Ser mãe é padecer no paraíso – “Me preocupo com a ausência da mulher de casa. Hoje, a mulher tem estado muito fora de casa. Costumo brincar como eu gostaria de estar em casa toda a tarde, numa rede, e meu marido ralando muito, muito, muito para me sustentar e me encher de joias e presentes. Esse seria o padrão ideal da sociedade. Mas não é possível. Temos que ir para o mercado de trabalho”.

“A mulher nasceu para ser mãe. Também, mas ser mãe é o papel mais especial da mulher. A gente precisa entender que a relação dela com o filho é uma relação muito especial. E a mulher tem que estar presente. A minha preocupação é: dá pra gente ter carreira, brilhar, competir, consertar as bobagens feitas pelos homens. Sem nenhuma guerra, mas a gente conserta algumas. Dá pra gente ser mãe, mulher e ainda seguir o padrão cristão que foi instituído pras nossas vidas”.

De Damares Alves. – A afirmação é datada, de março de 2018, da assessora do senador Magno Malta. Damares, advogada e pastora evangélica, com a perda de espaço pelo chefe – que recusou a vice de Jair Bolsonaro – pode ser ministra de Direitos Humanos (ou Humanos Direitos, nas palavras de um dos generais do presidente), Igualdade Racial e das Mulheres.

Isso de “me preocupo com a ausência da mulher em casa” é do tempo em que se dizia que mulher que tem emprego prejudica o serviço da casa. Se a futura ministra quiser ficar em casa, ela pode: basta casar com um bispo da igreja, desses que nadam na grana do dízimo. Já isso de dizer que “mulher nasceu para ser mãe” é bobagem da grossa.

A ministra in pectore ignora a inseminação artificial e a barriga de aluguel, em que a verdadeira mãe ou não pode ou está impedida de gerar o filho. Ser mãe é circunstância, não destino. Se for assim, o editor do Insulto reivindica a vocação e glória masculinas de que “homem nasceu para ser pai”. O que também não é vantagem.

Gays e lésbicas têm-se revelado pais e mães mais devotados e presentes que os héteros estritos que “nasceram para ser” mães ou pais. Diga-se a bem da verdade que as palavras de Damares revelam mais um currículo perfeito, na medida, para o ministério Bolsonaro, em que os ministros têm que ser à imagem e semelhança do chefe.

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Zé Dirceu vem a Curitiba para lançar suas memórias

Escrito à mão, dentro de uma cela do Complexo Médico de Pinhais, o primeiro volume da auto biografia do ex-ministro Zé Dirceu será lançado em Curitiba, agora em dezembro, dia 10.

Durante quase 2 anos, o ex-ministro escreveu sua versão pessoal dos últimos 40 anos, passando pela trajetória de líder estudantil em São Paulo, a prisão durante a ditadura, o exílio em Cuba, o período em que passou anônimo em Cruzeiro do Oeste, aqui no Paraná, e o retorno à política como o maior quadro do PT. E entra no declínio da sigla, pelas denúncias do Mensalão e da Lava Jato e chega até à prisão de Lula.

Condenado a mais de 30 anos de prisão por corrupção no Mensalão , quando era o todo poderoso ministro chefe da Casa Civil, nome sempre lembrado como candidato a presidente, e por desvios de dinheiro da Petrobrás, Zé Dirceu conta histórias extraordinárias. Tanto do ponto de vista pessoal, no que refere aos grandes amigos, vivos e mortos, e na relação com (muitas) mulheres, como do político, sobressai no livro um homem que cabe totalmente naquele velho chavão de “sua história daria um filme”.

Mas no relato de Zé Dirceu o que se sobrepõe é a formação do PT, o primeiro partido de base do País, o esforço no longo caminho para a Presidência, os erros, as falhas, a superação e a tomada do poder. E leva a uma questão ainda mais intrincada de como um partido forjado num projeto popular, acaba com todas as suas principais lideranças acusadas de corrupção e presas.

Zé Dirceu não explica tudo, nem deve ter sido esta a intenção do primeiro volume, que lança em Curitiba. Mas apresenta pistas que deverão compor o segundo volume ou outros que virão. O lançamento será no próximo dia 10 dezembro, às 19 horas no Sintracom, rua Trajano Reis, 538.

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Playboy – Anos 50

1955|Marguerite Empey. Playboy Centerfold

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O desespero no velho de guerra

© João Carlos Frigério

Do Analista dos Planaltos – O quase ex-senador Roberto Requião desejava permanecer no comando do MDB do Paraná como presidente. O objetivo seria garantir empregos para os apaniguados, os que perderão as boquinhas no gabinete do senado, e continuar controlando as polpudas verbas dos fundos partidários e eleitoral.

Para se garantir, mandou fazer uma pesquisa interna, mas o resultado foi decepcionante para ele: 90% dos filiados e dirigentes regionais querem renovação – e Requião fora da presidência do velho de guerra. O motivo todos sabem: perda de deputados federais e vereadores , nenhum prefeito eleito em municípios grandes (e raros em médios) e ainda a quase extinção da bancada estadual, onde só sobraram o deputado Anibelinho e Requião Filho, que teve toda a força e os recursos do partido direcionados para ele.

Quando Requião percebeu a recente movimentação dos prefeitos do MDB para apeá-lo, correu convocando eleições, apesar de o mandato ter sido prorrogado para abril quando o pleito deveria ocorrer. Quer o processo agora , já em dezembro, em cima da hora, com os delegados por ele indicados como representantes provisórios dos municípios e sem campanhas nem debates ou discussões.

Uma eleição manipulada e sem democracia com muitos diretórios por ele destituídos e outros com votos de cabresto de pessoas indicadas e sem legitimidade . Os prefeitos e vereadores que se reuniram em Curitiba temem que Requião liquide de vez o partido e acabe com as chances dos candidatos nos municípios nas eleições de 2020, como ocorreu nas eleições estaduais onde o senador ficou em quarto lugar em Curitiba, cidade onde foi prefeito, deputado e três vezes eleito Governador. Ameaçam sair do partido se Requião continuar.

Já surgiram candidaturas alternativas e mais modernas como as dos deputados Sérgio Souza, em oposição ao velho cacique, e João Arruda pela situação. Talvez surja outra que concilie as alas em divergência. Quando faltam mandatos, o velho casarão da Avenida Vicente Machado é sempre uma alternativa para sacar passagens aéreas, viagens, contratar apaniguados, pagar advogados e usufruir das verbas dos fundos para campanhas eleitorais à vontade – e sem transparência, como ocorreu nos últimos anos.

Não será de estranhar que a manipulação do pleito acabe na Justiça, para desarmar o jogo marcado, restabelecendo a ordem natural: primeiro as eleições dos diretórios municipais e depois a do estadual.

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Quaxquáx!

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Um buraco de 1 bi e meio

Tudo que o Rio perdeu graças a Sérgio Cabral e quadrilha

No Globo de segunda-feira (3), o repórter Rafael Galdo somou os prejuízos aos cofres públicos do estado do Rio, levantados por 15 operações da Lava Jato no Rio desde 2016, e chegou à assombrosa quantia de R$ 1,5 bilhão. Este é o dinheiro que abasteceu as contas da quadrilha chefiada pelo ex-governador Sérgio Cabral e formada por seu ex-vice e sucessor, Luiz Fernando Pezão, secretários de governo, deputados estaduais, ministros de tribunais de contas e quem mais fosse necessário para manter o esquema funcionando com o que sobrasse da compra de casas de praia, joias, regabofes na Europa e outros artigos de primeira necessidade dessa turma. 

Segundo o Ministério Público e a Polícia e a Justiça Federais, o pagamento de propinas a Cabral e asseclas envolveu saúde, educação, segurança, obras, transportes, abastecimento e até a escolha do Rio como sede da Olimpíada. Seguem-se a isto a lavagem de dinheiro, evasão de divisas e ocultação de bens —somente Cabral teria R$ 340 milhões no exterior.

Galdo calculou o quanto esse buraco de 1 bi e meio representou em termos de construção, manutenção ou reforma de hospitais nunca executadas e consultas, partos e cirurgias que não puderam ser feitos —e isso apenas na saúde. Estenda agora o que foi desviado dos professores, policiais e servidores públicos, e terá uma ideia das causas da degradação do estado. Esse rombo remete diretamente ao dinheiro que deixou de circular nas ruas, às empresas que fecharam ou deixaram de ser abertas, aos negócios cancelados ou nunca realizados, às vagas abertas no mercado e jamais repostas. Mas o custo real da corrupção, maior que qualquer soma de dinheiro roubado, deveria ser calculado em fome, doença e morte.

Escrevi outro dia que Sérgio Cabral, condenado por enquanto a 197 anos de prisão, nunca mais poderia andar a pé por uma rua do Rio. 

Mas, claro, posso estar enganado.

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Duke

© Duke – O Tempo (MG)

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Zombando da lei e de todos

Fala-se bastante na insegurança jurídica e no papel que o Supremo Tribunal Federal, o STF, representa nessa dificuldade de se saber o que de fato vale no respeito à lei neste país e na responsabilização dos que ultrapassam o limite legal. Todo mundo sabe que se trata de uma linha maleável, na medida do poder político e financeiro do acusado. Nesse aspecto, a esquerda tem sido muito importante, ainda que de modo involuntário. Na teimosia da defesa do criminoso Lula, os petistas vêm permitindo aos brasileiros ter a plena compreensão do que se passava até agora de forma totalmente velada no âmbito da Justiça, com as maquinações pretensamente jurídicas que se misturam aos bastidores da pior forma de fazer política e de exercer o direito de defesa.

Nesta terça-feira o Brasil passa novamente por um dia tenso, no julgamento pelo STF de mais uma tentativa de manipulação do processo jurídico, o que é bastante facilitado por uma Corte onde valores institucionais e a própria Constituição pesam muito menos que os humores pessoais deste ou daquele ministro. Alguns agem às vezes como se fossem advogados de defesa de maiorais pegos em atitude ilegal, atuando inclusive como se fossem agentes políticos, buscando influenciar a população com opiniões totalmente fora do âmbito de suas atividades e da responsabilidade de cada ministro com a imparcialidade e o resguardo de sua função.

Novamente a tensão social vem de um pedido de liberdade para Lula, o ex-presidente preso por corrupção passiva e lavagem de dinheiro e que tem pela frente a possibilidade de outras condenações, em razão da quantidade de provas de mais crimes e do abuso pessoal e partidário com os cofres públicos como nunca se viu neste país. A tese desta nova tentativa da notória banca de advogados do chefão do PT chega a ser ridícula, na alegação de parcialidade de Sérgio Moro por causa de sua nomeação como ministro do próximo governo. Na tentativa de livrar Lula da cadeia, sua defesa levanta uma tese que desmoraliza todo o Judiciário brasileiro e agride também o bom senso, já que a alegação só pararia em pé se for considerado que um juiz de primeira instância exerce o pleno domínio não só sobre todo o âmbito da Justiça, do Ministério Público e da Polícia Federal, como também do processo eleitoral brasileiro, com extraordinária capacidade de previsão e manipulação, habilitando-o a dar a vitória a determinado candidato a presidente da República.

Espera-se que o STF não conceda a Lula e seu partido este direito de zombar dos brasileiros, o que pode instaurar uma indignação coletiva sobre a qual se teme as conseqüências. No entanto, o fato da mais alta Corte estar se ocupando de uma tese tão absurda revela uma origem da insegurança jurídica e social que vive o país: é a segurança dada aos acusados de terríveis ilegalidades para que possam fazer de tudo, mesmo com argumentos sem sentido jurídico, agredindo a inteligência dos brasileiros e sua tolerância, com o risco da desmoralização do direito de defesa, trazendo o perigo para a democracia no país. É claro que se o STF se pautasse  no mínimo pelo princípio da razoabilidade, como os próprios ministros costumam dizer, criminoso algum ousaria abusar tanto da nossa paciência.

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Mural da História

sequelas-12

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Mural da História

cartas-marcadas28 de maio, 2005 – Blog do Fábio Campana

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Tristenezuela

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Ceticismo – Escrevi uma vez que era um cético que só acreditava no que pudesse tocar: não acreditava na Luiza Brunet, por exemplo. Cruzei com a Luiza Brunet num dos camarotes deste carnaval. Ela me cobrou a frase, e disse que eu podia tocá-la para me convencer da sua existência. Toquei-a. Não me convenci. Não pode existir mulher tão bonita e tão simpática ao mesmo tempo. Vou precisar de mais provas. (Luís Fernando Veríssimo)

Visita da saúde – O ministro da área e a AGU refutam a decisão da equipe de Jair Bolsonaro de extinguir o ministério do Trabalho. A primeira discordância do cauteloso, até amedrontado, governo Temer com os rumos do futuro governo Bolsonaro.

A menos de um mês do fim do governo, as únicas e solitárias manifestações. Uma “visita da saúde”, como os médicos chamam o surto de vitalidade que alguns doentes desenganados apresentam na véspera da morte.

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O consumidor e a nota fiscal discriminada

Nesta série vamos reforçar as dicas para as compras de final de ano, para o Consumidor não se aborrecer e, se necessário, fazer valer e garantir os seus direitos.

Sempre peça a nota fiscal discriminada e não se fie que vão lhe remeter, por correio eletrônico.

Pague somente mediante a nota fiscal.

Quando pegar a nota fiscal confira os itens que adquiriu para ver se estão corretamente discriminados os produtos, os eventuais descontos e os valores pagos.

Guarde e arquive as suas notas fiscais pelo prazo de garantia do produto ou serviço, elas são importantes para garantir a troca e fazer valer a garantia. Se for presentear guarde a nota da pessoa que você presenteou.

Se for necessário, pegue o anúncio da mercadoria que está em oferta, pode ser que exista uma diferença entre o anunciado e a venda do produto ou serviço. Não pode ser recusado o cumprimento da oferta anunciada, pois o anúncio faz parte do contrato.

Produtos com defeitos, no prazo de validade, devem ser trocados ou consertados no prazo razoável.

Às vezes você descobre um defeito oculto no produto, e neste caso, a garantia começo a contar desta data e não da data da compra.

Previna-se. Em caso de dúvida consulte um(a) advogado(a) de sua confiança.

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A volta por cima de Hudson José

O novo secretário de Comunicação de Ratinho Jr é o meu amigo Hudson José. E por “meu amigo”, não se entenda aí qualquer vínculo profissional, nem sequer comunicação, nos tempos agressivos da campanha eleitoral, decisão tomada de comum acordo para justamente não acabar com a amizade de anos e anos.

Louvo a decisão de Ratinho Jr pela competência e seriedade do Hudson José como jornalista e assessor de primeira linha. Mas devo relatar aqui, com a sinceridade reservada apenas aos mais íntimos, que o Hudson foi o jornalista que deu, agora, a maior volta por cima nos altos e baixos que envolvem nossas carreiras. E por mérito próprio.

Assim que deixou a chefia da comunicação da Assembleia Legislativa, nomeado pelo deputado Valdir Rossoni, Hudson decidiu investir seu talento na iniciativa privada. Aceitou um convite e um belo salário no grupo Madero, como diretor de marketing. Por incompatibilidade com o chef Durski, saiu do Madero e… entrou numa espiral de azar inacreditável.

As portas, estranhamente, se fecharam para o Hudson José. Acompanhei de perto esse período, buscando na nossa rede de contatos, um emprego, um projeto, uma saída. Durante três anos, ou mais até, nada aconteceu. Com um currículo invejável, conhecido na praça, amigo de muita gente importante nos governos de Beto Richa e de Gustavo Fruet, o jornalista, meu amigo, foi ficando na beira da estrada. Chegou ao ponto de vender a casa confortável onde morava, para manter a família.

Correu mundo, aceitou trabalhos de todas as áreas e setores e se manteve com dificuldades mesmo, até encontrar um emprego fixo, como assessor de imprensa, junto ao grupo do padre Reginaldo Manzotti. Já estava se firmando por lá quando foi convidado para a campanha de Ratinho Jr, e diga-se, a probabilidade de vitória era incerta. Acertou na mosca.

Como novo secretário de Comunicação do Governo está no auge da carreira no Paraná. E, mesmo sendo elegante e um gentleman, deve estar pensando que muita gente que se recusou a lhe estender a mão, vive dias de angústia.

A vida é assim, às vezes, e nos dá exemplos surpreendentes. Que Hudson seja feliz no novo cargo. Merecido.

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Zé da Silva

Meu ódio será sua herança. Cabeças cortadas. Sangue e areia. Sob o domínio do medo. Macunaíma. Matar ou correr. O vendedor de Linguiça. Roubei a telona do Cine Dom Bosco, meu pulgueiro favorito – e fiz dela vários lençóis. Achava que os filmes ali impregnados iriam me transformar em algo especial, inclusive sabendo voar como National Kid ou pilotando a Harley do inspetor Carlos de O Vigilante Rodoviário – com o Lobo na garupa. Um dia acordei cantando Cucurucucu Paloma, na voz de Miguel Aceves Mejia, e minha mãe chamou o benzedor da vila para tentar tirar aquilo do meu corpo. Saiu depois que o esculápio pendurou no meu pescoço caiu sem eu notar, pois o barbante apodreceu com o tempo. Cinema é mais que transcendental, mas comecei a me afastar depois que vi uma inundação de filmes brasileiros com artistas da Globo. Nada se assemelhava a “Ó, Rebuceteio”, e Aldine Muller já não aparecia mais. Tirei então do baú a coleção de livros de Adelaide Carraro e espero um patrocínio para filmar “Eu e o Governador” com meu celular que é do tempo da válvula. Alguma coisa acontece em meu coração, sim, mas o doutor disse é o problema é mais em cima.

Publicado em roberto josé da silva | Com a tag , | Deixar um comentário
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