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Municípios devem aderir aos planos estaduais de combate à Pandemia
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, negou pedido dos Municípios de Sete Lagoas (MG) e de Cabedelo (PB) para a suspensão dos efeitos de decisões da Justiça Estadual que os obrigam a seguir as recomendações e as diretrizes traçadas pelos governos estaduais para fins de enfrentamento da pandemia.
Em resumo, os municípios não podem desobedecer às diretrizes estaduais de combate à Pandemia.
A necessidade de coordenação entre os municípios e Estados não permite políticas diferentes na saúde pública.
Normas municipais de flexibilização do isolamento não podem ser contrárias à normas estaduais de isolamento.
Os municípios e os estados aguardam uma política nacional de combate à pandemia.
A União está com a palavra e pouco tem feito neste sentido, a começar com as trocas de ministros da saúde, e a falta de exemplos pessoais do atual Presidente neste assunto (e em outros).
Dos R$ 506 bilhões autorizados, apenas R$ 216 bilhões, menos de 43%, foram considerados executados (Agência Senado).
Os números das vítimas não param de crescer.
O povo está aprendendo, a duras penas, que discursos não dão emprego, crédito a pequenos empresários, e nem bastam para resolver os problemas coletivos advindos da pandemia.
Enquanto isto, os bancos dormem tranquilos na terra brasilis, os municípios e os estados se digladiam, e a União, faz a egípcia, isto é, cara de paisagem.
Publicado em Claudio Henrique de Castro
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A mulher do Queiroz bate um bolão
TEM HORA que dá vontade de imitar os bolsomínios e acampar com faixas e tochas em frente aos tribunais, como eles fizeram com o STF. Agora, como lhes convém, não fazem o mesmo com o STJ, cujo presidente concedeu prisão domiciliar para Protógenes Queiroz (preso numa Lava Jato séria ele entregaria a contabilidade da rachadinha).
O presidente do STJ, João Otávio de Noronha, na unânime reclamação de seus pares, deu também prisão domiciliar para a mulher de Queiroz, foragida como ele. Decisão grave, teratológica, como dizem os juízes quando a decisão contraria a lei e a jurisprudência. Não que os ministros devam ser militantes, compadres, parciais.
Mas o presidente negou prisão domiciliar a presos em risco de vida e concedeu à mulher de Queiroz pelo risco de ele ficar sem mulher. Há decisões de juízes que, em nome da independência e de lealdades inexplicáveis, escarram no senso de justiça. Essa mulher do Queiroz deve bater um bolão nas quatro linhas da cama.
Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário
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A falta que faz um líder como Ulysses no país desgovernado
No começo de 1983, quando o governo do general João Figueiredo já estava caindo pelas tabelas e a ditadura agonizava, um jovem deputado do PMDB de Mato Grosso, Dante de Oliveira, em primeiro mandato, apresentou projeto de emenda constitucional para restabelecer as eleições diretas para presidente.
Ninguém lhe deu bola, acharam que era apenas mais um maluco querendo aparecer, os caciques do partido desdenharam da proposta.
Só um lhe deu atenção, e foi o primeiro a assinar a emenda que ganhou o nome de Dante: Ulysses Guimarães, o presidente do PMDB.
Ulysses via ali uma bandeira na luta para restabelecer a democracia no país, golpeada 20 anos antes.
Teve que convencer primeiro seu próprio partido, dividido entre “autênticos” e “moderados”, no grande saco de gatos da oposição consentida pela ditadura.
Com seu jeitão de Dom Quixote, o já então veterano político paulista foi em frente, e logo ganhou a companhia de Lula, do recém-criado PT, de Leonel Brizola, do PDT, de volta do exílio tentando ressuscitar o trabalhismo, e de lideranças expressivas da sociedade civil.
Agora que a democracia está novamente ameaçada em nosso país, faltam uma bandeira e um líder como Ulysses, capaz de reunir as oposições numa frente ampla.
Já não temos interlocutores representativos e lideranças da sociedade civil como as daquela época, em que se destacavam Raymundo Faro, no campo da Justiça; Fernando Henrique Cardoso, na academia; D. Paulo Evaristo Arns, na igreja católica; Barbosa Lima Sobrinho, na imprensa, e uma penca de artistas de todas as áreas engajados na luta comum.
Sumiram os artistas, os grandes juristas, os intelectuais, os líderes estudantis, religiosos, sindicais e empresariais, que deram sustentação à cruzada comandada por Ulysses para despertar o povo nos grandes comícios das Diretas Já.
As referências que temos hoje na sociedade civil ainda são daquele tempo: Janio de Freitas, na imprensa, e José Carlos Dias na defesa dos Direitos Humanos.
Os principais partidos políticos foram dizimados pela Lava Jato, dando lugar à geléia geral do baixo clero do Centrão, de onde saiu Bolsonaro, e agora é a tábua de salvação do governo.
Em lugar dos bispos da CNBB, agora os grandes líderes religiosos atendem pelos nomes de Edir Macedo e Silas Malafaia, os neopentecostais que ajudaram a eleger o capitão e lhe dão sustentação nas suas igrejas.
Quem representa os industriais é Paulo Skaf, que não tem indústria, mas virou dono da Fiesp e dos patos amarelos, outra base de apoio de Bolsonaro. Continue lendo
Publicado em Geral
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Cinema
O filme é um olhar sobre a história social e cultural do Rio de Janeiro, desde o fim da escravidão até os preparativos para a Copa do Mundo 2014 e das Olimpíadas 2016, revelando um raio X de uma cidade de extremos, em todo o seu encanto e perigo. Através de imagens de arquivo e entrevistas inéditas, o filme conta com as participações de cidadãos ilustres como Ronnie Biggs, Fernando Gabeira, Eduardo Paes, Narcisa Tamborindeguy, Sany Pitbull, entre outros.
Gênero: Documentário|Diretor: Julien Temple|Duração: 1h 34 minutos|Ano de Lançamento: 2014|País de Origem: Brasil|Idioma do Áudio: Português IMDB: https://www.imdb.com/title/tt3875388
Padrelladas
Quando fui criança, em Palmeira, saía de casa a andar pela Rua Conceição, e nunca ia além do cemitério. Até aí, nenhuma novidade. Não é o que todo mundo faz?
Só para me distrair resolvi botar um vestido da finada. Meti também um batom bem cheguei. Não abri mão da peruca loura que cobria os ombros. Dei um trato nas unhas, esmalte de cor máscula porque sou um homem sério. Botei também uma cor na face. Desequilibrado nos saltos Luiz XV. Bem nesse dia filhos e netos inventam de me visitar.
Pelo menos uma alegria a pandemia me trouxe: Toda vez que olho no espelho vejo meu avô.
Publicado em Nelson Padrella - Blog do Zé Beto
Com a tag Diário da Pandemia, Padrelladas
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Fraga
O pastor Milton Ribeiro acha que as
universidades ensinam sexo sem limites.
Não aprendeu nada e continua limitado.
O novo ministro da Educação e o velho Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro anunciou o novo ministro da Educação e não há muito o que falar dele, pois mesmo se fosse altamente capacitado na área dificilmente conseguiria fazer um trabalho de qualidade no ministério. Na verdade, com Bolsonaro na chefia é impossível até mesmo chegar a um rendimento razoável.
É patética a condição em que entra este novo ministro. Como nada está de pé no Ministério da Educação, com funcionamento precário até no que é mais básico embora o governo já esteja na metade do segundo ano, na prática ele terá que passar um período como se estivesse em um governo de transição. Quem sabe, um dia eles comecem de fato a trabalhar.
O presidente é um homem de múltiplas limitações, sendo além disso muito autoritário, grosseiro e ansioso para que suas vontades deem resultado de imediato, de modo que ele passa o dia atazanando seus subordinados, até mesmo por canais externos ao trabalho de governo. Para pressionar, Bolsonaro usa até a máquina de fabricação de fake news, que felizmente vem sendo desmontada pela ação da Justiça e até mesmo pelas plataformas que ganham muito dinheiro com o clima de zorra política e cultural criada por elas próprias.
Bolsonaro e seus seguidores passaram dos limites até do Facebook e Twitter, empresas que lucram com a balbúrdia, abrindo espaços para a liberação dos piores instintos, para a desinformação e a manipulação política. Pelo que se soube, a família Bolsonaro ocupou as redes sociais com o estilo de um “Escritório do crime” em Rio das Pedras, com a diferença que, conforme descobriu o próprio Facebook, a sede deste escritório digital fica no Palácio do Planalto.
No início de abril, quando Luiz Henrique Mandetta ainda era ministro, na entrada de uma reunião ministerial ele foi questionado por Bolsonaro sobre uma notícia que havia circulado no fim de semana, falando da renovação pelo ministério de um contrato de R$ 1 bilhão firmado no governo Dilma. A notícia era falsa. E alguém acha que Bolsonaro não sabia disso? É capaz que soubesse até de onde tinha vindo o fake news, que afinal, para ele é um modelo de governo.
Para atrapalhar o trabalho de Mandetta durante a pandemia chegaram até a fazer um perfil falso dele no Twitter, onde saíam críticas a Bolsonaro como se estivessem sendo escritas pelo ministro.
Agora, em julho, logo que o Facebook desbaratou a rede de milicianos digitais bolsonaristas, revelando que o responsável trabalha ao lado do gabinete presidencial, como assessor de Bolsonaro, ele publicou em seu perfil verdadeiro o seguinte:
“Que feio! Então eram vocês… Quem poderia imaginar? O Facebook tirou do ar. Descobriu hoje? Demorou hein! Solidariedade a todas as vítimas das quadrilhas cibernéticas.” Continue lendo
Publicado em José Pires - Brasil Limpeza
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Máscaras
Publicado em Geral
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Podemos mudar o Protocolo da Morte
Faz quase três meses que o Planeta descobriu que o Vírus Chinês pode ser vencido em poucas horas desde que seja combatido no início da infecção (fase viral).
Governadores, prefeitos e grande parte da área médica e suas instituições de classe ainda conspiram contra a solução tentando impedir que os pacientes sejam tratados, logo após o surgimento dos primeiros sintomas, com hidroxicloroquina ou ivermectina, azitromicina, zinco e vitamina D, todas elas drogas baratas, não cobertas por patentes.
Parece filme de terror, mas todos os estados que têm apresentado o maior número de mortes pelo vírus mantem ativo o Protocolo da Morte, herança maldita deixada por Henrique Mandetta, na verdade uma orientação genocida por roubar dos pacientes, com o emprego de drogas inócuas como tamiflu, dipirona e xarope de guaco, a fase inicial, a mais apropriada para reverter a carga viral.
Reação
Toda vez que uma pessoa infectada deixa de ser tratada no começo, perderá 50% de sua possibilidade de sobrevivência com o agravamento da doença. Podemos, contudo, bombardear o Protocolo da Morte e expulsá-lo da Saúde Pública brasileira!
Como? Fui bloqueado mais uma vez no facebook, de modo que tive de interromper a estratégia que iria propor no Grupo de Amigos da Ivermectina, que eu criei, e também na minha página. É uma estratégia de dois pontos básicos:
1)- Iria sugerir aos médicos das minhas relações – Wilse Segamarchi, Ana Tabet, Cristiana Altino, Fernando Eustáquio, Ronaldo Do Val, Angelane Barcelos, entre outros – que desenvolvessem um protocolo de uso da Hidroxicloroquina, Ivermectina, Azitromicina, Zinco e Vitamina C para ampla divulgação à população brasileira. A orientação a ser dada seria para os cidadão brasileiros terem o protocolo no bolso para apresentá-lo ao médico que o fosse tratar com a solicitação expressa: “Quero ser tratado com esse protocolo!”
2)- Iria escrever também hoje aos advogados das minhas relações – Eduardo Virmond, Ruy Moraes, Denise Do Val, Raquel Duarte Martins, Fernando Maba, entre outros – que preparassem uma orientação detalhada de como instruir um processo contra todos os médicos, clínicas, hospitais que se negarem a tratar com as drogas que podem curar.
Inspirei-me nos primeiros casos de denúncias que começaram a pipocar nas redes sociais. Uma delas veio de Valter Mendes Jr., que quase é assassinado numa clínica de Brasília que lhe negou o tratamento adequado, embora o tivesse solicitado claramente ao médico. Valter relata que foi salvo “pelo gongo” – recusou-se a aceitar medicações inócuas e foi buscar o tratamento certo em outro hospital.
Publicado em Dirceu Pio - O Sobrevivente
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Idade média à brasileira
Ninguém duvida que há uma escalada de poder das religiões no estado brasileiro.
A Constituição assegura a imunidade de tributos e, a partir daí, vários impérios foram construídos, nas telecomunicações, estações de rádios e de televisão, imóveis, bancos, construção de templos gigantescos e, basicamente, uma forte e estratégica inserção na política.
A Constituição garante que o estado é laico, isto é, sem religião, mas pastores e diversos segmentos religiosos se elegeram e se somaram às bancadas da bala (polícias, repórteres policiais, etc.), do boi (latifundiários e assemelhados) e esse pacote revela a super e influente bancada da bíblia.
Pastores, bispos e ministros religiosos são nomeados para cargos estratégicos no poder executivo; governadores e prefeitos lhes beijam as mãos. Prefeituras de grandes e pequenos municípios não fogem à regra, e tais segmentos se multiplicam no Poder Legislativo.
Falta preencher os cargos das cúpulas do Poder Judiciário, mas isso é apenas uma questão de tempo.
A novidade da semana é pastor como ministro da educação, com tudo o que isto pode significar para o ensino no Brasil e a quebra da liberdade de pensar o divino – apesar de ele ter doutorado em Educação pela USP e fazer parte do conselho da direção da universidade Mackenzie.
O Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) têm grande parcela de culpa nisto tudo. No STF duas decisões paradigmáticas erradas contribuíram para esta escalada desenfreada.
A mais importante foi a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 2566 que não enquadrou o discurso de ódio e o considerou como mero discurso proselitista. Traduzindo: a propaganda da crença isenta pastores bispos e assemelhados de responderem pela propagação do ódio e da intolerância, pois estariam na liberdade de expressão religiosa.
Diferente do que o STF julgou quando entendeu que a liberdade de expressão não abrange o pedido de fechamento do STF e Congresso Nacional e nem o ataque aos ministros.
Neste sentido é que deveriam ter sido enquadrados os neopentescostais pelo discurso do ódio (hate speech), aliás, como o STF fez no caso Ellwanger (HC 82424). Continue lendo
Publicado em Claudio Henrique de Castro
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Nise Yamaguchi pede desculpas e diz ter sido mal interpretada
A médica Nise Yamaguchi, afastada pelo Hospital Israelita Albert Einstein, divulgou neste domingo uma nota em que pede desculpas “por expressões outras e interpretações errôneas sobre assuntos sensíveis ao grande sofrimento judaico”.
Nise diz que seus comentários, feitos em uma entrevista à TV Brasil, foram “objeto de interpretações não condizentes com suas convicções, foram manifestadas no intuito de expressar a maior dor que ela conhece”.
Como publicamos, o hospital justificou o afastamento da médica em razão de uma “analogia infeliz e infundada entre o pânico provocado pela pandemia e a postura de vítimas do Holocausto”.
Publicado em o antagonista
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Salles é denunciado à CGU
O ministro Ricardo Salles foi denunciado à Corregedoria Geral da União por desmontar a Comissão de Ética do Ministério do Meio Ambiente, diz O Globo.
Como Salles se recusa a assinar a portaria que designa os membros da comissão desde o ano passado, o colegiado, que deveria ter três titulares e três suplentes, tem hoje apenas dois suplentes. A denúncia foi encaminhada pela própria secretaria-executiva da comissão.
Um consenso amazônico
Numa semana em que esperava olhar um pouco para a frente, com Bolsonaro mais quieto, eis que ele contrai o novo coronavírus e retoma todo o seu discurso de negação e irresponsabilidade. Ele se contaminou na semana em que vetou a obrigatoriedade das máscaras em lojas, templos e presídios, contrariando a orientação científica internacional.
Fica difícil olhar para a frente com o caos criado no Ministério da Educação. Como retornar às aulas em escolas públicas sem um plano adequado? Algumas não têm sequer saneamento básico. E grande parte dos alunos não se pode integrar ao ensino a distância por falta de meios.
Mas o futuro, de certa maneira, pede passagem, na voz dos investidores internacionais e dos grande grupos econômicos do Brasil: eles não aceitam mais a política ambiental do governo para a Amazônia. Há quem ache estranha a procedência desse apelo pela floresta.
A ecologia, sobretudo nos Estados Unidos, sempre foi vista como uma dimensão da luta anticapitalista. Os próprios partidos verdes sempre se voltaram para a esquerda na suas alianças, muitos considerando o socialismo como o horizonte de suas aspirações.
Mas esse consenso de que ecologia e capitalismo não se encontram nunca vem sendo quebrado há muito por filósofos conservadores, como o inglês John Gray, por exemplo. O primeiro contato que tive com sua agenda verde para o conservadorismo foi em 1993, no livro Para Além da Nova Direita, uma crítica ao neoliberalismo. Gray formulava uma agenda para a Grã-Bretanha e partia do princípio de que havia muitas convergências entre o pensamento conservador e os teóricos verdes. Na verdade, ele acha que o berço de algumas ideias aceitas pelos ecologistas podem ser encontradas em pensadores como Edmund Burke.
Uma delas é de que o contrato social não envolve apenas anônimos e efêmeros indivíduos, mas gerações passadas, presentes e futuras. O diálogo da visão conservadora de Gray com a filosofia verde naturalmente passa por críticas ao anticapitalismo que despreza alguns benefícios das instituições do mercado e subestima os custos do planejamento central e seus efeitos catastróficos no meio ambiente, como, por exemplo, na antiga União Soviética. O livro de Gray é só uma das indicações de que conservadores buscam convergências com o movimento verde.
De modo geral, associa-se a visão conservadora ao neoliberalismo, abstraindo sua visão cética sobre o progresso, com suas ironias e ilusões. Aqui, no Brasil, assim como em muitos países do mundo, há a ideia de que o capitalismo, ciente da finitude dos recursos naturais, quer explorá-los o mais rápido possível, consumir tudo antes que a vida humana se torne impossível no planeta.
Essa visão, hoje, na Amazônia, é das forças bolsonaristas compostas por desmatadores, grileiros e garimpeiros, que têm pressa em retirar todos os frutos da floresta, destruindo-a e aos seus habitantes tradicionais. Infelizmente, uma concepção de defesa nacional, no meu entender anacrônica, fortalece esse caminho. Continue lendo
Publicado em Fernando Gabeira
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