7° edição do Plateau – Festival Internacional de Cinema Praia. Cabo Verde – África

Projeto realizado pela Werner Produções, o documentário “Se Não For Divertido Não Tem Graça” estreando sua carreira nos festivais, foi selecionado para a 7ª edição do Plateau – Festival Internacional de Cinema Praia. Cabo Verde – África. O Festival vai acontecer nos dias 26 a 29/11 online. Prestigiem!Direção|Vinicius Comoti – Produção|Teia Werner – Fotografia|Murilo Lazarin – Assistente de Direção|Matheus Petris e Sergio Bertovi – Edição|Rafael Lopes Formiga – Edição e Mixagem de Som|Ulisses Galetto – Trilha Sonora| Felipe Ayres- Captação de Som|Felipe Ribeiro – Assistente de Produção|Rafael Soares e Júlio Scholz – Coordenação|Mirna Werner – Captação de Recursos|Sauí Produções – Realização|Werner Produções Ltda

Sinopse – Um filme que passeia pela vida de Luiz Antonio Solda, figura central da cultura paranaense, na qual se destaca como cartunista, poeta, publicitário e principalmente como um grande provocador do cotidiano, atado pela ironia que perpassa toda a sua obra.

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A discriminação no atendimento ao consumidor

Uma recente pesquisa do Procon-SP revelou que 56% dos consumidores já se sentiram discriminados em uma relação de consumo, as principais queixas estão relacionadas em razão da condição financeira, cor de pele e sexo dos consumidores.

A indiferença, o descaso, a forma agressiva, a falta de atenção e até a negativa na venda de determinado produto, com alegação de que o consumidor não tem condições financeiras para comprá-lo.

Em 2019, pesquisa do mesmo órgão, revelou que a discriminação se dava pela falta de prontidão no atendimento do consumidor era pelo fato dele supostamente estar mal vestido, por exemplo, entrar em loja de bermuda e chinelo.

Lideraram as reclamações as lojas de roupas, calçados e eletroeletrônicos seguidas das financeiras, bancos, seguradoras e centros comerciais (shoppings).

A lei 7.716/89 prevê que serão punidos os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

Pela referida lei são considerados crime: recusar ou impedir acesso a estabelecimento comercial, negando-se a servir, atender ou receber cliente ou comprador e impedir o acesso ou recusar hospedagem em hotel, pensão, estalagem, ou qualquer estabelecimento similar.

Também estão previstas as condutas criminosas: impedir o acesso ou recusar atendimento em restaurantes, bares, confeitarias, ou locais semelhantes abertos ao público; impedir o acesso ou recusar atendimento em estabelecimentos esportivos, casas de diversões, ou clubes sociais abertos ao público; Impedir o acesso ou recusar atendimento em salões de cabeleireiros, barbearias, termas ou casas de massagem ou estabelecimento com as mesmas finalidades e; impedir o acesso ou uso de transportes públicos, como aviões, navios barcas, barcos, ônibus, trens, metrô ou qualquer outro meio de transporte concedido.

Estas condutas são consideradas crime se tiverem relação com a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

A lei não prevê o preconceito em razão de classe social ou da condição financeira, situações estas que lideram as pesquisas de discriminação e geram uma indenização por dano moral em favor dos consumidores.

 Fonte: www.direitoparaquemprecisa.com.br

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Querida urna

Você nem deve ter notado que não fui ao seu encontro este ano. Nem poderia me reconhecer né, todo mundo de máscara. Puizé, Urninha  amada: entre a Democracia e a Vida, em 2020 votei nesta.

Imagino que você tinha alguma expectativa comigo: um idoso vindo de um relacionamento com aquela velha prima sua, vestida de lona e enorme apetite por cédulas de papel.

Ah, caso ardente aquele, eu e ela recém-saídos da Ditadura, adorava me enfiar nela. Quando ela se aposentou, não tão ágil para pleitos tão intensos, e você surgiu – em plástico reluzente, faiscante de luzinhas, ruidosa nos plins-plins – meu coração teve um sobressalto tecnológico.

A desconfiança inicial, se você seria ou não vulnerável às fraudes, não resistiu às várias eleições que você esteve envolvida. Sua prima também sofria disso e nem por isso deixou de despertar paixões.

Nessa relação promíscua que você tem com qualquer portador de título eleitoral, o problema nunca foi com você, Urna adorada: o problemaço é sempre nós, os eleitores.

Nós e nossas escolhas equivocadas, nós e nossas incertezas e péssimas avaliações dos candidatos. Nós e nossa esperança de um novo Brasil parido das suas inocentes entranhas eletrônicas.

Acho que você compreende a minha ausência: evitei você para sobreviver à pandemia e um dia, vacinado, voltar aos seus bits em 2022.

E você deve intuir que nem só o vírus afastou agora os eleitores de você. A baita abstenção foi por outra doença contagiosa, o desencanto político. Esse que mina o país desde o golpe de 2016, agravado pela infecção direitista de 2018.

Enfim, meu bem: senti falta de você. E isso que desde 2006 só via você pra votar e trânsito. Quer dizer, ia até você como enamorado democrático, não como um fervoroso amante. Amantes da Democracia não se justificam né?

Daqui da minha masmorra quarentenal torço que você saia ilesa e isenta dessas eleições. Que o sufrágio não vire naufrágio e que do seu ventre cibernético saiam eleitos muitos negros e negras, gays e lésbicas e trans, e sobretudo jovens políticos imunes à politicagem e à corrupção.

E torço mais, meu amor: que os primeiros e segundos turnos jamais dêem lugar a coturnos. Eles odeiam urnas adoráveis como você.

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Caravan – penny_k. © IshotMyself.

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Playboy|1980

1980|Sandy Cagle. Playboy Centerfold

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“O tempo vem provando que estávamos certos”, diz Bolsonaro sobre pandemia

Jair Bolsonaro disse em vídeo divulgado nesta manhã pelos organizadores do G20 que o “tempo vem provando” que a política de seu governo para lidar com a pandemia de Covid-19 está correta.

“Neste ano, enfrentamos desafios sem precedentes na história recente. A cooperação no âmbito do G20 é essencial para superarmos a pandemia da Covid-19 e retomarmos o caminho da recuperação econômica e social”, afirmou.

“Desde o início ressaltamos que era preciso cuidar da saúde e da economia simultaneamente. O tempo vem provando que estávamos certos. Devemos manter o firme compromisso para trabalhar pelo crescimento econômico e a liberdade de nossos povos e a prosperidade do mundo.”

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Dia da Consciência Negra

Marielle Franco (Rio de Janeiro – julho de 1979|de março de 2018)

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Flagrantes da vida real

Reunião de trabalho: todos de máscara. © Maringas Maciel

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Dia da Consciência Negra

A cada 23 minutos um jovem negro é morto no Brasil. A cada 24 horas, 13 mulheres são assassinadas – negras, na maioria.

Dos quase oitocentos mil presos no Brasil, 40% respondem por crimes relacionados às drogas e quase outros 40% por crimes patrimoniais, cerca de 66,7% das prisões aconteceram em razão das condições sociais da pobreza e da cor e, no geral, pela falta de acesso aos direitos fundamentais.

O Brasil tem cerca de 334 células nazistas, divididos em 17 grupos distintos. A maioria está concentrada na região Sul e se encontra em expansão.

A Covid-19 no Brasil tem cor e classe social. Os grupos mais vulneráveis e têm endereço nas periferias e os mais afetados são da população negra. A pandemia, assim como a estrutura social no Brasil, discrimina a cor, o gênero, a classe social e a etnia.

A intolerância religiosa contra as crenças de matriz africana cresceu cerca de 56% em 2019; as redes sociais intensificaram os ataques racistas.

A Constituição garante que o crime de racismo é imprescritível, o Supremo Tribunal Federal equiparou a homofobia e a transfobia como crimes de racismo por reconhecer a omissão legislativa do Congresso Nacional.

Também deveriam ser imprescritíveis os crimes de corrupção, contra as mulheres e os crimes sexuais, que possuem penas brandas se comparadas com o que acontece na Europa.

A renda dos 1% mais ricos é 33,7 vezes a dos 50% mais pobres no Brasil. Somos campeões de concentração de renda no mundo e não temos impostos sobre as grandes fortunas.

Predomina o racismo estrutural no país que foi o último da América a abolir a escravidão.

Os poderes do Estado, a política e a sociedade estão realmente combatendo o racismo para transformar o Brasil numa sociedade tolerante, fraterna e igualitária como reza a Constituição?

Temos um discurso oficial que oculta, tolera, é indiferente e apoia as grandes desigualdades sociais e raciais no país? Este 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, é uma boa data para refletirmos esta realidade.

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Consciência Negra

paródia-afrodescendenteBillie Hollyday (para Dico Kremer). © Getty Images

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Bandeira

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Crivella chama Doria de ‘vagabundo’ e ‘viado’

Marcelo Crivella chamou João Doria de “vagabundo” e “viado”, em vídeo divulgado pelo presidente da escola de samba Império Serrano, apoiador de Eduardo Paes, o prefeito do Rio de Janeiro respondeu da seguinte maneira a uma eleitora que criticou as OSs da saúde:

“Eu entrei na Justiça contra esses vagabundos. Tinha dinheiro para pagar aos funcionários, eles pegaram e pagaram fornecedor, que tinha que pagar dia 10 de dezembro. Crivella chama Doria de ‘vagabundo’ e ‘viado’E faltou dinheiro. Todas essas OSs… Sabe de quem é essa OS de São Paulo? É do Doria. Viado! Vagabundo!”

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Bolsonaro, novamente

No início de junho eu havia prometido a mim mesmo e aos pacientes 15 leitores que se dão ao trabalho de ler os meus escritos, não mais falar do insano que assumiu a presidência da República e, com a sua irresponsabilidade, incompetência, perniciosidade e repetidas mentiras, tanto mal vem fazendo ao Brasil. Entendi, então, que de desequilibrado mental não se fala; trata-se. Pois, estou achando que, por mais verdadeira que seja aquela conclusão, não mais poderei cumprir a promessa. Sobretudo porque há momentos em que o silêncio e a omissão deixam de ser justificáveis e passam a ser delituosos. Sinto muito, meu prezado Rogério Distefano, mas estou aqui, de novo, com o inquilino do Palácio do Planalto.

Dias antes das eleições, o senhor Jair Messias Bolsonaro superou-se. Com o propósito de atingir o governador João Doria, que o assusta como adversário na eleição de 2022, comemorou o que seria o fracasso de um medicamento desenvolvido em parceria com o Instituto Butatan com o propósito de salvar vidas em um país que já contabiliza mais de 167.000 mortes pelo novo coronavírus. Um “evento adverso grave” teria ocorrido, o que levou a Anvisa, órgão do governo federal, a, precipitadamente, suspender a realização de testes com o imunizante. “Esta é a vacina que o Doria queria obrigar a todos os paulistanos a toma-la” (sic) – exultou o capitão defenestrado, proclamando: “Mais uma que Jair Bolsonaro ganha!”.

No dia seguinte, constatou-se que o evento adverso grave fora a morte de um voluntário que havia cometido suicídio… E aí, como ficou s. exª.? Não ficou. Trocou de assunto e chamou de “maricas” os brasileiros que adotam medidas de proteção contra a Covid 19.

Quer dizer, o homem não tem mesmo jeito. Nem com tratamento psiquiátrico.

Outro dia, recebeu um corretivo do general Edson Pujol, comandante do Exército: “O Exército não pertence ao governo nem a partidos políticos. E Exército é uma instituição de Estado, e sua missão não muda a cada quatro anos”.

No entanto, como registrou o jornalista Dacio Malta, filho de Octávio Malta, do tempo de Samuel Wainer, o governo está abarrotado de militares e “o Exército vem perdendo dia a dia a sua credibilidade, por participar de um governo dirigido por um cidadão que, segundo definição do general Ernesto Geisel, foi ‘um mau militar’”.

Ao ameaçar os EUA de Joe Biden com pólvora, então, o capitão Messias expôs definitivamente o Exército nacional ao ridículo.

Dacio tem certeza de que o capitão, na verdade, detesta o Exército. Ele se cerca de militares por algumas razões, entre as quais acreditar que eles podem ser úteis em caso de alguma emergência constitucional. Além do que, ao admoestar, humilhar ou despedir um militar, como comandante-em-chefe, ele se vinga da maneira como foi posto para fora do Exército.

Por outro lado, na Folha de S. Paulo, a colunista Mariliz Pereira Jorge disse o que nós todos gostaríamos de dizer. Faço minhas as suas palavras: “Não aguento mais ouvir a voz de Jair Bolsonaro. Não importa o que ele diga. Desenvolvi um tipo de fonofobia do presidente. Não suporto qualquer som emitido por ele. Tanto faz se está acuado, raivoso ou histérico. Se está feliz me irrita ainda mais, porque deve ser à custa da desgraça de alguém”.

E continua: “Aquela fala sem ritmo, ao mesmo tempo com pausas nervosas, típicas de quem não consegue formular um raciocínio, é gatilho para o sistema de repulsa entrar em ação. O sujeito abre a boca e minha cabeça dói, porque lá vem mentira, provocação, alguma atrocidade e um festival de preconceitos…”.

Mais: “Em 24 horas, ele diz que somos um país de maricas, comemora a interrupção dos estudos da vacina contra a Covid sobre o cadáver de um voluntário, desdenha de uma segunda onda da doença e quer resolver as relações com os Estados Unidos com pólvora. Quem mais consegue suportar isso?”.

Ora, Mariliz, os infelizes que o colocaram no poder e, idiotamente, ainda o tem como grande líder! Sofre, Brasil!

Publicado em Célio Heitor Guimarães - Blog do Zé Beto | Deixar um comentário
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Depois das eleições

1. Apesar do fim das coligações partidárias ocorrido em 2017, ainda tivemos vereadores eleitos com menos votos que candidatos que não entraram, a bizarrice do cálculo do quociente eleitoral continua;

2. A chamada postura de Centro não existe, é uma denominação para acobertar a setores camaleões, para dizer que são moderados e coisa e tal;

3. O Centrão cresceu como fermento no bolo da vovó, partidos do toma-lá-dá-cá abiscoitaram municípios importantes e, no geral, aumentaram sua poderosa influência;

4. A Direita Radical encolheu, Bolsonaro contaminou seus aliados com a derrota;

5. A Esquerda reduziu seus quadros em todo o Brasil, a esperança é São Paulo que poderá ser governada pelo PSOL;

6. Deputados estaduais e federais irão acomodar seus interesses como os novos prefeitos e vereadores, com o tradicional repasse de verbas por apoios explícitos, o tradicional “para você sorrir, tem que me fazer sorrir primeiro”;

7. Senadores olham impávidos do alto dos seus oito anos de mandato tudo que está acontecendo, salvo os que podem dançar em 2022, mas isto é detalhe;

8. Prognóstico para 2022? Os Bolsonaros e o entorno sabem que o fim está próximo salvo um golpe de Estado que não está descartado pelo Palácio do Planalto;

9. Saíram fortalecidas as bancadas BBBB, (Bala, Bíblia, Bola e Boi), prosseguem elegendo novos personagens com o “novo” discurso contra a corrupção, pela pena de morte, o agro é pop (risos), contra o aborto, contra as minorias e muito mais, do mesmo;

10. Astrólogos do Planalto predizem que 2021 e 2022 serão dois anos de negação: da ciência, do sistema eleitoral e das urnas eletrônicas, da pandemia, das vacinas e da Economia;

11. As estatísticas apontam que em 2035 o Brasil terá a maioria da população neopentecostal e daí…a política;

12. O desemprego e as contradições de um discurso do estado mínimo que deixa o povo às feras ainda, não conseguiram convencer parte do eleitorado em não apoiar candidatos neoliberais que não estão nem aí para as injustiças sociais do Brasil, segue o baile;

13. Se o eleitor é ignorante e não sabe votar, veremos o que os prefeitos que sempre prometem o mundo e os fundos farão com orçamentos municipais cada vez menores;

14. Os vereadores eleitos passarão pelos primeiros desafios: saber quem nomear em seus gabinetes e dar uma repaginada no visual;

15. Alguns setores de minorias foram eleitos, o que significar que o Brasil pode estar mudando para combater o discurso do ódio que foi tão vitorioso em 2018.

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