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Centrão acredita que Weintraub será o “boi de piranha” do vídeo
Na avaliação de líderes do Centrão, a divulgação da reunião ministerial do dia 22 de abril favoreceu o presidente Jair Bolsonaro, mas tornou o ministro da Educação, Abraham Weintraub, o “boi de piranha” a ser sacrificado. É o que diz a revista Crusoé, ligada ao blog O Antagonista.
A avaliação de um influente líder do bloco é a de que, para se “salvar” perante o Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro acabará tendo de ceder à pressão da Corte e demitir o ministro. Na reunião, Weintraub afirmou que Brasília é muito pior do que podia imaginar e que, se fosse por ele, “botava esses vagabundos todos na cadeia, começando pelo STF”.
O ministro do STF Celso de Mello enviou as falas do ministro da Educação aos demais membros do STF para que “adotem medidas que julgarem pertinentes”.
Publicado em Geral
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‘Se vídeo mostrasse Bolsonaro trabalhando sério, ele perderia muitos eleitores’, diz analista
Se o vídeo da reunião ministerial mostrasse uma equipe altamente focada em combater a epidemia e na união do país, Bolsonaro hoje estaria sem qualquer base de apoio. A análise é do cientista político Márcio Reis. Para ele, Bolsonaro teria sérios problemas para explicar a seus eleitores que eles acabaram votando em alguém que trabalha pelo Brasil.
A comemoração nas redes bolsonaristas mostra que o presidente acertou em cheio no tom de suas falas. “Semana que vem ele vai aparecer soltando perdigotos em todo mundo, passando a mão no nariz e provocando aglomerações. Não, pera”.
O bolsonarismo vai pro ataque na tentativa de se defender do desastre causado por eles mesmos
Bolsonaristas estão atacando com ferocidade o ministro Celso de Mello, do STF, em uma ação concentrada, que vai de Olavo de Carvalho ao deputado Marcos Feliciano, claro que com a participação de seguidores e ainda mais ativa com os milhares de robôs. A máquina bolsonarista é turbinada artificialmente para parecer espontânea. O ministro mandou para a análise da Procuradoria-geral da República três notícias-crimes contra Jair Bolsonaro apresentadas por PV, PDT e PSB. Os partidos pedem o depoimento do presidente, a busca e apreensão dos celulares dele e de seu filho Carlos Bolsonaro, para passarem por uma perícia.
O bolsonarismo têm bons motivos para odiar o decano do STF. Relator do inquérito que apura se Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal, ele tem dado à investigação uma velocidade desconcertante para os governistas. Provavelmente podem surgir provas que sirvam a outro inquérito que perturba o sono de bolsonaristas, este a cargo do ministro Alexandre de Moraes, que vem trabalhando no chamado “inquérito das fake news”.
De qualquer modo, os inquéritos se cruzam, já que pelo que até agora se sabe dos casos que levaram a abertura de cada inquérito, os métodos empregados indicam que existe um comando central das patifarias que incomodaram os juízes do supremo, que não estão preocupados apenas com fake news espalhadas pelas redes sociais por robôs e idiotas úteis que servem a um projeto de poder de uma malignidade rara em nossa história política.
Esta direita desequilibrada ultrapassou limites, com uma afobação que não permitiu que eles notassem que ainda não haviam adquirido força suficiente para avançar na ousadia criminosa que alertou o STF do perigo para a democracia. Um exemplo prático sobre a dimensão desse risco está na pressão que vem enfrentando o empresário Paulo Marinho, que foi um dos principais apoiadores da campanha presidencial de Jair Bolsonaro. Na semana passada ele denunciou o vazamento da Operação Furna da Onça, da Política Federal, para Flávio Bolsonaro, filho do presidente.
Marinho sofreu ameaças de morte e teve que pedir proteção policial, além de ter tido indícios de que contas bancárias suas no Bradesco e no Banco do Brasil foram acessadas ilegalmente. Segundo a revista digital Crusoé, o empresário sofre também uma devassa em seus negócios, inclusive com a busca de informações “sobre as circunstâncias em que um apartamento de luxo na Fisher Island, em Miami, foi transferido para uma empresa ligada à mulher dele”. Segundo a revista, ex-amigos do empresário ajudaram a reunir as informações.
As linhas de investigação fatalmente devem se juntar nos inquéritos do STF, em outras investigações que podem surgir mais a frente ou mesmo com descobertas feitas pela imprensa, como aconteceu com as revelações de Paulo Marinho, que surgiram em matéria da Folha de S. Paulo, com a denúncia de que um mês antes da eleição de primeiro turno Flávio Bolsonaro foi avisado por delegado da PF sobre investigação na qual ele seria alvo e que atingiriam a campanha presidencial de Jair Bolsonaro.
Ministros do supremo já tiveram parentes ameaçados e eles próprios já denunciaram que foram alvos de invasão de privacidade, intromissões ilegais que atingem também jornalistas e políticos que fazem oposição a Bolsonaro. Claro que com o clima de conturbação criado pelo presidente e seus seguidores surgem ameaças vindas de malucos que não configuram ameaça real. No entanto, aloprados criando confusão e compartilhando fake news é o que menos preocupa. O que de fato é muito perigoso está mais acima, nos organizadores que estão por detrás de graves ameaças à democracia no Brasil.
Publicado em José Pires - Brasil Limpeza
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Estrume, bosta, sinônimos
Por mim colocaria esses vagabundos todos na cadeia, começando pelo STF.
Palavras de Abraham Weintraub no vídeo da reunião ministerial entregue ao STF, cujos ministros ainda não estão na cadeia – a menos que o general Augusto Heleno mande prendê-los pela quebra da separação dos poderes. Weintraub pode perder o cargo como bode expiatório dos pecados do chefe, o presidente, que na mesma reunião chamou os governadores João Dória e Wilson Witzel de “bosta” e “estrume”.
A reunião transcorreu com o decoro e o recato apenas superado nos bacanais da decadência do império romano. De útil só a misteriosa distinção que Jair Bolsonaro faz entre os governadores de São Paulo e Rio. Consultamos Betty Shafransky, revisora do Insulto, sobrinha de Rüdiger Shafranski, o biógrafo de Martin Heidegger.
Betty explica: ”É jogada de sinônimos. Não podemos esquecer que na juventude o presidente, para melhorar o português, montava palavras cruzadas para o Estadão. Foi cacoete do especialista: ‘estrume’, cinco letras = ‘bosta’; ‘bosta’, sete letras = ‘estrume’”.
Sessão da meia-noite no Bacacheri
The Professor and The Madman. A história real de dois homens ambiciosos que tentam concluir um dos maiores projetos do mundo: a criação do Dicionário Oxford. Um deles é o Professor James Murray (Mel Gibson), que tomou a decisão de iniciar o compilado, em 1857, e o outro é Doutor W.C. Minor (Sean Penn), que contribuiu com mais de 10.000 verbetes para o dicionário estando internado em um hospício para criminosos. Os dois têm suas vidas ligadas pela loucura, genialidade e obsessão.
A produtora Voltage Pictures não queria permitir que Mel Gibson e o diretor Farhad Safiniafilmassem cenas em Oxford, na Inglaterra, porque o orçamento já havia estourado e as gravações estavam atrasadas. A saída foi usar a Universidade de Trinity como locação substituta. Gibson e Safinia então deixaram o projeto e entraram na Justiça, com o objetivo de impedir que o filme fosse lançado, mas não tiveram sucesso.
EUA, 2019. Direção de Farhad Safinia, 2h 04min. No Brasil, O Gênio e o Louco. Pra rever na quarentena.
Publicado em Sessão da meia-noite no Bacacheri
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Hashtags da quarentena
A pandemia exige isolamento geral. E para que ninguém se imagine fora do apelo – como esses consumistas que dão mais valor ao shopping que à vida – convém ser direto com alguns. E a melhor forma é o chamamento pelas redes sociais, sites e portais. Para promover o reforço da quarentena doméstica, sugiro as seguintes hashtags:
Sensatos e prudentes #FiqueEmCasa
Bolsonaristas #MitifiqueEmCasa
Burocratas #AutentifiqueEmCasa
Catalogadores #ClassifiqueEmCasa, #QualifiqueEmCasa, #TipifiqueEmCasa
Chatos #ExemplifiqueEmCasa
Comunicadores #MassifiqueEmCasa
Conferidores #VerifiqueEmCasa
Cristãos #CrucifiqueEmCasa
Críticos #DesqualifiqueEmCasa
DJs #AmplifiqueEmCasa
Estatísticos #EstratifiqueEmCasa, #QuantifiqueEmCasa
Fisicultores #FortifiqueEmCasa
Hortifrutigranjeiros #FrutifiqueEmCasa
Indignados #DignifiqueEmCasa
Juízes #JustifiqueEmCasa
Machões #CoisifiqueEmCasa
Minimalistas #SimplifiqueEmCasa
Pacifistas #PacifiqueEmCasa
Papa #SantifiqueEmCasa
Pastores #MistifiqueEmCasa
Pedreiros #EdifiqueEmCasa
Personals #PersonifiqueEmCasa
Poetas #VersifiqueEmCasa
Químicos #DensifiqueEmCasa,#EmulsifiqueEmCasa, #FluidifiqueEmCasa, #LiquidifiqueEmCasa, #ModifiqueEmCasa, #PurifiqueEmCasa,
#SolidifiqueEmCasa
Recepcionistas e porteiros #IdentifiqueEmCasa
Revisores #RetifiqueEmCasa
Semióticos #SignifiqueEmCasa, #RessignifiqueEmCasa
Tabeliães #CertifiqueEmCasa
Terraplanistas #PlanifiqueEmCasa
Torturadores #EletrifiqueEmCasa
Etc.
Swift
envelhecer como o velho swift.
reler as coisas que escrevi
e exclamar:
“meu deus, como eu tinha talento
quando escrevi estas coisas!”
Publicado em Solda Cáustico
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O último tango de Gleisi
O INSULTO partirá para o kardecismo se sobreviver à pandemia. Ontem nos perguntávamos sobre o que era feito de Gleisi Hoffmann, que não fala, não ouve, não vê. Alguém ousou dizer que devia estar em quarentena, a dançar o tango em Paris com Lindbergh Farias. Qual não foi a surpresa ao lermos hoje nos jornais que a presidente do PT protocolou pedido de impeachment de Bolsonaro.
Por que isso de kardecismo? Porque sentimos a vibração e a presença de um espírito. Um espírito de luz, que acha que o impeachment é solução para maus presidentes, odiosos e odientos, mal intencionados, não para presidentas honestas, puras, vítimas de golpe. Se o PT pede o impeachment de Bolsonaro, ou Lula está gagá ou brochou. Quem cercar a aposta no bicho, acerta.
Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário
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Flagrantes da vida real
As listas telefônicas de Maringas Maciel, que também fez a foto.
Diário da crise LX
Dia cheio. Nada de surpreendente. Caiu Regina Duarte. Desde o princípio disse que Bolsonaro não a demitiu, porque esperava uma chance. Ele precisa constantemente alimentar os seus leões ideológicos, sua ala radical.
A visão cultural de um governo extremado é de fazer a guerra. Lembra-me um oficial do exército de Franco, na Espanha. Quando falam em cultura, saco minha arma-dizia ele.
Os extremos, no fundo, negam a cultura. Querem que seja apenas a extensão da propaganda partidária. O secretário que caiu, Roberto Alvim inspirava-se em Goebbels, que era um grande propagandista de Hitler.
O homem escolhido para a Funart demonizava o rock e dizia que o gênero leva ao aborto e ao satanismo.
O presidente da Fundação Palmares acha que a escravidão trouxe benefícios para os negros.
Enquanto isso, o governo dá as costas para o setor cultural atingido pela pandemia, sem compreender sua importância econômica.
Regina até que tentou agradar os radicais, numa entrevista, cantando música da ditadura, relativizando os mortos na pandemia, atenuando o impacto da tortura. Nem isso a legitimou diante deles.
Bolsonaro vive um momento especial. Negocia com o Centrão e oferece cargos que administram fortunas. Conhecemos essa história. Sempre termina em escândalos..
Diz a imprensa que o próximo a cair é o Ministro da Ciência, o astronauta Marcos Pontes. Ele foi ao espaço e sabe, por experiência própria, que a terra não é plana.
Não creio que no seu lugar virá um terraplanista mas sim um político do novo esquema de sustentação de Bolsonaro.
Os chineses anunciaram hoje um remédio para o coronavírus. Trata-se de anticorpo que reduz a carga viral e ainda imuniza por algum tempo. Creio que a base é o plasma de pessoas que já foram contaminadas.
Não estou seguro de quanto o remédio depende dessa matéria prima ou pode ser sintetizado no laboratório sem ela. De qualquer forma, países como o Brasil, já tem um contingente considerável de pessoas com anticorpos.
Há muitas lives acontecendo. Participo pouco porque não tenho tempo. Ainda assim, sempre que posso tento cooperar. Preciso de mais estudo, não dá para trabalhar e fazer lives. Ainda assim participei de uma conversa interessante com o grupo do Porto Digital de Recife sobre possiveis alterações no consumo; outra com Eduardo Paes sobre o Rio e sua crise profunda; uma, já mencionada aqui, com o embaixador Marcos Azambuja sobre a tempestade perfeita que se abateu sobre nosso país.
Ainda encontrei tempo para comentar um debate de três mulheres que estão na linha de frente na luta contra o Covid, a reitora da UFRJ, a presidente daa Fiocruz e a secretária de planejamento de São Paulo.
Os dias passam rápidos e quase nem tenho tempo de escrever esse diário. Às vezes, saem erros e os leitores já me chamaram a atenção. Vou dedicar um pouco mais à revisão.
Pretendo escrever um pouco sobre como eram animados os tempos em que lutávamos contra a ditadura, assembléias, marchas, reuniões, e como são esquisitos os dias de hoje.
Até parece que morremos todos e nos encontramos nesse centro espírita que é a rede. Nossos espiritos pixelizados baixam, trocam ideias e desaparecem no éter. Até a próxima sessão.
Publicado em Fernando Gabeira - Blog
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Mural da História
Publicado em mural da história
Com a tag Charge Solda Mural, O Estado do Paraná
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Bolsonaro e Regina Duarte: uma relação masoquista chegando ao fim
Ao tirar Regina Duarte da Secretaria de Cultura, mandando-a para ser diretora da Cinemateca Brasileira, Jair Bolsonaro humilhou a atriz com uma promoção para baixo. Geralmente quando um governante é obrigado a fazer algum remanejamento, mas quer manter prestigiado um colaborador, costuma-se fazer a transferência para um cargo equivalente em prestígio, nem que seja apenas no aspecto oficial.
Pois Bolsonaro não teve este respeito com Regina Duarte. E o surpreendente é que ela aceitou a mudança, que foi na realidade uma tentativa do presidente livrar-se de um incômodo. Parece que não rolou o “casamento” entre o ex-capitão e a ex-atriz da Globo, conforme a expressão usada pelo próprio Bolsonaro quando os dois estavam acertando a entrada dela no governo há pouco mais de dois meses.
A mudança de cargo foi tão surpreendente que nem a direção da Cinemateca sabia que Regina iria assumir o comando da instituição. A Folha de S. Paulo conta que o atual superintendente, Roberto Barreiro, até estava em negociação com a própria atriz para resolver um problema da falta de repasse de verbas entre a Secretaria e a Cinemateca, cujo orçamento é de cerca de R$ 12 milhões.
Agora é Regina Duarte quem terá de implorar por esta verba, o que deve aumentar um pouco mais a humilhação imposta por Bolsonaro. Claro que a atriz não vai conseguir ficar nem na Cinemateca, o que deveria ser muito óbvio para alguém da sua idade, apesar de que não dá para esperar esta consciência de uma artista que arriscou um prestígio de décadas entrando em um governo quase pelo meio e já em péssimas condições. Coitadinha da “namoradinha do Brasil”: estimulou mais que ninguém o sadismo de Bolsonaro.
O caso de Regina Duarte é mais um que merece ser estudado, dessa atração pelo poder, que acaba dominando as vontades, levando tanta gente à mais servil submissão, mesmo que seja para um projeto político já muito ruim na origem e que, comprovadamente, está em condição miserável de qualidade. É curioso que alguém com tantos anos de vida não tenha referencial para compreender a diferença entre a ilusão e a realidade, ainda mais sendo uma artista. São os mistérios do fascínio pelo poder.
Publicado em José Pires - Brasil Limpeza
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