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Padrelladas

Parem de  criticar o Presidente. Ele não está fazendo nada.

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Desbunde!

© Edward Weston

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#ForaBozo!

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Marumbi

Que magia havia nos caminhos da mata, que nos fascinava a ir mais adiante, e mais adiante, e sabíamos que mais adiante não havia nada mais que a floresta, e que a magia era esse estar indo. Que fascínio nos levava a ir, às vezes com companheiros, mas muitas vezes só, nessa caminhada respeitosa, e parávamos diante de uma pedra e uma voz dentro de nós dizia: é aqui. E essa pedra ou árvore ou nada era o altar de nossa religião e era ali que, comovidos, conversávamos com o deus que em nós habitava. Que delícia quando voltávamos para casa, cumprida a missão de ir e encontrado deus e dele ter recebido a absolvição, uma coisa assim, e nos sentíamos redimidos e felizes.

Deus estava em todos os caminhos porque estava conosco, nascido do amor que tínhamos, nascido de todos os sentimentos bons. Caminhava conosco, quem sabe se abraçado conosco, e nós agradecíamos com palavras silenciosas a felicidade de nos ter sido dada a oportunidade de sermos bons, de cultivarmos o amor, de não deixar que sentimentos maus nos envenenassem.

É possível que houvesse dias que deus se afastava um pouco de nós. Quem sabe resolveu dar um giro por aí! Mas sentíamos imediatamente quando ele voltava e entrava em nós, porque só podia ser deus aquela felicidade que nos pegava de surpresa, quando estávamos distraídos. Era então que abraçávamos os companheiros e nos esforçávamos para ser ainda melhores do que éramos.

Caminhando com deus pelos caminhos do Marumbi, subíamos rampas, rochas, parávamos diante de um altar e dizíamos: é aqui. E onde parássemos era altar, que a montanha era nosso templo.

Inventei esse deus porque não posso acreditar que tudo aquilo éramos só nós sendo felizes e distribuindo felicidade. Como podíamos nós criar do nada esse tesouro que era a montanha, seus caminhos, os companheiros, tudo aquilo que foi o tempo de nós juntos?

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Faça propaganda e não reclame

“Uma mulher de salto é poderosa, mas uma mulher de joelhos é invencível” Marcelo Crivella

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Que país é esse?

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Amigo não tem defeito

No sábado, será Natal outra vez. Dia de fé e esperança, que deveria ser comemorado em silêncio, interrompido apenas pelo repicar dos sinos e pela magia do canto gregoriano. Uma criança estará nascendo, como parte de uma tradição de mais de dois mil anos. Se foi apenas um símbolo ou um mito, criado pelos teólogos, pouco importa. Restou-nos uma mensagem. Quantos ainda se lembrarão dela? Respeito, fraternidade, fé, amizade, amor e solidariedade, desgraçadamente, são coisas cada vez mais raras num mundo marcado pela ganância, desamor e competitividade.

Por isso, estimado leitor, quero contar-lhe uma historinha, como também já está se tornando tradição nesta época do ano. Mas não precisa se assustar. Não será sobre o Menino Jesus, embora ele deva estar presente nela. Foi-me enviada, algum tempo atrás, por Márcio Nóbrega Pereira, um amigo de todas as horas. E eu faço questão de dividi-la com o Grupo dos Quinze – universo de leitores desta coluna -, convidando-os a meditar sobre o tema. Àqueles que a acharem piegas, responderei: E aí? Um pouco de pieguice, neste mundo tão carente de sentimento e humanidade, só fará bem.

O dono da loja acabara de botar o anúncio na vitrine -“Cachorrinhos à venda” -, quando o menininho apareceu na porta e foi logo perguntando:

— Qual o preço dos cachorrinhos?

— Entre R$ 30 e R$ 50 – respondeu o comerciante.

O garoto colocou a mão no bolso e tirou umas moedas:

— Só tenho R$ 2,30. Mas posso vê-los?

O homem sorriu e assobiou. De trás da loja surgiu uma cachorra, seguida de cinco filhotes. Um deles mancava e foi ficando para trás.

O menininho imediatamente apontou para ele.

— O que aconteceu com este cachorrinho? – indagou.

O dono da loja explicou que, quando o pequeno cão nasceu, o veterinário disse-lhe que ele tinha uma perna defeituosa e que mancaria o resto da vida.

O garotinho emocionou-se e exclamou:

— Este é o cachorrinho que eu quero comprar!

Então, o homem respondeu-lhe:

— Não, você não vai comprar este cachorro. Se você realmente o quer, eu lhe dou ele de presente.

O menino não gostou da oferta. Muito sério, encarou o comerciante e disse-lhe:

— Eu não quero que o senhor me dê de presente. Ele vale tanto quanto os outros, e eu pagarei o preço. Vou lhe dar agora os R$ 2,30 que tenho e a cada mês lhe darei R$ 0,50, até que tenha feito o pagamento total.

O homem ainda insistiu:

— Você quer mesmo comprar este cachorrinho, filho? Veja bem: ele nem anda direito, nunca será capaz de correr, saltar e brincar como os outros cachorrinhos…

Aí o menininho agachou-se e levantou a perna da calça para mostrar a sua perna esquerda, cruelmente danificada, quase inutilizada, contornada por um grande aparato de metal. Em seguida, olhou novamente para o lojista e disse a ele:

— Bem, eu também não posso correr muito bem, e o cachorrinho vai precisar de alguém que o entenda.

O bom homem sentiu um nó na garganta e muita vergonha. Mas logo abriu um largo sorriso e respondeu ao menininho:

— Espero sinceramente que cada um desses outros cachorrinhos tenha um dono como você.

Se estivesse presente, o meu querido Rubem Alves arremataria: “A experiência da amizade tem as suas raízes fora do tempo, na eternidade”. E, irmanados, desejaríamos a todos um feliz Natal.

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Leity_42 – © IShotMSelf

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Elas

meu-tipo-inesquecível-anaïs-ninAnaïs Nin – 1903|1977. © Reuters

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Quaxquax!

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Gabriel Boric: quem é o ex-líder estudantil eleito presidente do Chile aos 35 anos

O ex-líder estudantil Gabriel Boric, de 35 anos, da coalizão de esquerda Apruebo Dignidad, foi eleito presidente do Chile no domingo (19/12) após derrotar, no segundo turno, o candidato da direita José Antonio Kast, de 55 anos, da Frente Social Cristiana, conhecido por suas posições mais próximas ao presidente brasileiro Jair Bolsonaro.

Boric (pronuncia-se “Borich”) é definido até por seus mais ferrenhos críticos como conciliador e aberto ao diálogo. Mas esses opositores ressaltam, porém, sua “pouca experiência” e a presença do Partido Comunista em sua aliança partidária.

Já seus aliados observam que ele é “um animal político”, com “sensibilidade social”, que tem a cultura de trabalhar em equipe e a atitude de liderança.

Durante os debates presidenciais e entrevistas a imprensa antes de sua eleição, Boric chamou atenção pela circunspeção, mesmo diante de perguntas que poderiam complicar seu caminho rumo ao Palacio de La Moneda.

Equipe Ultrajano

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Casais em crise querem nome do terapeuta de casais de Lula e Alckmin

“Não importa se no passado trocamos botinadas”, disse o ex-presidente Lula sobre seu quase companheiro de chapa, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin. A frase soou perfeita para muitas pessoas cujos casamentos estão em crise por não conseguirem passar uma borracha dos conflitos que já tiveram. A Associação Brasileira de Psicologia tem recebido emails e ligações de muita gente querendo o contato do terapeura que tem atendido os dois.

O nome do profissional em questão ainda não foi divulgado, mas fontes revelam que o aconselhamento está em curso. Alckmin, por exemplo, teria falado da importância de ceder: todos sabem que chuchu é melhor com camarão, mas por que não com Lula? Já o ex-presidente, cortintiano doente, está fazendo vista grossa para o fato de Alckmin torcer pelo Santos. Mas o importante mesmo é nunca ir dormir sem fazer as pazes.

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