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Brasil, o país do futuro
Padre Vieira iniciou a escrita do livro História do Futuro em 1649, a obra somente foi publicada em 1718, em Lisboa.
Sobre o Brasil e outras colônias escreveu que estavam perdidos pela desatenção dos ministros ou pela intenção, que será pior, dos políticos. O escritor nos fala da curiosidade humana e do apetite em conhecer o futuro.
Como prever o futuro? Como ter a certeza do sucesso? A resposta é relativamente simples: – imitar e fazer o que os estados superdesenvolvidos estão fazendo. Aceitar que a fórmula “investir na educação”, sempre dá resultado.
Abandonar as devastadoras políticas neoliberais e a desnacionalização da economia e do território. Garantir a formação sólida com a educação universalizada, pública e de alta qualidade.
Educação não é um negócio, é ação estratégica do Estado. Investir pesado em pesquisa científica e na valorização dos professores e pesquisadores.
Mudar o rumo das universidades e das corporações que não possuem compromisso com a sociedade que lhes financia, direta ou indiretamente.
Pensar que infraestrutura não se resume apenas em obras, mas em altos índices de desenvolvimento humano e na erradicação da pobreza, que deve ser prioridade de Estado, mas nunca foi.
Reformar, profundamente, as estruturas políticas para priorizar o público e não os interesses, exclusivamente, privados.
Retirar os banqueiros do poder e acabar com o rentismo, que não produz nada e afunda a economia do país.
Realizar investimentos sociais que sempre estão adiados e, por isso, geram o atual apocalipse em milhões de famílias brasileiras.
Combater a corrupção de forma estruturada, tomando como exemplo os estados que, com certas medidas, acabaram com esse crime.
Cumprir integralmente os direitos sociais inscritos na Constituição. Os futuros, quanto mais vão correndo, tanto mais se vão chegando para nós, e nós para eles (Vieira).
O ouro de Ciro Nogueira
Autor do projeto que legaliza os jogos de azar no país, o novo chefe da Casa Civil é dono da sexta maior fortuna do Senado
Com a nomeação do senador Ciro Nogueira (PP-PI) para a chefia da Casa Civil, que é o ministério dos Ministérios, o site Games Magazine Brasil fez a festa. Informou a seus leitores que Nogueira é “um estudioso especialista na matéria de jogos de azar e suas vantagens para o Brasil em matéria econômica”. Mais do que isso, o senador piauiense e presidente nacional do PP é autor do projeto de lei que “regulamenta ao mesmo tempo o jogo do bicho, os bingos, os jogos eletrônicos, videoloterias, videobingos, cassinos em resorts, jogos de apostas esportivas online e jogos de bingo online”.
Para ser mais objetivo, Ciro Nogueira está dedicado de corpo e alma desde 2014 ao lobby da liberação do jogo no país. Nos seus cálculos, a liberação vai gerar cerca de 600 mil empregos diretos e permitirá a arrecadação de R$ 20 bilhões ao ano por conta de impostos aplicados ao mundo das apostas. Nas entrevistas sobre o tema, Ciro garante que “a volta do jogo já é quase uma realidade, é um caminho sem volta”. Ele explica que pesquisas encomendadas pelos interessados revelam que a maioria da população é favorável à regulamentação do jogo.
Para municiar o trabalho de lobista, o senador já visitou vários países nos quais o jogo é livre. Fala com intimidade dos cassinos de Las Vegas e Atlantic City e também dos que operam na Ásia, com destaque para as casas superluxuosas de Cingapura. Certamente, Ciro Nogueira não pagou do próprio bolso essas viagens. Deve ter patrocinadores para suas excursões. E é sabido que os principais financiadores da campanha de liberação do jogo no Brasil são os poderosos banqueiros do jogo do bicho. São eles que pagam as faturas do lobby no Congresso.
Na chefia da Casa Civil, coração do Poder Executivo, Ciro poderá exercer influência para acelerar a tramitação dos projetos que liberam o jogo (há projetos no Senado e na Câmara). Recentemente, o senador foi escolhido como relator da Medida Provisória 1034/21, que regulamenta as apostas esportivas e bingos online e determina o recolhimento dos impostos sobre a receita líquida da arrecadação, descontados o imposto de renda e os prêmios (GGR). Essa mudança de sistema atende à pressão dos empresários de jogos online, pois reduz a carga tributária sobre o setor.
Pode ser pura coincidência, mas a fortuna do senador Ciro Nogueira não parou de crescer nos últimos anos. Ele é o sexto senador mais rico do Congresso, com patrimônio declarado ao TSE de R$ 23 milhões nas eleições de 2018. Alvo de investigações da Receita Federal e acusado pela PF de receber propinas da JBS e das empreiteiras OAS, Engefix e Odebrecht, Ciro viu seu patrimônio pular de R$ 2 milhões para R$ 23 milhões (cerca de 1.000%), em apenas oito anos.
Em 2010, quando ele se candidatou ao Senado, declarou bens no valor de R$ 1,9 bilhão, dos quais R$ 210 mil em dinheiro vivo. A empresa Ciro Nogueira Comércio de Motocicletas representava R$ 809 mil de seus bens. Em seu registro de candidatura para a reeleição ao Senado em 2018, declarou possuir bens que somam R$ 23,3 milhões, a maior parte em participações societárias não detalhadas. Constaram da declaração um jatinho no valor de R$ 2,8 milhões e R$ 180 mil guardados em espécie.
Com base na frenética evolução patrimonial, pode-se afirmar que o novo ministro-chefe da Casa Civil do governo Bolsonaro é um homem de muita sorte. As apostas do senador Ciro Nogueira valem ouro.
Prosa de avô e bisavô coruja
Com o abrandamento das restrições ditadas pela pandemia, Bernardo, meu bisneto, pôde, enfim, comemorar, no penúltimo sábado, os seus dois aninhos de vida, completados em maio. Uma reunião simples no Buffet Infantil Fun Jungle, com pouca gente, apenas pessoas da família, as mais próximas. De crianças, apenas três, além do aniversariante: uma ainda de colo, Vicente, e duas um pouco maiores, Heitor, de cinco anos, e Maria Helena, de três, netos da nossa assessora Valderez. Bernardo, no entanto, ficou feliz da vida. Enfim, um pouco da liberdade, além das paredes da sua casa ou das casas dos seus avós. Um mundo de novidades à sua disposição. Aiô, Silver! – como diria o Zorro.
Se tornar-se avô já foi uma alegria indescritível, imaginem então ser bisavô, ou seja, duas vezes avô!… Jamais imaginei chegar a tanto. Mas, como tenho dito e repetido, não se programa a vida. Até tenta-se, mas ela caminha por conta própria, com os seus dissabores, suas surpresas e suas alegrias.
Quando meu neto Eduardo, pai de Bernardo, fez oito anos, nos idos de 2004, escrevi um texto endereçado a ele (“O Velho e o Menino”). Embora ele fosse nosso companheiro constante, meu e da avó Cleonice, e se interessasse pelas bobagens do avô, nem sempre tinha tempo para prestar atenção nas histórias que eu lhe contava. Como bom taurino, era aplicado, curioso e afetuoso, mas também teimoso e possessivo. Às vezes, desligava, saía do ar e era difícil fazê-lo voltar a esse mundo. Por isso, para que a saga dos Guimarães não se dissipasse na brisa do tempo, resolvi deixar alguns escritos para ele. Continuo deixando.
Foi e continua sendo um belo exercício de prazer, que me faz recordar, sem nenhum saudosismo, de uma época que se foi. E não exige grande esforço. Além do que, talvez um dia, quando eu for apenas um retrato na moldura, tenha alguma serventia.
Hoje, aos 25 anos, Eduardo está concluindo o curso de engenharia mecânica na Universidade Tecnológica Federal do Paraná, fez estágio na Renault, continua prestando serviço à empresa francesa, e constrói o seu próprio caminho. Ao lado da sua Suenne. E de Bernardo. Com as bênçãos do avô.
O mesmo aconteceu quando minha neta Fernanda completou dois anos. Revelei-a publicamente em “Minha Pequena Guerreira”, de 2007. Cabelos dourados, nariz arrebitado e energia de sobra, era uma formiguinha atômica: linda, esperta e muito querida. Foi também uma experiência nova para mim, que só tive um irmão, homem; um filho, homem; e, até então, um neto e um sobrinho-neto, homens também. Aí surgiu Fernanda. E o mundo mudou. Para melhor.
Como gostava de desenhar, certa feita, quando ela tinha uns cinco anos, disse-lhe que ia matriculá-la em um curso de desenho. Respondeu-me, muito séria: “Não posso, vô. Já vou ser detetive e espiã e tenho de cuidar do mundo!” Hoje, aos 16 anos, pretende apenas cuidar das pessoas. Quer ser médica.
Agora, é a vez do Bernardo na trilha dos Guimarães, em moderna versão. Não sei se será escritor e poeta como o seu famoso homônimo do século XIX, autor de, entre outros romances, “Escrava Isaura”. Como o pai e a tia, aos dois anos quase não fala, mas entende tudo e é capaz de pôr a casa de cabeça para baixo em exatos cinco minutos, da mesma forma que é capaz de entregar-me, como presente, um pedacinho de papel e dizer-me baixinho, naquela linguagem que só os avós e bisavós entendem: “Bisa querido, eu te amo!”.
Bernardo chegou de repente. E foi muito bem-vindo. Não sei se ele foi consultado sobre a vinda a este mundo, em momento tão doloroso. Desconfio que tenha sido e concordado, trazendo como missão mudar o que está aí. Reúne algumas condições que dizem ser características das chamadas crianças cristal: tem olhos grandes, espertos, que, ao pousarem em você, parecem perscrutar a sua alma; é curioso, tudo lhe interessa e lhe chama a atenção, sem assustá-lo; sabe, desde já, o que quer, e tem pressa. Pode ser também doce, afável e carinhoso, quando sobra-lhe tempo para isso. A primeira palavra que disse foi “luz”. E isso talvez tenha algum significado.
Então, meu querido Bernardo, se você chegou para mudar o mundo, que posso eu ensinar-lhe? Talvez uma lição recebida de Rubem Alves, que teve a experiência de quatro netas. Um segredo guardado a sete chaves, que só pode ser contado em conversa particular entre avô e neto ou bisavô e bisneto, sem a presença dos pais. Mais que um segredo, é um alerta: cuidado com os adultos. Eles são uns tolos, cheios de regras e manias. São sisudos e mal-humorados. Têm uma palavra favorita – “não!” – e só sabem ameaçar com castigo. Levam tudo muito a sério e não sabem brincar. Evite ficar como eles, Resista. E conte com este bisavô, enquanto eu ainda estiver por aqui. Um grande beijo.
José Arthur Giannotti, filósofo, ensaísta e professor universitário brasileiro. Grande oficial da Ordem Nacional do Mérito Científico, foi professor titular e emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.
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Pazuello recebeu R$ 95,7 mil em reembolsos de diárias e ajuda de custo em 2020
Apenas o Ministério da Saúde pagou para o general do Exército R$ 89,8 mil em diárias
O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello recebeu reembolsos que somaram R$ 95,7 mil por gastos com diárias e ajuda de custo em 2020. Os dados estão em documento sigiloso entregue à CPI da Covid e ao qual O Antagonista teve acesso.
O documento mostra que apenas o Ministério da Saúde pagou para Pazuello R$ 89,8 mil em diárias. O restante foi custeado pelo Exército, mais especificamente o comando da 12ª Região Militar.
Publicado em Antagonista
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A Letargia do Cargo
Roberto Requião. Ou, como entrar para a História pela porta dos fundos, em algum lugar do passado. © João Carlos Frigério
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Sessão da meia-noite no Bacacheri
Custódia|O casal Miriam (Léa Drucker) e Antoine Besson (Denis Ménochet) acabam de se divorciar. E para garantir a proteção de seu filho do pai, que ela acusa de ser violento, Miriam pede a custódia exclusiva. O juiz, no entanto, acaba concedendo custódia compartilhada aos dois. Tomado quase como um refém entre seus pais, Julien (Thomas Gioria) fará tudo para evitar o pior.
Jusqu’à la Garde|Xavier Legrand, França, 2018, 1h34m, Léa Drucker, Denis Ménochet, Mathilde Auneveux.
Publicado em Sessão da meia-noite no Bacacheri
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“Ciro Nogueira é o Centrão: não tem coração, não tem lado”
Um político do Piauí comentou assim com O Antagonista a confirmação de Ciro Nogueira na Casa Civil de Jair Bolsonaro:
“Ele é o Centrão: não tem coração, não tem lado. O Ciro Nogueira nunca teve lado. É craque nisso. Ele se reelegeu senador em 2018 no colo do Wellington Dias e, no dia seguinte, abandonou o governador. Beijou a mão do Lula e largou o Lula. Beijou a mão da Dilma e largou a Dilma.” Sobre a fidelidade de Ciro a Bolsonaro em 2022, o político acrescentou:
“Ele vai com o Bolsonaro até onde for bom para ele. Se o Bolsonaro levantar voo no ano que vem, ele levanta junto. Se cair, ele pisa em cima.” Com mandato pelo Piauí, a fonte disse que “aqui no estado o Lula vai ganhar”.
“Aqui no Piauí o Bolsonaro não arranja mais nada. Aqui o Lula dá uma surra nele. Até porque o Bolsonaro perdeu o discurso da honestidade, aquele discurso de homem que iria acabar com os corruptos.”
Publicado em Antagonista
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Playboy|1970
1974|Pamela Zinszer. Playboy Centerfold