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Mural da História

28|abril|2009

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Plummer venceu a garrafa

O astro de A Noviça Rebelde (ele detestava ser chamado assim) preferiu a imortalidade

Christopher Plummer, ator americano nascido no Canadá, teve sua morte no dia 4 último, aos 91 anos, noticiada do jeito que ele temia: como a do capitão Von Trapp no filme “A Noviça Rebelde” (1965), que o tornou, aos olhos do mundo, um canastrão. “Von Trapp não era um personagem, mas uma carcaça”, dizia. “Implorei a Ernest Lehman, o roteirista, que lhe desse um pouco mais de conteúdo. Em vão. E, mesmo assim, toda vez que eu abria a boca, Julie Andrews começava a cantar!”

Raros os obituários que o citaram mais extensamente como um ator de Shakespeare, brilhante em Hamlet, MacBeth, Ricardo 3º, Marco Antônio e Lear —e também imponente como Édipo, Don Juan, Cyrano, Sherlock, Tolstoi, Kipling e Rommel, em teatro, cinema e TV. Fez tudo isso a despeito de si mesmo, como confessou no livro “In Spite of Myself” (2008), em que descreveu sua brutal convivência com o alcoolismo, só cortada em 1970.

Plummer pertence à minoria que conseguiu superar a garrafa, como Dana Andrews, Jason Robards, Dennis Hopper, Anthony Hopkins e Michael Keaton. Mas por pouco não teve sua vida ou carreira minada por ela, como aconteceu com John Barrymore, Buster Keaton, W.C. Fields, Spencer Tracy, Errol Flynn, Joan Crawford, Ava Gardner, Montgomery Clift, Alan Ladd, William Holden, Marilyn Monroe, Richard Burton, Peter O’Toole, George C. Scott e tantos outros.

O problema desses astros não era um porre ocasional, mas a necessidade matinal de álcool para funcionar, atrasos na filmagem, incapacidade de decorar falas, “estafa” e, às vezes, sumiço de semanas. Os estúdios iam à loucura, mas, em vez de tratá-los, tinham esquemas para proteger sua intimidade. Afinal, eles eram astros —e, com isso, continuavam ingerindo.

Plummer tinha 41 anos ao parar. Seus 50 anos seguintes, de sobriedade e trabalho, não lhe garantiram só a sobrevivência, mas a imortalidade.

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Arthur Lira mostra a que veio e isenta Bolsonaro de culpa no morticínio da pandemia

Em artigo publicada neste domingo (14) no jornal O Estado de S.Paulo, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-L), isentou Jair Bolsonaro de responsabilidade pelo morticínio da pandemia de Covid-19.  “Não adianta apontarmos os dedos uns aos outros para acusar quem é o culpado pela pandemia”, disse o parlamentar, eleito para a presidência da Casa, Arthur Lira mostra a que veio e isenta Bolsonaro de culpa no morticínio da pandemiam o apoio de Bolsonaro.

O Brasil está com média móvel de mortes por Covid acima de mil por dia há três semanas e a vacinação no país está uma bagunça, segundo o médico Drauzio Varella. Para ele, Bolsonaro entregou o MInistério da Saúde ao general Pazuello e um bando de amadores. Há ações contra o genocídio brasileiro e contra Bolsonaro no Tribunal Penal Internacional. Brasil aproxima-se dos 240 mil mortos e 10 milhões de infectados nos registros oficiais, todos subnotificados.

De acordo com Lira, “na ‘narrativa’ preponderante, o negacionismo teria apenas um significado: uma cruzada entre os defensores da ‘ciência’ e os ‘opositores’ a essa linha no combate à pandemia”. “Na verdade, a meu ver, uma exacerbação, posto que renegar a ciência é incabível e a vacina está aí para demonstrar”, disse. 

Bolsonaro já violou em diversas ocasiões as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), ao sair às ruas sem máscaras e estimular aglomerações. Também fez discursos contra o isolamento social e, mesmo não sendo médico, sugeriu à população medicamentos sem eficácia comprovada no tratamento contra a Covid-19.

No texto, Lira aproveitou para cutucar o deputado Rodrigo Maia (RJ), que presidia a Câmara. “O fato é que passamos o ano de 2020 num negacionismo parlamentar, com a Câmara dos Deputados, sobretudo, negando-se a dar encaminhamento às votações que a sociedade brasileira espera”, afirmou. 

“E as primeiras semanas da nova legislatura mostram que deputados e senadores conseguiram finalmente fazer valer sua vontade, baniram o negacionismo da paralisia legislativa e a pauta do Brasil voltou a caminhar”, acrescentou.

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Meu tipo inesquecível

Amy Winehouse, Adegão. © Grosby Group

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A vacinação como espetáculo

No lugar de imunizar, fazemos o que realmente queremos: linchar pessoas malvadas

No Brasil, em média, vacinamos menos de 300 mil por dia. Sem escassez de imunizantes, seríamos capazes de vacinar perto de 2 milhões. Mas, mesmo agora, poderíamos vacinar facilmente 600 mil. A lentidão, que amplifica as mortes, não escandaliza quase ninguém. A indignação concentra-se na já lendária figura do fura-fila. É que, de fato, mais que vacinar, queremos colocar todo mundo no seu lugar numa hierarquia de prioridades. Na sociedade do espetáculo, passar julgamento moral vale mais que salvar vidas.

A cidade do Rio reservou um dia inteiro para cada grupo etário de um ano, dos 99 aos 80. Vacinas e enfermeiros despendem horas ociosas, diariamente, à espera do idoso “certo”. Legal, isso: garante que o idoso de 89 anos não passe na frente do camarada mais velho, de 93, participante de um grupo de maior risco. São Paulo foi na mesma linha, economizando só um pouco do ridículo: reservou uma semana completa para a faixa dos 90 anos ou mais. Nas unidades de saúde, manhãs inteiras passaram na janela sem a presença de um único “vacinável”. Bem planejado: assim, evitamos aglomerações.

A fila perfeita é, claro, imperfeita. Profissionais de saúde, nossos heróis, vêm primeiro. Daí que imunizamos psicoterapeutas de 60 anos que trabalham online antes de gente comum com mais de 80 anos. A parcimônia cumpre função não divulgada: vacinando bem devagar, escapamos do vexame de interromper a campanha por esgotamento das doses —e, portanto, o governo federal oculta seu atraso na aquisição de imunizantes. Por essa via, na sociedade do espetáculo, o negacionismo de direita estabelece uma aliança tácita com o humanismo de esquerda.

“Somos um país só!”, gritou o Ministério da Saúde na deflagração da campanha da vacina, dizendo nas óbvias entrelinhas que o comando pertence ao governo federal (Bolsonaro), não ao governo paulista (Doria). Mas, num “país só”, a estratégia de imunização em cenário de escassez priorizaria as regiões mais afetadas, que são também os berços de cepas mutantes do vírus. O Amazonas tem cerca de 510 mil habitantes com mais de 50 anos. Já poderíamos ter injetado a primeira dose em todos eles, sem deixar de vacinar os agentes de saúde da “linha de frente” e parcela dos idosos do país inteiro, se o slogan de Pazuello fosse mais que uma peça de propaganda política.

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, não desconhece o efeito narcótico da fotografia da fila perfeita. Lá no começo, determinou a imunização exclusiva dos profissionais de saúde —e decretou multa de US$ 1 milhão para quem vacinasse algum fura-fila. Resultado: uma campanha em ritmo de tartaruga manca, em cenário de abundância de doses. Cuomo só mudou de ideia quando emergiram imagens de ampolas descartadas por vencimento de prazo, saltando do zero ao infinito para autorizar a vacinação de todos os idosos com mais de 65 anos. Na sociedade do espetáculo, é a foto errada, não a razão, que provoca correções de rumo.

Quantos artigos destinados a envergonhar fura-filas já foram publicados na Folha? Compare o espaço preenchido por eles com aquele destinado a questionar a eficácia prática de nossos critérios de vacinação. O cotejo oferece uma janela para a paisagem banhada de sol da hipocrisia nacional.
O julgamento moral, fundamento da cultura do cancelamento, está na moda. Apontar o dedo acusador para o fura-fila legal (a psicoterapeuta online) ou ilegal (o estudante de medicina que nunca entrou num hospital) confere prestígio social, uma almejada recompensa psicológica.

A eficácia da vacinação depende de sua abrangência demográfica, pois todos estaremos imunes se a ampla maioria for imunizada. Mas preferimos esquecer isso para tratar a vacinação como questão individual. Por meio desse truque, no lugar de vacinar, fazemos o que realmente queremos: linchar pessoas malvadas.

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Gilmar derruba prisão domiciliar de Marcelo Crivella

Gilmar Mendes revogou nesta sexta-feira (12) a prisão domiciliar de Marcelo Crivella. Segundo o G1, o ministro do STF rejeitou um habeas corpus da defesa, mas concedeu a liberdade de ofício (por iniciativa da corte). Gilmar ordenou ainda que Crivella entregue seus passaportes em até 48 horas e não mantenha contato com outros investigados.

O ex-prefeito do Rio estava em prisão domiciliar desde dezembro por decisão do presidente do STJ, Humberto Martins, que substituiu a prisão preventiva.

Crivella é investigado por suposta participação no esquema do QG da Propina na prefeitura do Rio. Nele, segundo apuração do MP, empresários pagavam para ter acesso a contratos e para receber valores que eram devidos pela gestão municipal.

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Quaxquáx!

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CPMI da Abin: “A República estaria sendo utilizada para fins pessoais”

Parlamentares começaram, na noite de ontem, a colher assinaturas para protocolar uma CPMI da Abin. O Antagonista teve acesso ao requerimento que propõe a criação da comissão. Diz a ementa:

“Requer a criação de Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, com a finalidade de investigar a utilização de servidores e estruturas públicas do Governo Federal, em especial no âmbito da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), na confecção de documentos voltados à defesa do Senador Flávio Bolsonaro nos procedimentos decorrentes da Operação Furna da Onça (‘esquema das rachadinhas’).”

Na justificativa do pedido — de autoria dos deputados Tiago Mitraud, Adriana Ventura, Paulo Ganime e Vinicius Poit, todos do Novo, e do senador Alessandro Vieira (Cidadania) –, os parlamentares dizem que “princípios constitucionais basilares como o da legalidade, da impessoalidade e da moralidade estariam sendo rasgados” se se confirmarem fatos denunciados até aqui.

“Afinal, a República estaria sendo utilizada para fins pessoais, por alguns de seus mais altos mandatários.”

A CPMI, ainda segundo a justificativa do requerimento, poderá servir para, por exemplo:

1) identificar quais reuniões foram feitas por servidores públicos com as defensoras de Flávio Bolsonaro e quais medidas foram adotadas para auxiliar na sua defesa;

2) identificar quais bancos de dados foram acessados e devassados com essa finalidade ilegal e inconstitucional e quais relatórios foram produzidos.

O texto ainda afirma o seguinte: “É preciso tirar a limpo o uso dos bens e servidores públicos para as finalidades privadas. É preciso ter certeza de que os servidores não foram exonerados por perseguição política, sem devida motivação técnica.”

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Quem você tá pegando?

Precisamos fazer um Me Too contra abusos de medicação

Ontem eu peguei o Emgality. ME-NI-NA, para tudo! Ele tá no Brasil? Sim! Chegou! Me conta! Calma, rolou só uma vez. Mas e aí? O que você tá sentindo? Quero de-ta-lhes! Deve ser psicológico, mas assim que injetei na minha barriga melhorei da enxaqueca. Nossa, que inveja! E você? Ainda tá com aquele que pegou no Carnaval do ano passado? O Depakote? Pior que sim. Nossa, mas a Bel, que tava com ele antes, ficou meio traumatizada, lembra? Tirou do Instagram todas as fotos da época em que estavam juntos. Não, a Bel pegava o tio. Eu pego o Sprinkle, que é mais novinho e divertido. Você não está se enganando? É, sei lá, quando eu mais preciso, ele me deixa confusa, falando sozinha. Ai, Ju, te entendo tanto. Me sinto uma idiota, mas lembra que antes eu estava com o Topamax? Muito pior! Vixe! Canceladíssimo! Pois é, ele acabou com a minha memória e a minha autoestima, não me deixava ler um livro. Eu fiquei burra e totalmente na mão dele, isso nunca mais! Chega! Não passarão!Quem você tá pegando? Não! Será que vamos ter que fazer um Me Too contra abusos de medicação? Boa ideia!

Mas me fala, se eu bem te conheço, duvido que você esteja pegando só o Emgality. Tá, não comenta, mas ando flertando com a galera dos antipsicóticos. O quê? Nossa, Gabi, sua família sabe disso? Xiiiu! Não comenta, Ju. Ninguém sabe. Nem meus pais nem a Bel. Tô contando só pra você, porque sei que você entende. Tá, mas qual dos irmãos? O Lura, o Olan ou o Rispe? Tô pegando a irmã, a Quetiapina! Aê, Gabi, quem diria, hein! Você é bi! Pois é, mas de leve. Nada assim tipo bipolar 1. Eu sei. E que tal a Queti? Olha, como nos vemos bem pouquinho por dia, ela me ajuda mais na concentração. Não é como a Bel, que na depressão saía com 300 mg, ou como o pai da Carol, que nas crises de esquizofrenia saía com 600 mg. Eu tiro só uma casquinha, sabe? Uma farrinha pra não pensar tanto. Eu penso demais, menina. E não consigo priorizar um pensamento. Você se sente assim? Com mil janelas abertas rondando a sua cabeça? Às vezes, mas daí eu viajo com a Lamotrigina e me sinto bem. Fomos duas vezes pra praia. Depois, se quiser, te passo o contato. Ela manja muito de angústia. Eu sabia!!! Você também é bi!!! Ai, amiga, não é à toa que a gente se dá tão bem, né? Que tu-do! Mas você não acha estranho que agora todo mundo é bi? Acho um pouco, sim. Mas, se o psiquiatra falou, quem sou eu pra discordar?

E o Miosan? Ai, falamos juntas! Ainda uso quando tô de bobeira em casa, sem sono de madrugada. Facinho, facinho! Você chama, ele vem, resolve rápido, e você dorme relaxada. Sim, vive comigo na cama. E sei que a Bel e a Carol também curtem. Esse aí tá rodado! Um putinho. Vai com todas. Baixinho safado. Outro dia dormi com um primo dele, o Mitrul. Gostei não. Ô preconceituosa! Só porque ele é mais barato? Nem é isso, na real é que… Fala! Estou querendo uma relação mais duradoura mesmo. Alguém pra chamar de meu todas as noites. Putz, voltou a sair com o Lyrica, né? Voltei. Eu sa-bi-a!!! Ele é tão poético, não aguento. Já chega fazendo versos pra mim. Isso no começo, amiga. Você sabe como é. Nas primeiras semanas a dor desaparece, mas depois ele só fica ali encostado em você, sem fazer porra nenhuma, e de desgosto a gente ainda engorda horrores. E pra terminar com o Lyrica? Nossa, impossível! Você tenta, mas a dor é tanta nos primeiros dias, que você volta. Daí tenta de novo. E não dá. Pior que casamento com filho pequeno. Pior!

Ai, Ju, tão bom falar com você, saber quem você anda comendo. Também achei, Gabi. Mas você é muito mais pegadora que eu! Para! Você que é, amiga!

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Flagrantes da vida real

O cartunista que vos digita e Carlos Alberto Nêgo Pessoa, em algum lugar do passado. © Maringas Maciel.

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Elas

thelma-7-louise Thelma and Louise, filme americano de 1991, escrito por Callie Khouri, co-produzido e dirigido por Ridley Scott, e estrelado por Geena Davis como Thelma, Susan Sarandon como Louise, e Harvey Keitel como um simpático detetive tentando resolver crimes que as duas mulheres cometem. Recebeu o Oscar de melhor roteiro original de 1992, além de ter concorrido nas categorias de melhor diretor, melhor atriz, melhor fotografia e melhor edição.  © Stocker

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Requiescat in pace

A OAB Paraná lamenta profundamente o falecimento do jurista René Ariel Dotti, medalha Vieira Netto e um dos mais reconhecidos advogados penalistas do Brasil.  Professor René, como gostava de ser chamado, era titular de Direito Penal da Universidade Federal do Paraná. Diante da perda, a seccional decreta luto oficial de três dias.

“Infelizmente o professor René nos deixou. É um dos dias mais tristes da advocacia paranaense. A figura do professor René era referência da advocacia paranaense no cenário nacional e internacional. Um democrata, um defensor das liberdades, um humanista, um incentivador da cultura, um jurista, um exemplo de pai de família, enfim, um homem completo, alguém que será lembrado para sempre na história do Paraná e do país. É uma perda irreparável para o Brasil”, afirma o presidente da OAB Paraná, Cássio Telles.

Na OAB exerceu diversos papéis tanto na seccional quanto em nível nacional. Foi conselheiro seccional nos anos 1960 e 1970 e integrou diversas comissões como a Comissão da Verdade no Âmbito da seção Paraná e a Comissão de Apoio à Criação do Tribunal Regional Federal no Estado do Paraná. No Conselho Federal, presidiu a Comissão Especial de Estudo do Projeto do Novo Código de Processo Penal e foi relator do anteprojeto de nova Lei de Imprensa.

Homenagens

Em 2016, a OAB Paraná realizou um evento em homenagem ao jurista que contou a presença de grandes nomes do direito nacional, entre eles Miguel Reale Junior, que o definiu da seguinte maneira: “René Dotti é um sonhador com os pés no chão. Por isso, um sonhador que realiza. Sou eterno devedor do entusiasmo que ele gera na minha vida”, disse o também penalista.

Sua atuação foi aguerrida durante o regime militar, tendo atuado como defensor das liberdades e dos direitos fundamentais. Posteriormente, foi homenageado pela Câmara dos Deputados e pela Ordem dos Advogados do Brasil pela atuação em defesa de presos e perseguidos políticos.

Era membro da Academia Brasileira de Direito Criminal, da Academia Paranaense de Letras, da Academia Paranaense de Letras Jurídicas e da Sociedade Mexicana de Criminologia. Dotti também foi membro da Comissão de Juristas, instituída pelo Senado Federal, para elaborar o anteprojeto do Código Penal (2011)

Entre diversas homenagens, além da Medalha Vieira Netto, o jurista recebeu a Medalha Santo Ivo, Padroeiro dos Advogados, concedida pelo Instituto dos Advogados Brasileiros, a Comenda Mérito Judiciário do Estado do Paraná, conferida por decisão unânime de Órgão Especial, do Tribunal de Justiça do Paraná (2014).

Deixa a esposa Rosarita, as filhas Rogéria e Cláudia e netos e os netos Gabriel, Pedro, Lucas e Henrique. A Ordem dos Advogados do Brasil, seção Paraná, presta as mais sinceras condolências aos familiares e amigos manifesta as mais profundas condolências.

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