Bolsonaro acenando eternamente à beira do caminho

É um retrato patético desses tempos a cena de Jair Bolsonaro, nesta sexta-feira, passando cerca de 1 hora acenando a caminhoneiros e motoristas que trafegavam pela rodovia Régis Bittencourt. Não vai faltar bolsonarista interpretando esta idiotice como um grande lance instintivo de gênio da política, mas o paralelo mais próximo disso é o doido que vai para a beira da estrada acenar para quem está passando. A diferença é que o doido não causa prejuízo ao país.

Que resultado caro, este da eleição passada, com um erro eleitoral só comparável à eleição de Jânio Quadros e Fernando Collor, lembrando que no engodo de Collor houve a colaboração do PT, com Lula — sempre este enganador: e ainda tem quem duvide das suas tranquilas sonecas no sofá vermelho do delegado Romeu Tuma, no Dops. O covardão teimou em ir para o segundo turno, mesmo tendo sido amplamente avisado que seria derrotado por Collor, como aconteceu depois com o lamentável poste Fernando Haddad, fazendo-se de escada para Bolsonaro subir ao poder.

Voltando à beira da estrada, a ideia de jerico de Bolsonaro, segundo o jornal O Globo, causou um congestionamento de cerca de 5 km na Régis Bittencourt. Provavelmente é muita coisa para mentes bolsonaristas, mas a preocupação com congestionamentos nas cidades ou nas estradas não se deve somente à irritação que isso causa nos motoristas. No final, a paradeira acarreta em custos, devidamente incorporados à economia do país.

Um exercício interessante seria avaliar quanto foi o prejuízo com este sujeito sem noção acenando durante uma hora na beira de uma rodovia importante para a economia de São Paulo e do país. Claro que, inserido na quebradeira em que está o Brasil, o custo não deve dar em grande coisa. Mas levando em consideração que Bolsonaro como presidente está acenando na beira da estrada desde que tomou posse, vai ser de cair pra trás se alguém for colocar na ponta do lápis o prejuízo total desses quase dois anos.

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Mural da História

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Nitrato de ozônio

Curitiba voltou ao alerta laranja.  Um ato raro de firmeza do prefeito na pandemia. Rafael Greca ficou fortalecido com o nitrato de ozônio da pesquisa de intenção de voto.

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© Femen

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Perpetua. © IShotMyself

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Micuins

Quem nunca se coçou depois de rolar sem camisa na grama que se retire do assunto.

Antes de virar Micuim jornal digital, o micuim, animal pastoral, infernizou costas, espáduas, costelas, paletas, braços, pernas.

O micuim, que não é carrapato mas adora pele e couro, é marca de infância: pode até arder ao se relembrar folguedos, traquinagens, peladas em gramados baldios.

As mordidas ardidas do micuim, a pele avermelhada, a coceira aflitiva, breves passagens na derme infantil e juvenil. Daí em diante começam outras coceiras – no espírito, no cérebro, entre as pernas.

E chega-se à vida adulta com o hobby micuiniano: procurar sarna pra se coçar. Sem essa busca incessante talvez nem houvesse aventureiros, exploradores, cientistas, ativistas, jornalistas, humoristas.

Nem haveria a vara curta pra cutucar onças e os bichos nocivos da fauna política. Ir atrás da sarna pra se divertir aí já é derivação: ansiar pelo alívio após o prazer das provocações. Incomodar pra depois rir.

Com ou sem pandemia, com ou sem idiotas no poder, com ou sem novos jornais de humor, é dever não parar de rir.

Deve-se sorrir porque o sorriso é a única cauda que temos.

Deve-se dar risada para não ser solene. Dá uma trabalheira danada engomar atitudes ou fazer vinco no entusiasmo.

Deve-se gargalhar porque não existe eco melhor no vale de lágrimas.

Deve-se achar graça a qualquer preço, sobretudo porque a carestia impede que a graça vá de orelha a orelha.

Deve-se rir sem motivo porque nada é tão motivacional.

Deve-se aproveitar tudo que restou de engraçado neste mundo, ou até do outro.

Deve-se rir de si mesmo, para evitar sair do sério.

Deve-se soltar gaitadas pelo simples fato que é mais fácil que tocar sanfonas e acordeões.

Deve-se estocar risos para os tempos de piadas magras.

Deve-se buscar o risível por que de outra forma ele passa pela gente sem nos reconhecer.

Deve-se rir antes de dormir para acordar, quem sabe, com vestígios dele na cara.

Deve-se rir porque as desgraças vêm e vão, vêm em vão, vêm nos vãos, vêm nos vaus, vêm em vans. Elas vêm nos ver, e um dia ficam.

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O general do emprego

O deputado Ney Leprevost recebeu uma convocação irrecusável, que apela ao seu profundo paranismo: voltar ao governo Ratinho Jr como “um dos generais” (palavras do governador) da recuperação dos empregos no Paraná. Faz sentido. O governador não sabia do problema, para ele o Paraná vivia em plena empregabilidade. Ou, também faz sentido, quando o deputado Ney Leprevost deixou o governo para se candidatar a prefeito de Curitiba, o nível de emprego caiu assustadoramente no Paraná. Há crianças e idiotas que irão acreditar nisso.

Leprevost pediu o feriadão para desistir da candidatura e aceitar o retorno ao secretariado de Ratinho Júnior. Diz que irá consultar a família e os correligionários. Faz mais sentido ainda. A família não sabia que ele era candidato a prefeito, nem que tinha deixado o governo Ratinho Júnior na mais alta patente da carreira político-militar: general da arma do emprego. Os cinco dias também fazem sentido. O deputado e quase ex-candidato precisa tempo para consultar os 10% de eleitores que o apoiam para prefeito. Há crianças e idiotas, idem, ibidem.

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1973|2020 – 47 anos – Logo by Rettamoso & Solda

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‘É preciso deixar o presidente atrapalhar’, diz ministro Marco Aurélio

Depois de o ministro do STF Luís Roberto Barroso dizer que Bolsonaro apoia a ditadura e a tortura, o ministro Março Aurélio Mello veio com um pano do tamanho de um campo de futebol para passar sobre a questão. Ele disse: “É preciso deixar o presidente trabalhar”.

Mas pessoas próximas disseram que a frase foi mal entendida. Ele na verdade teria dito que é preciso deixar o presidente atrapalhar. Marco Aurélio, que já disse que só mordaça poderia calar Bolsonaro, na verdade estaria interessado em manter o caos institucional que deixa o Judiciário nacional mais politizado e mais forte. “Tem que manter isso aí”, teria dito.

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Tal pai, tal pata

O deputado Eduardo Bolsonaro propõe lei para criminalizar o Comunismo. O deputado sabe que o comunismo hoje só existe na Coréia do Norte. Portanto, sua lei só poderia ser aplicada fora do Brasil. O último comunista no Brasil morreu ontem sufocado pela estupidez nacional.

A cultura do deputado Bolsonaro não alcança a linha da Constituição nem dez dos manuais do professor Olavo de Carvalho, mesmo considerada a metodologia e a pobreza científica destes. O deputado Bolsonaro 03 faria melhor se fizesse lei para criminalizar o fascismo.

O deputado sabe do comunismo de orelhada e sabe do fascismo porque este lhe corre nas veias. Mas nunca irá se aventurar no criminalizar o fascismo. Daria um tiro no pé com a arminha-símbolo do clã e meteria na cadeia a si, aos irmãos, ao pai e aos malucos que votam na bolsoterva.

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Humortal!

Suprimento de Humor do jornal Brasil de Fato RS. Uma publicação mensal movida a maus ventos, piores eventos e baixos proventos. A gente procura sarna pra se divertir. Clique aqui!

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Socorro!

Creio que a minha dúvida é a de muitos brasileiros: abandono o Brasil ou desligo a TV? Do jeito que está não dá para ficar. É só morte, violência, ladroagem, patifaria, canalhice. Sei que a TV não é a culpada, mas adora. Começa cedo, de manhãzinha; na hora do almoço (ou logo depois), a Maju tira-nos o apetite ou faz com que ponhamos para fora o que havíamos comido. É uma coisa de louco! Na quinta-feira passada, foram exatos quarenta minutos de tragédia: guerra de quadrilhas no morro carioca, tiroteio, balas ao léu, uma mãe foi morta ao proteger o filho, invasão de domicílio, sequestro, milicianos dominando o território… A PM entra em ação: mais violência, mais sangue derramado… Aí, lembrei-me que a Maria Júlia nem havia ainda entrado na pandemia, o que, por certo, duraria mais meia hora. E teria também o capitão-reformado… Levantei-me, abandonei a TV e fui descansar no banheiro. Agora, estou digitando estas letrinhas.

Na TV, onipresente e permanentemente ligada em nossas casas graças à Covid 19, é uma nova emoção por dia. A mais recente é a protagonizada por aquela pastora-deputada que, em nome do senhor jesus, adotou 52 filhos e mandou matar o marido, que já fora um de seus filhos e genro. O serviço foi feito por outros três filhos. Agora, ela tem oferecido uma das filhas a quem interessar possa. Sim, eu sei que a televisão não inventa, mas faz questão de alardear.

Que o Brasil está uma desgraça todo mundo sabe. Basta lembrar quem está no comando. Mas é preciso enterrar todas as tragédias dentro de nossas casas todos os dias, de manhã à noite? Será que alguém, em algum lugar, não está se atrevendo a fazer alguma coisa boa, digna, alvissareira, capaz de elevar o nosso moral e oferecer-nos um mínimo de esperança? Se tem, a TV ignora. Não dá audiência. Pelo menos é o que me diz o meu filho, que é jornalista televisivo em atividade e afirma ser necessário proceder de acordo com a realidade existente.

Tenho certeza, porém, que ele, como eu, prefere quando a TV mostra a força que tem e o jornalismo brilhante que também sabe praticar. Como agora está fazendo a Globo, ao enfrentar, com competência e resultado, o prefeito carioca, também pastor evangélico e outro malandro de carteirinha, que, de olho na reeleição, mantém com o dinheiro público lacaios encarregados de silenciar a população que se queixa do péssimo atendimento da rede hospitalar municipal do Rio de Janeiro.

“O tempora! O mores!” – bradou Marco Tulio Cícero, nas célebres Catilinárias, no Senado Romano. Para quem não é versado no latim: “Oh tempos! Oh costumes!” E isso 68 anos antes de Cristo! Protestava contra os vícios e a corrupção de seu tempo, quando conspirações governavam Roma. O que diria hoje o notável tribuno?

O que me causa espanto (e pavor) é que a grande maioria do povo brasileiro é de boa índole, gente decente, trabalhadora, digna. No entanto, são as minorias criminosas que se sobressaem. Na política, da administração pública, na polícia, nas cidades e nas comunidades. A maioria, no entanto, silencia, esconde-se, tem medo. E os lugares vagos são ocupados pelos bandidos, pelos criminosos, pelos estupradores e pelos corruptos de toda natureza.

Na semana passada, completei 80 anos, coisa que jamais imaginei. Ou, melhor, como ensinava o meu querido e saudoso Rubem Alves, “desfiz 80 anos”. “Quando anos tenho? Não sei; sei quantos não mais tenho”. No meu caso, 80. Quantos ainda tenho, só Deus sabe. Um, dois, nenhum? É coisa para o Altíssimo responder. Só torço para que do outro lado, se houver outro lado, tudo seja diferente e não haja TV.

Digo a minha idade para dizer que, com todo esse tempo nas costas, pensei que já havia visto e vivido tudo. Não havia, como constato agora, em plena pandemia que nos prende em casa e nos tira a vida, neste Brasil de 2020, sob a proteção do Messias que não é aquele.

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O palanque de Bolsonaro no Vale do Ribeira, em São Paulo

O presidente Jair Bolsonaro participou hoje do lançamento do projeto de construção de uma ponte sobre o rio Pariquera-Açu, no interior de São Paulo. Com ele, o deputado Marco Feliciano (PSC), o prefeito de Pariquera-Açu, José Carlos Silva Pinto (PL), que falaram no evento.

Em cima do palanque também estavam os ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles, da Justiça, André Mendonça, os deputados Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Rosa Valle (PSB-SP) e Guilherme Derrite (Progressistas), o deputados estaduais por São Paulo Gil Diniz (PSL), Frederico D’Ávila (PSL), Caio França (PSB) e Matheus Coimbra (PSL).

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