Justiça eleitoral do Paraná aceita denúncia contra Ricardo Barros e mais quatro por propina

A Justiça Eleitoral no Paraná aceitou denuncia e colocou o deputado Ricardo Barros, líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara, e outras quatro pessoas no banco dos réus em razão de suposto esquema de pagamento de propinas e lavagem de dinheiro envolvendo contratos da Companhia Paranaense de Energia (Copel).

De acordo com as investigações, Barros teria recebido R$ 5 milhões para ‘influenciar nos interesses’ da Copel e ‘auxiliar’ na negociação de duas empresas do setor de energia eólica da Galvão Engenharia. Os pagamentos teriam ocorrido tanto em espécie quanto em doações eleitorais direcionadas ao Partido Progressista.

As apurações indicam ainda que o esquema teria ocorrido entre 2011 e 2014, quando Barros era Secretário Estadual de Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul no governo de Beto Richa. Barros também foi ministro da Saúde do governo Temer, além de prefeito de Maringá.

As investigações que culminaram na denúncia oferecida pela Promotoria paranaense tiveram início a partir da remessa de peças por parte do Supremo Tribunal Federal, em novembro de 2019, decorrentes da colaboração premiada fechada de Jean Alberto Luscher Castro e Eduardo de Queiroz Galvão no bojo da Operação Lava Jato.

O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado do Ministério Público do Paraná chegou a deflagrar uma fase ostensiva das apurações, em setembro de 2020, quando foi cumprido mandado de busca e apreensão no escritório de Barros em Maringá, a 430 km da capital Curitiba.

Em fevereiro deste ano, a investigação foi remetida à Justiça Eleitoral por ordem do Tribunal de Justiça do Paraná. A corte estadual acolheu pedido de Barros, que foi chancelado pela Procuradoria de Justiça. A avaliação foi a de que havia ‘robustos elementos’ sobre suposta prática de falsidade ideológica eleitoral, o caixa-dois..

Defesa – Em nota, o líder do governo negou as acusações. “Quero repudiar o fato de a denúncia ter sido protocolada exatamente no dia 3/11, quando estava na pauta a votação na Câmara da PEC 5 que desinteressa o Ministério Público pois alterava a composição do Conselho Nacional do Ministério Público. Auditorias independentes realizadas mostraram ausência de dano ao erário na compra do parque eólico. O próprio delator reconhece que a venda foi abaixo do preço. Não houve tráfico de influência”, afirmou ele.

Segundo o parlamentar, os “depósitos citados pelo Ministério Público são lícitos e estão declarados no meu imposto de renda ou das minhas empresas. As aquisições também estão declaradas. E a doação eleitoral oficial da Galvão ao diretório nacional do PP foi “lícita e espontânea”. De acordo com Barros, “os valores foram distribuídos a vários candidatos que concorreram na eleição de 2014. A mim, foi destinado menos de 20 % do valor total, como reconhece o próprio MP eleitoral”.

“Por fim, a denúncia não se sustenta. Repudio o ativismo político do MP, o vazamento de informações sigilosas e a criminalização das doações oficiais. Provarei mais uma vez a minha boa fé, como já provei em outras acusações do Ministério Público”, afirmou.

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Jade Jagger, designer de jóias e ex-modelo, filha de Mick Jagger e Bianca  Pérez-Moreno de Macías.  © Reuters

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Ugh!

Michelle Muller (txucarramãe) e Vera Solda (txucarravó). Foto de Orlando Pedroso (txucarrapai).

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Quaxquáx!

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Ao invés de taxar super-rico, Bolsonaro insiste em precarizar trabalhador

Taxar a renda dos super-ricos é urgente e imprescindível em um país com níveis obscenos de desigualdade social. Infelizmente, o debate para um aumento dos impostos sobre a renda do 1% mais rico do país não só segue estacionado no Congresso Nacional, como o governo federal ainda insiste em reduzir as proteções dos trabalhadores.

Mesmo após a fracassada tentativa de uma nova Reforma Trabalhista, embutida na Medida Provisória 1045 (jabuti aprovado na Câmara e enterrado pelo Senado), o governo Jair Bolsonaro volta à carga. Matéria da Folha de S.Paulo, deste domingo (21), aponta que o Ministério do Trabalho quer o protagonismo do parlamento para as mudanças.

Sob a justificativa de reduzir a informalidade, propostas defendidas pelo governo preveem tipos de contratos de trabalho que dão uma banana nas garantias da CLT. Ou seja, mais uma vez, são os trabalhadores os chamados a darem seu sacrifício pela economia do país, concedendo o próprio lombo ao chicote.

Leonardo Sakamoto

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É pintando que o Homem mantém os pés no chão

rettaDSC03485-doisLuiz Rettamozo, Bazar do ACT – Atelier de Criação Teatral – em algum lugar do passado.  © Vera Solda

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© Nicole Tran Ba Vang

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Playboy|1970

1979|Candace Collins. Playboy Centerfod

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O realismo brutal de 7 prisioneiros e a engrenagem da escravidão

Existe chaga mais dolorosa, iniquidade mais cruel que a escravidão? Com seu realismo brutal, um filme como 7 prisioneiros, em cartaz na Netflix, mostra que essa ferida não cicatrizou, não é reminiscência de um passado remoto, mas continua viva e aberta, infeccionando não apenas quem a sofre diretamente mas toda a sociedade que a tolera, quando não a incentiva.

Segundo longa-metragem de ficção de Alexandre Moratto (diretor do ótimo Sócrates, de 2018), o filme narra o drama de um grupo de rapazes pobres do interior que vão a São Paulo em busca de uma vida melhor e acabam prisioneiros do dono de um ferro-velho que os obriga a trabalhar de graça e morar num dormitório fétido não muito diferente de uma senzala.

Dito assim, pode dar a ideia de uma obra sensacionalista e maniqueísta, com vilões e vítimas bem demarcados e, de preferência, uma catarse edificante no final. Mas não é bem essa a realidade construída pelo filme.

Romance de deformação

Há, desde logo, dois personagens centrais: o jovem negro Mateus (o ótimo Christian Malheiros), que deixa o pequeno sítio da família para trabalhar na metrópole, e Luca (Rodrigo Santoro), o dono do ferro-velho onde Mateus e seus companheiros vão trabalhar. A argúcia narrativa do filme consiste em contrapor incialmente os dois e, aos poucos, aproximá-los, quase como se a história toda fosse o processo de transformação de Mateus em Luca, ou de oprimido em opressor. Mas não vamos nos adiantar.

José Geraldo Couto

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O trampolim da Lava Jato

Arthur Lira se casou com Jair Bolsonaro, mas namora o bombeiro Lula.

O único que ele rejeita, claro, é Sergio Moro. Em entrevista à Folha de S. Paulo, ele considerou “muito ruim” a candidatura do pessoal da Lava Jato, e defendeu o golpe para tirá-los das urnas:

“Acho que a maioria esmagadora do Ministério Público e do Judiciário não concorda com isso, por isso defendi a quarentena. Você não pode usar a sua profissão como arma. Você não pode fazer uma operação hoje e amanhã ser candidato, se pautando em cima de uma operação que teve sucesso ou falhas. Como uma carreira típica de estado, com os privilégios, eles têm que ter um limite de atuação (…). O objetivo da Lava Jato era combater a corrupção ou usar a operação como trampolim político?”.

O objetivo da Lava Jato era impedir que criminosos usassem a propina como trampolim político.

Diogo Mainardi

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sara-saudková© Sara Saudková

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