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Requiescat in pace

Hélio Fernandes, jornalista brasileiro. Sua história profissional confunde-se com a própria história da Tribuna da Imprensa, jornal do qual era  proprietário desde 1962. Hélio é pai dos jornalistas Rodolfo Fernandes e Hélio Fernandes Filho e irmão do desenhista e humorista Millôr Fernandes.

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Estudo aponta aumento de mortes diárias em Curitiba até o fim do mês

A partir desta quarta-feira, 10, o Estado do Paraná, incluindo Curitiba, retomam as atividades após um lockdown de 12 dias. Na capital paranaense foi anunciado um novo decreto, com toque de recolher entre 20h e 5h. As atividades comerciais voltam a funcionar com restrição de horários. Bares, eventos e casas noturnas seguirão suspensos.

Para os pesquisadores, as medidas não serão suficientes para evitar o avanço da doença conforme o modelo estatístico. As análises da evolução temporal das curvas epidemiológicas de casos expostos, infectados e recuperados apontam crescimento acelerado de mortes previstas para o fim de março e início de abril, com uma média diária entre 80 e 90 óbitos, podendo chegar a 100 mortes por dia. Os dados foram coletados desde o início da pandemia até o início de março deste ano.

O estudo aponta que seriam necessários pelo menos mais 21 dias com uma restrição de circulação de pessoas superior a 90% para que as previsões do modelo não se confirmem. “Dada a situação que se projeta para Curitiba, recomendamos um lockdown por um período mínimo de 21 dias, com necessidade de prolongamento até 30 dias caso não haja recrudescimento acentuado do número de internações e casos”, alerta o pesquisador Lucas Ferrante, doutorando pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e um dos autores do estudo.

O modelo ainda prevê que Curitiba poderá enfrentar uma quarta onda de covid-19 se as medidas de isolamento indicadas não ocorrerem acompanhadas de programa de imunização em massa. Um dos fatores para seguidos picos da doença é o potencial de propagação da variante P.1, e que teve origem na região Amazônica e registrada no município de Curitiba. A P.1 é duas vezes mais transmissível e a carga viral presente no organismo é cerca de dez vezes maior que a carga viral dos infectados pela linhagem que deu origem à pandemia, aponta o estudo.

Os modelos SEIR (Susceptíveis, Expostos, Infectados e Recuperados) têm predito com precisão e antecedência o aumento de casos, internações, óbitos e a ocorrência de novas ondas para o Brasil, a exemplo da segunda onda prevista em Manaus.

O estudo que previu o colapso em Manaus foi publicado em agosto de 2020 na revista científica Nature Medicine, e na época foi ignorado pelas autoridades. Em janeiro deste ano, o mesmo grupo anunciou uma terceira onda em Manaus, prevista para final de abril e início de maio, e novamente os indicativos de lockdown e vacinação em massa continuam ignorados.

“Ignorar estes resultados têm representado um alto custo de perda de vidas. Curitiba está para retomar as aulas e isso também é um grande erro. A terrível experiência de Manaus deixa clara a inviabilidade de retorno presencial ou híbrida quando o município ainda está em estado de transmissão comunitária”, emenda Ferrante.

Embora a maioria das vítimas fatais por covid sejam adultos, segundo relata o estudo, nas crianças a carga viral é equivalente aos adultos, os tornando transmissores de pais, avós, professores e funcionários. O retorno das atividades escolares potencializaria a contaminação de 500 mil pessoas, afirmam os pesquisadores. Continue lendo

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Mural da História

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Quem perde eleitores de quem

Um presidente de partido do Centrão disse o seguinte a O Antagonista sobre a possibilidade de Lula voltar à cena política como candidato em 2022:

“Bolsonaro conquistou boa parte do eleitorado petista, principalmente nas classes mais baixas. Se Lula for candidato, parte desse eleitorado volta para o Lula. Ou seja, o Lula não perde eleitores para Bolsonaro, mas Bolsonaro perderia eleitores para o Lula.”

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Playboy|1960

1964|Nancy Jo Hooper. Playboy Centerfold

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Diário da crise CCCLIV

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Ajuda chinesa?

O governo de Jair Bolsonaro mandou uma carta ao embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, pedindo ajuda para “averiguar” se a farmacêutica Sinopharm pode vender 30 milhões de doses de vacina para o Brasil.

Claro que na prática é um apelo ao governo da China, país que desde antes de Bolsonaro ser eleito vem recebendo dele porretadas grosseiras, nas quais não faltou nem o achincalhe à pronúncia dos chineses falando português, defeito que, aliás, bolsonaristas não apontam em americanos, talvez pela natural perfeição na pronúncia de todo americano que fala a nossa língua.

A carta é do Ministério da Saúde, mas  não é assinada pelo ministro Eduardo Pazuello, como seria mais digno. Leva a assinatura do seu secretário-executivo. O texto é de um capachismo vergonhoso, o que não surpreende vindo dessa direita bravateira, que não sustenta o que fala.

Um trecho da carta apela para a sensibilidade das autoridades chinesas, dizendo o seguinte: “A campanha nacional de imunização, contudo, corre risco de ser interrompida por falta de doses, dada a escassez da oferta internacional”.

Cabe lembrar que esses covardes estão se comunicando com o mesmo país que em outubro, Bolsonaro peitou com valentia. “Não compraremos a vacina da China”’ ele disse, desautorizando seu ministro e anulando uma negociação para a compra de 46 milhões de doses da Coronavac.

Como são incapazes até da avaliação da própria força antes de provocar embates tolos, agora são obrigados a se humilhar, rebaixando também o nosso país. Mas aconselho a prestar atenção nessas cartas. Não vão chamar o imunizante de “vachina” nem escrever palavras como se fosse a fala do Cebolinha.

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Elas

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A distribuição de renda e os brioches

O naufrágio da economia está acompanhado da perda de centenas de milhares de vidas, o desamparo aos milhões de trabalhadores e de empresas. A insensibilidade e a incompetência governamental trouxeram a catástrofe.

Estamos numa guerra sanitária, mas os bancos e os bilionários brasileiros nada tem a ver com tudo isto. Aliás diversos setores torcem para a marcha das privatizações das joias da coroa, isto é, das empresas estatais estratégicas e lucrativas.

As pequenas, médias e até grandes empresas estão amargando enormes prejuízos, demissões em massa e não podem contar com o governo ou com as instituições políticas. Nem se fala em empréstimos com taxas reduzidas, mas adiantaria de alguma coisa? Endividar empresas é prorrogar a falência no médio prazo, com a execução das dívidas pelos financistas.

Temos que ter um plano de reconstrução econômica nacional que tribute as bilionárias instituições financeiras, que faturaram 61,6 bilhões em 2020, sem nenhuma exação fiscal decente. Mas “o Mercado” não permite isto. Será que somos reféns do atraso?

A Constituição prevê uma política econômica que incentive o desenvolvimento econômico das pequenas, médias e grandes empresas brasileiras. Nada está sendo feito. Muitos discursos e pouquíssimas ações têm marcado a política econômica recente, que jogou o Brasil da sexta para a décima segunda economia do mundo, e caindo.

Sim podemos legalmente distribuir renda para as empresas que faliram e aquelas que estão à beira de fecharem, com subsídios governamentais, mas vinculando tais recursos públicos à empregabilidade.

Com parâmetros fiscais é possível criar faixas de incentivos financeiros governamentais, a fundo perdido, para as pequenas, médias e grandes empresas brasileiras. Em resumo, pagar com dinheiro público para que elas existam e empreguem.

Os recursos estão aí, nas grandes fortunas, nos bilionários rendimentos do mercado financeiro, nas transações das bigs techs, que no Brasil não recolhem nenhum tostão sobre os seus lucros. A renda mínima denominada de auxílio emergencial está paralisada e, ainda por cima, em valores irrisórios, isso também é outro deboche com a vida.

A distribuição de recursos financeiros fez florescer a Europa devastada pela segunda guerra mundial, o New Deal americano incluiu milhões de pessoas na economia.

Além de garantir uma renda mínima permanente é necessário tributar as fortunas bilionárias e distribuir esses recursos às empresas brasileiras, vinculando-os à empregabilidade.

A garantia constitucional do pleno emprego está vinculada a uma atitude ética e sustentável das empresas e do necessário apoio governamental. A rainha da França, Maria Antonieta, em 1782, disse para camponeses famintos que não tinham pão: “  ̶  Que comam brioches” (Qu’ils mangent de la brioche). E é isso que o Congresso Nacional e o Poder Executivo têm dito aos trabalhadores, aos desempregados, às vítimas da pandemia e aos seus familiares, aos pequenos, médios e grandes empresários.

Precisamos empresas fortalecidas, a garantia do pleno emprego com remunerações condignas, uma tributação inclusiva e do governo comprometido com a vida, e não o contrário. Chega de indiferença e negação da realidade.

Publicado em Claudio Henrique de Castro | Deixar um comentário
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Na CCJ, Bia Kicis quer secretário-geral da gestão Cunha como braço-direito

O Antagonista apurou que, uma vez confirmada no comando da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a deputada bolsonarista Bia Kicis tentará emplacar Silvio Avelino da Silva como seu braço-direito, no cargo de secretário-geral da importante comissão.

Com grande experiência legislativa, Avelino foi secretário-geral da Mesa Diretora da Câmara na gestão de Eduardo Cunha.

Ele chegou a atuar na liderança do governo Bolsonaro no Congresso, quando a deputada Joice Hasselmann estava na função, mas agora está longe da Câmara.

Vitor Hugo, líder do PSL na Câmara, tentou demover a colega da ideia de apostar em um nome ligado a Cunha, mas não teria tido sucesso. Vitor Hugo não atendeu nossa reportagem, nem respondeu às mensagens.

A assessoria de Bia Kicis não confirmou nem negou a informação. Limitou-se a dizer que “não vamos antecipar movimentos, ainda mais porque nem formalizou ainda” a indicação da deputada na CCJ, o que pode ocorrer hoje.

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Kim Kardashian. © TaxiDriver

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Para ministros, plenário do STF vai manter decisão de Fachin sobre Lula

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliam que, se a decisão de Edson Fachin sobre Lula for analisada pelo plenário da corte, ela será mantida. Ontem, Fachin anulou todos os processos movidos contra o ex-presidente pela Lava-Jato de Curitiba.

O recurso para levar o caso ao plenário deve ser apresentado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) até o final desta semana.

A avaliação de magistrados ouvidos pela coluna é que ao menos oito ministros já indicaram que votariam pela manutenção da decisão de Fachin. Com o despacho, o petista recuperou seus direitos políticos e ficou elegível novamente.

Fachin determinou que os processos sejam reiniciados, da estaca zero, na Justiça Federal do Distrito Federal.

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Playboy|1970

1970|Avis Miller. Playboy Centerfold

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Alexandre Garcia diz que Fachin “condenou” Lula a enfrentar Bolsonaro

Ex-Globo, Alexandre Garcia afirmou em seu comentário na CNN Brasil que o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), “condenou” Lula (PT) a enfrentar Jair Bolsonaro (Sem Partido) nas eleições 2022.

Aliado incondicional do atual presidente, Garcia disse que Bolsonaro “ocupou” o lugar de Lula, especialmente no Nordeste – onde o mandatário faz a maior ofensiva, mas continua líder em rejeição.

“Bolsonaro é o dono da caneta e está irrigando o Nordeste. E onde ele vai é ‘mito, mito, mito’”, afirmou Garcia.

O jornalista ainda afirmou que “agora vai ser uma eleição entre os dois” e sinalizou a estratégia de Bolsonaro, que deve intensificar o discurso sobre fraude eleitoral.

“Agora vai ser uma eleição entre os dois. Não é mais o preposto Haddad, é o próprio Lula. Ai levanta a disputa dessa eleição, a eleição fica quente, e é mais um motivo para a urna eletrônica ter o comprovante eletrônico”, afirmou.

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