Mural da História – 2010

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ONUPT

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Janja, agora também comendadora

LULA concedeu a Ordem do Rio Branco, no mais alto grau, a Janja, sua mulher e primeira dama. A ordem é a mais importante e distinta condecoração da República. O regulamento da honraria abre com este parágrafo “a Ordem de Rio Branco foi instituída pelo Decreto nº 51.697, de 5 de fevereiro de 1963, com o objetivo de, ao distinguir serviços meritórios e virtudes cívicas, estimular a prática de ações e feitos dignos de honrosa menção”. Pois bem, o que Janja fez para merecer a comenda? Uma coisa, casou com o presidente e, antes disso, deu-lhe amor e carinho quando preso pela operação Lava Jato. Lula fez mal? Não, fez igual – em maior ou menor grau mas no mesmo espírito – de seus antecessores. Como Jair Bolsonaro, por exemplo, que a concedeu para Micheque, sua mulher, que no governo do marido obsequiou o Brasil com vulgaridade e expressões de cinismo explícito.

No estrito teor do decreto abre-se um oceano de discricionariedade ao presidente da República para definir “virtudes cívicas, serviços meritórios e prática de ações e feitos dignos de honrosa menção”. Olhando o panorama histórico mundial, só vejo uma pessoa que mereceria a comenda por ser mulher de presidente: Eleanor Roosevelt, primeira dama de Franklin Roosevelt em quatro mandatos, que além de ser ator decisivo na área social durante o governo do marido, fez-se ainda mais ativa depois de viúva. A comenda para Janja vem de um decreto propositadamente aberto, vago, como os decretos dos imperadores romanos, cuja legitimidade vinha da definição imperial do “lex est quod Caesar placuit”, lei é aquilo que agrada ao imperador. A prática de comendas e faixas é de sabor cucaracha, bananeira, vazio, vaporoso e fluido, cínica e hipocritamente viciado pelo desvio de finalidade. O presidente, feito coronel do cutelo e baraço mima a mulher pela intimidade conjugal, alheio ao mérito público e patriótico.

A cláusula difusa e imprecisa da norma que regula a comenda serve exatamente para isso. No tempo da outra primeira dama, Marisa Letícia, Lula beijava a mulher como demonstração de carinho. A comenda para Janja está dentro do currículo que ela inventou: o da “ressignificação”, que ainda custará caro nas relações internacionais, como dar palpite sobre o conflito da Palestina e sobre a eleição de Javier Milei. A honraria de Lula para a mulher lembra a justificativa do político fisiológico que criticado por dar emprego à mulher e à mãe, defendeu-se com a motivação serve para Lula: cabe perfeita na comenda que nosso presidente deu a Janja: “Ambas merecem, uma porque me pariu, outra porque dorme comigo”. Se Janja pelo menos brindasse o Brasil com dois Lulinhas … afinal, os filhos de Marisa Letícia estão injustamente esquecidos com o protagonismo de Janja, igual a Micheque nos isolamento dos zerinhos do marido.

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Todo dia é dia

Arnaldo Antunes|Revista AO – Academia Onírica – Teresina|nº 2|dezembro 2011

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Flagrantes da vida real

Pinissilina, várias vezes ao dia, dá saúde e alegria.  © Maringas Maciel

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cardeais© L’Osservatore Romano

cardeais fazem coisas feias
e nem ficam vermelhos
com seu hábito
de esconder a sujeira
debaixo da batina
 
gozando da boa fé
exalam fel
como se fossem olores
falam de maria
mas não conhecem
nem dolores
 
Chico Cardoso e Édson de Vulcanis

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© João Urban

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Chronica brasilis – 2008

É extremamente intrigante perceber como os primeiros anos após a descoberta do Brasil, pelo que têm de escabrosos, estão mais para contos-de-terror do que para História propriamente dita.

Em meio a tantos relatos mais próximos da lenda do que dos acontecimentos, impossível desconhecer os que vão narrados na célebre Chronica Brasilis. O documento é tido por muitos como fraudulento, que dão sua origem no início dos seiscentos.

Mas, segundo outras fontes, a Chronica foi forjada em meados do século 19 por frei Damião de Santa Luzia para vingar-se da Corte, e impresso provavelmente em Coimbra, na tipografia de um tal Seleno Ciprião (ou Simeão) Barreiro (ou Parreira) de quem a História só guarda, e guarda mal, o nome. É exemplar pelo que devassa da cruenta alma de nossos antepassados.

Segundo modernos pesquisadores, só há dois exemplares da Chronica Brasilis: um na Torre do Tombo, em Lisboa, e outro na Biblioteca do Vaticano, havendo inclusive dúvidas se esta última possui mesmo o livro entre os seus milhões de títulos. O número de cópias a rigor não importa.

O relevante na Chronica Brasilis são as notícias que nos dá sobre os albores dos quinhentos cá na terrinha. Senhores, de cara, e em princípio, os acontecimentos que expõe são, em todos os sentidos, degradantes para qualquer brasileiro. De ontem ou de hoje.

Só para se ter uma idéia , assim que criado o sistema de capitanias hereditárias, em 1532, com vistas à colonização do Brasil, e mormente a Capitania de São Vicente (do rio de São Vicente até a nossa Ilha do Mel…), tudo era permitido aos colonizadores. Desde escravizar índios até estuprar “as nativas novas e virgens”. Com as bênçãos de Deus e o beneplácito del rey, nosso amo e senhor, claro.

Mesmo para quem justifica uma antropofagia aqui ou outra acolá – não aceitará alguns relatos que sob a pena fraudulenta (será? Há quem os considere autênticos…) de frei Damião de Santa Luzia, posto que retrato fiel, ainda que impiedoso, da desterrada alma luso-brasileira.

Aqui um dos cruentos registros: “Se uma silvícola emprenhar de seu senhor sem que este queira o fruto de seu ventre, poderá arrancar de dentro da selvagem o feto com as próprias mãos”. Tal indecente édito é igualmente acompanhado das bênçãos de Deus e dos “bons augúrios del Rey”.

Tivéssemos espaço e estômago, aqui ficaríamos a referir outros horrores permitidos, e praticados, pelos primeiros colonizadores da Terra Nova. Mas como o espaço é pouco e o estômago sensível, anote-se, na qualidade de fecho desta crônica lúgubre, as estatísticas a seguir.

Só em dois meses de 1552, foram transportados para Portugal, 12.507 papagaios, 7.800 macacos, 547 antas, justificando-se tão grande número de animais pelo simples fato de que de 70 a 80% deles morriam na travessia… Verossímel demais, gentil leitor, para se constituir apenas numa provocação do rebelado frei Damião de Santa Luzia.

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A expectativa pré-viagem

Cresceu entre os assessores do presidente Lula a expectativa de que ele anuncie os indicados à Procuradoria-Geral da República e ao Supremo Tribunal Federal ainda nesta semana.

Eles acreditam o presidente divulgará os nomes dos escolhidos até segunda (27), quando embarca para uma viagem à Europa e ao Oriente Médio.

Em conversas recentes, Lula afirmou que indicaria um PGR e um ministro do STF antes de definir com quem vai ficar a bilionária Funasa (Fundação Nacional de Saúde).

Também em outras conversas comentou que seria melhor não correr o risco de confrontar o Senado e sofrer uma derrota, a exemplo do que ocorreu com Igor Roberto Roque, rejeitado para o cargo de defensor público-geral da União.

Esse é um dos motivos que pesa a favor do subprocurador Paulo Gonet para a PGR e de Jorge Messias para o Supremo. Messias é evangélico, e Lula ouviu de petistas que até a oposição religiosa e bolsonarista apoiaria sua indicação.

O possível anúncio antes da viagem ao Oriente Médio e depois à Europa permitiria que os indicados corressem atrás de apoio no Senado antes das sabatinas na Comissão de Constituição e Justiça e de votos no plenário, onde os trabalhos terminam em menos de um mês.

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Arte é intriga (Millôr Fernandes)

guinski© Luiz Antonio Guinski

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Mural da História – 1980

este-jacaré-solda


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Quem procurar, acha

Livreto de postais, editado pelo Original Beto Batata. Desenhos de Benett, César Marchesini, Dante, Marco Jacobsen, Miran, Paixão, Pryscila, Rettamozo, Solda e Tiago Recchia. Patrocínio de Robert Amorim, Gilson Camargo Fotografia, Casarão do Cunha, Travessa dos Editores, Estúdio C e Leite Comunicação.

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Pacuzão

© Myskiciewicz

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