Mural da História

18 de fevereiro|2011

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Ministro rejeita pedido de apreensão do celular de Bolsonaro, mas manda recado

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido de feito por partidos de oposição para apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro. Em despacho, o magistrado respondeu que não havia legitimidade ativa dos autores do pedido. Celso de Mello também rejeitou a perícia nos aparelhos do filho Carlos Bolsonaro, do delegado federal Maurício Valeixo, do ex-ministro Sergio Moro e da deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP).

No entanto, o ministro Celso de Mello mandou um recado para Bolsonaro, que disse que não iria entregar o celular e que “ordem absurda não se cumpre”. “Contestar decisões judiciais por meio de recursos ou de instrumentos processuais idôneos, sim; desrespeitá-las por ato de puro arbítrio ou de expedientes marginais, jamais, sob pena de frontal vulneração ao princípio fundamental que consagra, no plano constitucional, o dogma da separação de poderes”, diz trecho da decisão.

Mello diz ainda que “na realidade, o ato de insubordinação ao cumprimento de uma decisão judicial, monocrática ou colegiada, por envolver o descumprimento de uma ordem emanada do Poder Judiciário, traduz gesto de frontal transgressão à autoridade da própria Constituição da República”

Para o decano do STF, Bolsonaro estaria sujeito a crime de responsabilidade em caso de recusa. “É tão grave a inexecução de decisão judicial por qualquer dos Poderes da República (ou por qualquer cidadão) que, tratando-se do Chefe de Estado, essa conduta presidencial configura crime de responsabilidade, segundo prescreve o art. 85, inciso VII, de nossa Carta Política, que define, como tal, o ato do Chefe do Poder Executivo da União que atentar contra ‘o cumprimento das leis e das decisões judiciais’”.

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Tempo

Em algum lugar do passado, Ivan Lins & Anna Maria Jopek. © Lina Faria

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A suspensão imediata do direito de dirigir

No dia 29 de maio deste ano, o Supremo Tribunal Federal (ADI 3951) decidiu ser constitucional o art. 218, inciso III do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

O dispositivo prevê que quando a velocidade for superior à máxima em mais de 50% (cinquenta por cento) da permitida, a infração é gravíssima e o infrator tem a suspensão imediata do direito de dirigir e a apreensão do documento da habilitação.

O fator multiplicador desta infração é três, assim a multa será de R$880,41(oitocentos e oitenta reais e quarenta e um centavos), mais 7 pontos.

Nas outras modalidades de excesso de velocidade (20% e de 20% a 50% do previsto) do CTB não há a suspensão do direito de dirigir e a apreensão da habilitação, mas o risco é praticamente o mesmo.

As normas de trânsito no Brasil são brandas e geram o elevado número de vítimas fatais e a invalidez.

Na Alemanha, as multas podem chegar a 680 Euros (R$4.404,60), uma única multa proíbe o motorista de dirigir por dois meses na cidade e um mês em rodovias.

Em Portugal, dirigir a mais de 60 km/h a 80 km/h, a multa pode chegar a 1.500,00 Euros (R$8.925,00), e a mais de 80 km/h a 2.500,00 Euros(R$14.875,00) (site portal do trânsito).

Não é à toa que a Alemanha e Portugal tem baixos índices de acidentes de trânsitos, se comparados com o Brasil.

Um acidente fatal pode ocorrer se o veículo estiver a 10 km/h quando, por exemplo, num estacionamento, empurra um pedestre idoso, e com o desequilíbrio ocasiona fratura gravíssima e até fatal.

Acidentes de trânsito que ocasionam morte somente vão à júri se existir o dolo eventual, isto é, quando o autor concorda com o resultado, preferindo arriscar-se a produzi-lo ao invés de renunciar à ação. Uma cambalhota da doutrina jurídica que dificilmente pune infratores.

Forte aliado desta indústria da impunidade é a ingestão de bebida alcóolica ou drogas que se tornou comum nas baladas, para logo após, partir para a direção do veículo.

Outra face deste problema são os baixos valores das indenizações para as vítimas e seus familiares. Enquanto não tivermos a resposta adequada para as infrações do Código de Trânsito Brasileiro continuaremos nesta frouxidão das regras que incentivam e permitem a cifra de milhares de vítimas decorrentes do trânsito no Brasil.

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Nem swing, nem mingle

A TRADICIONAL casa de swing de Curitiba pediu na prefeitura a redução de impostos. Quer rever a base de cálculo, coisa fácil de entender: o estabelecimento tem 200 metros quadrados com capacidade para 200 pessoas, ou seja, 10 casais. O swing é a brasileiríssima suruba, o sexo coletivo entre casais, sejam hétero, homo, trans, permanentes ou montados para a eventualidade. Dizem que o participante fica eroticamente surpreso quando no carrossel ele cai na vez do cônjuge.

O primeiro mandamento do swing reza que os casais devem se misturar com outros casais, formando grupos de quatro, oito, dezesseis ou quantos parceiros couberem no(s) espaço(s). O pleito da requerente decorre de a quarentena impor isolamento social, e o tormento para quem swinga, a exclusividade sexual. O doutor César Kubiak define o swing como “caleidoscópio da suruba”: você olha e vê um enrosco, continua a olhar, o enrosco vira maçaroca sem fios expostos.

Só casal curitibano vai ao swing para transar entre si, tipo motel com pornô ao vivo. Curitibano faz swing com quem conhece desde o maternal, que frequenta o mesmo clube. E em casa; as crianças na casa dos avós. Esse curitibano é o que ignora convidados estranhos em jantares; odeia o mingle, o swing de vestido soirê, terno e gravata. Uma delícia que não exige desmancha o penteado, não amarrota nem tira o vinco. Na quarentena, até dessa suruba estamos privados.

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Em Parnaíba (PI)

SAM_1379© Vera Solda

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Morre Christo, o artista que embrulhou em tecido pontes e palácios, aos 84 anos

Com a mulher, búlgaro radicado em Nova York criou algumas das obras mais impressionantes da arte contemporânea

O artista plástico Christo, famoso por trabalhos de escala gigantesca criados ao lado da mulher, Jeanne-Claude Denat de Guillebon, muitas vezes embrulhando monumentos no mundo todo, entre eles o Reichstag, em Berlim, e a ponte Neuf, em Paris, morreu neste domingo (31), aos 84 anos, de acordo com seus assistentes em seu perfil no Facebook.

Nascido Christo Vladimirov Javacheff, na Bulgária, e depois naturalizado americano, ele morreu de “causas naturais”, segundo o comunicado, em sua casa em Nova York.

A dupla formada com sua mulher, que morreu em 2009, se tornou uma das mais famosas do mundo da arte por trabalhos site-specific, ou seja, criados a partir do lugar onde seriam montados. Suas peças de natureza acachapante, muitas vezes efêmeras, podiam levar anos de planejamento e custar milhões de dólares para serem executadas.

Desde a década de 1960, Christo e a mulher se tornaram nomes incontornáveis num universo da arte que extravasava e implodia todos os limites impostos à escultura, em sintonia com vanguardas como a land art, que ganhava corpo nos Estados Unidos.

Eles se tornaram famosos no mundo todo em 1985, quando embrulharam a ponte Neuf em tecido brilhante, um trabalho que levou dez anos para ser elaborado e consumiu 100 mil metros quadrados de material reluzente, que se espelhava nas águas do Sena.

Há 15 anos, Christo, como ele e também a dupla ficaram conhecidos, estendeu 7.500 retalhos de tecido laranja gigantescos pelas alamedas do Central Park, em Nova York —o trabalho levou mais de 20 anos para driblar toda a burocracia antes de ser concretizado.

Outro embrulho, o do Reichstag, em Berlim, há 25 anos, também consumiu quase um quarto de século de negociações e US$ 15 milhões, em valores da época, para sair do papel. Christo transformou a atual sede do Parlamento do país num grande fantasma assombrando os dois lados da capital alemã, até poucos anos antes separada ao meio pelo muro.

Nos anos depois da morte da mulher, Christo se dedicou a realizar alguns dos planos elaborados pelo casal. Um de seus maiores sucessos de público foi uma instalação num lago no norte da Itália onde ele construiu enormes passarelas douradas flutuantes —270 mil espectadores foram caminhar sobre as águas ali ao pé das montanhas.

O projeto italiano ecoa uma obra da década de 1980 em que o casal construiu em Miami uma série de ilhas de plástico cor-de-rosa na baía de Biscayne, considerado um marco na revitalização urbana do balneário americano.

Há dois anos, em Londres, ele ergueu sobre um lago uma enorme estrutura com 7.000 barris de petróleo coloridos inspirada na forma das sepulturas do Egito antigo.

Um dos primeiros trabalhos ao lado da mulher, marroquina que conheceu em Paris depois de ter estudado em Viena, aliás, também usou barris do combustível para bloquear uma rua da capital francesa em protesto contra a construção do Muro de Berlim.

Seu último projeto seria embalar o Arco do Triunfo parisiense em tecido, aguardado como a grande atração da temporada de outono das artes em Paris. Agora, segundo seus colaboradores, o projeto deve seguir adiante, mesmo que abalado pela pandemia do coronavírus.

Ele deixa o filho Cyril Christo, fotógrafo e cineasta e ativista dos direitos dos animais.

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Adeus, capitão coronavírus!

Cumpre-me informar ao distinto público – mais especificamente ao universo de quinze leitores que ainda leem estes meus escritos – que, a partir deste momento não mais lerão, sob a minha assinatura, nada sobre o senhor Jair Messias Bolsonaro. De desequilibrado mental não se fala; trata-se.

E como não sou médico nem psiquiatra, excluo a aludida figura do espaço que a generosidade do mestre Zé Beto me concede. Ele (o excluído) que continue disseminando o ódio, a intriga, a desunião, a farsa, a mentira, o confronto entre brasileiros… Continue frequentando lanchonetes e padarias, sem máscara protetora e sem a menor preocupação com seus semelhantes (quantas UPAs, quantas UTIs, quantos hospitais de campanha ele já visitou?). Continue distribuindo abraços, apertos de mão, perdigotos… Ele é uma pessoa perversa, perniciosa, desagradável, desprezível, deplorável – o mal em pessoa –, cuja ação, presença ou mera citação causa desolação, dor, aflição e mal-estar.

Tem feito muito dano ao Brasil, à saúde, à cultura, à educação, à decência e à esperança do povo brasileiro. Tem feito muito mal às instituições nacionais, à democracia e à liberdade. Não votei nele e não o reconheço como presidente do Brasil. Ah, ele foi eleito. Hitler também foi. Mas, por mim, basta! Que Satanás – que ele tão bem conhece e com quem convive – o carregue!

Sei que esta minha atitude pífia, restrita e até ingênua não tirará o sono do capitão-presidente, de seus asseclas e de seus insanos apoiadores. Mas eu, com certeza, dormirei muito melhor.

Publicado em Célio Heitor Gumarães - Blog do Zé Beto | Deixar um comentário
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Mural da História

imprensa-canalha-requião-26-3-200926|março|2099

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Absolut

Emmanuelle Riva, Paulette Germaine Riva, 1927|2017| © LePress

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Bolsonaro volta a participar de manifestação em Brasília

Jair Bolsonaro voltou a participar de uma manifestação pró-governo na Esplanada dos Ministérios. Sem usar máscara, o presidente caminhou a pé rumo à concentração de manifestantes, que o receberam aos gritos de “mito”.

Acompanhado do deputado Hélio Lopes e do filho Flávio Bolsonaro, ele caminhou ao longo de uma grade que o separava de apoiadores. Apesar da distância da cerca, Bolsonaro cumprimentou simpatizantes e chegou a carregar uma criança no colo. Desta vez, a imprensa não foi autorizada a acompanhar a manifestação de perto.

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A tout seigneur tout l’honneur

VOCÊ GOSTA de ler? Melhor, você precisa ler – assim como o doutor Renato Kanayama? O doutor gasta fortunas em livros, tem 40 mil volumes em casa, para horror de dona Regina e sonho dos corretores de seguros e catadores da papéis. É o queridinho das livrarias de Curitiba e São Paulo.

Tanto ama os livros que bombardeia os amigos com transcrições de autores. Elas vêm no zap zap com o cacoete das letras capitais, recurso exigido para a ênfase no estilo do foro. Ao grande senhor a sua honra: ele nunca perpetra his his ou rs rs nas mensagens.

Por que lembrar um amigo? Ora, porque amigos são “o nosso melhor patrimônio”, como ensinava um outro, o saudoso Ronald Schulman. A certa altura da vida restam poucos amigos, pouco importa como se foram. A quarentena faz compreender o quanto representam em nossa vida.

RK tem sido desses amigos com a clivagem da leitura. Desde a universidade ele chega antes na leitura e nas editoras. Seu cérebro tem o algoritmo que resgata o autor, o título e faz o cruzamento das referências. É um chato, indispensável e adorável.

Nosso doutor ainda tem o vício incurável dos livros de Direito. Recusa admitir que o Direito acabou, trocado pela jurisconveniência. Já avô, com o horizonte cada dia mais próximo, importam os livros que ajudam na compreensão da vida.

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Mural da História

CAVALO-DA-CHUVA13 de janeiro|2010

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Flagrantes da vida real

narizO nariz mais bonito da cidade. © Maringas Maciel

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Fraga

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