As moças de Minas: denúncia e alerta contra a ditadura

As editoras Anita Garibaldi, de São Paulo, e Ipê Amarelo, de Curitiba, estão relançando, em edição revista e atualizada, o romance-reportagem As moças de Minas, do paranaense Luiz Manfredini, um vigoroso libelo contra a ditadura militar brasileira e, ao mesmo tempo, um alerta contra as tendências totalitárias da extrema-direita na atualidade brasileira, que saiu do armário e foi para o combate de rua em defesa da truculência militar.

Em linguagem direta, incisiva, crua em alguns momentos, o livro narra a dramática história de cinco jovens estudantes presas em Belo Horizonte, em 1969, por suas atividades de resistência ao regime militar e os terríveis sofrimentos pelos quais passaram ao cair nas garras da repressão política. Ao contar essa história, Manfredini traça um panorama dos anos de chumbo da ditadura militar brasileira.

 Manuela impressionada

O livro impressionou Manuela D’Ávila: “Em As moças de Minas, Luiz Manfredini abre as portas de uma memória dolorosa, mas necessária, para que esse período dramático da nossa história – a ditadura militar – jamais seja esquecido pelos que o vivenciaram e não deixe de ser conhecido pelos mais jovens”.

O jornalista e escritor Emiliano José, ex-deputado federal pelo PT baiano, “As moças de Minas, que a gente lê de um só fôlego pela força da história e pelo talento do autor, é uma dessas contribuições inestimáveis à compreensão do que a ditadura era capaz de fazer com seus adversários”. Emiliano publicou, entre outros livros, o best seller Lamarca, o capitão da guerrilha.

Lançado originalmente em 1989, As moças de Minas foi dos primeiros livros a colocar sob foco a ditadura militar brasileira, ao lado de Em câmara lenta (Renato Tapajós), O que é isso, companheiro? (Fernando Gabeira) e Os carbonários (Alfredo Sirkis).

SERVIÇO – AS MOÇAS DE MINAS [Uma história dos anos 60] Editoras Anita Garibaldi/Ipê Amarelo 165 páginas – R$ 44,90 (com frete) – Onde comprar: WhatsApp (41) 99965-0704

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Hoje!

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Nem cloroquina, nem plasma, nem Remdesivir

Não, a hidroxicloroquina não funciona contra a Covid-19. Segundo o New England Journal of Medicine, um novo estudo realizado nos Estados Unidos e no Canadá descartou de uma vez por todas a eficácia do remédio.

Mas não é só isso: o Remdesivir e o plasma também devem ser postos na mesma categoria de placebos. O que resta? Cortisona e heparina.

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Adaleia. © TaxiDriver

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Sylvio Back

 escoteiro
quem procura
acha
daí eu beijei
sua racha

Edição da Tipografia Fundo de Ouro Preto, 500 exemplares numerados e assinados pelos autor. Projeto gráfico e composição de Guilherme Mansur. Prefácio de Paulo Leminski. Primavera de 1986.

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“O fim da tempestade está próximo”

“Coragem, o fim da tempestade está próximo”, diz Fernando Gabeira. “Tenho vontade de escrever isso, sem hesitações. Mas temo parecer muito otimista. No passado, velhos como eu muito otimistas me davam uma ligeira aflição (…).

Num texto anterior, afirmei que Bolsonaro estava derretendo. Baseava-me numa análise que está se confirmando nas pesquisas. Não sou otimista o bastante para supor que Bolsonaro vá se derrotar sozinho. Não basta se sentar na poltrona e acompanhar seus movimentos autodestrutivos.

Será preciso muito movimento, troca de ideias e, em caso de avanço, sensatez política para evitar que, no desespero, ele envolva as Forças Armadas numa trágica aventura.”

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Mural da História

barulhão

4 de fevereiro|2011

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Maradona – um gênio do humor

Se Maradona não tivesse sido jogador de futebol, poderia perfeitamente se aventurar pelo mundo do humor com igual destreza. Ele não era um gênio apenas…

Se Maradona não tivesse sido jogador de futebol, poderia perfeitamente se aventurar pelo mundo do humor com igual destreza. Ele não era um gênio apenas driblando meio time da Inglaterra, durante uma Copa do Mundo. Tinha tiradas verbais memoráveis e uma inteligência privilegiada, com respostas rápidas e observações precisas sobre o mundo do futebol, política e a infância miserável na favela de Villa Fiorito, na Argentina. Quase tão boas quanto Muhammad Ali.

Maradona dizia que havia crescido em um bairro privado de Buenos Aires. Privado de luz, água e telefone. Quando chegou para jogar no Boca Juniors, deu uma declaração dizendo que o time tinha menos definição que os televisores de Villa Fiorito. Nos potreros do bairro (campinhos de terra), contou que levantava tanta poeira durante as partidas que lembrava a neblina de Wembley. Certa vez o chamaram de “mágico” e respondeu que mágicos eram os moradores de Fiorito, que tinham que fazer mágica para viver com apenas 400 pesos por mês.

Ao jogar pela primeira vez no norte da Itália, pelo Napoli, a torcida local gritava índio para ele. Pena que esqueci de trazer meu arco e flecha para acertar algumas cabeças, respondeu. Seus embates com dirigentes da FIFA também eram memoráveis. Sobre Havelange, dizia que não podia confiar num homem que você lhe jogava a bola com os pés e ele te devolvia com as mãos. Sobre Blatter, afirmou que ele o tinha como um filho. Um filho da puta. Sobre Pelé, várias vezes ironizou as declarações do brasileiro dizendo que o Rei havia tomado os comprimidos errados. Quando fez o gol com a mão, saiu com a genial frase: “foi com a mão de Deus”, o que lhe valeu o apelido que carregou para o resta da vida na Argentina. Aliás, costumava se referir a Deus como “o Barba” e sempre que alguém fazia alguma coisa errada, ele dizia que “a fulano se lo escapó la tortuga”.

Isso para mim é particularmente engraçado porque, quando era adolescente, eu tinha uma tartaruga e vergonhosamente a deixei fugir. Se me escapó la tortuga. Mas é outra história. Outros termos que usava era “se le tomó el leche al gato” e “cabeza de termo”, que sinceramente me parece só uma descrição absurda tipicamente maradoniana. Porém, o absurdo sempre fez parte da vida de Maradona. A começar pelo absurdo que jogava com aquela perna esquerda.

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© Caetano Solda

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Playboy|1960

1966|Kelly Burke. Playboy Centerfold

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Diário da crise CCLIV

Caminhando pela Lagoa senti o sol de quase dezembro, sinal de que o verão está na porta.

Nesse sábado, véspera de eleição, há pouco o que dizer no Rio. O debate de ontem entre os dois candidatos, Paes e Crivella, não trouxe novidade. Nem um sopro de ânimo, porque discutiu-se muito pouco a cidade real. A notícia do dia foi a prisão do hacker português que, articulado com brasileiros, invadiu o site do TSE. Foi uma operacão rápida e bem sucedida, considerando que era um hacker instalado no exterior.

De qualquer forma, a segurança digital do governo está um pouco abalada. O Ministério da Saúde já foi atacado, o Tribunal Regional e o STJ. Além disso, num outro nível, descobriu-se que a empresa suiça que vendida programas de criptografia para as Forças Armadas brasileiras era uma subsidiária da CIA.

É possivel imaginar que os programas fossem todos elaborados de forma que a CIA conhecesse todos os seus segredos. A Covid19 continua avançando. Ouvi hoje uma entrevista da pneumologista Margareth Dalcomo. Ela acha que é um desafio para outras disciplinas entender por que as pessoas se arriscam tanto, por que desafiam uma doença tão perigosa.

Poderia tecer mil hipóteses aqui. Mas sinto que as pessoas necessitam de viver o que consideram suas vidas normais. Querem contato, festas, celebrações.

A campanha de São Paulo foi atingida pela Covid19. Guilherme Boulos testou positivo na véspera do ultimo debate. Terá de se isolar os dois dias mais importantes dos últimos meses.

De todas as maneiras, vou me preparando para votar amanhã na hora dos idosos, a partir de 7h. Escrevi um texto para o Estadão dizendo que das 56 cidades com segundo turno, o Rio vivia uma situação especial: um processo de decadência que se aproxima do ponto de não retorno. Creio que Eduardo Paes deve vencer. Precisará de sabedoria para superar os erros do passado e humildade para canalizar a contribuição social. Vamos em frente.

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Psicose

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