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Mural da História
Publicado em mural da história
Com a tag Charge Solda Mural, O Estado do Paraná
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Alegorias bíblicas
© Gal Oppido
Bolsonaro, um presidente contaminado pela estupidez
Na sua estupidez mais recente sobre a aquisição de vacinas contra o novo coronavírus pelo Brasil, o presidente Jair Bolsonaro disse que os fabricantes é que devem procurar o nosso país e não o contrário.
Vamos às palavras do coió de Brasília. “O Brasil tem 210 milhões de habitantes, um mercado consumidor de qualquer coisa enorme. Os laboratórios não tinham que estar interessados em vender para a gente? Por que eles não apresentam documentação na Anvisa?”, foi o que ele disse a fanáticos que ainda o apoiam. Suas pílulas de sabedoria cavalar foram distribuídas na entrada do Palácio da Alvorada, na manhã desta segunda-feira.
Bolsonaro também questionou as cobranças ao seu negacionismo criminoso, ainda na sua forma ignorante de se expressar. “Pessoal diz que eu tenho que ir atrás. Não, não. Quem quer vender, se eu sou vendedor, eu quero apresentar”, ele disse.
Ora, nem se pode dizer que o Brasil está no fim da fila na imunização no mundo. Nosso país está com dificuldade até de entrar na fila, por causa do pior presidente da nossa história.
Mais de 40 países já começaram a vacinar. A imunização já teve início em países com líderes de direita adorados por Bolsonaro, como Benjamin Netanyahu, de Israel, e o pioneiro das fake news, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson. Além dos Estados Unidos, por poucos dias ainda governado por seu ídolo e mestre Donald Trump.
O Brasil já se aproxima das 200 mil mortes em registros oficiais, mas este sujeito cruel não se emenda. O boicotador que jogou o Brasil na maior crise sanitária de todos os tempos persiste na atuação a favor do vírus mortal.
O governo federal tem contrato com a vacina da AstraZeneca e da Universidade de Oxford, mas ainda não conseguiu aprovar o produto e também não apresentou um plano para iniciar a imunização. Nem seringas descartáveis foram providenciadas por este governante incapaz.
Toda a população mundial precisa ser vacinada e esse incompetente ainda acha que os laboratórios é que devem ir atrás dele. Pois o provável é que os fabricantes não facilitem para um país com um irresponsável no comando, sempre criando polêmicas vazias e fazendo acusações em qualquer situação que ache que pode tirar proveito.
Independente do clima delicado de uma pandemia, laboratórios de medicamentos tem a credibilidade e a confiança como fundamentais para sua atividade. Um país que tem no comando um político estúpido é um mercado de alto risco para qualquer negócio.
Como acontece em vários setores, enquanto Jair Bolsonaro não for democraticamente tirado do poder, para o mundo o nosso sofrido país permanecerá como um lugar indesejável para qualquer negociação decente.
Publicado em José Pires - Brasil Limpeza
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Tempo
Ao “acadêmico”, que no lançamento da revista Helena (Biblioteca Pública do Paraná) chamou haikai de “trovinha”. Quaxquáx! Ele vai carregar esse fardão pelo resto da vida. Do livro Boa Companhia, Companhia das Letras, organização de Rodolfo Witzig Guttilla. © Carta Capital
Publicado em O irritante guru do Méier
Com a tag academia paranaense de letras, Carta Capital, millôr fernandes
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Flagrantes da vida real
Briga de cachorro grande. © Maringas Maciel
Brasil Limpeza
Publicado em José Pires - Brasil Limpeza
Com a tag José Pires- Brasil Limpeza, jota
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Retta
© Rodolfo Pajuaba
“paraporque jesustificar a desobra dobra do retta, o mais curvo dos criadores do plantel local? ao falo ” não fique doente, ficção” passo a palavra. retta sempre foi pedra de escândalo. fonte de pânico. alteração. sub-supra-versão. acidente que aleija. acaso que enche o saco. a droga é que esse experimentador(não dá pra passar por cima bons mocinhos)tem um puta nível de competência na manipulação dos códigos. humor branco, amarelo. humor. vermelho. humor. azul. a coisa do retta se situa na terra cinzenta-de-ninguém. esses extremos guestalticos e cromáticos. essa fornocomunicação, que brinca de parecer tão facsimilar à primavista é uma introdustria, monstrução. sua imagem favorita : código devorando código. a fêmea do louva-deus come o macho depois da cópula, para refazer as forças. trocadilho entre dois ou mais códigos: traducadilho. arretação. cartoom. foto. filme. design. desenho. desígnio. lay out. lay in. enquanto menores cultivam o tema retta teima. o traço. a obra:tão difícil porque transparente transa aparente de entender + que conteúdo. toda significado. eros tanatos. no duro o seguinte: (como retta diz quando fala sério) vida e morte. vida e morte no trabalho deste gaúcho que (felizmente) se encontra entre nós”.
Publicado em Geral
Com a tag luiz carlos rettamozo, paulo leminski, Rodolfo Pajuaba
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Ele
© Tânia Meinerz
Publicado em Ele
Com a tag © Tânia Meinerz, biscoito fino, fraga, José Guaraci Fraga, porto alegre, Seguinte:
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Os negócios de Natal do delegado que isentou Flávio Bolsonaro de lavagem
Diretor da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, o delegado Erick Blatt, que isentou Flávio Bolsonaro da prática de lavagem de dinheiro, “contratou a namorada para a produção e a entrega de cestas de Natal para os associados, quando o estatuto da ADPF veda a contratação de cônjuge ou companheiro por dirigentes”, diz a Época.
Uma representação feita por associados para o presidente da ADPF questionou o pagamento de R$ 34,2 mil a Jordana Almeida, namorada de Blatt, para fornecer cestas de café da manhã.
“O documento estimou que cerca de R$ 100 mil podem ter sido gastos com as cestas de Natal em 2020.”
Em resposta aos colegas, o velho conhecido de Flávio afirmou que Jordana não é sua companheira porque ele ainda está em processo de divórcio. “Ela não é minha esposa ou companheira. Infelizmente ainda sou casado e estou em processo de divórcio.”
Publicado em Antagonista
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Retrospectiva do Brasil de 2020
Foi o ano repleto de atenções para Bolsonaro e seus aliados do Centrão que, discretamente, elegeu mais de cinquenta por cento dos prefeitos no Brasil.
A omissão governamental contribuiu para quase 200 mil mortes pela Covid-19.
As fake news da campanha presidencial continuaram com a negação da ciência, das rachadinhas, da corrupção e com frases de impacto.
A troca de ministros da Saúde até a posse de general que atrasou o repasse de verbas do combate à pandemia, tudo isto e mais um pouco, deixam o Brasil em último lugar na fila na vacinação nos países da América do Sul.
Em 2020 ouvimos palavras de ordem ditas pelo Presidente e aliados pelo fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal. Até uma noite de fogos de artifício em cima do STF, contra seus ministros, ocorreu.
Caíram as máscaras dos principais paladinos da Lava-Jato, segundo reportagens, planejavam prender dois ministros do STF, assim abririam duas vagas?
Aposentou-se do STF o Ministro Celso de Mello, e demorará algumas décadas para aparecer alguém como ele, naquele local.
Em 2020 o governador justiceiro carioca e o prefeito bispo do Rio de Janeiro foram presos, e os outros em situação semelhante?
Os principais pesquisadores das vacinas contra a Covid-19, nos centros de excelência do mundo, são brasileiros, refugiados do próprio país, que desinvestiu em ciência.
As tribos indígenas, a fauna e a flora brasileira em 2020 foram castigadas com queimadas, a expansão da pandemia, o afrouxamento da legislação ambiental, a grilagem, o garimpo e a ausência da proteção governamental.
Houve retrocessos de toda ordem na legislação trabalhista, sindical, previdenciária, ambiental, da proteção social, da cidadania, nas licitações, no combate à corrupção e nos direitos dos consumidores.
A economia andou para trás, desinvestimentos, queda do IDH, desvalorização da moeda, desemprego de 15 milhões e a velha desculpa de que tudo é fruto de fatores externos e não do desgoverno na economia
Terras brasileiras, estatais lucrativas, jazidas de minérios, águas e energia foram vendidas pelos estados e pela União. Tudo para grandes bancos e grupos estrangeiros.
O Brasil será o último país do mundo a vacinar seus cidadãos isto inaugurou o turismo sanitário dos brasileiros ricos viajando para o exterior para serem vacinados
Coisas boas: houve maior solidariedade entre diversos setores da sociedade, o racismo estrutural veio a público e mais pessoas discutiram o tema.
2021?
Publicado em Claudio Henrique de Castro
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Coração de Aladim
paredes paredes paredes
que renda de sedes
que redes tramais
segredos segredos segredos
só gritos secretos
discretos sinais
paredes paredes paredes
se ledes se vedes calais
mistérios mistérios mistérios
pequenas verdades a mais
Não Natal
Recebi uma cartinha do Papai Noel. Logo eu! Não posso deixar de transcrever:
“Você é dos que nunca me pediram nada. Ser desacreditado tem esse viés prático: milhões de cartas pedinchonas a não ler, oh oh oh.
Foi a pouca quantidade de destinatários que me fez escrever a vocês, incrédulos, e não aos que têm fé em mim. Eles não entenderiam a difícil decisão que tomei. Nem eu estou bem certo, mas agora é tarde para voltar atrás.
Foram centenas de anos – mas quem está contando? ho ho ho – atendendo esperançosos, ansiosos, gananciosos, entre outras rimas. As pessoas apelam a mim por costume e eu, por hábito, jamais fiz ouvido de mercador.
Existo por uma razão razoável: para não desocupar o imaginário da humanidade. Não me custa manter essa antiguíssima tradição, distribuir ilusões a gente à beira da desilusão. O Natal é algo ilusório, sempre foi: fosse realista, não seria natalino.
Em 2020 não quero iludir ninguém. Vou ficar naquele lugar que a maioria acha que fica no Polo Norte. O trenó na garagem, as renas junto à lareira. É meu day off! Ops, quis dizer night off, ho ho ho.
Nada de encher o saco, cruzar o céu estrelado, descer chaminés inexistentes. Nem mimetizar, sob arvorezinhas piscantes, meus mimos fictícios entre presentes reais.
Para seguir a rotina, este ano eu teria de sair mascarado. Já pensou, máscara sanitária sobre a máscara de fantasia? Ho ho ho. Não posso me prestar a esse desserviço: o distanciamento social é mais importante que qualquer embrulho.
É melhor que eu fique fora das celebrações, das festas, dos ajuntamentos. Que não me usem como pretexto para arriscar vidas. Ano que vem libero geral.
Quem sabe você, entre aqueles que não acreditam no bom velhinho mas crê em medidas preventivas, possa retransmitir isso.
Muito agradecido pela temporária suspensão da descrença. Um inacreditável abraço do Papai Noel.”