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Elas

meu-tipo-inesquecível-prochaskaA jornalista e atriz Cristina Prochaska viu seu sobrenome virar sinônimo de xoxota em uma malfadada transmissão de Carnaval, que se tornou um clássico televisivo dos anos 1980.  © João Raposo|Abril

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Mural da História – Solidariedade

curtam-cartum-glauco-100Em 1983, devido a um acidente de carro, desloquei duas vértebras da coluna, no chamado “chicote” e tive que usar colar cervical durante um bom tempo. Fui afastado do trabalho, para recuperação. Um dia, recebo em meu apartamento, no Bacacheri, a visita de Glauco e Paulo Caruso. Passamos a tarde conversando, jogando conversa fora em meu estúdio, trocamos figurinhas (nos conhecemos em Piracicaba, 1974, por aí).

Glauco era uma pessoa rara — são poucas as que praticam a humildade — esse dia foi marcante; confesso que não sei o que eles estavam fazendo em Curitiba. Talvez o Paulo Caruso saiba. Glauco, obrigado, onde quer que você esteja.

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Fraga

modelo-fraga-5© Tânia Meinerz

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Sinais de fumaça

contra-fumo© Ziraldo

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Flagrantes da vida real

Maringas Maciel por Maringas Maciel, craro, cróvis!

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A pira do governador

JORGINHO MELO, governador de Santa Catarina (PL), mandou recolher livros das escolas públicas. Na maioria destacam-se best sellers estrangeiros. Não explicou o porquê, muito menos o que vai fazer com os livros, limitando-se a afirmar vagamente que decidirá o destino no futuro. Eis alguns títulos: Donie Darko”, de Richard Kelly; “Coração Satânico”, de William Hjortsberg; “Lorraine Warren. Demonologistas; Arquivos Sobrenaturais”, de Gerald Brittle; “Exorcismo”, de Thomas B. Allen. A relação das obras entregues aos leitores infanto-juvenis é retrato da Santa Catarina que resgatou seu passado filo-nazista na adesão bolsonarista de seu eleitorado. Não que se perca muito com a retirada dos livros, lixo editorial na maioria.

Não faz sentido retirar livros sem os substituir pelos que seriam adequados, escolhidos por profissionais de educação e de pedagogia. A leitura não se presta só para instrução e lazer; também serve para estimular a si mesma. O pior livro, excetuado o Mein Kampt, de Adolf Hitler, muito difundido em Santa Catarina, é melhor que nenhum livro; a leitura é a ginástica do cérebro, pois estimula o espírito crítico. No melhor estilo terra-arrasada de seu mentor Jair Bolsonaro, o governador não criou comissão para selecionar leituras e livros; quando o fizer, pode surgir o mal maior, os livros de Olavo de Carvalho, o guru bolso-fascista.  Monteiro Lobato e outros clássicos, já atingidos pela censura do politicamente correto em escolas do Brasil, foram poupados da fogueira, a pira do governador.

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Ostras

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A última canção dos Beatles 

Este título está um pouco melodramático, mas é apenas para servir de clickbait (isca de cliques) e para marejar os olhos dos mais suscetíveis. Sendo o Mercado o que é, e sendo os Beatles o que foram, não duvido que daqui a cinco ou dez anos apareça alguma nova tecnologia capaz de fazê-los não apenas cantar juntos de novo, mas quem sabe até compor juntos.

Nunca duvidem dessa junção: Mercado & Tecnologia. É uma dupla mais inventiva do que Lennon & McCartney.

Nada mais adequado do que a última canção que reúne os quatro Beatles (dois deles já mortos) seja uma reconstrução eletrônica de uma gravação caseira. “Now And Then” foi uma fita demo gravada por Lennon em seu apartamento no edifício Dakota. Não pôde ser aproveitada para o projeto Anthology, de 1995, por problemas técnicos. Na época, era impossível eliminar os ruídos e fazer a separação entre voz e piano. Problemas que só puderam ser resolvidos agora.

Dizem que McCartney deu uma mexida na canção, eliminou trechos, cortou e emendou pontas. Está certo. Era assim que os dois compunham. Ninguém compõe versões definitivas das canções; chega-se a elas por aproximações sucessivas.

Esta música, lançada curiosamente no Dia de Finados (2 de novembro de 2023), vem se juntar a dois projetos excepcionais e recentes. O primeiro é o documentário Get Back, em três partes, dirigido por Peter Jackson a partir das gravações do álbum Let It Be. O segundo é a série McCartney 3, 2, 1, em que Paul e o produtor Rick Rubin conversam sobre a música criada pelo grupo.

Antes de ouvir a música, vale a pena ver o curta de 12 minutos onde se narra a sua produção:

“Now And Then” não se parece muito com o Lennon da época dos Beatles. É tipicamente o Lennon do Edifício Dakota em seus momentos mais introspectivos e melódicos. Lembra certas faixas de Walls & Bridges (“Bless You”) ou Imagine (“Jealous Guy”). Canções lentas, puxadas pela melodia do piano, distantes do Lennon roqueiro de guitarra em punho.

Numa entrevista, perguntaram a Lennon qual era seu principal talento como músico. Ele disse: “Sou bom na guitarra-base. Sei fazer uma banda pulsar.”

“Yesterday” foi uma virada-de-esquina na obra dos Beatles, porque permitiu a Paul McCartney desdobrar-se em “homem dos sete instrumentos”, indo para além do esquema guitarra-baixo-bateria e passando a utilizar todos os recursos que herdou de seu pai, Jim McCartney, ex-líder da “Jim Mac’s Jazz Band”. Sem essa virada, não haveria canções como “She’s Leaving Home”, “Honey Pie”, “Martha My Dear”…

Uma coisa que perdemos de vista às vezes é que grande parte dos grandes compositores de rock se viravam muito bem ao piano.  As composições de Lennon pós-Beatles denotam essa convivência com o instrumento. “Now And Then” pertence a essa vertente lírica, melódica, intimista, sem a preocupação de “fazer uma banda pulsar”. Uma espécie de “lado B” do Lennon eletrificado e explosivo de “Whatever Gets You Through The Night”, “Instant Karma”, “Cold Turkey” e por aí vai.

Um aspecto interessante desta “nova-velha” canção é sua letra – em princípio uma letra de amor, sem novidades poéticas. Mas dadas as circunstâncias excepcionais em que a canção foi recomposta e lançada ao público, é possível fazer uma leitura metalinguística de seus versos iniciais.

A letra em inglês diz:

I know it’s true, it’s all because of you

And if I make it through, it’s all because of you

And now and then, if we must start again

Well, we will know for sure that I love you

Basta deslocar esse “you” que dramaturgicamente se dirige à mulher amada, e imaginar que essa voz é a voz de Lennon, dirigindo-se aos seus três parceiros.

Eu sei que é verdade, é só por causa de vocês.

E se eu conseguir, é só por causa de vocês.

E, tanto agora quanto naquela época,

se formos recomeçar,

bem, saberemos com certeza que eu amo vocês.

“Now and then” é uma expressão coloquial que significa “de vez em quando”, “vez por outra”, etc., mas também “agora e naquele tempo” – ou seja, no momento atual (apenas dois sobreviventes, com mais de 80 anos) e naquele tempo em que eram jovens e Beatles. Um tempo que o próprio George Harrison celebrou na canção “All Those Years Ago” (1981).

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Grandes esportistas do Século 20

Derek Mostello – Provador  de supositórios, Itália, 1952. Mostello nasceu, literalmente, de cu pra Lua. Foi por isso que conseguiu quebrar a marca mundial de prova de supositório estabelecida por Mallavich Grevnik, búlgara que provou mais de 15 supositórios de menta e hortelã em dez minutos.

Derek morreu pobre, no anonimato, como provador de Buscopan na veia, depois de uma carreira meteórica.  Bundinha de Prata, como é conhecido até hoje,  tem uma estátua de bronze na praça de sua cidade natal, Palermo, naturalmente, de bunda pra Lua.

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O Hezbollah no Brasil

A Polícia Federal prendeu nesta quarta-feira (8) dois homens suspeitos de planejar ataques terroristas no Brasil. De acordo com a corporação, eles têm ligação com o grupo radical libanês Hezbollah.

As detenções ocorrem em meio ao conflito na Faixa de Gaza, entre o grupo terrorista Hamas e Israel.

A investigação da PF indica que os brasileiros foram recrutados pelo Hezbollah para promover atentados contra prédios da comunidade judaica e israelense no Brasil.

Além da prisão, a PF cumpriu mandatos de busca e apreensão em Minas Gerais, São Paulo e no Distrito Federal. Dois outros alvos de pedidos de detenção estão no Líbano.

Uma das prisões ocorreu no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, quando um brasileiro chegava de uma viagem ao Líbano. A outra foi na capital paulista.

Segundo a PF, recrutadores e os recrutados devem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terroristas e de realizar atos preparatórios de terrorismo, cujas penas máximas, se somadas, chegam a 15 anos e 6 meses de reclusão.

Os crimes previstos na Lei de Terrorismo são equiparados aos hediondos: são inafiançáveis, não podem ser perdoados com graça, anistia ou indulto, e o cumprimento da pena começa em regime fechado, independente do trânsito em julgado, o fim do processo.

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Textos grotescos

Imagina-te, Clódia, encontrei uma mulher inimaginável, belíssima. Ela é de Caicó. Jamais pensei que uma caicoense pudesse ter tais atributos. É tudo tão longe, não é? E a gente nem sabe direito onde é Caicó. E se existe. Pois existe e muito! A mulher é inteira existente. Existe em maravilha da cabeça aos pés.

Não te preocupes, mas balancei um bocado. É alta, loira, letrada! Conhece literatura de cabo a rabo. O marido, o professor Gutemberg, viajou anteontem para um lugarzinho perto daqui chamado Muriaé. Não deu outra. Já sabes. Mas a mulher tem tamanhas qualidades que fiquei tímido, lasso, brocha e despeitado. E ontem, odiento, mandei-lhe o primeiro poema aí de cima, Pois imagina-te, hoje me respondeu com o aí de baixo. Estou mal, prostrado. Manda-me algumas palavrinhas; Caicó, meu Deus! Vou comprar hoje mesmo um mapa desse Brasil bandalho. Que surpresas! Que país! Que grelos insolentes e cultivados tão de repente! Eu fedo, Clodinha? Manda-me carícias e um fio do teu pentelho. Ela se chama Líria.

(Contos D’Escárnio. Textos Grotescos, de Hilda Hilst)

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Bom dia, do Plural Curitiba

Hoje, quinta, 9 de novembro. Começa hoje o Festival Varilux! E também está rolando a partir de hoje a Restaurant Week.

Eu quero ver quando Zumbi chegar

O camarada da foto aí em cima é Fela Kuti. Só fui conhecer depois de adulto, pelas mãos do sábio Caio Marques. Uma pena, perdi uns 40 anos em que podia estar escutando a música genial que ele inventou. E se tem uma coisa que eu acho legal é contar pros outros quando a gente sabe de uma coisa bacana.

Em parte foi por isso que me deu a vontade de montar a primeira playlist do Plural: pra mostrar um monte de coisas legais que às vezes ficam meio escondidas sabe-se lá por quê. Em parte também foi porque música é uma das melhores coisas do mundo, e grande parte da boa música disponível no mundo hoje foi produzida por negros.

Então, no mês da Consciência Negra, montar uma sequência de sons feitos por músicos negros pareceu uma boa ideia. E, olha, ficou joia. Tem Billie Holiday, Cartola, Nina Simone, Cesária Évora e muita coisa que você já deve conhecer. Mas também tem muita coisa menos famosa e que vale a pena ouvir. E claro, tem muito Fela Kuti.

Clica aqui pra saber mais.

© Tiago Recchia

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Portfólio

Criação do cartunista que vos digita e Eugênio Thomé, Umuarama, poema de Paulo Leminski, 1989.

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