“Vão ficar chorando até quando?”, fala de Bolsonaro diante de recorde de mortos repercute no mundo

Dos Estados Unidos ao Oriente Médio, passando pela Europa, o mundo se mostrou estarrecido mais uma vez com a declaração de Jair Bolsonaro (Sem partido), que nesta quinta-feira (4), após o Brasil bater pela segunda vez o recorde de mortes pela Covid-19, mandou os brasileiros pararem de “choramingar” e que a doença seria “frescura” e “mimimi”.

“Bolsonaro diz aos brasileiros para “pararem de choramingar” enquanto as mortes aumentam”, diz a rede britânica BBC na chamada de reportagem, que destaca que “seus comentários foram feitos um dia depois que o Brasil viu um aumento recorde de mortes em um período de 24 horas.

O site Sky News, também do Reino Unido, foi na mesma linha e afirmou que o presidente ressaltou que “ninguém aguenta mais” a pandemia, depois que um toque de recolher foi imposto no Rio de Janeiro junto com outras restrições.

O jornal The Independent, um dos mais tradicionais da Inglaterra, afirmou ainda que as declarações de Bolsonaro foram ditas “enquanto o sistema de saúde do Brasil está à ‘beira do colapso’”.

No continente europeu, o site France 24 afirma em sua reportagem que Bolsonaro disse aos brasileiros que “parassem de “reclamar” e seguissem em frente, em suas últimas declarações atacando medidas de distanciamento e minimizando a gravidade da pandemia”.

A agência Reuters e a alemã Deutsche Welle traduziram como “choramingar” a declaração de Bolsonaro.

No Oriente Médio, a rede Al Arabiya, também traduziu como “choramingo” a declaração do presidente e destacou que “enquanto o surto nos EUA está diminuindo, o Brasil enfrenta sua pior fase da epidemia, levando seu sistema hospitalar à beira do colapso”.

A revista Business Insider classificou Bolsonaro como “presidente populista do Brasil presidindo um dos piores surtos de COVID-19 do mundo”.

Nos EUA, a rede ABS CBN também deu destaque para a declaração do presidente brasileiro, ressaltando que Bolsonaro “ataca as medidas de distanciamento e minimiza a gravidade da pandemia”.

Plinio Teodoro

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Playboy|1970

1979|Dorothy Stratten. Playboy Centerfold

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A garantia do direito à vida

Os jornais europeus e do mundo mostram o cenário alarmante e uma deterioração dos diversos indicadores sanitários o que transformou o Brasil num grande risco para o mundo.

Foram 80 bilhões de reais que ficaram paralisados em 2020, ou seja, cerca de 90% da verba destinada para o combate da pandemia.

Isto é, há recursos para atender a população, para comprar vacinas, mas há uma profunda paralisia governamental que aterroriza o mundo civilizado.

O Brasil bateu o recorde de mortes diárias pela Covid e ultrapassou os EUA.

Um hospital de Porto Alegre e a Prefeitura de Itajaí contrataram containers refrigerados para armazenA garantia do direito à vidaar os corpos das vítimas da pandemia.

UTIs, ambulâncias e corredores de hospitais, todos lotados.

Uma crise que não é contida transforma-se em caos.

E os direitos à vida e à saúde?

A Constituição garante que a vida é inviolável e cita a palavra vida cinco vezes, o vocábulo saúde é dito mais de oitenta vezes no texto constitucional.

Quem ou quais instituições podem agir nesse momento?

O Congresso Nacional preocupado com as reformas do Estado e a venda das estatais lucrativas, o Supremo Tribunal Federal debatendo as ações diretas de inconstitucionalidade, os governadores preocupadíssimos com a reeleição em 2022, os prefeitos recém eleitos enfrentando a escassez de recursos.

E a elite econômica, quem são e o que pensam? Creem que uma vasilha de álcool na entrada de suas empresas e o uso de máscaras resolvem a questão?

No jargão jurídico, estamos mergulhados num estado de coisas inconstitucional.

Todos os limites do direito à vida foram rompidos, estamos numa guerra civil, cujos maiores inimigos são a pandemia, a omissão e a incompetência governamentais.

A banalização da violência contra as mulheres, as milhares de mortes no trânsito e a impunidade dos culpados, a estatística de que 30% dos crimes contra a vida prescrevem, não superam o atual colapso.

A postura negacionista, o discurso oficial contra a ciência, contra o uso de máscaras, o incentivo das aglomerações e o desprezo quanto a gravidade da pandemia são a tônica do governo federal e seus aliados.

É real e previsível a possibilidade de o Brasil bater a marca de 3 mil mortes por dia nas próximas semanas.

 O lockdown (fechamento) é fundamental para conter esse avanço catastrófico e não menos necessário um auxílio financeiro suficiente para que a população possa enfrentar essa paralisação.

A vacinação tão questionada pelo Presidente é uma das medidas que devem ser aceleradas, já passou da hora, a catástrofe se instalou.

O deus grego Pã se divertia aparecendo subitamente na presença das pessoas que passavam na região das montanhas da Arcádia, causava-lhes reação de medo intenso e pânico.

Pois bem, Pã chegou nas cidades e nos hospitais brasileiros.

O inimigo avança, a pandemia se alastra e a perda de centenas de milhares de vidas pode ser apenas o começo. Estudos recentes demonstram que a pandemia pode se arrastar por anos, caso as variantes do vírus não sejam contidas e o processo de vacinação não seja amplo e acelerado.

A quem podemos recorrer? À ONU, à União Europeia? Quem pode debelar essa guerra civil sanitária no Brasil? Quem pode nos garantir o direito à vida?

Fonte: www.direitoparaquemprecisa.com.br

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Mourão contraria Bolsonaro e defende lockdown no País

Após Jair Bolsonaro mais uma vez debochar das vítimas da Covid-19 e dizer que  “no que depender de mim nunca teremos lockdown”,  o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, rebateu sua fala e defendeu nesta sexta-feira (5) a prática e a autonomia dos governadores para decretarem lockdown “se for necessário”.

“Cada gestor tem a avaliação da situação em sua região e deve tomar as medidas necessárias”, disse Mourão, segundo relatou o jornalista Guilherme Amado, em sua coluna no portal Época. 

Durante a semana, Jair Bolsonaro promoveu uma série de ataques às medidas protetivas contra a Covid, no momento que o Brasil amarga o colapso do sistema de saúde e quase duas mil mortes diárias em decorrência do vírus. 

Além de pregar contra  lockdown, ele condenou o uso da máscara e disse que é preciso parar de “mimimi”, referindo-se às 260.970 mil vítimas da Covid-19 no Brasil.

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A lição do velho cão

Parece mentira, mas neste início de ano estou completando 11 anos de Zé Beto. Em “O Estado do Paraná”, foram 13. Quer dizer, caminho nessa estrada, subindo e descendo ladeiras e contornando curvas, há 24 anos. É um tempão, convenhamos. Quando do comentário impresso, julgava-me porta-voz dos avós sem coluna; hoje, entrado nos oitentinhas, no máximo posso ser considerado porta-voz dos velhinhos sem blog. Aos jovens, antes que eles abandonem a leitura desta linhas ou comecem a fazer chacota, lembro que se nós, seus pais, avós ou bisavós, não tivéssemos envelhecido, eles não seriam jovens nem estariam aqui.

Por isso, prezado leitor, se você, tenha a idade que tiver, é daqueles que pensam que cachorro velho perde o faro e se torna inútil, permita-me dizer-lhe que nem sempre isso acontece. Às vezes, a velhice só traz mais sabedoria. Como no caso daquele cachorro velho, que embarcou com a dona em um safari na África e cujo caso me foi enviado por um bom amigo há algum tempo.

Enquanto a madame se deliciava com as girafas e gazelas, o velho cão caçava borboletas. Distraído, ele, de repente, se deu conta de que tinha se perdido.

Vagando a esmo, atrás do caminho de volta, o velho cão avistou um jovem leopardo, que vinha em sua direção com intenções nada amistosas. Pensou rápido, porque velho, ao contrário do que se supõe, pensa rápido:

– Huuummmm… Estou enrascado.

Olhou ao redor e viu um monte de ossos espalhados pelo chão, próximo a ele. Então, em vez de dar mostras de pavor, achegou-se ao osso mais próximo e passou a roê-lo, dando as costas ao leopardo, como se não o tivesse visto.

Quando o felino estava prestes a dar o bote, o velho cão exclamou bem alto:

– Esse leopardo estava uma delícia!!! Será que há outros por aí?

Ouvindo isso, o jovem leopardo sentiu um arrepio na espinha e suspendeu o ataque. De mansinho, esgueirou-se em direção às árvores, pensando:

– Caramba! Essa foi por pouco. Aquele cachorro quase me pega!…

Um macaco, pendurado numa árvore ali perto, viu a cena e, safado como ele só, imaginou como fazer um bom uso do que assistira. Em troca de proteção para si, informaria ao predador que o vira-lata não comera leopardo algum…

E, assim, foi rápido atrás do leopardo. Mas o velho cão, que a tudo assistia, logo deduziu que ali tinha coisa…

O macaco alcançou o leopardo e contou-lhe o ocorrido, fazendo um acordo com o felino. O jovem leopardo ficou furioso por ter sido feito de bobo.

– Macaco, suba nas minhas costas para você ver o que vou fazer com aquele cachorro abusado!

Agora, o velho cão vê um leopardo furioso, com um macaco nas costas, vindo em sua direção. Pensa:

– O que eu posso fazer?!

Mas, em vez de correr, pois sabia que as suas pernas envelhecidas não o levariam muito longe, o velho cão sentou-se, dando as costas para os agressores, como se ainda não os tivesse visto. Quando sentiu que eles já estavam bem próximos, falou alto o necessário para ser ouvido:

– Cadê o f.d.p. do macaco? Estou aqui morrendo de fome! Ele disse que iria trazer outro leopardo para mim, e não chega nunca!…

Moral da história: não faça pouco de um cachorro velho. Idade e inteligência sobrepõem-se à juventude e à intriga. Sabedoria só chega com a idade e com a experiência.

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Requiescat in pace

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A mansão e o barraco na família Bolsonaro

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Mural da História

ministério30 de julho, 2011|Fraga & Solda

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Bozonarismo

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Banco concedeu financiamento para mansão de Flávio mesmo com renda familiar abaixo do mínimo exigido

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) conseguiu obter um financiamento de R$ 3,1 milhões do Banco de Brasília (BRB) para a compra de uma mansão mesmo tendo apresentado uma renda familiar inferior à exigida pelo próprio banco. Documentos do registro do negócio em cartório e simulações no próprio BRB indicam que o financiamento concedido ao senador está fora dos parâmetros do banco.

No cartório, está registrado que o senador Flávio Bolsonaro possui renda mensal de R$ 28.307,68 e que sua mulher, a dentista Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro, tem renda mensal de R$ 8.650,00. Somados, correspondem a um rendimento familiar de R$ 36.957,68. Simulações feitas no BRB mostram que a renda mensal mínima líquida para obter um financiamento de R$ 3,1 milhões é de R$ 46.847,35. Por esse critério, os rendimentos da família de Flávio Bolsonaro estão cerca de R$ 10 mil abaixo do exigido pelo banco.

PARCELAS DE R$ 18 MIL – A exigência de renda mínima é um critério estipulado pelo banco justamente para evitar um calote. O valor da parcela do financiamento, segundo consta no documento de cartório, é de R$ 18 mil. Isso corresponde a metade do rendimento familiar de Flávio Bolsonaro, ou cerca de 50%.

A regra usada pelas instituições financeiras para definir se é seguro conceder o financiamento é que o valor da parcela não pode ultrapassar 30% da renda familiar. Isso tem um critério lógico: se aquela parcela onera muito o orçamento familiar, é mais provável o risco de calote. O BRB, entretanto, ignorou essas regras e decidiu conceder o financiamento.

O Globo questionou na tarde desta terça-feira quem foram os funcionários responsáveis por autorizar o financiamento e quais foram os critérios, mas o banco respondeu que não comenta casos específicos por questões de sigilo bancário. A reportagem enviou novos questionamentos ao BRB na manhã desta quarta, mas ainda não houve resposta. A assessoria do senador foi acionada na manhã desta quarta-feira mas ainda não respondeu.

Aguirre Talento|O Globo

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Diante da realidade dantesca do país, o governo precisa parar de fazer besteira

Com o sistema de saúde chegando ao colapso em diversas regiões do país, atingindo inclusive hospitais particulares, vivemos sem dúvida o pior momento da pandemia. Até agora. Infelizmente, não percebemos um comportamento da população que esteja de acordo com a gravidade e com o risco da situação, certamente por influência de um governo negacionista e irresponsável, que se nega a fazer uma campanha nacional em favor do distanciamento social e das boas práticas diante de uma pandemia.

Na realidade, o presidente Jair Bolsonaro está mais preocupado em montar um grupo para ir até Israel “ver as condições para trazer para o Brasil o spray milagroso contra a Covid-19”. Seria um bom momento para que o governo entendesse que milagres são eventos sem causa e decidisse finalmente cuidar da ciência.

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Flávio Bolsonaro, aquele

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Torre de Pizza: vale a pena ver de novo

© Vera Solda

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Crise no Brasil vira alerta para o mundo, diz New York Times

“Nenhum outro país que experimentou um surto tão grande ainda está enfrentando recordes de mortes e um sistema de saúde à beira do colapso”, diz reportagem do New York Times nesta quarta (3) sobre o Brasil.

“Muitas outras nações duramente atingidas [pela Covid-19] estão, em vez disso, dando passos hesitantes em direção a um semblante de normalidade”.

“Mas o Brasil está enfrentando uma variante mais contagiosa que atropelou uma grande cidade e está se espalhando para outras, ao mesmo tempo em que brasileiros jogam fora medidas de precaução que poderiam dar-lhes segurança”.

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Enquanto país sofre sem vacinas, Bolsonaro manda Ernesto a Israel para tratar do spray nasal

Em meio ao pior momento da pandemia de Covid-19 no país, falta de leitos e com apenas 3,36% da população vacinada com a primeira dose, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta terça-feira (2) que uma comitiva de dez pessoas, chefiada pelo ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores), embarca para Israel no sábado (6) em busca de um spray que ele afirma não saber o que é e que “parece um produto milagroso”.

Brasil registrou 1.726 mortes por Covid-19 nesta terça, o maior número diário de vidas perdidas de toda a pandemia.

O país também registrou, pelo quarto dia consecutivo, a maior média móvel de óbitos pela doença, 1.274. A média de mortes já está há 41 dias acima de 1.000.z

Diário do Centro do Mundo

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