhar por aí. São questões de valores e princípios”.

Preconceito e discriminação

A denúncia, assinada pelo procurador Humberto Jacques de Medeiros, destacou que Ribeiro “praticou o preconceito e a discriminação às orientações sexuais homoafetivas e às identidades de gênero, atribuindo-lhes a condição de anormalidade, bem como de decorrerem de um contexto familiar desajustado”.

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Tempo

Estela Sandrini, diretora do MON, e Guinski, na abertura da exposição Os Caprichos de Goya, no Museu Oscar Niemeyer, 26 de janeiro de 2012. ©  Kraw Penas

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Quem matou Moïse?

Levou uma semana para que viesse a público a história do assassinato do congolês

Levou uma semana para que viesse a público a história do assassinato do congolês Moïse Mugenyi Kabamgabe. Em que tipo de buraco incivilizado uma pessoa é amarrada, espancada, morta e abandonada na areia sem que isso se transforme imediatamente num escândalo? Sem que haja revolta e que a vida pare? No Brasil. No Rio de Janeiro.

A novidade é que Moïse não estava num matagal da periferia, onde se mata e se morre todos os dias. A violência a qual foi submetido aconteceu na Barra da Tijuca e revela daqueles absurdos cotidianos que reafirmam a vocação macabra que o Estado abraçou nas últimas décadas, de paraíso do crime.

Quem mora no CEP “errado” enfrenta uma rotina de insegurança e barbárie que se alastrou como fogo na palha por todo Rio de Janeiro. O Anuário Brasileiro de Segurança Pública aponta que 24 de 30 cidades com mais de 100 mil habitantes no estado têm índices de violência superiores à média brasileira.

A capital ainda não está nessa lista, mas o reflexo da selvageria se vê nas areias do cartão postal. Há cada vez mais notícias de tentativas de linchamento nas praias da Zona Sul. Gente que desacredita as instituições e prega que a “lei da selva” impere. Gente que enxerga algum tipo de justiça cada vez que um preto pobre é executado. Com o Rio entregue às milícias, a morte é menos importante do que a previsão do sol. Vida que segue.

É claro que nenhum crime é mais grave do que outro, assim como nenhuma vida tem mais valor do que outra. Mas algumas mortes viram símbolos de nossa falência como sociedade. Não é concebível que num estado pretensamente democrático um homem seja morto porque foi cobrar um pagamento atrasado. Tanto faz se na Baixada, na Barra da Tijuca ou na Zona Sul. Não é admissível que a morte da vereadora de uma capital continue sem solução depois de quase quatro anos.

A pergunta que se junta a tantas outras agora é: quem matou Moïse?

Publicado em Mariliz Pereira Jorge - Folha de São Paulo | Deixar um comentário
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Ababelarella. © IShotMySelf

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Padrelladas

De Jamil Snege lembro: Nós dois atravessando a Praça Ruy Barbosa, uma porção de gente nas filas dos ônibus. Ele me fez parar e posicionou-se no final de uma fila composta na maioria por senhoras idosas. E pegou de falar que batia na mãe, que a mãe precisava apanhar, que costumava deixar “a velha” amarrada no quintal. Quando o pessoal da fila se preparava para dar uma lição a “esse mau caráter”, ele me puxava para outra fila e recomeçava a brincadeira. O turco era assim. Um pândego.

Publicado em Nelson Padrella - Blog do Zé Beto | Com a tag | Deixar um comentário
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